Muito mais do que uma carta endereçada a um comunicador específico, este relato é uma defesa da profissão e dos profissionais que prezam pela ética, pela pluralidade e pela informação de interesse público. É, também, o reflexo de uma esperança muito pessoal de que anunciantes, leitores e jornalistas comecem a se voltar para os adeptos dessa "imprensa" com o olhar crítico que eles merecem.
Deixo claro que essa não é uma defesa do diploma. É, sim, uma defesa da ética e dos princípios que norteiam a profissão.
Por cautela, deveria me manter calada.
Por ofício e por prezar minha profissão, decidi por meu discurso à prova.
Desde o início da semana venho mastigando e tentando digerir críticas que, mesmo não sendo feitas a mim, me atingem como jornalista e como ser humano. Me fazem questionar a razão de o mercado ainda reservar espaço para pseudo-profissionais e franco atiradores que só pensam no seu próprio interesse, embora o vendam como interesse público.
Eu pensei durante muito tempo que esse jornalismo ia morrer: ou porque iam matá-lo os bons profissionais ou porque ele próprio ia cometer suicídio, motivado por seus erros, seus desvios éticos, sua fragilidade técnica e seu indescritível zelo à politicagem e ao jogo de interesses.
Mas descobri que o mau "jornalismo" continua vivo e espera atingir alguma prosperidade. Em parte porque os anunciantes permitem, em parte porque os leitores permitem. Mas MUITO porque os jornalistas de verdade permitem (e aqui, não me entendam mal, não estou falando do diploma). Nós não deveríamos permitir que tantos equívocos se intitulassem como "a imprensa".
Meu recado agora vai direcionado ao "comunicador" e "editor-chefe" do Jornal da Cidade João Francisco da Silva.
João, eu gostaria de ter lhe escrito antes. Lá no ano passado, quando você ofendeu um amigo querido com as piores palavras possíveis. Quando você foi notícia em portais nacionais por seu discurso homofóbico e cruel. Mas silenciei e hoje me arrependo.
Que bom que nunca nos cruzamos em uma redação por aqui. Porque somos de escolas radicalmente opostas. O jornalismo em que eu acredito, o jornalismo que eu estudo e do qual me orgulho não ofende e não denigre, muito menos motivado por interesses pessoais.
O jornalismo que eu gosto e sei fazer é plural. E não só porque plural é uma palavra bonita, mas principalmente porque parto da certeza (sim, essa é uma das poucas certezas que tenho na profissão) de que, quando critico um cidadão, é indispensável ouvi-lo, citá-lo, assegurar a ele o direito de resposta.
O jornalismo que eu gosto e sei fazer é movido pelo interesse público e não pelo MEU interesse. Ora, não venha me dizer que suas críticas não são pessoais. Nem os ingênuos acreditariam que uma verdadeira e hostil perseguição a dois excelentes profissionais são motivadas por questões técnicas. Se fossem, você e alguns dos seus amigos não seriam os únicos a reclamar.
Por fim, gostaria de lhe dizer, lamentando muito, que o senhor desconhece totalmente o papel de um assessor de imprensa de órgão público. Lembro que a palavra PÚBLICO fala por si só. E que não é para o senhor e para nenhum dos seus amigos que um assessor de órgão público trabalha. É para a sociedade. E nesta sociedade, incluem-se os jornalistas que fazem o bom uso da informação, que buscam o contraponto, que constróem uma visão de um fato amparado em fontes, dados, observação. Desta sociedade, excluem-se profissionais que perseguem, que humilham, que oprimem, que chacotam e que vociferam arrogância, calúnia e má fé.
E se por algum motivo você quiser me incluir entre os seus perseguidos, fique bem à vontade. A justiça está aí para isso. Certamente não será nem o primeiro, nem o último processo que o senhor irá responder.
Amanda Miranda é jornalista e professora.
A verdade machuca.Tecer críticas, defender opiniões,analisar situações, são atos que todo o jornalista deve perseguir. Defender os interesses que lhe parecem corretos, detonar os pensamentos contrários mesmo defendendo o direito de que seja expressos, é o âmago da profissão de jornalista.
ResponderExcluirParece que a menina se melindrou com o contraponto de seu trabalho ou está se agarrando ao seu cargo comissionado porque não teve competência para obter cargo no mercado de trabalho.(Pelo texto, parece que a colunista é comissionada ou amiguinha de comissionados.)
