quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Eu vi. E você?
Por algumas vezes falei, aqui no blog, dos jogos espetaculares de tênis entre Federer x Djokovic, Djokovic x Murray, Nadal x Federer. No entanto, até pela posição que o Brasil e os brasileiros vem ocupando neste esporte, não teci qualquer comentário sobre alguma partida em que envolvesse atleta do nosso país.
Mas hoje, mesmo achando que o Brasil seria atropelado pela equipe norte-americana, pela chave principal da Copa Davis, não posso aqui mentir para vocês, pode não ser o ideal como brasileira, mas é a verdade, não acreditava na capacidade de competitividade da nossa equipe. E vou dedicar esse espaço aos guerreiros brazucas.
Quem deixou de assistir ao clássico paulista Sansão ou qualquer outro jogo de futebol que passava no mesmo horário e se dedicou ao tênis em alto nível que, a começar pelo jogo de duplas, em que Bruno Soares e Marcelo Mello venceram e convenceram os melhores do mundo de todos os tempos, os famosos irmãos Bryan.
Esse jogo seria o divisor de águas, vez que o Brasil, na noite anterior tinha levado um vareio nos dois primeiros jogos de simples, fazendo crer que seria uma disputa arrasadora e acabaria em 3 x 0. Entretanto essa competente dupla não se fez de rogada e se fizeram fortes na fragilidade encontrada diante de adversários tão fortes e aguerridos, verdadeiros gigantes, em todos os sentidos.
A emoção era visível, havia mais do que apenas dois atletas em quadra, eles se revestiram de uma capa invencível: a nação brasileira, e foram absorvidos na pura emoção e jogaram com o coração. Pode ser piegas, clichê, mas foi isso mesmo e, nem a falta de respeito demonstrada pela dupla norte-americana foi capaz de fazer com que os brasileiros fraquejassem.
Abosrto nesta magia emotiva, o competente mas descabeçado Bellucci, foi maior que seu oponente e, em mais um jogo espetacular desbravou o gigante das américas e alçou vôo mais alto, mesmo não parecendo possível.
A série estava empatada, então começava o último e decisivo jogo e já no primeiro set vencemos, Thiago Alves se mostrava confiante e parecia que íamos virar o jogo. No entanto, do lado oposto tinha um jogador e ótimo competidor com sua espada de geday, desferia seus raios que, aos poucos foi ferindo o nosso atleta de morte.
Thiago não tinha super poderes para vencer seu opositor e saiu de quadra com a sua derrota e do Brasil, se quedando a superioridade do norte-americano e lhe permitindo a sincera emoção que aguentou dentro de si por todos os 4 set's e chorou, chorou e soluçou diante de um país que lhe asistia e, digo por mim e, tenho certeza, por todos que acompanharam aquela batalha de mais um gigante com arma letal, contra um lutador, apenas ele, sem armas, sem efeitos, lhe restou apenas o coração e que tocou a nação brasileira.
Parabéns, Brasil, pelo que fez na Copa Davis diante dos tenebrosos norte-americanos.
Realmente a equipe brasileira é inferior tecnicamente, principalmente no piso em que jogaram, especialidade dos adversários, mas mesmo assim jogaram acima do que lhes é de costume, fizeram frente e jogaram de igual para igual e por um "pequeno" detalhe sairam derrotados dentro de quadra, pois fora dela, vocês se tornaram vencedores na sua essência, pois vencer é a demonstração pura e sincera da luta pela vitória, indiferente do resultado obtido.
NO CHUVEIRINHO - Desculpem, meus caros molhados, mas não irei comentar os episódios quem vêm ocorrendo no JEC. Quando for para falar de futebol, contem comigo, até por que já tem gente suficiente dando pitaco sobre o que pode ou não pode estar ocorrendo de verdade.
Respeito acima de tudo: inclusive pra bandido!
POR FERNANDA POMPERMAIER
Uma das primeiras coisas que se nota ao vir para a Suécia (ou qualquer outro país escandinavo: Noruega, Finlândia e Dinamarca) é o respeito à vida.
