POR JORDI CASTAN
A vida dos políticos é feita de promessas, a maioria sem cumprir. Aqui
em Joinville as promessas por cumprir são mais e maiores que as cumpridas e
elas formam parte da nossa história desde a época colonial, quando os primeiros
colonizadores encontraram nestas terras uma realidade bem diferente da
oferecida pelos marqueteiros da Companhia Colonizadora de Hamburgo.
Esta
prática não é nova, mas ultimamente tem aumentado de forma vertiginosa. Por
citar alguns exemplos recentes. Na "despoluição" do Cachoeira, primeiro foram
os R$ 80 milhões que permitiriam a recuperação do rio. Depois o dinheiro nunca apareceu, o rio continuou sujo e ninguém mais lembrou dos milhões.
Na gestão Lula foi apresentado o projeto da construção de um pólder, como resultado da construção de um dique entre a ilha dos Espinheiros e o Morro do Amaral, a proposta que nos converteria na Holanda do Sul. Também caiu no esquecimento.
Depois a promessa foi a instalação do Flot-flux, uma das joias da coroa da gestão do prefeito e engenheiro sanitarista Marco Tebaldi. Foi até instalada uma unidade didática na própria praça Dario Salles. O resultado parecia mais com a feira de ciências do Bom Jesus que com uma alternativa concreta e viável. Até chegou a ser construída uma unidade, que hoje só serve para acumular detritos e lixo que o rio traz.
A construção de uma hidrovia entre São Francisco do Sul e Joinville permitiria oferecer uma nova alternativa de transporte para atender a crescente demanda das duas metrópoles do Norte do Estado. Nunca foi uma realidade econômica viável, apesar do investimento feito a fundo perdido para a dragagem e sinalização da hidrovia com recursos públicos.
Sem precisar remontar à época em que os sambaquianos ocupavam estas costas o projeto da Beira mangue. É outra promessa esquecida. O projeto do teleférico que permitiria o transporte rápido de passageiros entre o Bairro Boa Vista e o Centreventos, se une ao projeto de um túnel por baixo do morro do Boa Vista. Poderíamos citar dezenas de promessas nunca concretizadas e que caem no esquecimento rapidamente, não sem antes haver contribuído para a eleição de um ou outro charlatão.
As promessas da última campanha ainda estão frescas na mente da maioria dos eleitores e foram oportunamente registradas pela imprensa no chamado promessômetro. Uma coleção de promessas que devem repetir-se novamente nos próximos meses e que servirão para iludir um que outro incauto. O ideal seria que o eleitor fique mais esperto e deixe de acreditar nestes discursos e nestas promessas para boi dormir.
Na gestão Lula foi apresentado o projeto da construção de um pólder, como resultado da construção de um dique entre a ilha dos Espinheiros e o Morro do Amaral, a proposta que nos converteria na Holanda do Sul. Também caiu no esquecimento.
Depois a promessa foi a instalação do Flot-flux, uma das joias da coroa da gestão do prefeito e engenheiro sanitarista Marco Tebaldi. Foi até instalada uma unidade didática na própria praça Dario Salles. O resultado parecia mais com a feira de ciências do Bom Jesus que com uma alternativa concreta e viável. Até chegou a ser construída uma unidade, que hoje só serve para acumular detritos e lixo que o rio traz.
A construção de uma hidrovia entre São Francisco do Sul e Joinville permitiria oferecer uma nova alternativa de transporte para atender a crescente demanda das duas metrópoles do Norte do Estado. Nunca foi uma realidade econômica viável, apesar do investimento feito a fundo perdido para a dragagem e sinalização da hidrovia com recursos públicos.
Sem precisar remontar à época em que os sambaquianos ocupavam estas costas o projeto da Beira mangue. É outra promessa esquecida. O projeto do teleférico que permitiria o transporte rápido de passageiros entre o Bairro Boa Vista e o Centreventos, se une ao projeto de um túnel por baixo do morro do Boa Vista. Poderíamos citar dezenas de promessas nunca concretizadas e que caem no esquecimento rapidamente, não sem antes haver contribuído para a eleição de um ou outro charlatão.
As promessas da última campanha ainda estão frescas na mente da maioria dos eleitores e foram oportunamente registradas pela imprensa no chamado promessômetro. Uma coleção de promessas que devem repetir-se novamente nos próximos meses e que servirão para iludir um que outro incauto. O ideal seria que o eleitor fique mais esperto e deixe de acreditar nestes discursos e nestas promessas para boi dormir.
Essa promessa do teleférico eu lembro vagamente, e é de chorar...de rir.
ResponderExcluirSeria de grande valia se o político falasse em "como" fazer e não "o quê" vai fazer.
Parece que o tio Udo vai vim com aquele papo de túnel no morro do Boa Vista denovo, haja paciência para ouvir tanta lorota
ResponderExcluirAs promessas são um teatro, ooops, muitos prometeram teatro.