Você não passa de um otário.
ExcluirAh.. a típica falácia ad hominem, óbvio que apareceria por aqui...
ExcluirAlém de comentar como anônimo, o que já mostra que não tem coragem alguma de expor sua opinião e se responsabilizar por ela, demonstra total falta de conhecimento, já impondo seu pensamento sem saber o que realmente está escrevendo.
ResponderExcluirAmanda Miranda, a qual não conheço pessoalmente, não trabalhamos juntos, e por muitas vezes discordo do seu modo de pensar, foi repórter do Jornal A Notícia e é assessora de imprensa da Prefeitura Municipal de Joinville, concursada, além de professora universitária.
Sr. Anônimo, antes de publicar sua opinião, procure saber de todo os fatos, para não acusar sem fundamento.. Não tenho procuração para defender a Amanda, até porque já disse que não a conheço, mas acompanho seu trabalho que, mesmo nem sempre concordando com suas opiniões, respeito e admiro.
Sr. Anônimo, o senhor usou o mesmo artifício daqueles que ela criticou em seu texto, opinou sem ter conhecimento do que opinava, acusando-a de ser comissionada ou amiga de um.
Acho que antes de opinar e acusar, deve-se informar. Não só o jornalista, mas todos os seres humanos. Pois o senhor anônimo acusa a autora do texto de estar "melindrada" e por "não ter tido competência para obter cargo no mercado de trabalho". ora, depois não adianta "achar" em uma mensagem em parênteses que "Pelo texto, parece que a colunista é comissionada ou amiguinha de comissionados."
Lamentável
O comentário que fiz saiu como anônimo por não estar familiarizado com a postagem de comentários no site.Não por falta de coragem, pois respondi ao mesmo texto da jornalista em página do Facebook identificando-me.
ResponderExcluirA autora está sim melindrada por críticas direcionadas a amigos seus "assessores de órgãos públicos ".Tanto assim que resolveu espinafrar a pessoa e não a sua opinião sobre como ela diz, perseguição a dois excelentes profissionais.Nem sei se são aspones ou fazem alguma coisa. Nào é isto que interessa. Mas sim o fato da autora "subir nas tamancas "por um jormnalista criticar outros jornalistas ou como enfatiza o comentarista , seres humanos. A professora assessora tem que aceitar que toda a crítica sempre tem também uma conotação pessoal. Toda a crítica revela o pensamento do seu autor em determinado momento, circunsância e estado emocional.Ela pode ser sim ofensiva, irônica e com chacota. Vide os textos e o sucesso que fizeram em sua época Paulo Francis, Nelson Rodrigues, Stanislaw Ponte Preta,com textos cheio de xistes e ofensas. Ou seja, opinião escrita "com o fígado ".Se discordar de uma opinião, critique-a, mas nunca a forma ou o fato de de alguém fazê-la. Parece que a máfia do políticamente incorreto está também tentando dominar o PÚBLICO, além do privado. Se não gosto de uma mídia, não a leio, não anuncio, não a escuto, não a assisto. Mas quando é com um órgão público, será que poderia parar de pagar meus impostos para me posicionar. A propósito, relendo o texto, fica enfatizado que a autora é amiguinha dos dois excelente profisssionais e que ambos são comissionados de órgão público. E que o Sr. Luís também ficou melindrado como jornalista e ser humano.
A sua resposta agora, Sr. Mauro (ex-anônimo), foi mais coerente. Porém, o senhor também ficou melindrado com a minha opinião contrária à sua!
ExcluirTens razão.
ExcluirVou ser coerente e também contraditório.
Melindrei-me com o seu comentário.
O que quer o editor do jornal? Quer detonar o secretário. Quer detonar o assessor de imprensa. Quer o emprego... Max
ResponderExcluirE quem ninguém diga que o dr. Mauro Cubas é da tchurma do tal editor. Portanto, sem qualquer interesse. Abestadinho do PT
ResponderExcluirFaltou dizer que a senhora Amanda é namorada do assessor de imprensa da Companhia Águas de Joinville (comissionado com salário de quase R$ 7 mil). Acho que isso explica a sua ira. Ameaça de perder a "boquinha". Alías, boca que devido as circunstancias deveria ficar fechada para falar de ética. (Anonimus charmoso)
ResponderExcluirOlha... não sabia disso.
