quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Abel, Ivan, Cau...vários homens e nenhum ginásio.

CAMPO DE VÁRZEA - Joinville, já faz alguns anos, está presente no cenário nacional no esporte de alto rendimento. No entanto, mesmo figurando entre os melhores no vôlei, basquete e futsal não possui estrutura ao padrão de alto nível que estas equipes detem.

O vôlei, que possuia no seu plantel jogadores de ponta e Giovane Gavio como técnico, jogava na quadra de esportes da sua patrocinadora master. Ginásio pequeno, sem infraestrutura apropriada ao time que possuia.

Pela falta de apoio mais maciço, o projeto ruiu e deixamos de apontar dentre os melhores na modalidade no país.

HOJE - No atual momento, a Manchester Catarinense conta com um time de basquete e o de futsal despontando no cenário nacional e, no caso da Krona Futsal está disputando o título da Liga Nacional, título mais importante da modalidade.

Mas e a estrutura para essas equipes, onde elas treinam, se qualificam e desenvolvem o grande espetáculo?

Ginásio Ivan Rodrigues e Abel Schulz se encontram interditados por problemas técnicos, além de não possuirem as medidas oficiais de quadra.

PARCERIA SEM PARCEIRO - Diante da ausência de um ginásio com padrão mais qualificado e apropriado para a realização das competições, houve uma parceria público-privada para permitir que o Centreventos Cau Hansen estivesse adequado ao desenvolvimento do esporte de quadra, como o basquete e o futsal especificamente.

Entretanto, mesmo o poder privado investindo no espaço público para ter local apropriado tanto para as equipes como para o público, muitas vezes tem que realizar seus jogos oficiais em outras quadras pois o local está alocado para assembleia de empresas, feiras e, o que causa mais espanto, formaturas de curso superior.

Uma cidade como Joinville, a maior cidade do Estado, quando numa final do principal campeonato da modalidade tem o seu espaço que, em tese foi oficialmente destinado para que essas equipes o chamassem de "casa", em que a população se exalta e, em peso, comparece para apoiar a equipe local, se depara com uma estrura pífia, que simultaneamente acontece outro evento, prejudicando o espetáculo.

AUTORIDADES PARA QUE - Quando as autoridades locais irão dar o real valor para estas equipes que elevam o nome da cidade no cenário nacional, sendo constantemente visualizado nos principais meios de comunicação do país e, por vezes, a nível extra Brasil.

É absurdo e ultrajante ver uma cidade com o poderio econômico que Joinville possui, não deter de um espaço próprio para que suas equipes de alto rendimento desenvolvam suas atividades de maneira honrosa e apropriada, assim como o público ser tratado como deve e recepcionado a altura.

Os gestores tem tentado fazer o melhor por todos, mas, infelizmente, as autoridades continuam "virando as costas" para um produto interno, de alta qualidade, rendimento e proporções econômicas incalculáveis.

Na minha opinião essa política chega a ser primária e ridícula.

Queria ver, o Ilustre Prefeito, como mero cidadão, chegar ao local da partida, amanhã, achar uma vaga para estacionar o seu veículo sem qualquer transtorno e depois ir para a fila, com seu ingresso, aguardar para sentar em algum lugar qualquer, sabe-se lá onde, já que não existe numeração nas cadeiras.

Faça o teste!

Vai ver, as autoridades não fazem questão de ter enraizados em Joinville equipes de alto rendimento.

Tanto faz, como tanto fez.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Homer Simpson também vota...

POR ET BARTHES
... e vai votar Romney. Se tivermos que conta que ele é o padrão no norte-americano completamente estúpido, para que é publicidade para Obama.



Gênio!!


Desenvolvimento asinino




POR JORDI CASTAN

Quando os engenheiros aeroespaciais iniciaram os projetos para enviar o homem à Lua ou mais recentemente previram uma missão a Marte, sabiam de todas as suas limitações. Mas vão além das inerentes à força da gravidade e os complexos cálculos matemáticos. É bem sabido que todo o programa espacial define a forma e o tamanho dos seus mais modernos foguetes a partir das medidas das ancas das mulas e cavalos, que puxavam as bigas nas estradas construídas pelo império romano construiu para alicerçar o seu desenvolvimento.

