ET BARTHES
Quem curte os Muppets e também a música de Miles Davis não pode perder este dueto improvável, mas que a tecnologia permite realizar. Bom pela música, ótimo pela ideia, excelente pela realização.quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O futuro de Clarikennedy
POR CHARLES HENRIQUE VOOS
Após a apuração do resultado para a Prefeitura de Joinville, e consolidada a vitória de Udo, a maioria dos olhares se voltam para as ações do futuro Prefeito. A discussão do secretariado, presidência da Câmara e a busca de apoios são alguns dos temas presentes no noticiário local. Acontece que o derrotado, o deputado Clarikennedy Nunes, também está articulando seus próximos movimentos, os quais são extremamente importantes para as eleições de 2014.
A virada que levou deve ter sido doída demais, porém o mundo gira e a vida política continua para Clarikennedy. A sua candidatura na cara e na coragem, sem apoio de muita gente, quase saiu como a vencedora. Mesmo assim, alguns de seus partidários tendem a apoiar Udo Dohler. Isto coloca o atual deputado estadual isolado no papel de opositor dentro de seu partido. Darci de Matos, outro integrante do PSD, quer independência do partido mais para não bater de frente com LHS e Colombo do que propriamente fazer oposição.
A candidatura de Clarikennedy não serviu para ganhar peso dentro do partido. Não é a toa que, em declarações recentes, ele diz que pretende concorrer novamente ao posto de deputado estadual em 2014, refutando qualquer expectativa de concorrer a deputado federal. Sem uma base unida no âmbito municipal (o PSD nasceu como um partido fisiológico) não há perspectivas melhores além da Assembleia Legislativa.
Outro fator importante: é sabido que, como deputado estadual, a peregrinação pelas igrejas evangélicas acontece de forma mais fácil do que se estivesse em Brasília. Como deputado pode-se visitar todas as cidades de Santa Catarina (e suas igrejas) mais facilmente e com maior frequência. Em contrapartida, ir para Brasília exigiria outras preocupações, muito distantes da militância com os fiéis.
O grande erro estratégico seria acomodar-se em cima da tranquilidade que o cargo de deputado estadual lhe dá (o senhor da Casa Amarela é mestre nisso). Na política é necessário correr riscos. Ou vocês acham que Darci de Matos não está articulando para que o PSD gire novamente em torno de seu nome, visando 2016?
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Uma cachoeira, uma tragédia
POR ET BARTHES
As imagens são do ano passado, mas ainda impressionam. Na Índia, cinco pessoas de uma mesma família foram apanhadas por uma enxurrada e levadas pela água para um despenhadeiro. Segundo as notícias, três foram encontradas mortas pouco tempo depois do acidente.Eu era feliz e não sabia

POR AMANDA WERNER
“Quando eu era criança, não tive Blackberry,
Iphone, Ipad, eu brincava de esconde-esconde, polícia e ladrão...” Você já
leu este texto na internet? Não precisa ver na internet. Costumamos ouvir em
outros canais observações semelhantes: antigamente era melhor. O que, para
alguns, é quase um mantra.
Há muitas pessoas da minha idade venerando as
músicas dos anos oitenta – melhor fase da música! Como alguns o dizem. E,
presos à vitrola do passado, ouvem as novas músicas já na defensiva, sem se
permitir gostar.
Outros afirmam que vivíamos com mais qualidade
antes. E fico aqui me questionando, como poderia uma vida repleta de
preconceitos de todo o tipo, desigualdade racial e entre sexos, uma vida sem
internet, e nem ar condicionado, ser melhor do que a que vivemos hoje?
As pessoas eram mais felizes? Não sei, hoje existe
o Prozac. E antes, não tenho certeza de que a depressão era tão facilmente
detectada, e nem se havia tantos recursos para o tratamento.
Parafraseando Paulo Leminski, morria-se
praticamente de tudo. E tudo era melhor antigamente?
Mas o que nos faz olhar o passado com lentes de
algodão-doce? Talvez estejamos misturando o conceito de melhor com memória
afetiva. É muito fácil associar a juventude, onde tudo era novo e belo, com a
música que estava tocando no momento, ou com a época política que o país
atravessava. Mas estar preso à lembranças bonitas, ainda significa que você
está preso.
O mundo não era um lugar melhor antes. O risco de
acharmos que nada supera o que já passou, é que este pensamento pode
influenciar fortemente a maneira como tomamos decisões e passamos os nossos
dias. E, nos aprisionando no passado, negamos a plenitude que a vida nos
oferece.
Não é errado nos lembrarmos com carinho do que já
passou. Mas não significa que o que passou é o melhor. Boas coisas já foram
feitas, mas inúmeras outras virão. É só se permitir. E, como já disse um autor
desconhecido: feche a porta, mude o disco, limpe o armário. Deixe de ser quem
era, passe a ser quem é.
Que falta de civilidade!
POR GABRIELA SCHIEWE
HINO - Estou espantada com a total falta de civilidade que presenciei hoje no esporte catarinense. Até em disputa de pecas, o hino nacional é executado como a expressão maior da civilidade em que todos os presentes se prostam diante do nosso símbolo maior, a bandeira nacional e, aqueles que sabem, lógico, entonam o maravilhoso Hino Brasileiro.
Que inveja dos conterrâneos gaúchos que, além de obrigarem a execução do hino nacional em qualquer competição oficial, não bastasse isso, exigem a execução do hino do Estado, o que demonstra um respeito a civilidade pela nação brasileira. Bom, desculpem-me, mas precisava fazer esse desabafo!
KRONA - Agora vamos ao jogo, Krona 0 x 0 Concórdia. Placar insosso, mas que pode ter tanto uma análise positiva. Apesar do empate sem gols, tivemos bola na trave, defesas difíceis, principalmente do arqueiro do adversário tricolor, agitando os ânimos daqueles que se faziam presentes.
É, mas preciso ser sincera com vocês, a minha análise não é tão positiva assim, já que no primeiro tempo achei o time da Krona um pouco apático, faltando uma vontadezinha extra (claro que o incansável Leco, sempre disposto, Valdin voltando de contusão, esforçado para retornar à velha forma), mas a verdade é que aquelas defesas que descrevi acima e que ocorreram no segundo tempo, não foram suficientes para empolgar.
O que importa é que esse empate garantiu a Krona na final do Campeonato Catarinense e, espero, de verdade, que pelo menos nas finais o Hino Nacional Brasileiro seja executado e, por que não, pela orquestra local.
As finais serão contra o eterno rival Jaraguá, que passou pelo Tubarão. Primeiro jogo aqui, no dia 03.12 e a decisão em Jaraguá, no dia 06. Nervos pra que te quero!
NO CHUVEIRINHO - Série B acabou e, em grande estilo, a rodada final foi espetacular. Parabéns a todos que participaram, ao Goiás campeão, ao Criciúma que ascendeu à elite do futebol. Foi um grande campeonato, de causar inveja a apática Série A, que finaliza nesse fim de semana mas que não contará com o meu apreço.
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