ExcluirUé, mas não eram PTs até ano passado?
ExcluirE quem é o namorado da moça?
ExcluirAgora sim a casa caiu.
ResponderExcluirQue a jornalista faça um texto para defender seu namorado é elogiável. A fêmea defendendo seu macho atacado covardemente. Isto é coisa que eu entendo e aprecio.Mas utilizar seu texto para defender a ética, a boa técnica, o bom jornalismo e os assessores atacados, sem explicitar que seu texto é sobretudo e exclusivamente de cunho pessoal, é uma fato grave. Ela ataca o jornalista João Francisco por criticar seu namorado por motivação pessoal. Mas em seu texto o que ela defende é a boa técnica, o bom uso da informação, sempre sendo impessoal. Sendo que sua defesa é sómente pessoal. Ou seja, meu homem foi atacado no seu desempenho na boquinha pública que arranjou. Vou correndo em seu auxílio para defendê-lo dos maus. Acho que o Chuva Ácida tem objetivo mostrar os pontos e contrapontos de vistas dos principais assuntos da mídia. Acredito que não faça parte de seu objetivo publicar textos de namoradinhas ultrajadas.
O texto não é uma defesa ao namorado. O texto é uma denúncia sobre a forma escrota que João Francisco e outros do tipo usam o microfone pra fazer merda.
ExcluirFalacia ad hominem: quando alguém procura negar um argumento voltando-se ao seu autor e não ao conteúdo da crítica. Anônimo, por que não conversamos sobre jornalismo ao invés de falarmos sobre uma "suposta" intencionalidade que o senhor identifica no meu discurso?
ExcluirEntão quer dizer que eu perdi o direito de defender uma imprensa ética por que o indivíduo atacado faz parte das minhas relações pessoais? Se fosse um desconhecido então eu teria razão? Perdi-a por que não assinei meu texto como "namorada ultrajada" ou "fêmea defendendo o seu macho"? No que se baseia esse seu raciocínio ilógico? No meu interesse em ver meu namorado em um cargo público, como se ele não fosse capaz de fazer outra coisa além disso? Vê-se bem que você não me conhece.
Para os demais que por acaso insistirem na falácia ad hominem, lembrem-se que é esse tipo de postura que legitima a imprensa que eu condeno. Então o João Francisco e seus colegas podem continuar falando sobre o que quiserem na rádio, TV e jornal sem ouvirem seus desafetos e sem se prestarem às mínimas exigências do bom jornalismo? Vocês realmente concordam com esse tipo de prática? Temo que sim, mas infelizmente não tenho nenhum poder sobre esse tipo de pensamento evidentemente distorcido.
Para encerrar, resta-me dizer que acho uma pena que minha defesa do jornalismo ético e responsável se transforme num debate situação x oposição. Quem me conhece sabe meu posicionamento político: sou de esquerda, embora não tenha qualquer filiação partidária. Se eu quisesse defender o governo, teria feito um texto em defesa do governo. Se quisesse defender um namorado, assim o teria feito. Mas optei por argumentar em defesa da minha profissão. E ésó por ela que respondo aos desavisados.
Também acho lamentável ter de me voltar a anônimos, seres que não conseguem mostrar sua cara, sua voz e sua coragem. Seria bem melhor debater com gente de verdade. Mas será que são mesmo gente? Tenho minhas dúvidas...
Só quem não conhece a Amanda Miranda por dizer esse tipo de besteira. E vamos deixar de hipocrisias. Mesmo que seja uma defesa do namorado, ela está no seu direito. Não há nada de anti-ético. Anti-ético é usar um meio de expressão pública para tentar derrubar uma pessoa do seu emprego para ocupar o lugar.
ExcluirZé, quando conversamos sobre a publicação do texto, eu te disse justamente que temia que os "perseguidores" julgassem meus pensamentos como uma defesa de alguém e não de algo. Infelizmente isso aconteceu.