Qualquer situação que possa representar perigo de morte é tratada com extrema seriedade. Fiquei impressionada a primeira vez que vi o tamanho do circo montado numa rodovia para avisar que adiante tinham pessoas trabalhando. Luminosos gigantescos piscando no centro da pista, cones, desvios, novos luminosos e depois de 500 metros apareciam os trabalhadores. Tudo "provisório" para ser retirado depois de 2 ou 3 dias, mas se oferece risco à vida das pessoas, vale todo o esforço.
Vida aqui é assunto muito sério e claro, é assim também com presidiários.
Os países escandinavos são referência no mundo em recuperação de presos. A percentagem de reincidência é de aproximadamente 20%, muito menos que os 55% da Inglaterra ou 60% dos Estados Unidos, (o que dizer do Brasil?). Se acontece um crime, o olhar que essa pessoa recebe das autoridades é que algo de errado aconteceu no passado para ter agido dessa forma, então vamos trabalhar para resolver. Parte-se do princípio de que essa pessoa só terá respeito por si mesma e pelos outros, a partir do momento em que as pessoas que se relacionam com ela demonstrarem respeito à ela.
De acordo com o site do sistema criminal sueco, em 2011, haviam 9463 presos no país, este com pouco mais de 9 milhões de habitantes, o que significa aproximadamente 0,10% da população. No Brasil, segundo esse artigo da BBC são 500 mil pessoas presas e um déficit de 200 mil vagas. Considerando os 500 mil temos 0,25% de toda a população brasileira presa, ou seja, proporcionalmente temos quase 3x mais presos que na Suécia. E olha que as estatísticas na Suécia são confiáveis, diferente do Brasil. Além de que, o fato de prendê-las não significa menos criminalidade nas ruas, como sabemos bem. Aqui é comum ver mulheres andando sozinhas nas ruas à noite, fazendo caminhadas até em espaços mais vazios como parques e pequenas florestas.
A base do sistema criminal sueco está em: trabalho, educação e formação.
Os presos tem uma rotina fixa e organizada, acordam cedo, lavam suas roupas, cozinham sua comida, trabalham, estudam, tem acesso à biblioteca, espaço para visitas, acompanhamento com psicólogos, tudo com o objetivo da reabilitação e o retorno à sociedade.
O sistema criminal entende que a privação da liberdade já é uma pena suficientemente dura para qualquer ser humano.
Dispensável dizer o que eu penso do sistema (vergonhoso) penitenciário brasileiro ou, no nosso caso específico, catarinense. O video que foi ao ar pelo site do ANotícia e a especulação de que os atentados tenham sido uma reação dos presos aos mau tratos sofridos na cadeia são de embrulhar o estômago.
A polícia desrespeita o preso, o criminoso desrespeita o cidadão, o cidadão perde o respeito pela polícia e a gente vive nesse jogo de insegurança apontando dedos para culpados sem encontrar soluções.
Ainda acho que a prevenção é o melhor remédio: educação, programas sociais, assistência, respeito, inclusive para quem cometeu algum crime. A distância entre ser um criminoso ou um "cidadão comum" parece grande, mas não é não, podemos facilmente estar do outro lado das grades (ninguém aqui baixa música/filme na internet? isso é crime).
E se um dia cometermos algum delito também vamos querer ser tratados com respeito, não é?
A primeira imagem abaixo é da cadeia que fica na minha cidade, por sinal, próxima ao centro.
As outras retirei do site do governo.
Cadeia de Helsingborg |
Uma cela |
Espaço de trabalho. |
Sala de visitas adaptada para crianças. |
Cozinha |
Corredor de acesso às celas. |
Sala de estar . |
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Juntos são perfeitos...
POR ET BARTHES
A Go Daddy, uma empresa de registro de
domínios, costuma fazer anúncios muito interessantes para mostrar no intervalo do Superbowl, nos Estados Unidos. Mas neste ano a repercussão foi melhor do que o
esperado, num comercial que pretendia mostrar o lado inteligente e o lado
bonito dos seus serviços. A sexy top model irsaelense Bar Refaeli dá um beijaço
daqueles num tipo nada atraente. Virou filme viral.