A largura de ruas, carroças e, posteriormente, dos trilhos dos trens e inclusive dos carros e caminhões de hoje, foi pautada pelas mesmas medidas. Um par de ancas passou a ser o “modulor” de toda a nossa mobilidade urbana, das nossas ruas e das nossas cidades.

Hoje as cidades buscam romper moldes e estabelecer novos parâmetros de desenvolvimento. Ao romper com referenciais e ousar, correram riscos. E, em geral, quando os riscos não são bem calculados paga-se muito caro.

Em Joinville, para citar alguns exemplos, temos um Fórum que não previu estacionamento. Quando o projeto foi apresentado, com pompa e circunstância, não foram poucas as críticas que alertavam para o que aconteceria, tanto pela falta de previsão, como pelo polo gerador de tráfego em que o Fórum se converteu. A ampliação do Hospital Dona Helena é outro exemplo de mal planejamento. Quando inaugurado, aumentará o trânsito num dos pontos mais conturbados do centro da cidade. A ideia de construir a ampliação do Hospital São José no que era o estacionamento, só serviu para tumultuar ainda mais as áreas em volta do hospital. Os novos prédios sendo construídos na rua Henrique Meyer tem tudo para se converter em mais um problema anunciado.

Nenhum dos casos citados tem servido para aprender. Continuamos com alegria adolescente, cometendo uma e outra vez os mesmos erros. Hospitais, clínicas, fóruns, edifícios comerciais, escolas e universidades são, pelas suas características, polos geradores de tráfego e a sua construção e ampliação impacta de forma irreversível o seu entorno.

O debate incompleto e parcial sobre elevados e duplicações mantém ainda as mesmas premissas que já foram definidas pelos arquitetos e engenheiros que projetaram as ruas e vias do império romano e que ainda hoje servem de referência e medida para a maioria das nossas ruas e vielas.

Agora a moda é continuar adotando um modelo de desenvolvimento asinino. Só que em lugar de usar as ancas das mulas e jumentos como módulo, é a cabeça do simpático animal que serve de referência para planejadores, administradores e, principalmente, para candidatos em campanha que, de forma estulta, imaginam que um elevado aqui e outro acolá resolverão os problemas de mobilidade de Joinville.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Podia ser um gol normal...

POR ET BARTHES
... e não fosse este o marcador. Que legal ver que o cara joga futebol. E você, vai ficar aí reclamando da  vida?


USALEMÃO!!!


Veja, Lula e a Reaçolândia


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Há poucos dias teve um começo de festa na Reaçolândia. O pessoal estava a comemorar a milionésima queda de Lula. A “Veja” tinha uma entrevista em que Marcos Valério estaria a jogar merda no ventilador. A manchete da revista era “Os Segredos de Valério” e, como seria de esperar, o objetivo da matéria era detonar Lula.

Conversa de raposa é a morte da galinha. Por isso, decidi dar um tempo antes de escrever a respeito. Para ver se surgia alguma denúncia irrefutável ou algo que fosse além do rame-rame habitual. E apesar da alegada existência de gravações, o fato é que até ao momento em que escrevo o texto não houve qualquer desdobramento sério. Só slogans.

Todos sabemos que a “Veja” é a muleta intelectual do povo da Reaçolândia. Aliás, o pessoal nem esperou a revista ir para as bancas, não se importou em ler a matéria e, a partir da réplica da capa nas redes sociais, já tinha um veredito: Lula era culpado. Do quê? Não importa. O que interessa é que ele seja culpado. É educativo ver como as mentes simples funcionam.

O ódio de classe cega. Qualquer pessoa com dois dedinhos de testa ficaria obviamente com um pé atrás. Afinal, a revista parece não ter um projeto editorial, mas uma obsessão editorial: torpedear Lula e o Partido dos Trabalhadores. E a seguir essa linha, a notícia e os fatos não precisam ser exatamente a mesma coisa.