ExcluirVocê sabe, pelo pouco que me conhece e pelo muito que vê das minhas manifestações nas redes sociais, que eu não teria o menor problema em defender meu namorado textualmente. Aliás, teria muito mais coisa para dizer se tivesse tomado essa decisão. Uma delas é que toda essa empreitada contra ele e o secretário de comunicação começou porque ele foi colocado no ar, ao vivo, em uma rádio, sem o seu consentimento e autorização. Ele pediu um tempo para ouvir a fonte certa e retornar a ligação, com uma informação checada e correta para dar ao público. Como qualquer assessor de imprensa faria. Mas foi instantaneamente jogado no ar, sem ao menos saber do que se tratava a "entrevista". Depois, diariamente, ouviu mentiras, impropérios e informações sem fundamento na TV, rádio e jornal. Isso é permitido? Manifesta algum tipo de integridade, de honestidade?
Penso (com muita certeza) que não, mas não falei sobre a ofensiva contra ele. Não reproduzi trechos dos discursos de quatro comunicadores (são uma máfia), um dos quais chegou a dizer que o secretário não deveria dar ouvido "aos novos talentos com diploma", mas sim aos radialistas.
Escolhi falar sobre a profissão usando a perseguição a ele como um exemplo a ser debatido e questionado no nosso meio profissional. E não é só ele que passa por essa situação. São dezenas de indivíduos que têm seu direito de resposta sonegado e ouvem seu nome ser questionado e combatido com adjetivos violentos e cruéis sem ao menos poderem contra-argumentar, o que é um princípio dos mais básicos do jornalismo.
Por fim, gostaria de dizer que lamento muito os rumos que as coisas tomaram e que me arrependo ardentemente de ter publicado o texto num espaço em que não se está vendo debates, mas ironias, palavras chulas e ofensas a mim. Não tenho condições de ver aqui a reprodução de tudo o que mais condenei ao longo do texto. Como se quem estivesse em discussão fosse eu e não uma forma ultrapassada e equivocada de se fazer jornalismo.
Não sei se isso fere a política do blog, mas se for possível liberar somente os comentários de quem se identifica, acho que eu me pouparia de ouvir indelicadezas e qualificaríamos o debate, que obviamente acabou mudando de rumo.
Amanda. Vou repetir. Só quem não te conhece pode questionar a tua ética. Quanto aos anônimos, todos nós no blog já tivemos que enfrentar a covardia verbal dessa gente. Mas todos sobrevivemos. Imagino que estejas a te sentir injustiçada, mas podes ter a certeza de que as pessoas de bem estão do teu lado. Os cretinos que preferiram te atacar pessoalmente em vez de reivindicar uma discussão sobre o jornalismo são apenas isso: uns cretinos. De qualquer forma, o teu texto está a ter uma excelente leitura e o recado está dado. As pessoas de bem sabem do que estás a falar e estarão contigo. Os outros continuarão a viver num mundinho que não deve durar muito tempo... A civilização pode atrasar, mas uma hora chega.
Excluiresse assessor é um cara muito talentoso. além de conseguir uma boquinha de 7 mil ainda tá pegando essa gata maravilhosa!!!
ResponderExcluirahahahahaha que fdp voce!
Excluirpessoas trocando de médico ortopedista em 3, 2, 1...
ResponderExcluirO João Francisco é uma das bocas alugadas do governo Tebaldi. Seria demais esperar ética de um profissional com esse triste histórico. Mas sonhar não custa nada.
ResponderExcluirNão só o jornalismo tem que ter ético. Ética é coisa que que se aplica em tudo na vida.
ResponderExcluirQuem não traduz sua vida pessoal e profissional na ética, não tem moral para nada nesta vida.
A jornalista tentou fazer acreditar que seu texto era um líbelo em prol do bom jornalismo e da ética profissional.
ResponderExcluirMostrando-se uma paladina de sua profissão. Mas ao atacar outro jornalista sem tornar explícito sua real motivação, (defender o namoradinho assesor com boquinha em órgão público que foi atacado pelo Sr. João) torna seu texto sem credibilidade, por tratar da defesa confessamente velada do assessor "de suas relações pessoais ".Sua suposta intencionalidade nada mais é que uma verdade ocultada nas entrelinhas e rápidamente desmascarada.Que vergonha, tentar demonstrar querer escrever sobre uma intenção digna e esconder a principal motivação do texto que é de cunho pessoal.
Por que será que eu acho que todos os Anônimos deste texto são sempre o mesmo cara?
ExcluirDeixa ver se eu entendi anônimos: o problema não é o jornalismo de qualidade e ética rasteiras que o João Francisco pratica.
