POR JORDI CASTAN
Joinville teve 3 prefeitos em uma semana.
O vereador Rodrigo Fachini (PMDB) poderá incluir no seu
currículo que foi prefeito de Joinville por dois dias ou por algumas horas.
Sentou na cadeira do prefeito e ocupou o gabinete, quando poderia ter
despachado perfeitamente desde o seu próprio gabinete na Câmara de Vereadores.
Poderá ainda acrescentar que assinou o Adimplir 2 e o teatro poderá descer o telão. A peça terá
terminado e a claque de sempre aplaudirá em pé e pedirá bis. Todo um espetáculo
republicano.
É evidente que a peça foi cuidadosamente ensaiada. Tudo foi
planejado para afagar o presidente do Legislativo e manter assim uma relação
tão estreita com o Executivo que poderia ser classificada de
promiscua. Com certeza o vice-prefeito Rodrigo Coelho não poderia entrar em férias
num momento mais oportuno. É também evidente que a capacidade de fiscalizar o Executivo, que a Câmara tem como função, fica comprometida.
Esses agrados e gentilezas têm um peso significativo no teatro em que tem se convertido a política. E que, no âmbito local, acaba parecendo mais uma comédia de segunda categoria que uma peça de teatro. É por estas e outras que Joinville não consegue superar o seu complexo de vila de interior.
Estabelece-se uma dívida de gratidão entre o prefeito, o vice-prefeito e o presidente do legislativo. E essas dividas, além de criarem vínculos fortes, devem ser pagas. Se todos estes agrados não fossem suficientes, o prefeito em exercício indicara ainda o subprefeito da região sul. A dança das cadeiras permitirá ainda que o vereador Lioilson Corrêa (PT) assuma, também por 48 horas, a presidência da Câmara de Vereadores.
Esses agrados e gentilezas têm um peso significativo no teatro em que tem se convertido a política. E que, no âmbito local, acaba parecendo mais uma comédia de segunda categoria que uma peça de teatro. É por estas e outras que Joinville não consegue superar o seu complexo de vila de interior.
Estabelece-se uma dívida de gratidão entre o prefeito, o vice-prefeito e o presidente do legislativo. E essas dividas, além de criarem vínculos fortes, devem ser pagas. Se todos estes agrados não fossem suficientes, o prefeito em exercício indicara ainda o subprefeito da região sul. A dança das cadeiras permitirá ainda que o vereador Lioilson Corrêa (PT) assuma, também por 48 horas, a presidência da Câmara de Vereadores.
Joinville só repete o que também acontece no âmbito estadual
e federal. Presidentes da República em exercício por poucos dias têm sido
motivo de episódios que causam vergonha alheia. Viagens oficiais com avião
presidencial ao Estado de origem. Ou atos oficiais absolutamente desimportantes. Até
porque nem o prefeito, nem o governador, nem o presidente deixam “tinta na
caneta”. Assim, a interinidade se converte numa ridícula pantomima com direito a
discursos, intensa agenda de trabalho e justas e merecidas homenagens.
falou o "Corneta"
ResponderExcluirMelhor que ser totó do Udo. Tá com medo de ficar desempregado, cabide?
ExcluirPelo menos o Fachini não fez um EVENTO de posse como o bobalhão egocêntrico fez na primeira vez que "assumiu" a cadeira.
ResponderExcluirPorra Espanhol, eu pensava que vc era um pouco mais qualificado, mas ficar escrevendo nessa pagina que cultua a miseria,,,
ResponderExcluirQuanto sai a jardinage no Panagua??
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