POR JORDI CASTAN
Não há como não falar de trânsito e mobilidade numa cidade que tem pouco mais de 500 mil habitantes e 375 mil veículos licenciados. Quem a cada dia leva mais de uma hora para percorrer o trecho entre a Rua Dona Francisca e o Terminal Urbano do Iririú para voltar para casa sabe do que estou a falar. Também sabe do que falo quem enfrenta as filas gigantescas na avenida Marques de Olinda. E são apenas dois locais pontuais.
Vou fazer dois comentários e espero seus contrapontos.
PRIMEIRO PONTO - É sobre essa proposta estapafúrdia que são as Faixas Viárias, aquelas que o Vereador Mauricio Peixer denomina a “Espinha dorsal da Lei de Ordenamento Territorial”. E que considera indiscutíveis, o cerne da própria LOT.
Quem imaginar que estejam vinculadas à mobilidade vai descobrir, tarde demais, que, apesar do nome, não tem nada a ver com mobilidade e sim com especulação imobiliária. É importante que se saiba: as Faixas Viárias não são uma proposta viária ou que tenha objetivo de aumentar nem a mobilidade nem a segurança no trânsito. É unicamente uma proposta de ampliação de índices urbanísticos, permitindo construir prédios mais altos, mais usos, mais ocupações e, ainda, a legalização de atividades já instaladas sem nenhuma contrapartida, para mitigação ou compensação dos impactos que causam ou possam vir a causar.
As FVs são uma aberração urbanística, uma ferramenta de maldades contra uma cidade sustentável. Portanto, quando estiver preso no trânsito a caminho do trabalho ou de volta a casa, lembre no futuro - e graças às Faixas Viárias - o trânsito fluirá menos. Sobre a teimosa insistência do IPPUJ em apoiar um sistema de transporte coletivo caro e ineficiente, que perde mais passageiros a cada ano, a melhor resposta é a que o joinvilense esta dando: 375 mil veículos registrados. Sem comentários.
PRIMEIRO PONTO - É sobre essa proposta estapafúrdia que são as Faixas Viárias, aquelas que o Vereador Mauricio Peixer denomina a “Espinha dorsal da Lei de Ordenamento Territorial”. E que considera indiscutíveis, o cerne da própria LOT.
Quem imaginar que estejam vinculadas à mobilidade vai descobrir, tarde demais, que, apesar do nome, não tem nada a ver com mobilidade e sim com especulação imobiliária. É importante que se saiba: as Faixas Viárias não são uma proposta viária ou que tenha objetivo de aumentar nem a mobilidade nem a segurança no trânsito. É unicamente uma proposta de ampliação de índices urbanísticos, permitindo construir prédios mais altos, mais usos, mais ocupações e, ainda, a legalização de atividades já instaladas sem nenhuma contrapartida, para mitigação ou compensação dos impactos que causam ou possam vir a causar.
As FVs são uma aberração urbanística, uma ferramenta de maldades contra uma cidade sustentável. Portanto, quando estiver preso no trânsito a caminho do trabalho ou de volta a casa, lembre no futuro - e graças às Faixas Viárias - o trânsito fluirá menos. Sobre a teimosa insistência do IPPUJ em apoiar um sistema de transporte coletivo caro e ineficiente, que perde mais passageiros a cada ano, a melhor resposta é a que o joinvilense esta dando: 375 mil veículos registrados. Sem comentários.
SEGUNDO PONTO - É sobre a instalação
dos novos radares e lombadas eletrônicas. Esclareço de saída que sou totalmente
favorável à sua instalação como instrumentos para melhorar a segurança no
trânsito, mas que não comparto que sejam instalados com o objetivo exclusivo de
multar para arrecadar. É bom que se lembre que hoje há no orçamento do trânsito a dependência perniciosa da arrecadação e que é preciso multar para
pagar folha e despesas.
Faço esta afirmação desde o conhecimento de quem foi a primeira autoridade municipal do setor, quando o município assumiu a gestão do trânsito. Com a equipe técnica da Conurb foi feita a primeira licitação para a instalação destes equipamentos. Os critérios foram, naquele
momento, evitar o “furar” o sinal vermelho, uma das maiores causas de acidentes com mortes ou feridos graves. Depois de identificar os pontos de maior incidência de acidentes, instalar “pardais” nesses pontos, reconhecidamente de risco. É verdade que as lombadas eletrônicas não impedem que o motorista - o que reduz a 40 ou 60 km/h ao passar por uma lombada eletrônica - possa acelerar a ultrapassar a velocidade permitida, uns metros mais à frente.
Faço esta afirmação desde o conhecimento de quem foi a primeira autoridade municipal do setor, quando o município assumiu a gestão do trânsito. Com a equipe técnica da Conurb foi feita a primeira licitação para a instalação destes equipamentos. Os critérios foram, naquele
momento, evitar o “furar” o sinal vermelho, uma das maiores causas de acidentes com mortes ou feridos graves. Depois de identificar os pontos de maior incidência de acidentes, instalar “pardais” nesses pontos, reconhecidamente de risco. É verdade que as lombadas eletrônicas não impedem que o motorista - o que reduz a 40 ou 60 km/h ao passar por uma lombada eletrônica - possa acelerar a ultrapassar a velocidade permitida, uns metros mais à frente.
É evidente que a maioria dos novos
pontos não foi escolhida por critérios de risco potencial ou por incidência elevada
de acidentes e sim buscando uma maior arrecadação. É justamente este o ponto
que deve ser questionado. Onde está o mapa dos pontos críticos do trnsito em
Joinville? Quais os cruzamentos e quais as ruas com maior numero de acidentes
fatais? Qual a relação entre estes pontos e a localização dos novos
equipamentos? Com a palavra o Detrans.
