segunda-feira, 2 de outubro de 2017

58 mortos. E tem gente capaz de defender as armas

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Até o momento em que escrevo este texto, pelo menos 58 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um tiroteio durante um festival de música country em Las Vegas (filme no final do texto). É o mais mortífero ataque deste tipo - e olhem que não são poucos - na história moderna dos EUA. O atirador, um homem de 64 anos, estava no 32º andar de um hotel e abriu fogo contra a multidão indefesa. Depois se suicidou.

Logo após a notícia, os comentários começaram a pulular nas redes sociais. E no Brasil os partidários da liberação das armas apressaram-se a defender o indefensável. Houve um comentário que saltou aos olhos. Um dos defensores dessa sociedade de bang-bang saiu-se com uma pérola: “Quantos casos destes aconteceram nos últimos 10 anos? Você acredita mesmo que eles não existiriam se as armas fossem restringidas?”, disparou à queima-roupa.

Uau! Uma pessoa que não sabe a resposta para estas duas questões tão óbvias parece ter sérios problemas: ou é muito desinformada ou está de má fé. Então vamos lá ver as respostas.

1. A primeira pergunta permitiria publicar uma extensa lista, mas vamos ficar pelos 10 massacres com maior número de mortos (e não apenas pelos últimos 10 anos, excluindo o atual). Eis:
- Boate Pulse, 49 mortos
- Universidade Virginia Tech, 33 mortos
- Escola de Sandy Hook, 28 mortos
- Cafeteria Luby, 24 mortos
- McDonald’s de San Ysidro, 22 mortos 
- Universidade do Texas, 17 mortos
- Escola de Columbine, 15 mortos 
- Correio de Edmond (oklahoma), 15 mortos
- San Bernardino, Califórnia, 14 mortos
- Centro de Atendimento a Imigrantes - Binghamton, 14 mortos.

2. A segunda questão. Será que isso teria acontecido se as armas não fossem liberadas?
Ora, nos EUA uma pessoa consegue comprar avançadas e potentes armas num supermercado. Apenas este fato é mais que suficiente para responder à questão. Ou não? “Ah... não são as armas que matam. As pessoas é que matam pessoas”. Sério? Eis a dúvida. Sem armas, como o perpetrador do massacre de ontem iria fazer 50 vítimas? À cusparada?

Aliás, vale salientar que o Estado de Nevada, onde ocorreu o massacre, é um dos mais permissivos na aquisição de armas. Tão permissivo que os políticos estão a discutir a liberação de silenciadores para as armas. Ah... que gente sensata. Mas, pensando bem, se as armas do assassino do hotel tivessem silenciador, ninguém teria ouvido as rajadas sobre a multidão (no filme) e mais pessoas teriam morrido.

É a dança da chuva.

67 comentários:

  1. Não defendemos as armas, defendemos o direito a posse delas.

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    1. E qual é a diferença? Explique como se eu fosse uma criança de seis anos...

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    2. Tens carteira de motorista para poder dirigir ou podes pilotar um automóvel só por que o comprou?
      A mesma lógica a ser adotada no Brasil serve para as armas.

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    3. Muito sofisticado esse raciocínio. Lembra, eu disse "seis anos"...

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    4. Hhhh mas que lógica complicada. Quer dizer que se eu tenho porte e uma arma eu posso matar?

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    5. Mais um analfabeto funcional

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    6. Caro(?) Anônimo, quantas pessoas são mortas por pessoas que têm o direito de usar um carro em nosso país? E quantas são presas por conta disso? Não acha que o mesmo ocorrerá caso haja mais um instrumento possível de causar mortes? Além disso, o direito de posse de armas é bem diferente do direito de porte de armas. Espero que saiba disso...

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  2. Os EUA deveriam copiar o estatuto do desarmamento do Brasil, afinal após ele os números de mortes por arma de fogo cairam no país. SQN

    (Sem contar que no Brasil aqueles fuzis e AR15 nas mãos de bandidos foram adquiridos na Mesbla e furtados das casas de gente de bem...)

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  3. "Segundo relatório do FBI, sobre o aspecto do relacionamento entre o assassino e a vítima: 53% foram mortas por pessoas de seu círculo de relacionamento (conhecidos, vizinhos, amigos, namorados, etc.); 24,8% foram mortas por membros da família; 22,2% foram mortas por desconhecidos".

    Via Conjur.

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  4. Êta pessoal carniceiro! Basta um atentado num país civilizado e a mídia podre esquerdista tem orgasmos múltiplos:
    "VIRAM?"
    "VIRAM?"
    "VIRAM?"
    "VIRAM?"
    "VIRAM?"

