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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Economizar? Ah ah ah. O pessoal da "gestón" está de brincadeira...



POR JORDI CASTAN
Dizem que uma imagem vale por mil palavras. Então, hoje temos aqui um texto quase do tamanho de "Os Lusíadas". Sei que a leitura pode ficar enfadonha para alguns, mas escutar as queixas constantes sobre a falta de dinheiro e a falta de gestão já ficou chato. Assim, nada melhor para mostrar que não há mesmo é gestão, porque há dinheiro para jogar fora. Podem até achar que não há vergonha. Eu acho que há. Mas esses que ai estão nunca a usaram. 



Ah! Não esqueça de pagar todos seus impostos e taxas direitinho, porque o "bicho" está sempre esfomeado e quer mais dinheiro para seguir gastando. Da maneira que você viu nestas imagens...


segunda-feira, 30 de março de 2015

Trânsito mata mais que homicídios em Joinville

POR JORDI CASTAN
Durante quase dois anos Joinville deixou de ter radares e lombadas eletrônicas. Será que não precisava? Não é hora de buscar responsáveis pela omissão? Todos sabem de quem é a responsabilidade, quem devia ter licitado e quem responde pela gestão do trânsito na cidade. Não há dúvidas.

Os dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de 2014 mostram que em Joinville o trânsito matou 148 pessoas. É o maior número de mortes nesta década. Ou seja, mais que os mortos em homicídios. O número de mortes no trânsito não era tão alto desde 2006.

O jornalista Jefferson Saavedra, no jornal "A Notícia" do dia 13 de março, informa que estes números são menores apenas que os de 1996 e 1997, quando a BR-101 ainda não tinha sido duplicada e vivíamos uma carnificina diária. Joinville não é só a maior cidade do Estado em número de habitantes, mas também a cidade em que o trânsito mais mata.

E o que isso tem a ver com os radares, as lombadas e o abandono em que Joinville está mergulhada já faz tempo? A primeira constatação é que sem radares o trânsito tem matado mais. A segunda é que quem deixou a cidade sem a proteção, dos radares e das lombadas, se omitiu e poderia ser responsabilizado por omissão. No serviço público, a omissão é um delito.

Estas duas constatações levam facilmente a uma terceira constatação, que tem implicações muito sérias. O município pode querer se eximir da sua responsabilidade justificando que não houve omissão por parte da autoridade de trânsito e do gestor municipal é que não há relação entre a retirada dos radares e o aumento do número de mortes no trânsito. Nesse caso a pergunta que surge é: se os radares e as lombadas eletrônicas não reduzem o número de mortes no trânsito, para que servem? Qual o seu objetivo? Só arrecadar?

De acordo com o Plan MOB, apresentado pelo IPPUJ na semana passada, o governo municipal não tem dados concretos e sistematizados. As informações se encontram divididas entre uma série de secretarias, fundações e ONGs. Assim não foi apresentado o mapa da morte no trânsito, com a identificação dos pontos mais perigosos, aqueles em que ocorrem o maior número de acidentes fatais, e portanto não há qualquer proposta concreta para acabar com eles.

Tampouco é possível verificar se os pontos em que estão sendo instalados os novos radares, são de fato aqueles em que serão mais úteis para reduzir o número de acidentes ou se tem como objetivo atender a demandas pontuais, frente a aquela igreja, escola ou órgão público, atender a pedidos de vereadores ou de líderes comunitários. Corremos o risco real de instalar mais radares, multar mais, arrecadar mais e ver o número de mortes continuar a aumentar. Pior ainda, corremos o risco que de novo ninguém seja responsabilizado pela omissão.

Em tempo, os mais de 50 mortos do trágico acidente de ônibus na Serra Dona Francisca terão um impacto sobre os números de vitimas fatais em 2015, que têm tudo para ser piores que os de 2014.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

60 virou 80

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Há muitos meses venho presenciando uma situação muito alarmante: a velocidade média das principais avenidas da cidade aumentou. Não, isso não ajuda na fluidez do trânsito e nem foi uma medida proposital por parte da Prefeitura. Isto é um reflexo da falta de radares de velocidade nas ruas de Joinville, após o imbróglio envolvendo a licitação para contratação de empresa especializada neste serviço.

