sábado, 30 de junho de 2012

Coming soon...


Parou de funcionar? Jogue fora!


POR ALESSANDRO AGUSTIN COHEN

Faltando pouco mais de três meses para o pleito de 2012, vemos amigos, conhecidos e outros menos conhecidos frente a um grande problema no que se trata aos nossos legisladores: trocar ou deixar assim mesmo. Tal decisão é tão fácil quando levamos em conta escolhas que pouco interferem em nosso futuro, mas na hora de decidir pelo rumo que nossa cidade tomará pelos próximos quatro anos, torna-se um litígio.

Mesmo em separações litigiosas, o cônjuge decidido pelo fim ignora todas as vantagens oferecidas, mesmo as que outrora não existiam mas, diante da urna, facilmente muda de ideia e desiste deixar seu querido por alguns litros de gasolina, caçamba de barro ou outros “favorzinhos” tão comuns nessa época.

Constantemente ouvimos mulheres dizendo que precisam renovar seu guarda-roupa ou sapateira, homens esbravejando palavras dirigidas a técnicos de futebol, clamando por renovação em seus times; com certeza muitos de nós já tiveram um aparelho de telefonia celular jogado fora, para adquirir um novo após o antigo apresentar mau funcionamento.

Casais hoje se separam ao primeiro desentendimento, automóveis são levados à oficina nos primeiros barulhos estranhos, bares e prestadores de serviços são descartados de listas de preferências por um fatídico atendimento fora das expectativas.

Independentemente dos motivos, na maioria das vezes a renovação se mostra uma grande arma, seja para aniquilar um estado de baixa estima, seja pra buscar maior produtividade, o que se mostra uma medida muito assertiva na grande maioria das vezes.

Como pode então, um cidadão que anda em transportes coletivos ineficientes, trafega por ruas dignas de outro planeta (ou no mínimo satélite que orbita a Terra); passa meses aguardando as consultas mais rápidas com um médico especialista; ainda se iludir com obras “vitrineiras” e propagandas dignas do filme "A Lagoa Azul" (Randal Kleiser, 1980), no qual os defeitos eram a ingenuidade dos habitantes do lugar?

Como explicar o contra fluxo do brasileiro nessa tendência mundial de renovação?

Como ignorar a tendência mundial e persistir nos erros, ao realizar escolhas e digitar alguns números nos aparelhos chamados urnas eletrônicas?

Pois bem, é hora de tomarmos uma decisão: encoragemo-nos, joguemos fora o que realmente não tem mais jeito e renovemos o que realmente faça diferença em nossas vidas... nos vemos em 7 de outubro!

Alessandro Agustin Cohen é Professor de Educação Física da Rede Municipal de Ensino de Joinville

MELHOR E PIOR - Semana 12


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Garotas em blow job

POR ET BARTHES
Você pode até ser bonitinha, mas não depois de passar por esta experiência com o fotógrafo Tadao Cern. É ver e crer...


Escolha o Carlito bom ou o Carlito ruim


POR GUILHERME GASSENFERTH

Nestas épocas em que se avizinham as eleições, nos vemos rodeados por informações sobre candidatos e feitos, umas falsas, outras não; umas que se travestem de suma importância quando são pequenas obrigações. É muito trabalhoso pesquisar a veracidade dos fatos e checar as fontes. Então vamos divulgando as informações que recebemos e assim se cria um conhecimento coletivo sobre as coisas, geralmente impreciso em vários pontos.

É sabido por todos e repetido à exaustão que somos alvos de tentativas (muitas delas bem sucedidas) de manipulação pela mídia. Os meios de comunicação nos fazem acreditar no que querem que acreditemos sem muito esforço. TV, rádio, jornal e internet são os principais alimentadores deste conhecimento coletivo que cito no parágrafo anterior.

Muitos destes meios de comunicação, como alguns radialistas famosos, estão claramente a serviço de alguns políticos e de interesses escusos. Isto é um perigo para a cidade. São “comunicadores” que deturpam o jornalismo e mostram só a versão dos fatos que lhe interessa.

Podemos mostrar a mesma coisa sob duas perspectivas totalmente opostas sem sermos mentirosos. Para demonstrar isto, escrevi abaixo dois textos. Um fala do Carlito bom prefeito, outro fala do Carlito mau prefeito. E ambos são baseados em fatos.