    Mas esquecem da realidade brasileira, cujo o cidadão não tem direito a uma arma registrada em casa, mas está exposto a uma bandidagem defendida pelo direito dos manos (esquerdalha) e a falência do Estado incapaz e inchado que a esquerda idolatra.

    Não convence ninguém, só os adestrados que votarão num bandido para presidente do Brasil em 2018.

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    1. Sim anônimo das 21:26, c tem razão, os adestrados irão votar no sujeito que planejou a explosão do reservatório de Guandu no Rio de Janeiro em 87 pra protestar por melhores salários e foi preso por conta disso...O tal sujeito, preferido pelos adestrados, é pai do único deputado estadual do RJ que votou contra a CPI do tráfico de armas, implantada pela assembleia legislativa.

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    2. Em tempo. O tal sujeito que os adestrados irão votar ano q vem, estava armado quando foi assaltado..mas segundo relato do corajoso paladino da valentia.. "Não deu pra reagir, fui pego de surpresa".

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    3. "VIRAM?" "VIRAM?" "VIRAM?""VIRAM?" "VIRAM?"
      Eu avisei.

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    4. Qual é o problema do anônimo?? Amor platônico por alguém da esquerda?

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  5. Nos Estados Unidos, o povo pode ter armas. Morrem 16 mil por ano. No Brasil, o povo não pode ter armas, morrem 60 mil por ano.

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    1. Aí na Lua, mundo onde vives, ninguém tem armas e ninguém morre.

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    2. Nos Estados Unidos onde o povo já nasce com um fuzil enfiado no rabo, os lunáticos se alistam no exército, se chapam de pó e saem mundo afora jogando bomba e metralhando quem aparece pela frente...

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    3. Por que não usa o exemplo da Inglaterra no lugar do exemplo dos EUA? Lá até os policiais tem dificuldade de andar armado, tendo uma das leis mais restritivas contra armas de fogo do planeta. É o 88º no ranking de armas per-capita e em 2007 apresentava uma taxa de homicídio de 1,7 crime do tipo por 100 mil habitantes. Esse número é 5,6 nos EUA e 23,5 nos EUA. Como se sustenta seu argumento agora, Francisco?

      Ah, os dados são do Estudo Global de Homicídio publicado pela ONU em 2013. É bom sempre citar as fontes, sabe?

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    4. Aeh Zorak..espera um pouco pq a mensagem pra chegar na lua demora um cadinho..

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    5. Fazendo uma correção no meu post ali: o número 23,5 é no Brasil.

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  6. O MR-8 chegou a roubar armas do exército com o propósito de assaltar bancos e assim, financiar uma revolução contra a "ditadura" da época, chegando até a sequestrar o embaixador americano em 1969. Aquilo foi lindo!

    https://www.youtube.com/watch?v=ZAGfu-tQN5o

    Hoje em dia, não importa se tem idoso no RJ sendo assaltado de fuzil, o cidadão comum é um perigo tendo porte de arma!

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    1. A "ditadura" da época nunca foi uma "ditadura", né?

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    2. A ditadura no Brasil foi terrível, sob o lema "Brasil, ame-o ou deixe-o!"

      Imagino uma ditadura feroz dessa sendo implantada na Coreia do Norte com um lema parecido!...não, não consigo imaginar!

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    3. Podias tentar o mesmo com a "democracia" do Sudão do Sul...

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  7. Achei que não viveria o suficiente para elogiar um texto do Baço. Parabéns!!!

    Para quem defende o porte e a posse de armas no Brasil, sugiro botar uma cadeira na esquina da rua Tijucas com a Dona Francisca, frente ao Museu de Sambaqui no horário de pico à partir de 17:30hrs.

    Teríamos seguramente, duas ou três mortes por semana!!! Com a buzina do carro o sujeito quer "matar" o outro, imaginem com uma arma embaixo do banco!!!

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  8. Acrescento dois fatores na questão das armas de fogo, no Brasil, nos EUA, ou em qualquer lugar do mundo: 1- Legalizar o uso de armas de fogo pela população em geral no Brasil, como é nos EUA, seguramente não vai resultar em redução dos crimes cometidos com o uso dessas armas. Pelo contrário, com maior facilidade para a posse de armas de fogo no Brasil, deve aumentar a quantidade dessas ocorrências por aqui, tanto por parte de pessoas mal intencionadas, como por parte de pessoas bem intencionadas. 2- Proibir o uso de armas de fogo nos EUA, talvez não reduza significativamente as chacinas cometidas por pessoas alucinadas naquele país, sem motivo lógico algum. Essas pessoas gravemente e mentalmente perturbadas nos EUA, vão poder adquirir armas altamente mortíferas no mercado paralelo que forçosamente crescerá por lá, se proibirem a ampla comercialização legal dessas armas por lá, como é hoje. É que o gosto de muitos norte-americanos pelo uso de armas de fogo e a banalização da violência e até o gosto histórico/cultural de muitos norte-americanos pela violência e pelas guerras, é muito forte por lá e vai continuar existindo, não podendo ser simplesmente extinto de uma hora para outra por decreto ou por lei. Ronaldo Aidos / Joinville