Ao invés de lombada eletrônica eu apostaria em outras ações:
ResponderExcluirCriação de vias calmas (até 50km/h) para aumentar a vazão do transito.
Locais: Av Getulio Vargas, Av. Beira Rio, Procopio Gomes, JK.
Criação de Lombofaixas no centro e em avenidas como Getulio Vagas e João Colin e Blumenau (tem lugares que é dificil de atravessar)
Colocação de lombadas em vias de maior número de acidentes/velocidade
Av. santos Dumont, Tuiuti e Ten. Antonio João.
Aí sempre tem gente que diz que a lombada afeta o carro e etc, mas é só passar devagar..
além disto quanto vale uma vida?
Em tempo: (será que com redutores de velocidade seria menos 1 acidente?)
ExcluirUm acidente na avenida Santos Dumont, no bairro Jardim Sofia, por volta da meia-noite e meia desta segunda-feira, deixou três feridos em Joinville. O carro das vítimas teria colidido contra um poste.
O Corpo de Bombeiros Voluntários e equipe do SAMU realizaram atendimento e condução das vítimas envolvidas. Os bombeiros informaram que elas tiveram ferimentos na cabeça.
Segundo a assessoria do Hospital Municipal São José, Robson Batista da Silva, de 32 anos, está em estado estável, e Jessica Sales Schmoller, de 22, em estado gravíssimo. A filha,de três anos, permanece internada no Hospital Infantil em estado estável.
Concordo mas não espere este tipo de atitude do Ippuj ou Detrans, eles querem projetos milionários para não realizar e ter desculpa que falta dinheiro.
ResponderExcluirRadar da Visconde foi bem instalado, na faixa podotátil, evita que ceguinhos corram pela calçada.
ResponderExcluirCara, é tão fácil ser contra a LOT, eu também sou, o grandessíssimo problema é que a tua credibilidade para criticar é zero. Todos sabem que você tem problema pessoal com o Udo e, por isso, desconfiam dos seus argumentos. Melhore os interlocutores, troquem as peças com as quais estão jogando (vide seus arquitetos arcaicos) e, aí sim, terão algum resultado.
ResponderExcluirEntendi perfeitamente. É facílimo ser contra a LOT, o problema é minha credibilidade e não os argumentos.
ExcluirA sua logica é a do ataque "Ad hominem" Anda curto de argumentos. Você esquece que os questionamentos a ESTA LOT são anteriores ao Udo? Problema pessoal com o Udo? Como alguém poderia ter problemas com alguém com um perfil conciliador, democrático e aberto ao dialogo?
O medíocre discute pessoas.
ExcluirO comum discute fatos.
O sábio discute idéias.
Provérbio Chinês
Algo que deveria haver em Joinville era uma educação para mobilidade muito forte nas escolas.
ResponderExcluirEm Balneário Camboriú já cruzamentos elevados nas principais avenidas da cidade, justamente para que o motorista seja obrigado a diminuir a velocidade, deveriam copiar isso em Joinville.
Apesar do erro da instalação, o radar naquele ponto é muito importante. Só lembrar do caso do ciclista morto atropelado ou da dificuldade de se atravessar naquele ponto.
ResponderExcluirMAS uma lombofaixa também resolveria
Alguém sabe dessa história de 120 mil gastos no uso da tocha em Joinville? http://tinypic.com/view.php?pic=121zqft&s=9#.V3qwdvkrJhE
ResponderExcluirSe isto fosse verdade era só fazer o calculo de quantas cidades a tocha passou e multiplicar o valor e ver que seria uma boa parte do custo da olimpiada... hehe
ExcluirHá custo? Quem paga? Quanto é?
ExcluirAnônimo4 de julho de 2016 15:34
ResponderExcluirDefendo o radar e localização, mas faltou um sistema de garantia de qualidade. Um simples projeto e check-list evitaria esta vergonheira paga por nós.
Vc contrataria a empresa responsável novamente?
E se ela só fez o que tava especificado?
ExcluirHá poucos dias, na reunião do Conselho Municipal de Saúde, ouvi o relato da prestação de contas quadrimestral do Hospital São José. Fato registrado que o número de acidentes com atendimento no centro de ortopedia diminuiu ... (seria um momento de felicidade) .... porém a gravidade dos atendidos aumentou alarmantemente, causando elevação expressiva no tempo de internação e consequentememente nos custos. Alarmado, procurei o Dirator do Hospital para saber como poderíamos empreender uma campanha ou algo parecido para mudar o perfíl de nosso trânsito. Por acaso estava egendado um seminário para a mesma semana, aqui em Joinville, com palestrantes da OMS/ONU no intuito de implantar o projeto VIDA NO TRÂNSITO. Jonville e Blumenau foram as únicas cidades não capitais a serem incluídas nesse programa. Como resultado do encontro firmamos um compromisso de formar uma comissão intersetorial para elaborar ações. A primeira reunião, capitaneada pelo CONTRAN e pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, deve acontecer no início de agosto. Nosso trânsito é (ou está) uma insanidade. Não encontraremos resultados diferentes se continuarmos a tomar decisões da mesma forma de sempre.
ResponderExcluirBla bla bla...
Excluiresses programas são só pra inglês ver...
a prefeitura precisa começar a falar menos e fazer mais...
o ippuj precisa parar de ser contra lombada e lombofaixa e precisam aumentar a fiscalização de transito...
talve isto ajude a desafogar o são josé conforme voce afirmou