ExcluirO problema é a autora do texto namorar o assessor de imprensa que ela defende e que foi vítima de alguma atitude anti-ética de um jornalista de postura e interesses no mínimo duvidos, no caso, o tal João Francisco.
É isso mesmo ou eu entendi errado?
Baço, pode ter certeza de que não é o mesmo anônimo. Eu fiz o comentário de que ética deve ser aplicada em tudo,tanto na vida profissional, quanto na pessoal...
ExcluirDeixa entender.O João quer ser a namorada,é isso?? Mas ele não é hetero?ahahahahaahahha
ExcluirAcho q o Sandro matou a charada, vai ter gente saindo do ármario!!! Eu, como disse o anonimo experto, gostaria de ser o namorado talentoso...
ExcluirUm lunático que está se desesperando por não conseguir o que quer com sua estratégia suja. Ainda bem que o tempo mudou a forma das pessoas se informarem. Hoje não precisamos mais sermos reféns desses "JORNALISTAS" que só pensam no seu próprio mundinho. Nos faça um favor meu caro LUNÁTICO, some como é acostumado fazer, só que desta vez para sempre.
ResponderExcluirNão sei porque ainda fico chocada com essas mentes brilhantes de Joinville. Anônimos, vocês são o que há de pior em nossa cidade. Não enxergar que esses coronéis da imprensa joinvilense fazem um mal enorme àqueles que querem exercer o jornalismo de forma decente é pura cegueira. Sim, vocês são anônimos cegos e machistas. E o senhor Mauro está completamente enganado em dizer que não se pode criticar a crítica ou o modo com alguém a faz. Pode-se criticar sim, com argumentos, como fez a Amanda.
ResponderExcluirÉ um problema para o Udo Dohler. Ou aposta na mudança ou continua a dar a teta para caras como João Franciscos, Veríssimos, Neves...
ResponderExcluirQue um sujeito como João Francisco ainda exerça a função de jornalista já é, por si só, uma vergonha, ainda que seja num jornaleco de quinta e na companhia de gente como Toninho Neves e Beto Gebaille. Que venham defendê-lo, ao seu jornal e à sua prática, é simplesmente inclassificável.
ResponderExcluirObrigada, Lívia e Clóvis Gruner. Confesso que estou quase tão indignada com os defensores dessa imprensa quanto me indigno com os próprios. Realmente está ficando claro porque esse tipo de profissional ainda tem espaço na cidade: há quem os legitime. E isso é sofrível e angustiante.
ResponderExcluirMas o que mais me revolta mesmo é o fato de eu ter meu desabafo distorcido, como se eu estivesse agindo com base em algum tipo de interesse. Repito: sou corajosa o suficiente para ser explícita no meu discurso. Se quisesse defender quem quer que fosse o faria sem o menor constrangimento. Meu texto é uma defesa da minha profissão e de todos os meus colegas que exercem o jornalismo de forma íntegra e responsável.
além de anti-ético o tal do joão francisco é invejoso. queria uma boquinha, ficou de fora e agora quer causar constrangimento ao secretário e sua equipe. que feio pra um senhor de idade.
ResponderExcluirRogério da Silva também mama nas tetas de Udo. É Amanda. A casa caiu pra ti.
ResponderExcluirE você, "mama nas tetas" de quem? Porque é impensável que alguém que defenda essa imprensa não tenha nenhum interesse escuso ou nenhum grau de MUITA miopia.
ExcluirMesmo se eu estivesse defendendo uma vítima da imprensa suja, estaria o fazendo com muita certeza sobre o que eu falo. Mas não estou defendendo uma vítima (que pode sim ser tratada dessa forma, considerando que foi bombardeada em TV, rádio e jornal sem ter o direito de se pronunciar e ouvindo mentiras de todos os lados). Estou defendendo a minha profissão, cujos preceitos são constantemente quebrados e jogados no lixo por quem diz ter autoridade sobre ela.
E você, está defendendo o que? Escrevendo como anônimo fica difícil de saber. Mas se defende a falta de ética e a imprensa desqualificada, julgo que os adjetivos caibam também a você, anônimo. Identifique-se! Encoraje-se. Use seus ídolos da imprensa marrom como exemplo e mostre seu rosto. Que tal?