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    1. O problema nos EUA é complexo. Mas não faz sentido um país preservar a tal Segunda Emenda, que protege o direito da população de ter e portar armas. Pô, isso é do século 18. Mas, claro, estamos a falar dos interesses da indústria das armas e aí a discussão tem um calibre alto.

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  9. Quando ocorre esse tipo de atentado nos EUA, a esquerdalha não mede esforços para imediatamente apontar o dedo àqueles interessados no resultado do pebliscito que concedeu ao brasileiro a possibilidade de possuir uma arma, mas que o governo petista, igualmente desonesto, desrespeitou a vontade popular.
    Porém (ah, porém!) quando um menor sequestra, estupra ou mata, ou seja, comete um crime hediondo que choca a sociedade, essa mesma canalhada diz que a população não pode julgar os “diminor” de forma açodada por causa de uma “tragédia”.

    Eduardo, Jlle

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    1. Muito inteligente esse comentário, Eduardo. Muuuuuuito inteligente.

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    2. Imagina esse cara com uma arma debaixo do assento durante um assalto...goiaba como é, quando ele olhasse pra baixo, revelando a intenção de reagir, e levando-se em consideração que a bala sai do cano a 500 m/s, ele estaria morto sem ao menos ter escutado o tiro.

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    3. Vou contar um causo testemunhado por um amigo do Baço há uns 20 e tantos anos. Certa vez durante uma discussão, um sujeito (sem noção) sacou uma arma, me deu uma coronhada e disse que ia me dar um tiro, como notei que o cara era um mané, reagi.. e como sou(era) ninja.. rss.. e tenho muita sorte, tomei a arma do cara dei-lhe uns tapas...e depois, calmamente entreguei a arma prum sujeito q acompanhava o perrengue... e o sujeito foi embora me jurando de morte..
      Quero deixar claro q só reagi pq o cara era um mané e não vi outra alternativa, vai q o cuzão toma um susto e aperta o gatilho... Se fosse um bandido, pode ter certeza q eu nem piscaria, jamais iria reagir pq sei q não teria a menor chance(mesmo sendo ninja...rs). 6 tem q entender q bandido vem pro tudo ou nada..chapado de pó..não tem dó nem piedade. Portanto, não adianta ter arma..é besteira. PS. Nem passou pela cabeça atirar no cara..nem acho q ele merecia..era um pobre coitado, como esses que pensam que armas protegem.

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    4. Burrice e desonestidade esquerdista andam lado a lado.
      A posse legal de armas é restrita a sua residência. Os únicos que podem andar armados nas ruas são o policiais e delegados. Bandidos andam armados nas ruas, independente da lei. Aqui não é EEUU e a lei que rege a posse legal de armas não é mesma dos estados daquele país.

      Eduardo, Jlle

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    5. O Lemos é cão de guarda do baço?

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    6. E precisa? Segundo a lenda, o cara é ninja.

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    7. Diz isso para as minhas costas...

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  10. Leiam isso e depois digam o que pensam sobre o assunto.

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/05/130527_islandia_crime_lk

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    1. Hummm... ler e pensar. Acho que esse é um convite que invalida a participação dos anônimos.

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    2. É um começo, para comprovar cientificamente precisa o autor estudar outros autores e medir a correlação entre os fatores.
      Anderson Titz

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    3. Ficou bem clara a correlação entre os fatores. O estudo mostra além da questão socioeconômica, que embora a relação armas/habitante seja alta, o número de desequilibrados na Islândia é baixo, ao contrário daqui, onde a turba pede linchamento pra um ladrão de galinhas, onde um guarda de banco fuzila um cliente por este insistir em ser atendido e onde um deputado estadual vota contra uma cpi que investiga o tráfico de armas.
      Por falar em desequilibrados, penso que a tal liberação de armas proposta pela industria bélica deveria estar condicionada ao desempenho eleitoral do Dep. Bolsonaro. Explico. Penso q qualquer número acima de 10% de votos, indicaria uma epidemia de pessoas com transtornos mentais, o q inviabilizaria qualquer possibilidade de rearmamento da população, sob o risco de até a bandeira ficar vermelha, de sangue.