É notório que uma parcela significativa dos motoristas anda, agora, sem preocupação pela cidade. Não há mais como passar por um semáforo no sinal vermelho e ser multado, muito menos andar a mais de 60 km/h e receber uma salgada multa pelos correios. Tá tudo liberado. A sensação é de que, nas principais avenidas da cidade, a velocidade máxima permitida passou de 60 km/h para 80 km/h, tamanha a liberdade que os apressadinhos e imprudentes de plantão possuem ao volante. Nas madrugadas a situação piora, e muito.

Quem sofre com esta situação são os pedestres e os ciclistas. Com a alta velocidade, o risco de acidentes aumenta, principalmente nas áreas onde as ciclofaixas não possuem infraestrutura adequada, ou onde a calçada é inexistente. O atrito entre automóveis e pessoas fica mais acirrado. Sinto na pele durante vários dias a dificuldade de atravessar as ruas, visto a grande velocidade dos automóveis. Imagine para as pessoas mais idosas, ou com alguma dificuldade de locomoção...

E, se analisarmos as manchetes de jornais, é comum encontrarmos a cada dia mais atropelamentos, capotamentos e acidentes que dificilmente existiam em ascendente escala na época dos radares. Pode-se concluir, desta maneira, que o radar por si só não é a única ferramenta de conscientização no trânsito, mas ajuda, apesar das constantes críticas sobre uma "fábrica de multas". A falta de controle aliada à má formação e a baixa consciência de coletividade nas entranhas de um mundo cada vez mais apressado, causa problemas urbanos incalculáveis, pois pessoas morrem e a qualidade de vida padece perante os motores aguçados.

A incompetência da atual gestão municipal, a qual deixa uma licitação parada há meses, sem resultados, faz uma simples placa de 60 km/h perder seu efeito, diante das circunstâncias. Os principais eixos viários da cidade precisam ser humanizados, somando-se ao controle de velocidade: calçadas decentes, ciclovias, canaletas exclusivas para transporte coletivo, iluminação pública de qualidade (outro grave problema), arborização e sinalização que organize as condutas dos agentes do trânsito. Cada um destes temas poderia render outro texto, infelizmente, mostrando o quão pobre é nossa cidade quando o assunto é mobilidade urbana.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Tirando o pé do acelerador

POR FABIANA A. VIEIRA
Depois de uma semana instalada em Brasília já aprendi a primeira lição: atenção ao limite de velocidade. A cidade está repleta de pardais e em alguns trechos a velocidade permitida é 40 km/h. Ainda não presenciei nenhum acidente, mas já ouvi falar de coisas bárbaras originadas pelo excesso de velocidade aqui. Coincidentemente hoje saiu uma reportagem de Joinville dizendo que o número de multas por excesso de velocidade cresceu 15,18% de 2011 para 2012, segundo dados do Ittran, originando 63.178 multas aos apressadinhos.

Não sei até onde a aplicação de multas educa a sociedade para a conscientização da paz no trânsito. Na real, não educa. Em Brasília, por exemplo, são mais de 800 equipamentos de fiscalização eletrônica instalados, o que dá uma média de um para cada 1.698 carros. O número de pardais é maior do que o estado de São Paulo, que possui uma frota cinco vezes maior. Em Joinville são 40, com expectativa de aumentar para 100.

Mas já que a indústria existe, façamos a limonada. Como prevê o artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro, parte do dinheiro arrecadado deve ir para programas de educação (o código obriga que a verba deve ser aplicada exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação no trânsito). Em Joinville essas campanhas estão geralmente voltadas às crianças, como o programa Aluno-guia, por exemplo. Na minha opinião o Aluno-guia é um belo programa, mas há de se planejar novas campanhas educativas focando principalmente no público alvo, que são os motoristas. Taí uma boa tarefa para o pessoal da comunicação pensar, porque fala sério, fazer campanha para criancinhas é muito bonito, mas pouco eficiente para a solução do problema.

