sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Você e as eleições

POR GUILHERME GASSENFERTH


Eu havia começado a versar um texto sobre o resultado das urnas na campanha eleitoral de Joinville. Estava prestes a tecer críticas aos eleitores pelo desempenho de alguns candidatos os quais considero muito ruins e inadequados à Câmara de Vereadores. Quase escrevi um texto falando sobre as questões religiosas que influenciam na escolha dos cidadãos e de como se vota errado na cidade. Ia dizer que estava começando a torcer pro mundo acabar mesmo dia 21 de dezembro. Mas aí, refleti sobre minhas ideias e cheguei a duas conclusões às quais compartilho com vocês, leitores.

Primeiramente, assustei-me com a minha carga de egocentrismo e arrogância. Então, quer dizer que EU sei o que é o certo pra cidade, e milhares de eleitores é que estão errados? Mais humildade, Guilherme! OK, não posso desconsiderar o fato de que, além de eu ter feito faculdade de ciências políticas por um ano, leio e pesquiso muito sobre o assunto. Também é verdade que tenho provavelmente mais instrução e acesso à informação que os eleitores daquele vereador que diz que “creche não precisa de professor”, por exemplo.

No entanto, as pessoas têm as suas razões. Pode que sejam razões desprezáveis, como uma prótese dentária nova ou uma cesta básica (ou ainda um poste, moeda de troca de um vereador joinvilense que não foi reeleito). Há gente que vota sem qualquer critério válido, como aparência do candidato ou carisma. Existe também o eleitor que imbuído dos mais questionáveis interesses pessoais, como cargo, favorecimento ou status, sufraga o candidato que será melhor pra si, pouco importando a cidade. Mas há pessoas que, legitimamente, acreditam que candidatos os quais eu desprezo sejam o melhor pra cidade. Como poderia eu julgá-las?

Há pessoas que votam em quem é da sua religião. Particularmente, eu jamais votaria em algum candidato kardecista simplesmente por também sê-lo. Para mim, é tão fundamentado quanto votar pra vereador em alguém cujo prato favorito também é aquele cachorro-quente ao lado da DPaschoal (não é tão bom quanto o teu, Simone, mas aquele eu como a hora que eu quiser!).

A segunda conclusão, que mais me chamou a atenção, foi o fortíssimo pensamento de eximir-se de responsabilidade. Eu já estava pensando: “como podem votar em fulano, aquele candidato pilantra” ou ainda “povo burro, vota no fulano e depois vem reclamar”, sem falar no clássico “cada povo tem o governo que merece”. Neste meu pensamento arrogante veio à tona não só o egocentrismo de achar que o meu ponto de vista é sempre o que deve balizar o pensamento alheio, mas também a ideia de que OS OUTROS é que estão errados. OS OUTROS que votaram no candidato ruim. OS OUTROS fazem a sociedade pior.

Epa, peraí! Você (e eu) faz sua parte? Paga TODOS os impostos, sem mencionar um curso de faculdade inexistente na sua declaração de IR só pra restituir mais? Você pensa sempre na coletividade antes de pensar em si? Você é um cidadão que respeita todas as leis de trânsito? Será que devolve o troco dado errado? Você nunca colava na escola? Será que nunca votou num candidato corrupto porque ele seria melhor para sua empresa, para o seu emprego, para o seu bairro, para a sua rua, para a sua família, mas não necessariamente para todos?
Vamos adiante: você cobra seus políticos ou acha que eleger é sua única responsabilidade? Você clama por mais educação, por mais transparência, pela aplicação correta dos impostos que paga, por justiça social, por saúde preventiva? Você faz trabalho voluntário por entender que sociedade somos todos e, com esforços combinados, faremos nossas sociedades serem o que queremos? Você dá condições para que seus colaboradores estudem? Incentiva o filho da empregada doméstica a ir bem na escola? Você educa os seus filhos, ensinando-os desde crianças a não passarem por cima dos outros? Incentiva-os a estudar, a ler, a opinar, a não obterem vantagens ilícitas, a serem cidadãos, a respeitarem os outros, a amarem o próximo, a darem bom dia, dizerem obrigado ou a serem gentis?

A pergunta que resume tudo é: VOCÊ DÁ O EXEMPLO? Se alguém pudesse saber TUDO o que você faz, mesmo aquelas que você faz em segredo, e expor num outdoor ao lado de sua foto, você teria orgulho de si?

Meus amigos, a menos que algum de vocês (infelizmente não é o meu caso) tenha respondido “sim” para TODAS as questões acima, pare de condenar os outros e canalize suas energias para sua reforma íntima. Se a sua resposta pra qualquer pergunta acima tiver sido “não”, lamento informar que os candidatos eleitos são responsabilidade nossa, que a corrupção é responsabilidade nossa e que tudo o que há de ruim, imoral e ilegal na prefeitura, na Câmara, na Assembleia e no Congresso e em toda a sociedade é culpa NOSSA.

PS: obrigado à competente e querida Jozi Elen pela revisão no texto :)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Um policial que não brinca em serviço

POR ET BARTHES
Até parece filme do James Bond. O motorista não queria parar... então o policial foi lá e mostrou como se faz.



Dia da criança!!


Uma tríplice aliança esquizofrênica?

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Não tenho qualquer informação de cocheira sobre os acordos para o segundo turno. Mas se alguém me perguntasse no domingo passado, logo depois da divulgação dos resultados, eu faria um raciocínio linear: Carlito Merss iria apoiar a candidatura de Udo Dohler, enquanto Marco Tebaldi ficaria ao lado de Kennedy Nunes.


Ok... ainda faz sentido continuar a acreditar nesse rearranjo eleitoral. O PSDB já confirmou o apoio a Kennedy Nunes. O que, aliás, nos dá algo para pensar: hoje em dia o apoio de Marco Tebaldi não parece ser propriamente um apoio, mas contágio. O estrago feito na sua imagem nestas eleições gerou uma rejeição que deixa um enorme ponto de interrogação sobre o seu futuro político. Será que Kennedy Nunes quer ser visto ao lado de Tebaldi? Sei não...

Pelo que a imprensa vem divulgando, a posição de Carlito só vai ser tomada na próxima semana. E como a “realpolitik” é uma caixinha de surpresas, podemos até ter um arranjo meio esquizofrênico, com o apoio a ir para Kennedy Nunes e desequilibrar a balança. Udo Dohler ficaria isolado, tendo que enfrentar uma “tríplice aliança” formada pelo PSD, PT e PSDB, mais os nanicos. E aí, em bom joinvilês, é “caixão pro Billy”.

O ainda prefeito está numa posição meio incômoda. Porque a escolha - qualquer uma - pode provocar desgastes na sua imagem. Udo Dohler ou Kennedy Nunes? Isso faz lembrar o ditado: venha o diabo e escolha. As relações de Carlito Merss com os dois têm sido azedas. Kennedy Nunes sempre trabalhou, de forma obsessiva, para detonar a imagem do atual prefeito. E o senador Luiz Henrique, que tem as mãos no leme da campanha de Udo Dohler, é acusado de interferir no episódio da cassação de Carlito Merss.

A OPÇÃO KENNEDY -
Se formos olhar os fatos dos últimos quatro anos, o apoio de Carlito Merss a Kennedy Nunes deveria ser impensável. Porque o candidato-pastor bateu, bateu e bateu no prefeito. E durante o primeiro turno bateu, bateu e continuou a bater, mesmo quando isso não fazia o menor sentido em termos estratégicos. Afinal, o atual prefeito era dado como carta fora do baralho e não representava perigo.

O fato é que não dá para ficar indiferente ao bochicho desta semana, segundo o qual havia hipóteses de Carlito Merss dar o seu apoio a Kennedy Nunes. A ideia é esquizóide, mas já vi aqui e ali alguns petistas na defesa dessa aliança. Que razões teria Carlito Merss para engolir uma composição com um sujeito que sempre o sacaneou?

O nome do jogo é política e há muitas variáveis a ter em conta. Uma delas é que uma aliança formal talvez ajudasse a resolver um problema para ambos: Kennedy Nunes não tem quadros qualificados em número suficiente para formar uma administração e Carlito Merss poderia preservar alguns lugares para a sua entourage.

E há pelo menos uma 
fortíssima razão emocional para um eventual apoio a Kennedy Nunes. É que isso produziria uma ironia: uma desforra pessoal contra Luiz Henrique, deixando Udo Dohler a lutar contra essa tríplice aliança de ADN esquizóide: estariam juntos, numa mesma trincheira, três grupos que não se bicam em termos políticos. 

A OPÇÃO UDO -
Udo Dohler vai ter que suar as estopinhas para convencer Carlito Merss. Depois do anúncio do apoio do PSDB à candidatura de Kennedy, uma eventual aliança com o candidato do PT passa a ter maior importância para o PMDB. E a posição negocial de Carlito Merss ganhou maior peso.

No entanto, é bom não esquecer que durante o primeiro turno a coisa andou crispada entre os dois. Do lado do PT, houve o episódio do filme da mulher amarrada. E há um fator interno muito forte a considerar. O time do atual prefeito teria muita dificuldade em engolir uma aliança com Luiz Henrique (mas não duvido que o senador pense que pode ganhar as eleições sozinho).

A TERCEIRA VIA – Quem conhece Carlito Merss concorda numa coisa: ele é uma pessoa íntegra que tem uma história pessoal a preservar. O que abre caminho para uma terceira hipótese. Liberar o seu pessoal e não fechar com ninguém. Obviamente terá que enfrentar a resistência dos que querem manter lugares numa futura administração. É a realpolitik.

Carlito Merss precisa calcular os riscos e afinar a mira para não dar tiros no pé. Afinal, numa composição com o PMDB acabaria refém de uma administração onde o dedo incômodo de Luiz Henrique seria preponderante. Ao fechar com Kennedy Nunes, correria o risco de naufragar numa administração que tem tudo para dar errado.

P.S.: Há um fator a considerar. É que o apoio de um candidato derrotado a outro que continua no páreo não é garantia linear de transferência de votos. O eleitor comum pode estar imune a negociatas palacianas.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Manchete lusitana




Ok... é um post inspirado num jornal português, mas que merece ser visto...


Votar em Bin Laden ou no Chapolin?

ET BARTHES
Agora que o primeiro turno das eleições já passou, que tal relembrar alguns candidatos a vereador que apareceram para alegrar os nossos dias? Os super-heróis invadiram Aracaju...




Pancadaria rola solta - Parte II

POR GABRIELA SCHIEWE

AS REGRAS - No meu texto de hoje, volto a tocar nesse delicado assunto, visto que alguns posts atrás tratei superficialmente, no caso, acerca da modalidade esportiva MMA.

O MMA é considerado modalidade esportiva e composto por várias regras, evidente, assim como todos os outros esportes. No entanto, o básico do futebol são dois times com 11 jogadores de cada time com o objetivo de vencer o oponente quem marcar mais gols; basquete quem realizar o maior número de pontos através de bolas na cesta e, por isso que disse, in suma no MMA não pode dedo no olho, chutes na partes íntimas. Mas isso não quer dizer que não existam regras bem determinadas para a prática e desenvolvimento do esporte.

VIOLÊNCIA DESDE PEQUENA - O que eu pretendi naquele texto e, agora, com, mais afinco, volto a tratar neste, é no que tange à violência existente e que atinge as nossas crianças.

As crianças estão criando as suas bases, construindo o seu caráter e aprendendo. E se vão assistir novelas com cenas mais picantes, ouvir músicas provocantes, participar de eventos com danças sensuais, joguinhos de videogame com elevada violência e, tantos outros exemplos, assim como ter acesso ao MMA, é mais do que óbvio que elas absorverão todas estas informações. E é evidente que isso não será absolutamente sadio.

A minha crítica e, persisto nela, não é contra o MMA, mas sim contra a liberdade que essa modadalide esportiva vem tendo em todos os meios sociais, culturais e na mídia. E torno a dizer, assim como todos os demais exemplos que citei.

Estamos criando monstrengos? Piriguetes? Atiradores de elite?

A verdade é que a violência a cada dia se torna mais presente no mundo esportivo de maneira espantosa e com uma disseminação avassaladora.

Estou dizendo que a culpa é do MMA? Claro que não.

A questão da violência vem da infância e daí o que escrevi dantes explica boa parte; da questão social, no que diz respeito às condições de vida miseráveis, pobreza, drogas, uma adolescência rebelde. Ou seja, tudo isto está diretamente relacionado à educação ou melhor, a falta dela.


"Entende-se o conceito de violência no esporte, como o uso da força física e/ou do constrangimento psíquico para obrigar alguém, a agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser, dentro do ambiente esportivo, perpetrado, quer seja pelos praticantes ou pelos espectadores" (CHAUÍ, 2001, p. 38).
ADRENALINA - Também temos a violência nos estádios, que é a mais notória e noticiada. Ora, em princípio a única intenção de se dirigir ao local de jogo é se deleitar com o seu time favorito e torcer por este, de forma sadia. Claro que podendo ficar puto da cara pelo gol perdido ou chegar às lágrimas de felicidade pela vitória conquistada aos 48 minutos do segundo tempo. Mas isso não dá o direito de no momento "puto da cara" desferir um tiro no oponente lhe tirando a vida; bater no adversário que gritou gol, pelo simples fato de "descer a porrada".

A psicologia vem tentando explicar as causas e consequências da violência pelo excesso de adrenalina que se processo nesses momentos de êxtase e, também pelas questões sociais, culturais e econômicas.

EDUCAÇÃO - Infelizmente temos visto que a relação esporte e violência está cada vez mais estreita, o que deveria ser o contrário. E, na minha simplória opinião, tudo gira ao redor da educação.

Quando houver uma educação plena desde criança, com os valores morais arraigados, numa sociedade digna, com certeza é pouco provável que a pessoa descaia para a violência e que use o esporte como desculpa para exteriorizá-la.

Alguém poderá dizer que isso não passa de utopia de minha parte e que isso seria a idéia de mundo ideal e perfeito, onde excluem-se os psicopatas e doentes de outra natureza que podem processar a violência. Mas o esporte, apesar de sempre envolver disputas em que se busca a vitória (com exceção do frescobol, que os parceiros desejam sempre que o opositor consiga rebater a sua jogada para ter a continuidade e esta é a graça), isso não significa que essa disputa seja desleal, e necessita que se degladiem entre atletas e inflamem a torcida para atos violentos.

Saber vencer e perder faz parte do aprendizado para o desenvolvimento do esporte e isso só a educação poderá fazer.

ESPORTE X VIOLÊNCIA - Portanto, caros leitores, mais uma vez digo que gosto muito de MMA, mas isso não me faz deixar de questionar se os seus atos violentos não estão sendo transportados do octógono para o mundo real por uma mídia desqualificada.

Ou seja, o problema não está (na maioria das vezes) no esporte, em qualquer dele que seja, MMA, tiro, arco e flecha mas na forma como ele atinge a sociedade como um todo.

Hoje o futebol, pela relação atleta-atleta, atleta-árbitro, atleta-torcedor, atleta-dirigente, torcedor-torcedor está caótico, desequilibrado e necessitando urgentemente de medidas sócio-educativas, num primeiro momento e, depois, então, as medidas punitivas.

E você, o que acha da relação esporte x violência?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Violência no jardim de infância...


POR ET BARTHES
Num jardim de infância na China, uma cuidadora (não dá para dizer que é educadora usa violência contra uma criança autista de apenas 4 anos de idade. Parece que os maus tratos deixaram a criança em coma. O filme é em chinês, mas as imagens permitem entender tudo.  


Os leitores do Chuva Ácida votaram

É 25,24% dos nossos leitores votaram num segundo turno entre Kennedy e Udo Dohler,
23,60% acreditaram que o segundo turno seria entre Udo Dohler e Marco Tebaldi,
e ainda 21,28% votaram na possibilidade que o segundo turno fosse entre Carlito Merss e Udo Dohler.

Um quarto dos leitores que responderam a enquete indicaram a opção certa.

As próximas batalhas

POR JORDI CASTAN

Acabado o primeiro turno das eleições, todos os olhares se voltam para os próximos embates. Enquanto todos estão mais atentos à movimentação dos dois candidatos que estarão no segundo turno, é bom acompanhar com atenção os bastidores da nossa Câmara de Vereadores.

Um dos temas que deveria merecer toda a atenção são as reuniões a serem realizadas pelos vereadores que ainda compõem as poderosas Comissões de Urbanismo e de Legislação. Os vereadores que formam estas comissões, acrescidos dos que tampouco se reelegeram, tem se convertido, desde o dia 7 de outubro, em autênticos mortos vivos, zumbis políticos, que gozam de uma confortável maioria na
Câmara.  Se não houver um forte controle da sociedade, este grupo de 12 vereadores não reeleitos poderia, hipoteticamente, aprovar leis impopulares, numa forma de "dar o troco" aos eleitores que não os reconduziram. Numa forma de vingança ou de desforra.

Não é casualidade que os eleitores tenham dado uma resposta tão contundente. Em rigor, os únicos vereadores não escrutinados pela população foram Lauro Kalfels e Dalila Leal, que optaram por não se recandidatar. Os demais perderam a eleição. A sua atual situação política faz que seja mais necessária a atenta vigilância da sociedade organizada, para identificar qualquer iniciativa que tenha como objetivo aprovar, de forma intempestiva ou até truculenta, a LOT - Lei de Ordenamento Territorial.

Vale lembrar. Se aprovadas, as mudanças inicialmente propostas alterariam, de forma substancial, tanto o perímetro da cidade como a capacidade para construir e especialmente verticalizar áreas onde hoje não é permitido. Desnecessário dizer que há muita gente interessada em colher dividendos financeiros por conta destas mudanças de zoneamento. Aliás, quando sejam divulgadas as contas de campanha será possível identificá-los como doadores. Permanecerão em muitos casos dúvidas sobre a quantidade de cavaletes, placas, material de campanha, a equipe contratada e os valores declarados, e pode até ser que estas dúvidas nunca fiquem suficientemente esclarecidas.

A nova composição do Conselho da Cidade, que surgirá da próxima conferência da cidade, permitirá corrigir os erros cometidos na sua edição anterior e ainda garantirá uma maior participação da sociedade civil. Joinville terá, a partir deste momento, uma nova oportunidade para debater a LOT, de forma democrática e participativa, realizando as audiências públicas exigidas pela lei e outorgando a nova proposta uma legitimidade que a atual não tem, como foi destacado pelo Ministério Público e reconhecido pelo próprio prefeito Carlito Merss, que precisou anular os decretos 18007 e 18008 de 12.07.2011 para corrigir os erros e desatinos cometidos.

Neste quadro político, não há a menor condição de legitimidade aos membros da comissão de urbanismo para tentar impor a aprovação de uma lei tão importante sem que sejam cumpridos todos os trâmites e etapas legais. O fato de não terem sido reconduzidos pela soberana decisão do eleitor quer dizer, entre outras coisas, que a gestão da Câmara de Vereadores não foi referendada pelo voto.

Como cidadãos não podemos permitir, de novo, que leis que interferem diretamente sobre nossas vidas e patrimônio sejam aprovadas no apagar das luzes do  mandato legislativo e executivo municipal, como desejam fazer com a LOT.