quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um JEC bravo na hora da verdade

QUE ARBITRAGEM! - O nosso Tricolor foi até Paranaguá jogar com o seu algoz do primeiro turno. Apesar da arbitragem ter tentado levar o JEC à bancarrota, o Tricolor não se quedou e bravamente arrancou um empate em 1 x 1 com o Atlético-PR. Com este resultado, o Joinville permanece na terceira colocação.

Assim deve continuar o JEC, focado no seu jogo, avesso às arbitrariedades, escalando um degrau de cada vez, como fez na primeira parte do campeonato. As chances hoje são reais. Deixou de ser apenas um sonho aquilo que, no começo do Brasileirão, parecia distante: chegar à elite do futebol brasileiro. Não sei se essa escalada tão rápida e fulminante seria o ideal para o JEC, mas quem não quer estar na Série A?

SEGUNDO TURNO - A hora da verdade chegou! Não há mais tempo para nada. O segundo turno do Campeonato Brasileiro já entrou em campo, tanto na cambaleante Série A como na emocionante Série B. A rodada começou ontem na Série B e hoje é a Série A que pede passagem.

A elite do futebol brasileiro está com os seus primeiros colocados muito bem encaminhados. Apesar de estar só começando o segundo turno, está bem limitada a disputa pelo título. Resta a emoção na parte final da tabela, na briga do rebaixamento, pra ver quem conseguirá se manter na Série A do Brasileirão - série da qual o JEC está cada vez mais próximo, diferente do time da Ilha que vai de mal a pior, amargando a última colocação.

US OPEN - Deu início esta semana o último Grand Slam de tênis do ano, o Aberto dos Estados Unidos. Esta edição não contará com a presença do guerreiro Rafael Nadal. Novak Djokovic, o atual campeão, e Roger Federer, que vem arrasando nesta temporada, já estrearam e ambos com vitória. Contrário ao brasileiro Thomas Bellucci que, mais uma vez, sucumbiu e nos momentos decisivos falhou, sendo derrotado e dizendo adeus à competição.

Vale a pena conferir essa disputa e ver se o sérvio conseguirá mostrar que ainda é aquele homem fora do normal da temporada passada. Da forma que jogou o ano passado não se tratava dos parâmetros de homem médio, era algo simplesmente incrível. Nem o fenomenal Roger Federer era capaz de algo assim. No entanto, este ano o suíço vem dominando as quadras, tornando a ser o número 1 e com direito até a pneu (6-0) no sérvio.

NO CHUVEIRINHO - E amanhã a Krona encara o Botafogo, lá em Niterói, pelo jogo de ida das quartas de final da Liga Futsal. A partida será às 19 horas, com transmissão dos canais SporTV e ESPN Br. Estaremos na torcida e confiantes!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cão Tarado



Acabaram as virgens?

POR JORDI CASTAN

O José António Baço escreveu ontem sobre a casa grande e a senzala e, tendo tido acesso ao texto antes da publicação, afirmo que a sua referência a virgens, vestais e pureza era certa. Ele tem razão  em relação à virgindade, que é, em alguns setores, um valor em alta, talvez por ser escasso. Em política definitivamente a virgindade, a pureza ou a honestidade são pouco comuns. Há quem seja mais critico e considere estas virtudes como pertencentes à mitologia.

A notícia da cassação da candidatura do prefeito Carlito Merss pegou muita gente de surpresa. Independentemente de ser uma sentença em primeira instância - e que toda a equipe jurídica da coligação liderada pelo PT esteja empenhada em recorrer e provavelmente até vai conseguir reverter em instâncias superiores - ficou claro que já não há ninguém que possa presumir de possuir uma pureza e honestidade superior. Aliás, este complexo de superioridade moral do PT é um dos maiores mistérios da política brasileira, que se repete com a mesma intensidade aqui em Joinville.

No caso do PT tem havido uma forte movimentação nas redes sociais em que a honestidade do candidato Carlito Merss era colocada como um diferencial sobre os demais candidatos. A mensagem insinua que um dos candidatos é mais honesto e faz desta honestidade um dos motivos para votar nele. A sentença da juíza Hildemar Meneguzzi de Carvalho da 19ª Zona Eleitoral de Joinville colocou os candidatos no mesmo patamar e serve para lembrar que honestidade, tanto em política, como na vida diária não é um diferencial, como alguns insistem em propagandear e sim um pré-requisito.

Independentemente dos desdobramentos que esta sentença condenatória tenha durante os próximos dias, e com certeza terá, é um fato que não há mais virgens nesta eleição. O discurso de votar nas vestais caiu por terra e o PT hoje faz política da mesma forma que tanto criticou nos seus oponentes, no passado. Conforme a decisão de primeiro grau, o PT usa os recursos públicos para se manter no poder, concentra obras nos últimos meses do governo e governa priorizando o compadrio e a fidelidade canina e partidária, antes da competência e da inteligência.

O prefeito Carlito é o maior perdedor, porque com esta condenação, mesmo cabível de recurso, perdeu a imagem que ainda mantinha de ser um político honesto. A cassação mostra que não é verdadeira a imagem da senzala pobre mais honesta. Não há diferenças entre a casa grande e a senzala, uns e outros se misturam em promíscua cumplicidade. A cassação colocou Carlito no mesmo nível dos demais candidatos. O faz dele um mortal igual a todos. E a eleição ficou não só ainda mais difícil para a sua coligação, como também pior para todos. Igualando a todos na sujeira e na baixaria.


O tema da honestidade Não é novo neste espaço já foi objeto de outros posts como “Corrupção e honestidade”





segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Temporada de caça!


A cassação e a festa na casa grande

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Como não podia deixar de ser, vou falar do tema do dia: a cassação da candidatura de Carlito Merss. Mas não vou comentar os fatos jurídicos, porque isso é tarefa dos especialistas. A Justiça decidiu, está decidido. Agora é esperar para ver se o recurso dos advogados de Carlito Merss consegue ou não reverter a situação.

O meu tema é outro. É que houve uma festa de arromba na casa grande. Os caras que não curtem a senzala foram efusivos na demonstração de alegria pela cassação. O meu lado acadêmico fica tentado a analisar a coisa do ponto de vista sociológico, antropológico ou o escambau. Mas não vale a pena e vou no popular.

Por que o pessoal da casa grande ficou feliz? É simples. A cassação equivale a uma condenação. E isso atira a todos para o pântano. Eis uma evidência. A casa grande não se importa propriamente com a limpeza. Pelo contrário. A alegria vem do fato de que, se todos parecem sujos, nenhum partido pode se pronunciar como “dono da ética”. É como se estivessem a dizer:
-       Ei, vocês que ficam aí posando de virgens imaculadas, agora mostram que são tão putas como nós.

E fazem uma tremenda festa quando a putaria parece ser geral. É o que temos...


P.S. Antes que me acusem de estar a defender Carlito Merss ou o PT, eu explico: tenho uma enorme simpatia pela senzala.