POR JORDI CASTAN
Alguém lembra a viagem a Europa que o prefeito Carlito Merss
para conhecer o sistema de aluguel de bicicletas em várias cidades, especialmente em Barcelona? E das bicicletas que o Banco Itaú em parceria com o
Instituto Festival de Dança disponibilizou durante os dias do festival em
Joinville? Continuando com o exercício de memória, alguém se lembra da
licitação que o IPPUJ estava preparando para que Joinville tivesse um serviço
de aluguel de bicicletas? Deve haver forças poderosas a impedir que Joinville
disponha de um serviço de aluguel de bicicletas moderno e funcional.
Olhando de um certa distância, a história das bicicletas em
Joinville lembra a conhecida história do governo administrando o deserto do Saara: se o fizesse, em pouco tempo começaria a faltar areia. Só para lembrar o
exemplo do Festival de Dança, o Banco Itaú implantou o serviço de forma
gratuita e o fez usando a experiência e o conhecimento adquirido que o banco já
tem. É bom frisar que o serviço era gratuito e ainda acrescentar que o banco e
a empresa que operava o serviço manifestaram interesse em manter o serviço em
Joinville de forma gratuita.
Alguém parece ter achado que isso seria fácil demais e
decidiu que seria necessário intervir e organizar melhor as coisas. Propor um
sistema de transporte por bicicletas integrando terminais urbanos e converter a
bicicleta num modal de transporte. Com trajetos definidos, contratando uma
empresa especializada em projetar este tipo de trajetos. Nada mais adequado que
uma licitação e resolvido. O resultado é que os anões começaram a crescer e
alguns já estão com tamanho de jogadores de basquete, a mulher barbuda ficou
careca e o leão do circo ficou banguela. Para complicar as coisas um pouco mais, os palhaços, que são sempre os mesmos, deixaram de fazer rir e dão pena e o mágico já não tem mais coelhos para tirar da cartola.
E as bicicletas? Bom... das bicicletas não se voltou a falar e
já se passaram mais de dois anos e meio desde a viagem à Europa. Em 2012, o
presidente do IPPUJ informou que o edital seria publicado ainda naquele ano e
de momento nem sinal. O curioso é que as mesmas bicicletas que seriam gratuitas se operadas pelo banco que já implantou o serviço de forma experimental, na proposta do IPPUJ terão um custo para o usuário.
O que terão as bicicletas que tanto interesse motivam nos técnicos do IPPUJ? Tento imaginar quantas empresas terão interesse em retirar o edital, se algum dia o IPPUJ chegar a concluí-lo?
O sujeito vai a Barcelona para conhecer um sistema de aluguel de bicicletas? Aposto que o Carlito subiu as ladeiras do monte Carmelo montado numa dessas...
ResponderExcluirPorque não conheceu esse sistema dentro da realidade brasileira? Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo, são cidades que oferecem esse serviço, a última com relativa satisfação da população. Porque não conhecer também a vizinha Blumenau ou outras dezenas de cidades brasileiras onde o serviço de aluguel (gratuito ou não) de bicicletas não teve êxito?
Nada Jordi...é q essas bikes...precisam ir pro Museu daqui 30anos...ai tem q se pensar Joinville daqui 30anos...hehehehehe...Du Von Wolff
ResponderExcluirPoderia começar com os vereadores usando bicicletas alugadas. Seria um ótimo exemplo. Bicicleta em Joinville para que? Você passear em Barcelona, em Verona, em Roma, em Paris, é uma coisa. Mas em Joinville, o turista irá ver o que de bike? Será que não existe nada mais importante pra comentar?
ResponderExcluirrs, pode sair do centro prah conhecer o museu da bicicleta...
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