A escolha de Carlito para ilustrar o que proponho não foi aleatória. Ele está nas discussões de bar e nas piadinhas que circulam nas redes sociais. É vítima de críticas ardidas e beneficiário de defesas aguerridas. Dificilmente alguém observa os dois lados e isto influencia a parcialidade de nossas opiniões.

Você tem abaixo dois Carlitos. Escolha o seu! Mas não se esqueça: se você optar por um ou outro, provavelmente estará sendo conduzido por um grupo de interesses para manipulá-lo. Meu conselho, se é que tenho prerrogativa para isto, é que você abandone as paixões partidárias, abra os olhos e forme uma opinião ponderada e baseada em fatos, não no que ouviu falar ou no que repete sem pensar.


Carlito, um bom prefeito

Com a proposta de descontinuar uma tradição administrativa de doze anos, o candidato a prefeito de Joinville Carlito Merss recebeu 170.955 votos de joinvilenses que acreditaram na mudança.

Já nos primeiros meses os joinvilenses viram algumas de suas propostas e promessas de campanha virarem realidade. Joinville assistiu a um novo modelo de administração: o orçamento participativo. Para o primeiro ano, o prefeito Carlito destinou R$ 10 milhões do orçamento a serem divididos entre as 14 secretarias regionais da cidade, que executaram diversas obras.

Na educação, Carlito fez um excelente trabalho. As escolas de Joinville receberam prêmios nacionais, alguns na área de gestão escolar, outros na gestão da merenda. Dentre as 10 escolas melhor colocadas na última avaliação do IDEB em Santa Catarina, seis estão em Joinville. Tivemos a melhor nota do IDEB entre as cidades com população entre 400 e 600 mil habitantes. É voz corrente que temos uma das melhores educações municipais do Brasil!

Já no que diz respeito à cultura, a gestão Carlito mostrou a que veio e liberou o maior volume de recursos da história do SIMDEC, o edital municipal de apoio à cultura. Deste modo, foi possível popularizar o acesso à arte e cultura, com apresentações gratuitas por toda a cidade.

E você já percebeu como está a saúde? Tivemos a inauguração e operação do acelerador linear, um sonho de vários anos, a recente inauguração do 4º andar do Hospital São José, a inauguração do PA 24h Leste. Recentemente, a secretaria de saúde anunciou a construção de oito unidades de saúde nos bairros e uma policlínica em Pirabeiraba. A cidade repassa atualmente 33% dos seus recursos para a saúde, o que comprova a prioridade desta gestão para esta área fundamental para nossos cidadãos.

O que dizer da construção do Parque da Cidade? A cidade, que sonhava há muitos anos pela construção de um parque, agora já tem um espaço de lazer para aproveitar. Dividido em quatro setores, o parque teve o plantio de centenas de árvores, tem amplas áreas de lazer e respeita a integração do homem à natureza.

Seria possível falar muito mais, abordando tópicos como gestão, mobilidade e infraestrutura urbana, qualidade de obras, esporte, assistência social, meio ambiente e outros. Mas os que citei já são suficientes para demonstrar como Joinville avançou nos últimos quatro anos.

Joinville deve reconhecer a grande administração conduzida pelo prefeito Carlito Merss e sua equipe e elegê-lo para mais quatro anos de realizações e obras, para Joinville ser sempre melhor.


Carlito, um mau prefeito


Com a proposta de descontinuar uma tradição administrativa de doze anos, o candidato a prefeito de Joinville Carlito Merss recebeu 170.955 votos de joinvilenses que acreditaram na mudança e foram enganados.

Já nos primeiros meses os joinvilenses viram algumas de suas propostas e promessas de campanha virarem poeira. A redução da tarifa da água e do ônibus foi pura falácia eleitoreira, a construção do hospital na Zona Sul foi pelo ralo e o número de comissionados manteve-se alto. Por meio destas e outras notícias o joinvilense teve um pequeno prenúncio da desastrosa gestão por vir.

Na educação, Carlito fez um péssimo trabalho. Já estamos adentrando ao último semestre de mandato (felizmente!) e a promessa do fim do turno intermediário ainda não é uma realidade. Vimos a escola Arinor Vogelsanger ser inaugurada sem acesso decente para as crianças. A fila de crianças para as vagas do CEI é vergonhosa e não condiz com o tamanho e a pujança de Joinville. É preciso melhorar muito.