Uma observação aos que estão me acusando de "ter interesse" (justo eu, que sempre fui ética e honesta na minha profissão e na minha vida): este texto foi postado no meu facebook, em que todos ou parte dos meus amigos sabiam que um dos profissionais agredidos é meu namorado. Acho desnecessário e irrelevante dar esse tipo de informação, porque não estou defendendo um namorado, mas buscando qualificar uma profissão.
O grande problema é que quem não sabe contra-argumentar e debater em alto nível acha que o que está em discussão é o meu caráter e o dele. E ocupa-se em alvejar contra mim, que nada mais fiz do que trazer à tona condutas éticas que beiram à falta de humanidade e esbarram em interesses pessoais pouco transparentes. Quanto assunto importante sendo jogado no lixo, não?
Aos que acham que estou defendendo "uma boquinha", mostro minhas duas folhas de pagamento, que comprovam minha independência financeira e, pelo jeito, me dão o direito de falar de onde falo. Considerando os rumos que essa discussão tomou, acho que minhas folhas de pagamento são mais importantes do que a conduta do João Francisco e dos seus amigos. Lamentável, ultrajante e surreal.
Eu vou falar proceis que fizeram isso um dia destes comigo.
ResponderExcluirSou funcionário público e um radialista me ligou pedindo informações. Assim que comecei a falar ele disse para falar mais alto, pois estávamos no ar.
Eu não sabia qual rádio, qual programa e "coisarada". Um frio me subiu na espinha, apesar da situação não ter me abalado.
Me senti usado, exatamente por não ter sido conversado com a assessoria de comunicação, me expondo de maneira sórdida. Poderia ter aproveitado para falar umas verdades no ar, mas daqui a pouco vocês entenderão o porquê de eu não tê-lo feito.
Aos "anônimos" da vida, nunca deixarão de sê-los.
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Agora, falando do texto e dos comentários...
Acho que a ética termina quando a posição que está sendo tomada é a dos interesses de seu próprio umbigo.
Será que vale tudo para ter acesso a uma colocação?
Se a Amanda está defendendo alguém? Não sei, mas está fazendo muito bem.
Aos que estão atacando, sinto dizer que estão fazendo de maneira errada. Não conseguirão atingir seus objetivos e, se acaso conseguirem, facilitam para nós, pois saberemos exatamente o rumo que o governo está tomando. O rumo do retrocesso e dos "cupinchas" de antigamente. De "lambe-botas" bocas de aluguel. Que procuram denegrir a imagem de alguém, pois suas qualidades são questináveis e suas índoles passam abaixo de seus questionamentos.
Agora, quanto a falar de seres humanos? Somos a pior raça que existe. Usamos até de fábulas, "endemonizando" e "heroitificando" animais, atraves de qualidades e defeitos humanos. Pobres animais, mais uma vez são vítimas de nossa crueldade.
Quando em nossas qualidades imperar a humildade, despirmos de nossas arrogâncias, libertarmos de nossa ganância, poderemos dizer que somos uma raça evoluida diante das demais.
Mas ainda acredito da evolução da espécie.
Não simpatizo de maneira nenhuma com o João Francisco, nem com os assemelhados deles que se vê por aqui, na Manchester catarinense. Penso, porém, que a posição da Amanda ficou vaga demais. A defesa abstrada do bom jornalismo, todos fazem, do Roberto Marinho ao Edir Macedo. Eu não sei do que se trata, mas gostaria de saber, e penso que, sabendo, isto é, se o texto esclarecesse um pouco mais do que se trata, os termos do ataque, suas circunstâncias e interesses envolvidos, seria mais fácil formar um juízo. Penso que muitos leitores que não acompanham ou não se interessam pelos bastidores também poderiam ser melhor informaodos com um texto que circunstanciasse mais o problema. Isso é tão somente uma observação sobre o texto, do ponto de vista formal e não material.
ResponderExcluirPor outro lado, reconheço também que isso envolve certas situações políticas e ela talvez quis projteger terceiros ou se proteger de alguma censura ou processo, o que é legítimo. Completo dizeno que não vejo e creio que não há problema algum em defender o namorado, o pai, a mãe ou o irmão. Em tudo há interesse, mesmo na defesa desinteressada. A questão não é quem se defende, mas o motivo que se leva a defender. Alexandre.