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    4. Sei lá, vai que lendo a gente passa a se aprofundar no assunto.
      Há muito tempo atrás eu tinha uma ideia fortemente desarmamentista. Após ler essa reportagem da BBC mudei de ideia. Enfim o problema não é a liberação ou não do porte de armas. É tudo uma questão de desigualdade social.
      Islandeses e suíços tem armas pra caramba e o índice de morte por armas de fogo é ridículo nesses países.

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    5. Os suíços têm muitas armas, mas é um caso muito específico. Lá todos integram as "forças armadas", que na prática não existem. E a Islândia tem 300 mil pessoas, todas com uma cultura nórdica. Aí fica fácil. Mas, por questões culturais, introduzir mais armas no mercado brasileiro seria loucura.

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    6. Mas é isto que eu penso:
      O problemas não são as armas em si. Grave é a desigualdade social. O que o Brasil e o EUA tem em comum é a desigualdade. Num ambiente desses quanto mais armas pior fica a situação. Então solução não é liberar ou proibir armas, é construir uma sociedade mais justa e equilibrada. Chegando nesse ponto a questão de liberar armas torna-se irrelevante.

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    7. L.S. Alves, acredito que a questão fundamental na liberação de armamento é o severo cumprimento das leis. No nosso país, os veículos se tornam armas em potencial para descumpridores das leis: motoristas embriagados, desrespeito aos sinais de trânsito, etc

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    8. O problema, Alves, é que construir uma sociedade mais justa e equilibrada vai levar tempo. Enquanto isso aceitamos de boa 60 mil mortes por ano? vc viu a comparação de assassinatos por 100 mil habitantes entra brasil e islândia. E mesmo com os EUA: uma taxa de 10 assassinatos por 100 mil habitantes é considerado EPIDEMIA. Nós matamos 23.
      Essa discussão sobre liberar armas seria secundária se o brasileiro se sentisse seguro aqui. Mas por conta da ditadura tem 32 anos que estamos demonizando o grupo que deveria cuidar da nossa segurança.
      Daí para completar me inventam essa lei do desarmamento q desarmou deus e o mundo menos os bandidos. Ou seja, o brasileiro vive desarmado num mundo em que tem como inimigos bandidos e policiais...
      Nesse sentido é fácil compreender pq as pessoas veem no bolsonaro uma alternativa viável: ele está falando para as pessoas o q elas esperam ouvir (tem outra questão aí tb: se a classe q se diz pensante considera seriamente um condenado para a presidência - brasileiro não gosta de bandido - o povo real, que vive a vida real, vai reagir. Bolsonaro é reação. É grito de desespero).
      Será que dá para ficarmos quietos e ouvir o que as pessoas que sofrem diariamente com essa situação tem a dizer?
      Vai acontecer o dia em que pessoas como esse tal de Lemos vão entender que a realidade não cabe no mundinho ideológico delas?
      Esse cidadão tem mais de 18 anos?

      Mas é muito legal, Alves, q alguém aqui tenha olhado além da cerquinha. Questionar nossos conceitos nos mantém lúcidos.
      abraço

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  11. Baço é Jornalista mais coerente que já li. Sem utilizar-se de recursos "menores" como o apelo cínico - que é comum de se encontrar - critica e sabe fazê-lo. E o mais bonito ... é a favor da vida. Não faz da sua profissão um ganha pão sobre desgraças. Usa a palavra de forma inteligente. Sabe elaborar pautas. Os conteúdo são abissais. Nunca se prestou a sobrevoar as noticiais para espalhar medos (outro fato comum ao mau jornalismo). Ponto para você Baço ... aliás, mil pontos.

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    1. “Baço é Jornalista mais coerente que já li.”

      Ô, se é!

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    2. A lógica do anônimo das 11:43: "Ops... alguém falou bem do Baço. Vamos explicar que isso não é válido. Os comentários aqui são só para falar mal do cara...".

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    3. Assim c deixa o Baço vermelho, Luiza.

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  12. O Baço deve é uma pessoa com um grande número de inimigos anônimos. Alguns acho que o tem como razão de viver. Precisam ofendê-lo e criticá-lo para se sentirem vivos. Lembro-me da charge do cão. E se afastarem a Dilma, o que o coxinha raivoso iria criticar. Ele bufava e espumava e se revoltou de não ter a quem criticar. Se o Baço parar de escrever estes anônimos certamente morrerão.

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    1. Não morrem. Já são mortos-vivos, corpos que se mexem sem um cérebro para comandar as ações...