Cidadão mobilizado, sociedade forte
POR JORDI CASTAN
Neste mesmo espaço já escrevi sobre a forma com que a Conurb primeiro, o Ittran depois e a Prefeitura sempre lidaram com o tema do estacionamento rotativo.
Ficou patente, desde o primeiro momento, que tem faltado competência para gerenciar as concessões e permissões que a empresa administra. Poderíamos citar uma por uma e em nenhuma delas seria possível identificar um traço de excelência ou de qualidade, mas acharíamos facilmente uma constante a falta de respeito pelo cidadão. Dois exemplos, a quantas anda a sinalização de ruas e logradouros? Quantas tem placa? Em que estado se encontram? Qual é a previsão para concluir a sinalização de toda a cidade? Quem mora ou percorre os bairros sabe que placa indicativa de rua é uma raridade e as poucas que há são sobreviventes de quase duas décadas passadas.
No caso do rotativo, finalmente e sem muita boa vontade, os joinvilenses não terão que arcar mais com o prejuízo da perda de valor dos cartões, mesmo que tenham o incomodo de ter que se deslocar para a sede da empresa Cartão Joinville no centro da cidade. Houve um avanço considerável. É importante, porém, que fique claro que este recuo só se produziu porque houve manifestações da sociedade. Os contribuintes se sentiram lesados e o tema não caiu no esquecimento. Não houve, em nenhum caso, benevolência por parte do poder público. Aliás, houve até quem até à última hora ficou dificultando a busca de uma solução.
A mensagem que deve ficar deste episódio é a de que devemos sim nos manifestar, que devemos exercer, sem temor, o nosso direito a expressar nossa desconformidade publicamente, chegando inclusive até ao poder judiciário se for necessário. Uma sociedade forte é aquela que defende os seus direitos e os funcionários públicos tem por obrigação colocar o respeito ao cidadão em primeiro lugar.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Do homo encyclopedie ao homo wikipedie
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Quando era moleque, dava uma inveja danada das pessoas que tinham o tal “conhecimento enciclopédico”. Já imaginaram, leitor e leitora, o tantão de informação que uma pessoa precisa armazenar no cérebro? Quando olhava para a enciclopédia na estante lá de casa, admirava ainda mais. Ter uma montoeira de livros como aquela dentro da cabeça é coisa de loucos.
É uma pena que a expressão tenha caído em desuso. Até porque nos dias de hoje, quando já vamos na tal sociedade pós-moderna (aliás, como podemos estar no “pós” se eu nem lembro de ter sido moderno?), seria necessária uma atualização para “conhecimento wikipédico”. Mas todos sabemos que é praticamente impossível: são muitos bits para tão poucos neurônios.
Nos tempos de criança, ficava a imaginar o mundão de conhecimento que cabia na cabeça do homo encyclopedie. O cara devia saber tudo sobre o universo e arredores. E era capaz de fazer uma coisa que caiu em desuso nestes tempos de revolução digital: usava o cérebro, sabia interpretar a informação.
É aí que surge a diferença para o homo wikipedie. Hoje em dia, as pessoas estão a trocar o cérebro pelos dedos. Há uma enorme incapacidade de armazenar informação, pois a internet funciona com uma espécie de memória externa acessível ao toque do dedo. Pior mesmo é que a cada dia esse pessoal vai ficando ainda mais incapaz de gerir a vastíssima informação disponível na rede.
Fico meio darwiniano, começo a lembrar da teoria da evolução e arrisco um palpite. A evolução para o homo wikipedie vai produzir mudanças físicas nos seres humanos: gente com cabeça pequena, porque não precisa do cérebro, mas com dedos enormes, para poder manusear os dispositivos eletrônicos.
Do ponto de vista político, imagino um futuro orwelliano. Uma sociedade dividida entre senhores e tecnodependentes.
