POR JORDI CASTAN
Novamente os vereadores fazem a farra com o nosso dinheiro.
Comportam-se como um bando de adolescentes irresponsáveis que festam com o
dinheiro dos pais. Já não há paciência para essa total falta de
respeito com o dinheiro público. Essa história do aluguel dos carros da Câmara, por exemplo, já cansou. Ainda bem que há cada vez mais vereadores que renunciam a esta
mordomia. É um alento que cinco vereadores não utilizem o carro alugado. Cinco
são poucos, muito poucos, mas mostram que ainda resta um mínimo de vergonha
entre os legisladores.
Pior é ver esse bando que tem feito da política a sua
profissão, que vivem exclusivamente da sua atividade politica. Gente que não
ganharia nunca, no mercado de trabalho, o que ganha como vereador. Sem contar
todas as outras benesses e vantagens de que usufrui por conta do seu cargo. Há
os que ainda acham pouco e cobram caixinha dos seus assessores, para aumentar
ainda mais os seus ganhos. A situação há tempo que escapou do controle e, se
não fosse por um recente TAC (Termo de Ajuste de Conduta), entre o nosso
legislativo e o MPSC, o quadro atual seria ainda mais dramático.
A Câmara de Vereadores recebe uma parcela excessiva do
orçamento municipal. E como sobra dinheiro, acaba sendo esbanjado com
despesas desnecessárias, excessivas ou injustificáveis. E com a justificativa
que há orçamento seguem gastando como se o dinheiro nascesse em árvores. A peroba resiste a tudo e a cada ano, amparados pelo discurso de boa
gestão (essa é uma palavra que ultimamente me produz alergia, cada vez que a
escuto) da economicidade, da moderação e lisura no trato da coisa pública,
devolvem alguns milhões que não conseguiram gastar, apesar de todos os esforços
feitos para tal fim.
Não nos enganemos. O dinheiro que a Câmara devolve não é dinheiro economizado. É dinheiro que não conseguiram gastar. Nem com todas as viagens, diárias, reformas, obras e mais criativas invencionices, os vereadores conseguem gastar a fortuna nababesca a que o Legislativo tem direito, de acordo com a LOM (Leio Orgânica do Município). E todos os anos o presidente da Câmara se dirige aos joinvilenses, posando de bom administrador e a devolver uma parcela de dinheiro que não conseguiu gastar.
Não nos enganemos. O dinheiro que a Câmara devolve não é dinheiro economizado. É dinheiro que não conseguiram gastar. Nem com todas as viagens, diárias, reformas, obras e mais criativas invencionices, os vereadores conseguem gastar a fortuna nababesca a que o Legislativo tem direito, de acordo com a LOM (Leio Orgânica do Município). E todos os anos o presidente da Câmara se dirige aos joinvilenses, posando de bom administrador e a devolver uma parcela de dinheiro que não conseguiu gastar.
Está na hora de tirar a cangalha e começar uma mobilização
contra todos esses abusos. Nas redes sociais, um grupo de cidadãos se propõe a promover os hashtag:
Ainda não escolheu seu candidato? Aqui vão algumas dicas:
- Usa carro alugado? Eu não voto. Vai de ônibus.
- Mais de dois mandatos? Eu não voto. Quero renovação.
- Tem plano de saúde pago com o meu dinheiro? Eu não voto. Que use o SUS.
- Viaja para cursos de atualização a cidades turísticas? Tampouco ganha o meu voto.
- Pula de galho em galho? Motivo a mais para não votar. Ficou fácil
Está mais que na hora de renovar essa Câmara. Vereador não é
profissão. E seria interessante ver quantos ganhariam esse salário no mercado de trabalho.