ResponderExcluirDas últimas eleições lembro do "Eixo Norte-Sul" ou "Eixão". Era promessa de mais de um candidato, inclusive do Carlito.
ResponderExcluirAlguém sabe onde foram aplicados os OITENTA MILHÕES DE REAIS? Porque eu entendo que se não foram usados na despoluição do rio, outro projeto recebeu essa polpuda verba.
ResponderExcluirOu será que eu ainda acredito em papai-noel e coelhinho da páscoa?
Zé Bolacha (cada vez mais a revolta me consome)
JOGO: De quem é essa promessa?
ResponderExcluir"Nós vamos tirar o dinheiro do gabinete do prefeito para ajudar a subsidiar o transporte coletivo"
Maaa oeee! De que é a promessa?
Eu curti! Hahaha
ExcluirComo funcionário municipal, me lembro claramente das promessas de reposição das perdas e aumento real do salário, e cumprimento do Estatuto em relação a maioria dos cargos comissionados serem de pessoas concursadas.
ResponderExcluirNada a comemorar após 3,5 anos. Salário na média vai repor a inflação e olhe lá. Em relação aos comissionados, tem fundações e setores com mais de 90% das pessoas sem concurso pintando e bordando.
E a maquina já começou a trabalhar. Alguns gerentes e coordenadores com discursos panfletários prá cima de servidores.
E a vida continua.
A proposta do modal teleférico ligando o centro ao terminal Tupy, utilizando bondes de 100/200 lugares movidos com matriz energética renovável e com viagens estimadas em torno de 10 minutos é realmente de chorar...
ResponderExcluirO ideal é continuarmos transportando pessoas através de ônibus que consomem óleo diesel e que deixam na atmosfera enter outras as saudáveis partículas de enxofre, ou o micro pó produzido pelo atrito entre pneus e asfalto, estremante silenciosos e que levam muitos mais que de 10 minutos para cumprir o percurso, dependendo do horário.
Entendo que a proposta do túnel seria para atender na maioria os deslocamentos particulares, além de que na sua perfuração produziria (estimativa) uma fila de caminhões entre Joinville e São Paulo. Este material poderia com certeza aterrar muitos mangues ou áreas alagáveis que desejam ocupar através de leis ditas com preocupação ambiental.
Ver paisagens no futuro obriga primeiro sair de uma zona de conforto pois o trabalho para construir caminhos para chegar lá é doloroso, principalmente porque que a grande maioria prefere as paisagens vistas de dentro dos ônibus, contra as que seriam possíveis de serem observadas de um bonde suspenso sobre o morro do Boa Vista.
Ver para além do que os outros vem pode parecer utopia... se assim o fosse nossa troca de idéias através deste equipamento que permite mobilidade virtual não seria possível.
Imagino o quanto deva ser viável um projeto desses, né? Energia renovável da onde?
ExcluirPara se ter idéia, o teleférico de Balneário Camboriú, empreendimento privado, "se pagou" faz poucos anos, e estamos falando de uma cidade turística que na temporada tem a sua demanda triplicada.
Existem maneiras mais baratas e inteligentes de transportar a população, e convenhamos, um teleférico em uma cidade como Joinville seria um BIG elefante branco. Uma ótima maneira de desviar recursos já que não se tem a preocupação com o retorno do investimento.
Ainda tem mangue em Xoinvas, além da área que vai pro Espinheiros?
ExcluirZé Bolacha
Alexandre - Energia de hidrelétrica é fóssil?
ExcluirÉ muito difícil...
Me surpreenderia se a resposta fosse "enegia solar"
ExcluirÉ isso aí. Teleférico, túnel e, sugestão minha, escadas rolantes de um lado a outro no morro do Boa Vista.
ResponderExcluirPromessas como subsídio do governo na redução do transporte público, passe livre/meio passe aos estudantes, não aumentar a tarifa de água, Abertura do canal do linguado ( afff.. esse é de décadas ), e tantas outras promessass ...
ResponderExcluirQuem assiste alguma palestra de LHS é de chorar quando ele fala no tal Corredor Biooceânico, que pretende construir um túnel dentro da água ... Quanta lorota .. Haja ouvidos ...
O analfabetismo funcional é uma doença vermelha?
ResponderExcluirOu seria melhor cobrir o morro com uma lona vermelha?
Desculpe Arno, mas cada vez menos pessoas andam de transporte coletivo, é cada vez mais carro nas ruas. Depois que chega no centro continuaria tendo que pegar o busão. Quanto seria essa tarifa? Estaria incluída na tarifa única existente hoje?
ExcluirEnquanto não resolver o problema da queda dos usuários do TC, que está principalmente ligada ao valor da tarifa, essas propostas parecem apenas como populistas. O buraco no morro é lógico que é pra passar carros, ou tens dúvida?