Na torre de marfim do poder, um grupo reduzido de seres que ainda sabem pensar e produzem as evoluções tecnológicas. Na base proletária da sociedade, uma massa ignara formada por consumidores de tecnologia cuja vida gira em torno de coisas como o smartphone. O problema é que “smart” será só o “phone”. Não se poderá dizer o mesmo das pessoas.
Ficção científica? Ok... mas a ficção é apenas a antessala da realidade.
É uma pena que a expressão tenha caído em desuso. Até porque nos dias de hoje, quando já vamos na tal sociedade pós-moderna (aliás, como podemos estar no “pós” se eu nem lembro de ter sido moderno?), seria necessária uma atualização para “conhecimento wikipédico”. Mas todos sabemos que é praticamente impossível: são muitos bits para tão poucos neurônios.
Nos tempos de criança, ficava a imaginar o mundão de conhecimento que cabia na cabeça do homo encyclopedie. O cara devia saber tudo sobre o universo e arredores. E era capaz de fazer uma coisa que caiu em desuso nestes tempos de revolução digital: usava o cérebro, sabia interpretar a informação.
É aí que surge a diferença para o homo wikipedie. Hoje em dia, as pessoas estão a trocar o cérebro pelos dedos. Há uma enorme incapacidade de armazenar informação, pois a internet funciona com uma espécie de memória externa acessível ao toque do dedo. Pior mesmo é que a cada dia esse pessoal vai ficando ainda mais incapaz de gerir a vastíssima informação disponível na rede.
Fico meio darwiniano, começo a lembrar da teoria da evolução e arrisco um palpite. A evolução para o homo wikipedie vai produzir mudanças físicas nos seres humanos: gente com cabeça pequena, porque não precisa do cérebro, mas com dedos enormes, para poder manusear os dispositivos eletrônicos.
Do ponto de vista político, imagino um futuro orwelliano. Uma sociedade dividida entre senhores e tecnodependentes.
Na torre de marfim do poder, um grupo reduzido de seres que ainda sabem pensar e produzem as evoluções tecnológicas. Na base proletária da sociedade, uma massa ignara formada por consumidores de tecnologia cuja vida gira em torno de coisas como o smartphone. O problema é que “smart” será só o “phone”. Não se poderá dizer o mesmo das pessoas.
Ficção científica? Ok... mas a ficção é apenas a antessala da realidade.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Não é magia... é a sua exposição na net
POR ET BARTHES
Se você é daquelas pessoas que não se preocupam com os dados que põem na internet, em especial no Facebook, este filme deve interessar. Ou mesmo servir de aviso.sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
No Dia do Publicitário...
POR ET BARTHES
No Dia do Publicitário, um filme em homenagem à rapaziada do brainstorming, briefing, insights e outras coisas mais.via Welligton Cristiano Gonçalves
Destes incêndios ninguém fala!
POR CHARLES HENRIQUE VOOS
Em São Paulo, cidade onde está se proliferando incêndios criminosos a favor da especulação imobiliária, foram registradas 38 ocorrências em 2012, atingindo 28 favelas diferentes. E a maioria destes incêndios está acontecendo em setores em que os valores dos imóveis dobraram nos últimos dois anos. Após os incêndios e a remoção das famílias de baixa renda que por ali moravam, as áreas passaram a servir grandes empreendimentos imobiliários. E tudo isso com a conivência do poder público e apoio de setores da imprensa, a qual passa a mensagem de que as "moradias estavam irregulares e precárias".
A cidade de Porto Alegre já importou o mesmo modelo de São Paulo. As áreas próximas a recém-inaugurada Arena Grêmio possuem moradias da população de média e baixa renda da capital gaúcha. Em 2013 já foram registrados incêndios "aparentemente propositais" nestas localidades. É óbvio que vários direitos fundamentais do cidadão estão sendo violados em prol de um desenvolvimento econômico. Em lugares onde o Estado não tira a força as pessoas pobres de suas moradias, a economia fundiária tira. Infelizmente, o desenvolvimento econômico é vendido como desenvolvimento urbano (parece uma cidade que eu conheço...).