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    2. "Já são mortos-vivos, corpos que se mexem sem um cérebro para comandar as ações..."

      Descreveu bem a militância do PT! Parabéns Baço! rs

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    3. O PT, o PT, o PT, o PT, o PT, o PT, o PT, o PT, o PT. Diz lá... além de odiar o PT, o que mais fazes na vida? Deslarga, meu. Vai tomar uma cervejinha com os amigos (se é que tens algum) e para de falar merda.

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    4. Baço, perdoai-o. Quem sabe começando o BBB ele terá menos tempo para sua sanha ANTI-PT, ou melhor, ANTI-BAÇO?

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    5. É o meu serviço social, Juarez Vieira. Quando eles me xingam fazem uma catarse. E daí não precisam gastar dinheiro em psicanálise.

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  13. Inclua a proibição ao álcool.

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  14. E ainda dizem que ser petista ou esquerdista é uma seita. E ser coxista ou direitista, o que é? Na verdade, religião e política pressupõe boa dose de fé, ambas possuem muitos dogmas. Nem por isso devemos condenar quem as pratica. As liberdades religiosa e política são fundamentos da democracia. E por falar em porte de armas no Brasil, acabei de conhecer outra "pérola" dos seus defensores: Se o porte de armas for proibido, também deveria ser proibido o "porte" de caminhões, se referindo à onda de atentados por atropelamento na Europa...Ronaldo Aidos/Joinville

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  15. esse aqui não precisou de arma:
    https://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/mais-criancas-feridas-em-creche-de-janauba-chegam-a-hospital-em-bh.ghtml

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    1. teve
      http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/atirador-entra-em-escola-em-realengo-mata-alunos-e-se-suicida.html

      proibidas ou não armas vão passar distantes das minhas mãos.
      mas o desarmamento no Brasil foi uma piada. Desde que criaram essa lei as mortes por armas de fogo só aumentam. tem alguma coisa que não fecha nesse discurso aí. E o povo, que de trouxa não tem nada, sabe que estão mentindo para ele, sente na pele a mentira. mas vai lá, siga aí com seus argumentos, ganhe elogios dos seus amigos que vivem no mesmo cercadinho que vc..

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    2. Não entendi, vc tem morto predileto?

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    3. As vítimas geralmente têm um perfil conhecido: jovens, negros e pobres. E se retirarmos os mortos sob o argumento de resistirem, os que são apenas objeto de documentos conhecidos como AUTOS DE RESISTÊNCIA, como se isso autorizasse a polícia a matar quem acharem que deve morrer, obviamente excluindo desta matança senadores envolvidos com o tráfico de drogas, abusadores de crianças (ricos é claro), cobradores de propina e outros membros daquela parcela da sociedade que se denomina GENTE DE BEM!

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  16. Essa discussão utilitarista cansa. Ela tem no mínimo 200 anos com os mesmos argumentos. Ela é a mãe dos sociólogos e de todos da área de humanas e suas teorias de cabinete.
    Utilitarismo é tudo que faz um cálculo de bem estar(felicidade), e de sofrimento , sempre tentando aumentar a felicidade e diminuir o sofrimento do coletivo. No caso o argumento contra as armas é que elas aumentam o sofrimento, mas meus pêsames o ser humano nunca se livra da barbárie e a barbárie da esquerda é ela tentando se mostrar superior moralmente. Até por que depois da morte de Deus, sem um absoluto para nos guiar os silogismos lógicos ficaram bem prejudicados. A ética tenta se equilibrar na nessa matemática de mais prazer - dor. Mas sabe por que o utilitarismo não funciona?
    Por que o ser humano tem uma predileção pelo inferno, é contraditório, a busca pelo prazer e a fuga do sofrimento só nos mostra o vazio. O homem é o erro de Deus, somos um animal em ruínas.

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    1. Quer VC queira ou não, seus argumentos e os dos demais seguiram uma base utilitarista. E sua pretensão moral/ética justificada em um cálculo. Se negar que foi utilitarista ai meu caro baço, socorro. Se escrevi meio tortuosamente, ataquei a base do utilitarismo.
      E qual o grande problema do utilitarismo? Resumidamente ela enxerga que o problema esta no coletivo, na sociedade até quem sabe na cultura. Homem o indivíduo, não é pensado até pq a ciência como tal não lida bem com o subjetivo e no singular.

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    2. Sabes o significado da palavra pernóstico? É o que fica parecendo. Não parece que domines o conceito de utilitarismo e nem parece que ele seja a melhor hipótese aqui (pelo menos não em relação a tantos outros possíveis).

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