Alexandre, eu não vou ser pontual quanto aos fatos justamente porque não é meu interesse discutir circunstâncias e situações isoladas. Vim aqui discutir uma prática comum entre os "comunicadores" de Joinville: expor indivíduos sem lhes dar o direito de defesa, usar adjetivos grosseiros para taxar cidadãos que não são do seu "grupinho", amedrontá-los sob o argumento da "liberdade de expressão", coagi-los e, covardemente, chantageá-los. Acontece o tempo todo. E se você acompanha esses comunicadores já deve ter presenciado algo do gênero.
ExcluirNão acho que minha defesa foi vaga. Eu poderia colar aqui todas as mentiras que li/ouvi durante a semana. Sim, estou falando de mentiras. Mas aí o foco dos debates passaria do geral para o particular, o que não é meu objetivo.
Não existe "defesa abstrata" do bom jornalismo. Existe bom jornalismo, somente. E o que ele carrega consigo não são somentes valores: são práticas que devem ser problematizadas pela imprensa, pelos leitores e pelos anunciantes.
Sabia que essa Coca era Fanta. O Chuva Ácida é tão bom quanto o tal Jornal da Cidade. Não publicaram meu comentário.
ResponderExcluirTenta imaginar a razão. Assina o comentário (de forma a que possamos confirmar a procedência) e a gente publica.
Excluirahahahah, pelas duas respostas desconfio quem seja e nem a conheço pessoalmente, só pelas tiradinhas nas redes sociais. E o Zé tbm deve saber ou desconfiar :)
ExcluirEntão permitam só comentários assinados senhor Sapiência Baço
ResponderExcluirnóis ganha poco mas se diverti.
ResponderExcluirA Amanda Miranda é excelente profissional, e concordo com a crítica dela, mas por honestidade intelectual, deveria explicitar que, indiretamente, defendia o seu namorado, que também é reconhecidamente, bom jornalista. No Direito, juíz não pode julgar casos em que está indiretamente ligado emocionalmente ao caso, por suspeição. Nesse caso, por mais correta que seja a crítica da Amanda, há essa suspeição. No mais, triste a cidade que tem comunicadores do nível de Toninho Neves, Beto Gebaili e Luiz Verissimo, e todos eles bastante ouvidos.
ResponderExcluirGustavo, sinceramente, é inadmissível que me seja retirado o direito de criticar uma imprensa porque meu namorado foi um (e apenas um) dos alvos dela. Então eu só posso questionar e ser contra algo em que não estou envolvida? Partido desse pressuposto, não posso questionar, por exemplo, o sistema de saúde pública quando deixo de ser atendida por falta de médico? Perco o direito de criticar algo, ainda que de forma embasada, quando alguém que me cerca faz parte do contexto da crítica? Sinceramente, esse argumento não me parece coerente. Se fosse, ninguém mais teria o direito de falar e defender nada.Não poderia reclamar de mau atendimento em uma loja quando fosse mal atendida ou mesmo questionar uma lei quando ela ferisse diretamente algum direito meu.
ExcluirAlém do mais, não estou defendendo alguém, mas uma profissão que é ferida nos seus princípios mais caros e essenciais por um tipo de profissional que deveria estar em extinção.
Para concluir: eu não omiti nada. Postei esse mesmo texto no meu Facebook, espaço em que amigos, colegas e conhecidos sabiam do que e de quem eu estava falando. Achei irrelevante citar o nome dos profissionais e menos relevante ainda fazer um parênteses falando sobre a minha vida pessoal, que só interessa no texto para quem não se preocupa em debater o jornalismo. No mais, deslegitimar a minha crítica porque meu namorado faz parte dos novos perseguidos dessa máfia é quase como concordar com eles.
Amanda, todos temos o direito de criticar, e não estou a tirar o teu direito. Só acho que isso poderia ser citado, ao ser publicado aqui. Assim como em discussão sobre religião acho relevante dizer que sou agnóstico. Enfim, nada que deslegitima a tua crítica, que é muito válida. Esses tipos, na imprensa, são perigosíssimos com espaço pra dizer sandices.
ResponderExcluirAqui tem café no bule!
ResponderExcluirConcordo com o Gustavo.
ResponderExcluirAcho desprezível a forma como trataram o então assessor.
Mas também acho desprezível a forma como essa professora defende seus interesses. E mais desprezível ainda a teta em que todos mamam enquanto nós pagamos impostos e temos pouco retorno. Maurício.