Talvez uma ideia seja ampliar o programa para adolescentes que estão prestes a fazer a carteira de habilitação e que veem na velocidade e no automóvel a identificação de poder, habilidade e status. A campanha deve envolver mais esses jovens, seja em debates, palestras, filmes, outdoors, propagandas na TV, peças de teatro e o que a criatividade permitir. Mesmo dentro da escola seria legal um bom bate-papo com os alunos para desmistificar a cultura do Carro x Poder na nossa sociedade. Outra alternativa é pensar mecanismos de comunicação para interagir efetivamente com os adultos. Conforme o diretor de trânsito de Joinville, a educação de adultos é mais complexa, difícil de mudar o comportamento. Ou seja, a tarefa não é mesmo fácil.

Pesquisando pela internet dá pra conferir belas campanhas educativas que ajudam a refletir sobre a paz no trânsito. Essa abaixo é do Rio Grande do Sul e foi veiculada no ano passado. Eu não sei qual o percentual do montante é destinado para essas campanhas, mas eu sei que elas são importantes e devem ser melhor aplicadas para sensibilizar os motoristas a tirar o pé do acelerador.





sexta-feira, 16 de março de 2012

Descubra se você é um tumor do trânsito

POR GUILHERME GASSENFERTH

Assim como nos organismos, há no trânsito vários tipos de câncer. Sujeitos que, tal qual uma célula cancerosa, atrapalham todos que estão à sua volta. Faça o teste abaixo e descubra se você é também um tumor!

Há o tipo que não para na faixa de pedestres para o cidadão atravessar. Ele está de carro, no ar-condicionado, protegido do calor, sol ou chuva, mas mesmo assim não quer parar durante segundos para o pedestre atravessar a rua. Se bobear, ainda tenta passar sem encostar os pneus na faixa branca – OK, só eu que faço isso?

Parabéns à CONURB por estar atuando tentando extrair este tumor do trânsito, com a campanha de atuar com agentes junto às faixas.

Mas ainda há os outros carcinomas do trânsito joinvilense.

Tem o sujeito oportunista que adora andar onde não é chamado: os corredores de ônibus. Os agentes devem dar mais atenção para o caso das faixas de ônibus. Bem, o nome já diz quem deve transitar por ali, né? Há um salvo conduto para taxistas, vans, ambulâncias e polícia militar, mas não há para você que está com pressa! Ver a manada de babuínos querendo ganhar segundos trafegando pela faixa, especialmente no trecho da Beira Rio entre a Max Colin e a Princesa Izabel causa-me profunda irritação.

Parece-me, ocorre pela sensação de impunidade. “Não tem ninguém olhando, faço isso todos os dias, então eu vou!” E alguns motoristas que estavam na fila vêem isto e passam a trafegar também nas faixas a eles proibidas, num crescente processo de imbecilização coletiva.

Talvez, com a presença de agentes da CONURB em locais mais críticos, esta situação diminua.

E os que trancam os cruzamentos?  Metástase das brabas! Minha amiga Camile dizia: com a buzina, eu educo os outros motoristas. Eu ria na época, mas hoje faço igual: se o energúmeno para seu carro sobre o cruzamento, trancando a via lateral (que é a que eu me encontro), eu não hesito e meto a mão na buzina. Pelo menos espero envergonhá-lo um pouco.

Pintaram aquela faixa quadriculada amarela em alguns cruzamentos com histórico de idiotas parando sobre elas. Adiantou alguma coisa, mas ainda se vê os homo neandertalis querendo ganhar 39 segundos na volta pra casa. Aí, eles trancam o cruzamento e isto causa um efeito dominó por todo o trânsito da região. Devem sentir-se importantes sendo tumores do trânsito.

