A bola entrou ou não entrou. Esse velho problema do futebol está com os dias contados. A FIFA finalmente decidiu introduzir a tecnologia para a análise da linha de gol, para que os árbitros possam saber se a bola entrou ou não. O filme explica como funciona essa tecnologia.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Joinville está muito feia!
POR GUILHERME GASSENFERTH
Conta o amigo Paulo Roberto da Silva que em 1897 já havia em
Joinville uma “Sociedade de Embelezamento de Joinville”. Pelo que me recordo
das nossas conversas, parece que inclusive o Passeio Público de Joinville
(situado onde hoje é – ou deveria ser – a biblioteca pública Rolf Colin) foi
construído com os recursos desta sociedade. Ou seja, lá no século retrasado os
joinvilenses se preocupavam com a beleza da cidade. E nós, os joinvilenses
atuais, o que fazemos para deixar Joinville mais bonita?
Todos os dias percorro algumas ruas da cidade e fico
pensando em como Joinville poderia ser muito mais bela. Vejam o caos de feiúra
que atravessamos. Um aspecto que enfeia a cidade são os fios de energia
pendurados, emaranhados, aos montes. As imagens são do GoogleMaps, por isso ficam
um pouco esquisitas, mas permite demonstrar bem o que quero mostrar. Olhe na foto acima o
emaranhado de fios. É muito feio!
Tem ainda o caso da poluição visual, que também pode ser
verificado na João Colin, em ruas centrais e até mesmo em ruas de bairros como
Guanabara, Fátima, Monsenhor Gercino, Papa João XXIII, Albano Schmidt, Iririú,
XV de Novembro (Vila Nova), Tuiuti... e por aí vai. Essas ruas que citei não só
não tem árvores e tem muitos fios pendurados como ainda tem placas disputando a
atenção de quem enxerga. Quanto mais placas, mais feia fica a rua.
Inteligente serão os empresários (CDL?) que capitanearem um
movimento para reduzir a poluição visual de Joinville. Na Rua do Príncipe temos
dois bons exemplos: a Nova Casa Sofia (que já não é tão nova assim mais) e a
Salfer, na esquina da Rua XV. São construções que foram restauradas e cuja
arquitetura foi ressaltada com propagandas muito discretas. Se todos os
lojistas da Rua do Príncipe resolvessem fazer parecido, ninguém estaria
perdendo publicidade, pelo contrário.
Ademais, uma das cidades com tanta Mata Atlântica preservada não deveria ter problema com arborização.
Enquanto muitas pessoas ficam criticando as belas figueiras da Beira-Rio, boa parte de nossas ruas desconhece o que são árvores. A foto ao lado é da rua Dr. João Colin, que nasce no Centro, atravessa um dos bairros mais valorizados da cidade e termina próxima à rua Santos Dumont. Como a João Colin ficaria mais bonita com arborização e canteiros com flores...
Além da falta de árvores e do excesso de publicidade e fios de energia, há que se pensar nas entradas da cidade. Diz o ditado que a primeira impressão é a que fica e infelizmente isto é real também em Joinville. O turista que chega pela Ottokar Doerffel, Santos Dumont (aeroporto) e rodoviária entra numa cidade feia, cheia de buracos e remendos no asfalto (quando existe) e sem nenhuma flor.
Dirão que é um investimento desnecessário, que é perfumaria,
que o governo não devia gastar com isso.
Não é o que penso. Embelezamento da
cidade melhora nossa auto-estima, turismo, nosso orgulho! Além do mais, a
cidade pode investir maciçamente em campanhas de conscientização junto ao
empresariado.
Minhas recomendações

2. Vitalização (sem “re”) das ruas principais nos bairros, valorizando os imóveis de entorno e dando mais qualidade de vida, orgulho e auto-estima aos cidadãos.
3. Arborização urgente para toda a cidade.
4. Plantio de flores onde for possível.
5. Estruturar o programa “Parceria Verde” que troca publicidade pela manutenção dos canteiros e jardins
públicos. E divulgar para todos os empresários que puderem.
6. Fazer parceria com CDL para implantar um programa de redução da publicidade nas ruas.
7. Enterrar os fios de energia onde for possível (faz toda a diferença!)
8. Padronizar as calçadas em todo lugar onde for possível (com acessibilidade, é claro!)
9. Aumentar a produção de mudas no horto municipal de modo a fazer com que os joinvilenses que queiram plantar árvores ou flores em seus terrenos possam fazê-lo livremente.
10. Propor uma reforma agressiva nas ruas centrais como modo de valorizar a arquitetura antiga, melhorando a pavimentação, padronizando as calçadas, reduzindo a publicidade das lojas, arborizando e plantando flores.