Já no que diz respeito à cultura, a gestão Carlito mostrou seu desprezo pelos equipamentos culturais. Durante seu mandato, tivemos interdição do Museu de Imigração, Museu de Sambaqui, Casa da Cultura, Museu da Bicicleta, Museu de Arte. E o teto da biblioteca desabou.

E você já percebeu como está a saúde? Dois postos de saúde interditados, um na Zona Sul e outro na Zona Leste. De que adianta construir novos postos se os atuais estão caindo aos pedaços? Vimos recentemente a superlotação do pronto-socorro do Hospital Municipal São José fazer o atendimento ser restrito seis vezes em 12 meses. A cidade repassa atualmente 33% dos seus recursos para a saúde, o que comprova a ineficiência desta gestão para esta área fundamental para nossos cidadãos.

O que dizer da construção do Parque da Cidade? A cidade, que sonhava há muitos anos pela construção de um parque, agora tem que se contentar com três praças simplórias, divididas por vias de alta velocidade, que colocam em risco a vida dos cidadãos. E o que dizer da falta de árvores? É um parque de concreto!

Seria possível falar muito mais, abordando tópicos como gestão, mobilidade e infraestrutura urbana, qualidade de obras, esporte, assistência social, meio ambiente e outros. Mas os que citei já são suficientes para demonstrar como Joinville regrediu nos últimos quatro anos.

Joinville deve reconhecer a horrível administração conduzida pelo prefeito Carlito Merss e sua equipe e nunca mais elegê-lo para nenhum cargo executivo, já que teve sua chance e não soube aproveitar.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O gato e a torrada

POR ET BARTHES
Sabe aquela história do pão que cai sempre com a manteiga para baixo? E os gatos que sempre caem de pé? Pois a junção dessas duas coisas deu um comercial de televisão genial.


Alpinismo social

POR JORDI CASTAN

Nenhum indicador revela mais o nível de provincianismo de uma sociedade que o vigor e o dinamismo do seu colunismo social. O simples fato de existir, de que tenha espaço e seja visto e lido é já um dado preocupante. Que tenha gente que se esmere em aparecer ao ponto de pagar por fazê-lo, que pose para uma seção de fotos, com direito a cabeleireira, maquiagem e troca de vestidos, só mostra o nível de futilidade a que chegamos.

E tampouco neste campo tocamos fundo. É mesmo possível que nunca cheguemos a tocar o fundo. Que sejamos, a cada nova edição, superados por um novo patamar de cafonice e de exibicionismo nunca imaginados é a melhor prova disso.

Ao tradicional colunismo social impresso, agora se incorporam as novas mídias. O colunismo digital permite multiplicar exponencialmente o efeito. Primeiro pelo surgimento de dezenas de novos colunistas que, com pouco mais que a cara e a coragem, se dedicam a nos contar as intimidades pouco íntimas de qualquer "celebridade" instantânea. Na própria instantaneidade da fama reside o encanto morboso deste mundo descartável.

Nem faz tanto tempo, uma importante colunista social da cidade publicou, na sua coluna semanal, uma entrevista com uma prima da cunhada do vizinho de uma celebridade. E que relatou, com todo detalhe, a relação das compras semanais realizadas no supermercado pela renomada celebridade, dando detalhes escabrosos sobre quais as suas marcas preferidas.

Também há espaço neste colunismo social para as pseudocelebridades, pessoas que são conhecidas pela mãe, a tia e os primos mais próximos. A vida anódina e sem graça pode se converter numa soporífera entrevista em que a pseudocelebridade nos mostra algum dos dotes que tem. Se canta e toca violão ou piano, está claro que poderemos escutar a cantoria. Há casos em que o entrevistado tem um hobbie e é neste momento que conhecemos a sua coleçāo de chaveirinhos, de latas de refrigerante ou a coleção de gibis autografados pelo próprio Zé Carioca.

