segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O balão de Udo Dohler desinchou...


POR JORDI CASTAN

Começou o xadrez para eleição estadual de 2018. E ficou claro que o sonho do prefeito de Joinville - que queria ser candidato a governador de Santa Catarina - não foi além de uma quimera. Não é segredo para ninguém que a candidatura do prefeito Udo Dohler nunca passou de um sonho amalucado. Com uma administração tão ruim que não chega sequer a pode ser considerada medíocre, atrapalhado pela sua própria inépcia e rodeado por uma equipe sem imaginação, nem capacidade, sua imagem de gestor eficiente nunca ultrapassou os limites de Garuva ao norte, Araquari ao sul e Guaramirim ao oeste.

O balão estufado desinchou rapidamente quando confrontado com verdadeiros profissionais da política. Sem nada para mostrar, sem o apoio do seu padrinho político e sem a menor capacidade de articulação, a sua figura política reduziu-se ao que sempre foi: um administrador medíocre, acostumado a vencer eleições em que não teve concorrentes com chances reais de enfrentá-lo. É bom lembrar que ser eleito presidente da ACIJ uma meia dúzia de vezes ou do sindicato patronal não pode ser considerado uma prova de popularidade e que as duas eleições municipais vencidas em Joinville foram, na primeira, mais mérito de Luiz Henrique e, na segunda, demérito do seu opositor a segunda.

Agora reduzido a sua real insignificância, o prefeito Udo Dohler enfrenta sem muitas expectativas e sem realizações o seu lânguido final de mandato. Uma segunda gestão que acabou bem antes de iniciar. Nenhuma das suas promessas de campanha foi cumprida e mesmo que siga impávido e lépido com o seu discurso vazio, não engana mais ninguém. Poucos dos seus eleitores votariam nele de novo. Teria trabalho até para se eleger síndico do seu prédio. Se sua empresa de toalhas fabricasse seus produtos como se executam as obras públicas aqui na vila, ou tratasse seus clientes como trata os eleitores de Joinville, das duas uma: a empresa teria falido faz anos ou gastaria fortunas se defendendo no Procon por promessas descumpridas, produtos não entregues no prazo e sem a qualidade apregoada na propaganda.

Santa Catarina tem sorte de que alguém com os seus predicados (ou falta deles) não seja candidato ao governo do Estado. O reverso da moeda é que Joinville pagará ainda por mais alguns anos o preço de tanta incompetência. Joinville se sacrificará, uma vez mais, para salvar Santa Catarina. Joinville paga o preço e o seguirá pagando por anos a fio.

A triste conclusão é a que administrar uma cidade do porte de Joinville requer conhecimento, capacidade e experiência que não estão ao alcance da maioria. A possibilidade que tenhamos, no curto e médio prazo, candidatos com este perfil é mais que improvável e esta é uma ameaça que pesa, como uma espada de Dâmocles sobre o futuro desta cidade. Quem poderia não quer Quem quer não tem a competência para fazê-lo. E o eleitor acabará elegendo de novo um candidato inepto para administrar uma cidade cada vez mais complexa e mais difícil de administrar. 

6 comentários:

  1. Diagnostico preciso e objetivo, verdadeira auditoria politica administrativa, os administradores não vem Acij, apadrinhamentos morreu em tese, isto não vinga mais, e muitos menos alianças, queixas são muitas desde escola que estão funcionando mais não foram inauguradas, uma avenida que cada semana tem prazo para sem entregue, postos de saúde que estão sendo reinaugurados, que precisa de nova reforma, gestor medíocre que não se aproxima da população para saber realmente que precisa, somente em nossa cidade são promovidos os incompetentes, são sempre mesmos de fora para dentro, dentro para fora, mais assim como texto, falou tudo, imprensa começa atacar sua inépcia. E pelo ar desse descrição, vai cada dia aumentando. O mito não passou de uma bravata, e infelizmente cidade vai pagar mais alto esses desleixos.

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  2. Comparando com o governo anterior onde o objetivo era empregar “oscumpanhero”, esta administração até que vai aos trancos e barrancos.
    Saudades mesmo o povo tem do Teobaldo...

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    1. O objetivo do governo anterior era realizar um governo democrático e popular, com transparência e participação. Isto foi feito, tanto que vários projetos que estão sendo realizados agora foram elaborados pelo governo anterior como a macrodrenagem do Mathias, o BID II, as escolas infantis, Fonplata, o PAC pavimentação, postos de saúde, CAPs e outros....Além disso o governo Carlito era de composição política plural e não apenas de valorosos e aguerridos companheiros. Contamos com a experiência de grandes quadros pluripartidários como Voltolini (PP), Pizolatti (PP), Schiochet (PDT), Alsione (PDT), Sidney Sabel (PP), Rodrigo Tomazi(PP), Marcos Schoene(PPS), Ingo Butzke (PR) e peemedebistas como a Márcia Alacon (Gestão de Pessoas), Tufi Michref (Conurb) e Atanásio Pereira (Águas), além dos secretários regionais do Boemerwaldt e da Vila Nova. Tivemos colaboradores do quadro de servidores da própria prefeitura como o Secretário Naim, Eduardo Buzzi e Franciele na Procuradoria e o Flávio Alves, com inestimáveis contribuições na Secretaria da Fazenda. O IPPUJ também foi presidido por servidor de carreira, Vladimir Constante. O atual secretário de comunicação, Marco Aurélio Braga, igualmente prestou relevante trabalho na Secretaria de Saúde naquele período. Por isso tenho a tranquilidade de afirmar que não houve uso partidário da máquina, mas sim um governo com elevado espírito público. Acho até engraçada essa seletividade ideológica que quando é PT, vaticina que é aparelhismo partidário, quando são os outros partidos, é pura governabilidade.

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    2. Basta qualquer crítica à GESTÓN que aparece um defensor do ONKEL. Não sei como alguém consegue defender este governo. Como costumo dizer, quem defende o prefeito atual só pode ser: 1. Político aliado do prefeito; 2. Filiado ao P(MDB); 3. Comissionado; 4. Masoquista.

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    3. Haja visto que a maioria da população de Jlle é formada por filiados, comissionados e masoquistas, já que votaram no alemão duas vezes...
      Mas, enfim, talvez possa me responder o motivo pelo qual 1/3 da população brasileira estaria disposta (segundo uma estranha pesquisa de um jornal paulista) a votar para presidente num sujeito mais sujo que pau de galinheiro.

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    4. Votar no Udo é algo bem diferente de ficar nas redes sociais defendendo ele. Não vi nenhuma menção a qualquer outro político em meu Post. Acho que estás naquela fase de ódio da esquerda que vê como esquerdista qualquer um que critique a GESTÓN.

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