terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cidadão mobilizado, sociedade forte


POR JORDI CASTAN
Neste mesmo espaço já escrevi sobre a forma com que a Conurb primeiro, o Ittran depois e a Prefeitura sempre lidaram com o tema do estacionamento rotativo.

Ficou patente, desde o primeiro momento, que tem faltado competência para gerenciar as concessões e permissões que a empresa administra. Poderíamos citar uma por uma e em nenhuma delas seria possível identificar um traço de excelência ou de qualidade, mas acharíamos facilmente uma constante a falta de respeito pelo cidadão. Dois exemplos, a quantas anda a sinalização de ruas e logradouros? Quantas tem placa? Em que estado se encontram? Qual é a previsão para concluir a sinalização de toda a cidade? Quem mora ou percorre os bairros sabe que placa indicativa de rua é uma raridade e as poucas que há são sobreviventes de quase duas décadas passadas.

No caso do rotativo, finalmente e sem muita boa vontade, os joinvilenses não terão que arcar mais com o prejuízo da perda de valor dos cartões, mesmo que tenham o incomodo de ter que se deslocar para a sede da empresa Cartão Joinville no centro da cidade. Houve um avanço considerável. É importante, porém, que fique claro que este recuo só se produziu porque houve manifestações da sociedade. Os contribuintes se sentiram lesados e o tema não caiu no esquecimento. Não houve, em nenhum caso, benevolência por parte do poder público. Aliás, houve até quem até à última hora ficou dificultando a busca de uma solução.

A mensagem que deve ficar deste episódio é a de que devemos sim nos manifestar, que devemos exercer, sem temor, o nosso direito a expressar nossa desconformidade publicamente, chegando inclusive até ao poder judiciário se for necessário. Uma sociedade forte é aquela que defende os seus direitos e os funcionários públicos tem por obrigação colocar o respeito ao cidadão em primeiro lugar.

3 comentários:

  1. Agora que o caso da "garfagem" dos cartões zona azul foi encerrado, de forma mais ou menos satisfatória para o cidadão, o próximo tema sugerido em seu artigo não poderia ser mais oportuno.
    Realmente, a identificação de ruas em Joinville é, mais que um descalabro, uma piada, um deboche.
    Claro que existem ruas bem identificadas, geralmente na região central, algumas até com sua antiga denominação dos tempos coloniais, em alemão. Mas basta sairmos à periferia, e aí a coisa pega.
    O pessoal da Conurb até poderá dizer que identificação existe em quase a totalidade das ruas. Mas, de que forma?
    O modelo copiado de Curitiba, (sim, lá também se fazem besteiras), de usar uma faixa plástica enrolada num poste de energia e com a denominação da rua escrita na vertical, é o cúmulo do deboche ao cidadão, notadamente o que vem de fora.
    Senão vejamos: Da forma como está, o cidadão tem duas opções. Ou estaciona o carro, desce e se dirige ao primeiro poste da rua transversal que está a procurar para poder ler o nome, ou entra com o carro e, nao tendo sucesso, retorna até encontrar a próxima.
    Em ambos os casos, precisa estar bom de pescoço, pois vai ter que retorce-lo todo para poder ler o nome escrito na vertical. (Eu já não consigo mais, por causa da artrose que começa a se instalar )
    Claro que hoje em dia já existe o moderno recurso do GPS, mas convenhamos, na cidade que se orgulha de ser a maior e mais importante, esse tipo de identificação de vias públicas revela um atraso e uma incompetência colossais.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pode-se fotografar a placa, digo, faixa. Aumenta-se o contraste, melhora-se o brilho, corrige-se a saturação e enfim aplica-se o zoom necessário para a leitura de acordo com a respectiva capacidade visual e confortável leitura.

      PS. Recomenda-se também girar a foto em 90 graus.

      Excluir
  2. OFF-Topic o Chuva tá que nem a "imprensa" da Join"villa" não fala nada sobre a guerra política da SDR !!!

    eita cidadezinha pobre !!!

    ResponderExcluir

O comentário não representa a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem