quarta-feira, 25 de julho de 2012

JEC fez o dever de casa, já a Krona...

POR GABRIELA SCHIEWE
DEVER DE CASA - O Joinville fez o dever de casa. Num jogo muito equilibrado e com oscilações de ambos os times, ganhou do bom time do América-RN pelo placar suficiente de 1 x 0. Melhor fazer só 1 e ganhar, do que fazer 3 e tomar a virada. O jogo passado dispensa comentários, pois é inadmissível, depois de fazer 3 gols e ter a partida nas mãos, perder o controle e levar 4. O Tricolor, apesar da vitória de ontem, se manteve na 7ª colocação, mas apenas 4 pontos do G-4 e o "Limatador" novamente deixou a sua marca (quem sabe o Lima da uma ajudinha para o ataque da Krona).


OLIMPÍADAS - E chegou o grande dia. Hoje o Brasil tem estréia nos Jogos Olímpicos de Londres. A seleção feminina de futebol tem o seu primeiro jogo contra a fraca seleção de Camarões, às 14h45min. A seleção do Mano começa amanhã a sua jornada, às 15h45min contra Egito, seleção que também não deverá impor dificuldades ao Brasil. Pelo menos assim esperamos. O grupo da seleção masculina, em tese, não terá nenhum problema para se classificar para a fase seguinte. Meta esta que já não será tão tranquila para a seleção feminina.


E A KRONA - A Krona mais uma vez jogou bem e, no jogo de ontem, contra o seu carma Florianópolis, merecia a vitória... mas não venceu! É o que sempre digo, de nada adianta jogar bonito se, no final, não ganha a partida. A regra é clara (já diz Arnaldo), só ganha quem fica a frente do placar. E, no caso da Krona, com esse time de estrelas que foi montado, tendo no seu comando o mestre Ferretti, o time tem que jogar bem e vencer. Dever de casa! Com esse empate, não resta outra opção que não seja vencer as duas partidas restantes e, ainda, depender dos seus adversários. Time existe. Agora é ganhar e, infelizmente, esperar!


NO CHUVEIRINHO - E a bola não pode parar, Figueirense não ficou parado e já joga hoje sob o comando DE Hélio dos Anjos. Será que vai? A partida será páreo duro, contra o empolgado colorado que vem de vitória larga e, também, de técnico novo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Esperava mais do primeiro debate para a prefeitura

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

O texto de hoje pretende ser um pouco mais curto que o usual. Esperava ter mais coisas para escrever sobre o primeiro debate eleitoral na BAND SC para a prefeitura de Joinville, mas o nível que assisti me obriga a ser rápido por aqui. A emissora já está com a tradição de abrir os embates, sendo a primeira a reunir os candidatos, mas erra ao fazer o evento em Florianópolis e em uma associação comercial (FIESC). Até entendo os motivos de estrutura, pois é caro fazer um evento desde em Joinville, mas valeria a pena! Sobre o desempenho dos candidatos... bem... haja trabalho para as assessorias de agora em diante! Alguns pitacos sobre o que vi:

Carlito Merss - Se defendeu muito e lançou poucas propostas. Estava visivelmente incomodado com a presença de Clarikennedy Nunes ao seu lado, a ponto de querer fugir quando só sobrava o deputado estadual para fazer perguntas. Em uma das passagens, questionou o mediador: "mas não posso perguntar para o Camasão? Nem para o Udo?" Mesmo assim, com fala tranquila, não se comprometeu demais. Duvido se ele teria comparecido se fosse líder absoluto nas pesquisas.

Clarikennedy Nunes - O candidato enfático de 2004 e 2008 deu lugar a um candidato cínico, com indiretas e as mesmas propostas que compõem a sua plataforma desde a primeira vez em que concorreu. Acusou Carlito de uma agressão verbal, situação que foi ignorada pela comissão organizadora do debate (ou os assessores que não agiram nos bastidores pedindo direito de resposta, etc).

Leonel Camasão - Foi bem. Apresentou as suas propostas, mas em alguns momentos desperdiçou réplicas para leves ataques, principalmente quando questionado sobre o sentimento de mudança de 2008. Como desempenho individual, foi o melhor, apesar da voz travada e vários ataques de tosse ao vivo. Fui informado por pessoas próximas que a saúde dele estava debilitada a semana toda. Fica a dica para a assessoria: o que fica mais frágil em uma campanha é a saúde do candidato, pela extensa agenda e correria. Em uma semana de debate na TV, esse item deveria ter recebido mais atenção.

Marco Tebaldi - Ele estava no debate ou na cama, dormindo? Postura corporal péssima, fala em tom muito baixo, olheiras (maquiagem que nem em seus santinhos era uma boa!) e uma vontade enorme de que tudo acabasse logo. Somado a isto, errou várias questões sobre projetos importantes, como quando citou que iria "ampliar a Caravana da Cultura". Detalhe: a Caravana da Cultura era um projeto com muitas falhas, e encerrado em 2009 pela gestão Carlito.

Udo Dohler - Um senhor de idade, com cabelos brancos, estar vestido com cores claras (apesar de ter gostado da jaqueta, quebrou o clima) só o escondeu mais ainda naquele cenário claro. Pode parecer besteira, mas estas questões de semiótica fazem a diferença. Udo sumiu, assim como a sua fala: usava míseros segundos quando tinha até dois minutos para responder. Estava travado, ao contrário de seu microfone que a cada novo bloco aparecia numa posição diferente. Nunca vi o Udo falar daquele jeito "escondido" enquanto era presidente da ACIJ. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um cão com duas pernas consegue correr?

POR ET BARTHES
Quando a gente pensa que um cão com apenas duas pernas só pode ser um filme triste, uma coisa mondo cane, eis que o greyhound mostra uma enorme vitalidade. E não para de correr. Para quem gosta de reclamar da vida, eis um exemplo interessante.










Quanto vale o seu voto?

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Sabe quanto vale o seu voto, eleitor joinvilense?

A imprensa local divulgou, faz alguns dias, alguns dados interessantes sobre a campanha para a Prefeitura de Joinville: a declaração de bens dos candidatos e o valor que cada um pretende gastar nas eleições. E, logo à partida, chama a atenção a dinheirama que vai rolar na campanha: somando os cinco candidatos, a coisa vai chegar a R$ 13,65 milhões. Já imaginaram, leitor e leitora, o que dava para fazer com essa grana toda? Até obras para a cidade...

Aliás, ao dar uma olhada para os números, em especial no que se relaciona aos rendimentos, fica a sensação de que o Pinóquio deve ser o contabilista de alguns candidatos. Ou o Mandrake. Não concorda? Ora, é só dar uma olhada naquela coisa chamada "sinais exteriores de riqueza". Mas podemos ficar descansados porque a vida parece correr bem à maioria, uma vez que todos têm um patrimônio no mínimo razoável, à exceção de Leonel Camasão (aliás, jornalista sem dinheiro é pleonasmo).


Tem outro dado interessante. Se formos comparar a declaração de bens de Udo Dohler com a de Marco Tebaldi, por exemplo, fica fácil perceber que a carreira política é muito mais vantajosa que a empresarial. Afinal, ao longo de uma vida de trabalho como empresário, Dohler amealhou R$ 5,9 milhões. E Marco Tebaldi, um funcionário público que virou político, em muito menos tempo conseguiu obter quase metade desse patrimônio. 

É uma coisa que leva a pensar, leitor e leitora. Eu, por exemplo, passei a vida toda na iniciativa privada e continuo pobre de marré. Fico aqui a imaginar que talvez devesse seguir o exemplo de Tebaldi e ingressar no serviço público. Parece que é mais fácil fazer o pé de meia. E não é uma crítica. Pelo contrário, é um elogio: talento é talento, temos que respeitar. 

