POR JORDI CASTAN
Na vila, a semana esteve tomada pelo debate sobre a
ressocialização de uma meia dúzia de galos de briga. Havia dois grupos de
vereadores.O primeiro achava que o destino dos ditos galos deveria ser o de converter-se
num ensopado para alimentar famintos. Já o grupo liderado pelos defensores da causa animal alegava que
galos e galinhas são seres inteligentes. Nas entrelinhas, lia-se a afirmação que os galináceos
poderiam, inclusive, ser mais inteligentes que alguns dos companheiros de Legislatura. O que convenhamos não seria impossível. O debate tomou as redes sociais e a imprensa local.
Aproveitando o debate, grupos de defensores das causa animal
têm se organizado para levantar a bandeira de outros coletivos menos conhecidos
do reino animal. A lógica passa por assumir a sua defesa e lutar pelo seu direito a uma vida
digna e a sua ressocialização e reintegração no seu ambiente natural. Assim, o
grupo “Joinvilenses em Defesa dos Gambás” tem percorrido bares e botecos para
identificar gambás e outros marsupiais que possam ter os seus direitos feridos
e precisem do apoio psicológico e até legal do grupo.
Outro coletivo muito ativo é o “Tilápias em Liberdade”, que são frontalmente contrários a que tilápias e outros peixes possam ser capturados com tarrafa, contra a sua vontade, nos limites do município. Entendem os membros do coletivo que todos os peixes nascem livres e que ninguém tem o direito a lhes tolher esta liberdade. Tarrafas são instrumentos de tortura do regime opressor e em mãos da elite pequeno burguesa. E representam uma ameaça a vida selvagem e a preservação de uma espécie que mesmo sendo tão exótica, nestas terras como a palmeira imperial, a mangueira, o cavalo ou a vaca, têm direito a uma vida digna e a uma aposentadoria.
Outro coletivo muito ativo é o “Tilápias em Liberdade”, que são frontalmente contrários a que tilápias e outros peixes possam ser capturados com tarrafa, contra a sua vontade, nos limites do município. Entendem os membros do coletivo que todos os peixes nascem livres e que ninguém tem o direito a lhes tolher esta liberdade. Tarrafas são instrumentos de tortura do regime opressor e em mãos da elite pequeno burguesa. E representam uma ameaça a vida selvagem e a preservação de uma espécie que mesmo sendo tão exótica, nestas terras como a palmeira imperial, a mangueira, o cavalo ou a vaca, têm direito a uma vida digna e a uma aposentadoria.
Nenhum grupo é tão ativo como os
defensores dos caranguejos. O coletivo “Por um Mangue Livre e sem Barreiras” tem
formado grupos de intervenção para resgatar caranguejos em perigo de serem devorados
por humanos. Enquanto tramita na Câmara um projeto para declarar o caranguejo patrimônio
da humanidade - e portanto sua captura, comercialização e adereço estariam proibidos em todo o município de Joinville - há uma movimentação para libertar os
caranguejos capturados ou que vivam em condições equivalentes a escravidão.
As operações de libertação de caranguejos presos tem sido transmitidas ao vivo pelo grupo nas redes sociais. Alguns pontos famosos em que se concentram devoradores de caranguejos tem sido objeto de ataques precisos, para libertar os caranguejos e também para identificar os que compactuam com o assassinato em massa de dezenas de milhares de caranguejos machos todos os anos, com objetivos exclusivamente gastronômicos.
As operações de libertação de caranguejos presos tem sido transmitidas ao vivo pelo grupo nas redes sociais. Alguns pontos famosos em que se concentram devoradores de caranguejos tem sido objeto de ataques precisos, para libertar os caranguejos e também para identificar os que compactuam com o assassinato em massa de dezenas de milhares de caranguejos machos todos os anos, com objetivos exclusivamente gastronômicos.
Uma das legisladoras que defende a causa dos caranguejos
declarou: “Caranguejos têm direito a ser livres. Aqueles que foram capturados
devem antes de ser devolvidos ao seu ambiente natural, passar por um processo
de adaptação e ressocialização”. Outro dos legisladores, conhecido pela sua
capacidade por declarar obviedades, foi mais enfático: “Joinville tem uma
dívida com os representantes da fauna original desta cidade. Caranguejos tem
direitos e seus direitos devem ser respeitados, não faltaram leis para proteger
os caranguejos”.
Os defensores das minorias animais oprimidas e estigmatizadas tem tido dificuldade em formar a frente parlamentar em defesa dos dípteros que reúne entre outros coletivos os mosquitos. Não há consenso, no Legislativo municipal, se borrachudos e maruíns devem ter uma legislação específica que os proteja e está proposta uma audiência pública no próximo dia 31 de abril para debater o tema. Entretanto, os outros problemas da cidade ficam relegados até que estes temas mais urgentes sejam resolvidos.
Os defensores das minorias animais oprimidas e estigmatizadas tem tido dificuldade em formar a frente parlamentar em defesa dos dípteros que reúne entre outros coletivos os mosquitos. Não há consenso, no Legislativo municipal, se borrachudos e maruíns devem ter uma legislação específica que os proteja e está proposta uma audiência pública no próximo dia 31 de abril para debater o tema. Entretanto, os outros problemas da cidade ficam relegados até que estes temas mais urgentes sejam resolvidos.
Tem que defender as cobras também, que são constantemente assassinadas, apenas por serem cobras.
ResponderExcluirIronias à parte, fico incomodado quando vejo caranguejos vivos pendurados por uma pata até em espaço público como o Mercado Municipal. ...no dos outros é refresco, certo?
ResponderExcluirConcordo. A maioria das pessoas tem o pensamento errôneo de que animais foram criados para o consumo. Legam que maltratar animais é um ato cruel, mas na questão de maltratos para o consumo, ficam sem argumentos, e tentam achar desculpas, como por exemplo o abate humanitário. Assim como os caranguejos e gambás, todos os animais devem ser poupados de serem tratados como objetos, fazerem parte de cardápios e brutalmente maltratados até a morte.
ResponderExcluir"...grupos de defensores das causa animal..."
ResponderExcluirpor favor sem assassinar o português, já basta os galos, tilápias e carangueijos