11. Assumir uma pequena parcela de responsabilidade pela beleza de Joinville!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Sangue rubro-negro
POR ET BARTHES
O Vitória da Bahia está realizando uma campanha de solidariedade muito bem sacada. O time, que é rubro-negro, vai jogar com camisas apenas nas cores branca e preta. À medida em que os torcedores forem doando sangue para o Hemocentro da Bahia, o vermelho vi voltando às camisas. A locução do filme é de Wagner Moura. Eis uma boa ideia.Pra onde vai o meu IPVA?

Por
que pagar pedágio se já pagamos IPVA? Esta é uma pergunta que ouço com certa
frequência. Recentemente, li um comentário na internet de que o IPVA teria sido
o pior investimento do ano. O autor do comentário certamente fazia alusão ao
péssimo estado de conservação de nossas estradas.
É
inegável que as estradas estão ruins. Mas é correto atrelar o mau estado das
estradas ao uso temerário da receita arrecadada com o IPVA? Existem até abaixo-assinados na internet para acabar com ele.
De
início, cabe aqui uma diferenciação entre taxas e impostos. Ambos são espécies
de tributos. As taxas são tributos vinculados à atuação do Estado. E tem como fato
gerador, exercício regular do poder de
polícia. Exemplo: taxa de fiscalização. Ou, a utilização, efetiva ou potencial, do
serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte. Exemplos: taxas de lixo,
água e esgoto. Já os impostos, são tributos não vinculados à atuação estatal,
que têm por fato gerador situação relativa à vida do contribuinte, à sua
atividade ou ao seu patrimônio.
A
confusão se dá, e é compreensível, pelo
histórico de cobranças de tributos relacionados à manutenção de estradas no
Brasil. Há tempos, em 1969 para ser mais exata, foi instituído um tributo
chamado Taxa Rodoviária Única (TRU). A destinação da receita arrecadada com
esta taxa era a manutenção de vias rodoviárias. O contribuinte pagava uma vez
ao ano, junto com o licenciamento do veículo. A TRU era compulsória e paga por
todos que possuíam veículos, não havendo uma distinção entre o contribuinte que
utilizava as rodovias federais, do que somente circulava dentro da cidade.
A
TRU caiu, e foi substituída pelo selo-pedágio. Lembram dos abomináveis adesivos
no vidro da frente do carro? O pagamento do selo era feito mensalmente, e
cobrado de todos os usuários que trafegassem em estradas federais. Não
importava se a utilização das estradas era diária ou mensal. A receita
arrecadada também era destinada à conservação de rodovias.
Com
a privatização das estradas e o surgimento dos pedágios, o dever de conservação
e manutenção das estradas, passou a ser das concessionárias. O exemplo mais
próximo que temos por aqui é o da Autopista Litoral Sul. Quando utilizamos a rodovia, pagamos o pedágio(taxa).
Já o
IPVA-Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores- é imposto estadual,
que tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor. Ou seja, quem tem
carro, moto, ônibus ou caminhão, paga. O valor cobrado é calculado sobre o
valor do veículo na tabela FIPE. Os estados definem o valor a ser cobrado. As
alíquotas são diferenciadas em função do uso e tipo do veículo, se é de
passeio, se transporta passageiros, ou serve de locação, por exemplo. Aqui em
Santa Catarina a alíquota varia de 1% a 2%.
Conforme
a repartição de receitas estabelecidas na Constituição Federal, 50% do valor
arrecadado com o IPVA vai para o governo estadual, e os outros 50% vão para o
município em que o veículo é registrado.
Mas
ao contrário do que muitos pensam, a receita arrecadada com o IPVA não tem
destinação específica. Se tivéssemos que pagar duas vezes, para utilizar as
rodovias, seria considerado bitributação, o que é ilegal. Não há que se confundir IPVA com pedágio.
O
valor arrecadado com o IPVA, vai para os cofres públicos dos Estados e das Prefeituras, para integrar os orçamentos, que serão definidos anualmente por
meio de leis orçamentárias. Aí é onde será definida a melhor utilização. Em educação, segurança, saúde, saneamento
básico, programas de transferência de renda, etc.
Então
pra onde vai o seu IPVA? Agora, você leitor do Chuva Ácida, antenado, já sabe
responder. Devemos cobrar a melhor aplicação dos impostos? Não há dúvidas. Mas
isso já é assunto para outro texto.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Calar o Boca...
POR ET BARTHES
Hoje tem Corinthians. E a Bombril fez este filme em apoio ao clube brasileiro. Se ainda não viu, aí estão as mães corinthianas.
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