Outro dado curioso. Todos os candidatos, à exceção de Udo Dohler, pretendem gastar mais do que possuem. É óbvio que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, mas não resisto ao raciocínio: será que os caras iriam concorrer se tivessem que tirar o dinheiro do próprio bolso? Ok... mas isso não vem ao caso, porque todos sabemos que a grana vem de doações de empresas, de pessoas físicas ou dos próprios partidos.

Ooopa! Mas também não deixa de despertar curiosidade. Todos sabemos que nem mesmo os loucos rasgam dinheiro. E se há empresas e pessoas dispostas a largar a grana, é legítimo que o eleitor pense que em contrapartidas. Afinal, para uma mão lavar a outra é preciso que alguém as molhe. E, no Brasil, investir em rabos presos sempre foi um negócio lucrativo. Afinal, todos sabemos que a política é a segunda mais antiga profissão.

No frigir dos ovos, e usando a matemática simples, você já sabe quanto vale o seu voto: o maior valor é de R$ 15,4. É pouco, se tivermos em conta os tempos em que a moeda eram as carradas de saibro. Se formos olhar bem com essa grana não dá nem para tomar umas cervejinhas. Então, o melhor mesmo é votar em consciência. Porque essa não deve ter preço.

P.S.: a maioria dos candidatos afirma que os valores são estimativos e que provavelmente os gastos serão menores. Sim, Pinóquio, a gente acredita.


domingo, 22 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012

E se os candidatos a prefeito fossem vinhos?


POR ALEXANDRE SETTER

Convidado Alexandre Setter, do blog Veni Vivi Vinho  degusta os candidatos a prefeito de Joinville como se fossem vinhos e nos brinda com essa obra fictícia de cunho meramente sarcástico. Qualquer semelhança é apenas mera coincidência decorrente de uma mente embriagada.

E se os candidatos a prefeito fossem vinhos?

Marco Tebaldi
aquele vinho gaúcho barato fabricado no fundo de quintal, que em algum momento fez sucesso na nossa cidade por ter sido exaltado por um figurão da vida pública, famoso por enfiar goela abaixo os rótulos que carrega consigo. Deixou uma turma de fãs fiéis e inebriados, que volta e meia clama por sua volta nos bares da vida, sem saber (ou querer saber) que existem vinhos de custo x benefício bem melhores por aí. Carece de elegância, corpo e consistência. Aroma enjoativo, dizem que no final sempre vai bem com pizzas, apesar da dor de cabeça ser quase certa no dia seguinte.

Udo Dohler
Proveniente de um terroir nobre da cidade, essa espécie de riesling tupiniquim é um vinho de muita grife mas limitadíssimo nas harmonizações mais populares. Investe pesado agora em uma manobra de marketing para fazer com que o bebedor comum adote-o no dia-a-dia. Sua presença ainda causa algum frisson em mesas mais nobres. É vinho que, por suas características naturais, já passou do tempo de ser bebido. Alguns podem arriscar a consumir mesmo assim, mas não é aconselhável presenteá-lo a enófilos mais exigentes. Apesar de tudo, é o novo rótulo queridinho do figurão citado acima, o que lhe garante ainda uma fatia do mercado.

Kennedy Nunes
Ah, o vinho de garrafão. 5 litros de puro sumo de uvas de segunda, açúcar e alcool. As massas 'pira'! É barato, facinho de tomar e por isso tem o poder de encantar uma grande parcela dos bebedores. Faz a alegria nas grandes mesas, onde o pessoal está mais preocupado com a aparência daquilo que estão bebendo do que propriamente com a qualidade do conteúdo. Afinal, qualquer vinho em uma taça é mais chique do que cerveja, pelo menos no visual, não é mesmo? Aí é que mora o perigo desses vinhos de garrafão. Onde alguns vêem alguma chinfra, eu vejo uma estrutura e corpo rasíssimos. Deve ser muito bom para se fazer aquele sagu de fim de semana, mas nada mais elaborado do que isso.