Por fim, quero desopilar o fígado e reclamar dos cancros que estacionam em vagas reservadas a idosos ou deficientes. Seja na rua, no supermercado ou onde for. Eu tenho duas fantasias secretas (agora reveladas) sobre o assunto: uma delas é criar o adesivo “Eu estaciono como um idiota”, bem colante, e sair por aí com um vandalismo benéfico, pra ver se o sujeito se toca. E a outra fantasia é chamar a TV para filmar o fulano saindo de seu carro, estacionado na vaga reservada a deficientes, e perguntar: “Sr, percebo que o Sr. não possui deficiências físicas aparentes. A sua deficiência é mental?”

Torço para que a CONURB, com multas ou educação, consiga extrair este tumor de nosso trânsito.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mais segurança ou mais multas?


POR JORDI CASTAN

A Conurb está mais interessada na segurança das pessoas ou em cobrar multas?

A Conurb informou que, nos próximos dias, abrirá a licitação para alugar aproximadamente 100 radares e lombadas eletrônicas. O objetivo declarado é o de melhorar a segurança no trânsito de Joinville. Mas a verdade pode ser bem diferente. A Conurb desenvolveu, ao longo do tempo, um modelo de negócio de uma simplicidade assustadora: precisa multar para pagar seus custos operacionais. A receita originária das multas de transito é a fonte de recursos principal - e praticamente única - para pagar salários, comprar equipamentos, alugar veículos, radares e fazer frente às suas despesas de operacão. O que transforma a arrecadação através das multas em uma necessidade. A situação coloca a empresa num dilema: como fazer para arrecadar mais?

No trânsito há soluções simples, econômicas e rápidas. E o que é mais importante: sem custo para o motorista. O problema é que estas soluções não enchem de dinheiro as esfomeadas arcas da empresa e os salários podem ficar comprometidos. Pouco tem a ver, neste caso, se a Conurb é uma empresa de economia mista ou uma autarquia como está sendo proposto. O problema reside claramente no modelo do negócio. Ter que multar não é o melhor nem para a cidade, nem para os motoristas, nem para o trânsito. É bom só para as empresas que ganham a licitação dos equipamentos que fazem disto um negócio sem risco.

Um exemplo bem simples que permite ilustrar a situação. A rua Helmuth Fallgater, meu caminho de todos os dias, tem, no trecho entre o terminal urbano Tupy e a Delegacia do Boa Vista, duas lombadas eletrônicas de 40 km e dois sinaleiras acionadas com botão. As lombadas localizadas na frente da Escola Presidente Medici e da Igreja do Evangelho Quadrangular funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. Haja ou não culto, haja ou não aula. Às duas da madrugada, sem alunos na rua, ou às 11h30min, horário de saída, o seu funcionamento é o mesmo. Os veículos, ao se aproximarem, reduzem a velocidade, em alguns casos até freiam bruscamente, para não serem multados. A sua função é burra, porque não obrigam a detenção do carro, só obrigam a uma redução da velocidade. Continuam funcionando mesmo durante o período de férias escolares ou quando o motivo que justificou a sua instalação deixou de existir.

Tambem existem duas sinaleiras, acionadas manualmente, a primeira na frente do terminal urbano e a segunda na faixa de pedestres entre a Igreja Católica e a Creche Bakita. Os sinaleiros são acionados exclusivamente quando os pedestres precisam atravessar a rua. Caso contrário, o trânsito flui normalmente, sem redução de velocidade, sem freadas, sem perigo. Quando acionado o sinaleiro a luz vermelha obriga o veiculo a deter-se completamente e os pedestres podem atravessar a rua em total segurança.