O último grupo de entrevistados é dos que não sabem fazer praticamente nada. Neste caso, a solução é mostrar os dotes culinários. A celebridade e o colunista aparecem numa cozinha impoluta, com aspecto de que há séculos a única coisa que se faz é esquentar água no micro-ondas. As receitas apresentadas oscilam entre elaborados pratos caríssimos, com ingredientes que dificilmente se encontram no mercado local, ou prosaicas receitas da época de estudante, pratos presentes nos cardápios de qualquer república universitária, como deliciosos ovos mexidos, arroz cozido ou um elaborado miojo al dente.

Os nossos colunistas sociais, desnecessário citá-los porque todos os conhecemos pelo nome e sobrenome, cumprem e difícil e árdua tarefa de tentar fazer interessantes as pessoas mais insignificantes, permitir que todo o mundo tenha os seus 15 minutos de fama. O esforço precisa ser recompensado e, por isso, uns cobram e os outros pagam valores significativos.


Os valores seguem uma lógica simples. Quanto menos célebre, maior o valor a pagar. O resultado é acabar com o respeito - se é que existe - por algumas das figuras da nossa sociedade, que fazem do exibicionismo um esporte e uma obsessão. A todos eles o nosso  "muito obrigado". Porque são eles os que fazem a nossa vida melhor. São o arroz de toda festa e, sem o seu trabalho dedicado, não estaríamos informados sobre quem esteve aonde e com quem, quem casou, quem separou de novo, quem arrebitou o nariz ou quem malha na academia tal. Ou quem viajou e para aonde. Ou quem estava na festa de quem. Ou, melhor ainda, quem não estava.

Parabéns por mostrar em todo o seu esplendor e grandeza o provincianismo dos nossos alpinistas sociais.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Peladões fazem compras de graça

POR ET BARTHES
Uma promoção interessante na Dinamarca. Os 100 primeiros clientes a entrar na loja podiam levar as compras de graça. Mas com um pequeno detalhe: tinham que estar peladões. E a coisa funcionou. Prestem atenção em duas gringas que foram direto para a prateleira do álcool: o negócio delas eram só bebidas.


Eleições 2012


Portugal x Espanha

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Fazer previsões, em especial sobre o futuro, é sempre um risco. Mas vou arriscar um palpite: Portugal despacha a Espanha no jogo de hoje. E acaba o Euro-2012 em segundo lugar, vencido pela Alemanha. De onde saiu a inspiração? Se acontecer conforme a minha previsão, depois eu conto.

O jogo de hoje está a mobilizar a Península Ibérica e dá para sentir um respeito mútuo entre as duas seleções. O fato é que a Espanha ainda não deslumbrou nesta competição e em alguns jogos chegou a mostrar limitações. Os próprios torcedores chamam o time de "aburrido". E o treinador Vicente del Bosque foi contestado por não definir uma solução para o ataque. Torres ou Fabregas? Ainda não há resposta.

Depois da estreia contra a Alemanha, onde jogou acagaçada e perdeu (ficou no ar a ideia de que poderia ter feito melhor se fosse mais ousada), a seleção portuguesa subiu de produção e conseguiu produzir bons momentos de futebol. O grande problema tem sido a excessiva retração da equipe nos primeiros minutos dos jogos. Se não tomar gol, tudo bem. 

Cristiano Ronaldo é o nome que mais se fala, tanto em português quanto espanhol. Os portugueses acreditam no seu poder de desequilibrar, enquanto nuestros hermanos, apesar de dizerem que não haverá marcações individuais, certamente terão cautelas especiais. Mas há muito respeito. O jornal ABC titulou ontem: "Cristiano Ronaldo, uma fera com sede de vingança".

A favor, Portugal tem dois dias a mais de descanso. Isso faz diferença. E contra tem a declaração do presidente da UEFA, o ex-jogador francês Michel Platini, que disse preferir uma final Alemanha x Espanha. É claro que isso deixa os portugueses com uma pulguinha atrás da orelha.

Ah... e  ninguém esquece que o último jogo entre as duas equipes acabou em goleada: Portugal 4 x 0 Espanha. Mas os espanhóis explicam: "quando são jogos amistosos, somos muito amistosos; mas quando são jogos a valer, soltamos a fúria de La Roja”. Se por um lado os portugueses mantêm o respeito pelo atual campeão mundial, por outro perderam o temor e vão encarar os espanhóis olhos nos olhos.


E que vençam os melhores. Ou seja, Portugal.