Imaginem agora a cidade de Joinville. É notório o investimento nas áreas da região sul da cidade, na divisa com Araquari. E ali na região do Paranaguamirim e Itinga encontra-se umas das populações mais pobres da cidade. Seria como se especuladores imobiliários incendiassem casas dos moradores de lá, forçando-os a sair. Com a valorização que aqueles terrenos sofrerão, devido aos altos investimentos, o valor da terra praticamente dobra em questão de umas simples fagulhas. Ainda bem que não aconteceu por aqui, e cobrar para que não aconteça. Por Joinville o jogo ainda está no discurso midiático e na disputa pelas instâncias representativas (vide o Conselho da Cidade). Dos males, o menor.
PS: o portal UOL fez um levantamento muito interessante, cruzando favelas, incêndios e áreas de valorização imobiliária.
Labels:
Arena Grêmio,
Conselho da Cidade,
favelas,
incêndio,
Itinga,
Paranaguamirim,
planejamento urbano,
Porto Alegre,
São Paulo,
segregação
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Comunicação no momento de crise
POR FABIANA A. VIEIRA
Acompanhando as notícias sobre o desastre na boate Kiss, de Santa Maria/RS, desde domingo, fiz algumas constatações sobre a comunicação em vários aspectos. No domingo mesmo, a posição da presidente Dilma surpreendeu muitos e posso usar isso como referência. A comunicação foi positiva. Ela não só saiu da reunião que participara no Chile, ainda pela manhã, como acionou os principais representantes do governo federal para dar suporte in loco no município gaúcho. O anúncio foi realizado para a imprensa, no hotel em que estava hospedada. Comunicação, antes de tudo, é tomar conhecimento, tirar uma decisão e anunciá-la.
Já a comunicação do poder público local patinou um pouco. Ainda no domingo, o prefeito de Santa Maria compareceu ao Centro Desportivo Municipal para acompanhar as famílias das vítimas e, questionado sobre o alvará de funcionamento da boate, disse não ter conhecimento se a mesma estava ou não em dia com a documentação. Essa postura mostrou uma fragilidade que se comprovou ainda mais na quarta-feira, três dias depois da tragédia, quando a prefeitura se isentou da responsabilidade, deixando a "batata" da fiscalização no colo dos Bombeiros. Onde estava a assessoria do prefeito que deixou ele dar uma entrevista dessas?
Na mesma linha, o governo do Estado agiu rápido, mas também mostrou fragilidades. A principal foi proibir o Corpo de Bombeiros a se manifestar publicamente. O motivo, segundo a imprensa, é para não atrapalhar o inquérito policial, que deve ser concluído em breve. Comunicação é não deixar a política truculenta falar mais alto.
Os proprietários da Kiss também erraram feio ao emitir uma nota oficial na noite de domingo defendendo o quadro de funcionários, visto que, conforme vítimas sobreviventes, alguns seguranças barraram a saída da boate exigindo o pagamento das comandas. Comunicação também é assumir erros.
Com a repercussão da tragédia, várias cidades pelo país correram atrás de mais rigor nas fiscalizações em bares e casas noturnas. Em Joinville não foi diferente. Ainda no domingo o prefeito Udo Dohler anunciou um comunicado de pesar sobre o incêndio de Santa Maria e, ao mesmo tempo, nomeou uma comissão fiscalizadora para inspecionar todos os locais. Eu acho que a ação foi certeira e a comunicação bem eficiente. A medida em Joinville já apontou problemas em vários estabelecimentos comerciais, porém a fiscalização deve ser constante.
Em um momento de crise, a participação de um profissional de comunicação pode ser tão ou mais eficaz quanto numa situação confortável. Preserva a imagem, mostra transparência e, acima de tudo mantém a sociedade informada e esclarecida. A isso se chama comunicação e gerenciamento de crise.
Assinar:
Postagens (Atom)