A diferença entre um e outro sistema é que um multa enquanto o outro não. Que um detém completamente o veículo para que o pedestre possa atravessar em completa segurança. Que um só é acionado quando é verdadeiramente necessário e o outro esta aí esperando que alguém passe a 46 km frente a uma escola vazia ou a 50 km numa rua que tem sua velocidade fixada em 60 km às 2:00 da madrugada. E a arrecadação só aumenta, porque há cada vez mais bocas para alimentar.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O bom e velho asfalto novo

POR EDUARDO SCHMITZ

A quantidade de temas relacionados a Joinville para se tratar nesse espaço deve ser sem fim. Por esse motivo, demorei certo tempo para decidir sobre o que escrever. Recortei a cidade em um espaço um pouco menor ainda, mas que deve se repetir por todos os seus 1.143 quilômetros quadrados. Para os que não sabem, moro no bairro Vila Nova, mas nem por isso estou puxando a sardinha para a minha brasa. Eu resumiria o bairro como o ornitorrinco dos bairros. Mas como já disse, não deve ser filho único.

Quero começar com uma provocação: tente chegar no bairro entre 17h30 e 19h. Uma maravilha. Quer ver então sair dele lá pelas 8h. Aí começam as aberrações. O acesso ao bairro se resume quase que exclusivamente a uma alternativa. Eu moro lá há 23 anos e conheço cada rua, mas não conheço caminho mais perto para se chegar a região central sem ser pela rua Quinze de Novembro. Um trecho curto. Nada mais que uns oito ou nove quilômetros. Trecho para ser percorrido em uns 15 minutos, mas que podem levar até 40. Ou mais. Existem caminhos secundários, como a estrada dos Suíços (mas sem condições para transitar diariamente), pelo Morro do Meio (uma volta muito grande), ou pelo novo trecho da Rodovia do Arroz (útil, se estiver indo para o Distrito Industrial).

Como temos um governo de bom coração, foi escolhida a Vila Nova para receber uma mega obra no ano eleitoral. “O Binário da Vila Nova.” Chuto, por baixo, que escuto essa frase há uns cinco anos. Mas sobre isso o que tenho a dizer é que essa obra está defasada nos mesmo cinco anos que ouço falar dela. Não quero decepcionar os mais otimistas, mas só isso não será necessário para curar a chaga que é o trânsito da Vila Nova.

Parte do caos que são as ruas, principalmente a Quinze de Novembro, é culpa dos cidadãos. Sinto a necessidade de criticar também a população. Primeiro por ficar atônica ao descaso de governos. E depois pela falta de educação no trânsito. Não é possível que as pessoas não saibam a diferença entre rua, calçada, estacionamento e ciclo-faixa. Pedestres, ciclistas e carros freqüentam os quatro espaços. A infra-estrutura dificulta as coisas, mas a falta de educação salta aos olhos.

Tudo isso deve ser potencializado com a chegada de quase 600 novas famílias ao bairro. Elas não estão saindo do nada. São fruto do projeto Minha Casa Minha Vida. Os méritos do projeto podem ficar de lado por um instante. A discussão pode caminhar para outro caminho.

A administração municipal sabia há tempos desse fenômeno migratório. A dúvida é quanto à adequação da estrutura do bairro. As 600 famílias devem representar, no mínimo, umas 1.800 pessoas. Mas trabalhando com o número de famílias vamos fazer umas suposições. Que tal colocar todas essas pessoas no “Vila Nova – Centro” às 8h e às 18h? Ou então as 600 “pessoas” cada uma no seu carro indo trabalhar. Sem falar na estrutura de saúde e educação.

O Charles e o Jordi gostam de bater na tecla do planejamento urbano e não é por menos. Já passou do tempo de uma cidade com mais de 500 mil habitantes depender de vontades eleitorais ou jogos políticos. Os discursos de “se fosse qualquer outro partido no poder teria a mesma posição” já estão vencidos. O Binário da Vila Nova é uma das melhores caricaturas desse oportunismo eleitoral. 2012 será um ano onde as boas ações terão vários pais. “Vamos ficar de olho.”

Eduardo Schmitz é joinvilense, estudante de jornalismo e opina sobre tudo. Twitter: @erschmitz