Carlito Merss
O famoso 'vinho da casa'. Não tem lugar onde você vá hoje em dia que não tentam te empurrar uma taça desse tinto polêmico, às vezes a jarra inteira. Maturou por tanto tempo, que ao longo dos anos perdeu muito de seus atributos iniciais, inclusive sua cor rubra desbotou um pouco. Como todo 'vinho da casa', não se sabe o que está passando no processo de vinificação e nem como foi engarrafado e distribuído. O que contribui com a confusão que se formou entre seus primeiros consumidores, que sempre esperaram que ele evoluísse em um baita vinho, daqueles que dá prazer de servir aos amigos. Terá mais uma chance de ganhar admiração, mas por enquanto é apenas um vinho que não mostrou a que veio.

Leonel Camasão
É praticamente um vinho da Romênia. A gente até sabe que existe, mas não conheci ninguém que tenha degustado um.


Alexandre Setter é publicitário e publica o www.venividivinho.com.br

Um fim de semana intenso no esporte

POR GABRIELA SCHIEWE
KRONA - Garotada da Krona, muito bem dirigida pelo técnico Maneca, conhecido por lapidar grandes atletas, chega a semi-final da Taça Brasil Sub 20. O jogo é hoje, sábado, às 18 horas. Estamos na torcida. Pra cima deles, Krona! 
 
SELEÇÃO OLÍMPICA - Também aqui a garotada do Brasil, mas não tão empolgante como o futsal do tricolor joinvilense, realizou seu último amistoso ontem. Brasil venceu, mas não convenceu. Fala aí torcedor, qual a sua aposta para a agora Seleção Olímpica do Mano? Até pouco tempo era tudo misturado, seleção principal, seleção olímpica. Mas nos últimos 3 amistosos, devido à proximidade das Olímpíadas, Mano resolveu (um pouco tarde) definir a Seleção Olímpica. Você acha que o Neymar está "estrelinha" demais? E o Ganso, vai voltar a jogar futebol de verdade ou vai continuar só de resenha?
 
BRASILEIRÃO - Mercado agitadissimo, jogadores que vão e vêm, técnicos que caem (nada de anormal no nosso futebol), Corinthians destruindo o Flamengo lá no Engenhão, as coisas começam a esquentar. E o Ronaldinho já está bem no jeito mineirinho de ser, quietinho no canto dele, mas deixando a sua marca e ajudando o Atlético se manter na ponta da tabela. E hoje tem estreia internacional: Seedorf irá jogar contra o Grêmio e já numa pedreira, pois estarão disputando vaga direta e ambos vem de boas vitórias. Mas ainda, pra mim, o campeonato não pegou fogo. Acredito que só após as Olimpíadas é que vai incendiar o Brasileirão da Série A.
 
JEC - O Joinville fez longa viagem pra encarar o CRB e precisa mostrar trabalho fora de casa, arrancar pontos preciosos. E quem será que irá assumir o lugar do Alex que sempre estava deixando a sua marca? Leandro Campos vem deixando a equipe bem ajustada, mas em certos momentos isso não basta, precisa ousar, arriscar mais e avançar o time quando necessário. Partida com início as 16:20 horas, em Maceió/AL.
 
NO CHUVEIRINHO - Fim de semana acelerado, com F1 na área. Será que Massa vai manter a recuperação da última corrida? Assim esperamos! E no ritmo do Festival de Dança, a Iziane "dançou" e não irá mais participar dos Jogos Olímpicos, sendo cortada da seleção feminina de basquete. Ela só quis ser carinhosa com o amado, que falta de romantismo do técnico. O amor virou ódio! E o Argel, mandando bem lá na capital, hein?! Acho que a brisa marítima não fez bem para o ex-técnico do Joinville.

MELHOR E PIOR - Semana 15


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Psicopata mata 12 (pelo menos) na estreia de Batman


POR ET BARTHES
É o balanço mais recente: 12 pessoas mortas e 50 feridas por tiros por um mascarado, num cinema da cidade Aurora (Colorado), na pré-estréia do filme "The Dark Knight: The Legend Reborn". A relação dos norte-americanos com as armas é, realmente, algo incompreensível. As pessoas continuam a ser massacradas, mas os conservadores insistem na manutenção das suas armas.