Os caras da Reaçolândia só acreditam no que querem acreditar. E só veem o que interessa à sua versão dos fatos. Ora, não fazia qualquer sentido Marcos Valério dar uma entrevista naquele momento. E justo para a “Veja”, um título hostil. Se ele tem algum material quente, é óbvio que saberá usar de uma maneira que lhe dê alguma proteção, poder de troca ou vantagem.

Aliás, esse pessoal fez ouvidos moucos e nem quis saber se no mesmo dia o advogado de Marcos Valério desmentiu qualquer entrevista. Ou se a própria revista esclarecia que a entrevista de Marcos Valério afinal era de depoimentos indiretos. Ou seja, a manchete foi feita através de interpostas pessoas a dizerem o que ele “teria dito”. Ora, com depoimentos indiretos eu escrevo uma reportagem em que você, leitor ou leitora, pode parecer deus ou o diabo.

Ah... e antes que alguém comece a disparar comentários, vou lembrar: não estou a discutir a inocência de ninguém. Se houver culpas provadas, espero nada menos que o rigor da lei. Mas o tema aqui é a cegueira dos conservadores, que não conseguem disfarçar o ódio de classe. Esse é o retrato da Reaçolândia.

domingo, 23 de setembro de 2012

365 dias de Chuva Ácida



Um ano de Chuva Ácida

POR COLETIVO CHUVA ÁCIDA
365 dias. 214.500 acessos. 799 posts. 6.899 comentários de leitores.  Hoje o Chuva Ácida está a completar um ano desde o seu lançamento. Vale lembrar, o  blog surgiu com uma proposta inédita, que ainda hoje não encontra similar em Joinville e mesmo em Santa Catarina. Para dar corpo ao projeto, houve a reunião de pessoas de diversas sensibilidades no que se relaciona à política, à sociedade ou à cultura. Mas todas com um ponto em comum: a incondicional aposta na liberdade de expressão. E hoje, em tom de balanço, vamos reafirmar a proposta do Chuva Ácida.

- Dar uma contribuição para a criação de um espírito de blogosfera em Joinville.
- Trazer para a cidade um novo espaço midiático digital, onde a marca é a diversidade de pensamento.
- Dar ao leitor e à leitor a liberdade de concordar, discordar e, acima de tudo, expressar as suas opiniões nos comentários.
- Fazer dos comentários uma ágora digital para o debate entre as pessoas.
- Rejeitar os velhos esquemas de uma velha mídia onde a opinião é condicionada por interesses muitas vezes pouco transparentes.
-  Ser um projeto inovador, com a proposta de promover mudanças de perspectiva sobre a mídia em Joinville. Mostrar que o digital também é player no plano da comunicação.
- Afirmar que, em essência, o que mais importa é o respeito pelas regras do jogo democrático.
- Acompanhar as evoluções, de forma a atingir novos públicos (é o caso da introdução do tema esporte).
- Propor aos leitores uma evolução de hábitos. Da mesma maneira que eu leio um jornal, vejo uma rede de televisão e ouço uma rádio, também devo ter um blog de leitura regular.
- Abrir um espaço para a opinião de outras pessoas, o que foi feito com a criação do Brainstorming.
- Deixar claro que o Chuva Ácida não é um espaço de notícias, mas de análise e opinião. E  sua linha de orientação é a diversidade e o contraditório.


E hoje, passados 365 dias desde o lançamento, podemos dizer que o resultado é amplamente favorável. E os mais de 214 mil acessos são a prova disso. Mas o número realmente mais importante é o de comentários, o que prova uma excelente participação dos leitores.

O primeiro ano foi concluído com sucesso. Agora começa uma nova fase. E esperamos continuar a contar com o seu apoio, leitor e leitora.

sábado, 22 de setembro de 2012

Fez cagada no trânsito, a polícia está logo ali...

POR ET BARTHES
Que bom se fosse sempre assim. O filme mostra uma mulher que, para evitar um ônibus de estudantes parado, decide ultrapassar pela calçada. Mas assim que acabou a ultrapassagem tinha um carro da polícia à espera. Vai reclamar do quê? Paga a multa, minha senhora.