POR JORDI CASTAN
O que começou quase como uma brincadeira, um divertimento, uma forma de estimular o debate, o diálogo e o contraditório - numa cidade e numa sociedade que prefere a unicidade de pensamento e que lida muito mal com as opiniões divergentes - acabou vingando. E o Chuva Ácida é uma realidade.
Desde a definição do nome, o formato, a criação do blog, a
escolha dos primeiros nomes, as primeiras decepções e principalmente os
primeiros posts, os primeiros leitores e os primeiros comentários parece que já
passou uma eternidade. E foi só ontem. Quatro anos não são nada, mas é o tempo
suficiente para mostrar que a ideia vingou. Hoje o Chuva Ácida tem leitores
fiéis, anônimos ainda mais fiéis e colaboradores mais ou menos constantes. Mas, principalmente, o Chuva é leitura obrigatória para assessorias e formadores de opinião que precisam ter outras fontes e conhecer outras opiniões além das oficiais.
Escrever regularmente, dar a cara para bater, expressar
abertamente opiniões e assinar não é para fracos. É preciso ser disciplinado,
comprometido com o projeto, ter estômago de avestruz e ter o que dizer.
Blogueiros de boteco até há muitos, pois a conversa em volta de uma cerveja parece
um esporte nacional. Mas o Chuva Ácida é muito mais que isso. E é muito mais que
isso porque Joinville carecia de um espaço com estas características. E, como o
José António Baço sempre diz, somos os primeiros em ousar. Haverá melhores,
mais ácidos, mais diversos... mas o pioneirismo do blog esta aí para quem
quiser ver.
Agora é hora de reinventar. Porque o Chuva Ácida tem esta
capacidade de estar constantemente se inventando e se reinventando. E fazer
isso com colaboradores espalhados pelo mundo, que se encontram num mundo
virtual não deixa de ser uma experiência nova, desafiadora e estimulante.
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