POR ET BARTHES
Um corredor que participava da Maratona de Boston captou a imagem da explosão da bomba. Se visto no vídeo e sabendo o que vai acontecer é assustador... imagine na hora.quarta-feira, 17 de abril de 2013
A decadência do futebol brasileiro.
POR GABRIELA SCHIEWE
O que está acontecendo com o futebol brasileiro?
Estamos vendo, e já não é de agora, que o futebol brasileiro, no todo está em decadência.
A Seleção Brasileira não joga bem e também não obtém os resultados, despencou no ranking da FIFA, não consegue ganhar de nenhuma Seleção do primeiro escalão, os resultados positivos ocorrem apenas sobre seleções mais fracas.
Hoje fica evidente que a Seleção está sentada na sua história, mas isso não é suficiente, o que vem se provando no dia a dia.
No entanto, o problema não está apenas na Seleção, pois vemos que os clubes também se encontram em plena decadência.
Hoje, tirando o Corinthians que se destaca sobre os demais (não sei se por que os demais estão ruins demais ou se é realmente bom, acredito na segunda hipótese) e o Atlético-MG (da gosto de ver seus jogos, no entanto até hoje não se mostrou um time de chegada, espero que dessa vez seja diferente), os "grandes" times do Brasil mostram um futebol pífio, veja São Paulo, Santos, Flamengo, Inter...e por aí vai.
Regionalizando o assunto, o que falar do Campeonato Catarinense, é ridículo, qualidade péssima, nivelado muito por baixo, JEC correndo riscos muito reais de sequer participar do quadrangular final.
E por que as coisas estão assim? Gente jogador é o que não falta, temos muitos jogadores e dos bons espalhados pelo Brasil e fora do país também. No entanto esse problema não surgiu agora. E, no meu ver, está diretamente de encontro a má gestão na administração de clubes e CBF.
Dirigentes que só pensavam em abarrotar seus próprios bolsos, fazendo negociações e parcerias inexplicáveis e muito, mas muito estranhas. Inevitavelmente que uma hora a bomba iria explodir e é exatamente o que estamos vivendo agora.
Enquanto o amadorismo imperar e a ladroagem fizer parte da gestão do futebol no Brasil não veremos luz no fim do túnel. Os "caciques" do futebol estão o tornando decadente, assim como ocorre na nossa política. São sempre os mesmos no poder e cada vez as coisas pioram mais e mais.
O povo precisa entender isso e por mais que sejam apaixonados pelos seus times, chegou o momento do luto, de virar as costas, pois eles precisam do torcedor, seja no estádio, seja assistindo pela TV e, se esse público deixar de existir, vai começar a doer no bolso e só assim entenderão que precisam gerir de maneira séria e profissional, do contrário o barco continuará afundando.
E aí molhados, vocês concordam que o futebol está em decadência no Brasil? Estou louca, exagerando? E aí!?
Tchau, Thatcher!
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Thatcher é referência para os que confundem "liberdade" com "liberdade de mercado" |
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Quarta-feira. É o enterro de Margareth
Thatcher. Dia de manifestar o meu desapontamento: tinha a esperança de que o
neoliberalismo pudesse ser enterrado com ela. Não foi. Porque apesar do
evidente desastre das últimas décadas, muitos governos – mesmo nos países que
estão afundados em crises – ainda insistem na fórmula neoliberal.
É óbvio que os
admiradores de Thatcher vão discordar. Porque, afinal, ela é um ícone da
direita. Ninguém antes tinha tido coragem de ir tão fundo no combate aos
direitos dos trabalhadores. Nunca alguém agiu com tamanho fanatismo contra o welfare state. E poucos líderes
de nações foram tão anti-humanistas.
A herança de Thatcher é malfazeja. Hoje a sociedade vive indefesa ante a imoralidade de uma economia de cassino, fundada na ganância infindável de péssimos capitalistas. Ou você tem dúvidas de que o modelo neoliberal de desregulação financeira foi a gênese dessa madoffização da sociedade? Você pode até dizer que Thatcher não é a mãe dos “banksters” (mistura de banqueiros com gângsters). Mas de certeza é a avozinha.
O mais preocupante
é que a hegemonia neoliberal não se deu apenas no plano econômico, mas
principalmente no plano cultural (das subjetividades). Há uma ação ostensiva no
sentido de formatar mentalidades e fazer acreditar que o neoliberalismo é uma
inevitabilidade. O leitor e leitora já ouviram falar em pensamento único? Pois
é. O problema é que quando todos pensam o mesmo, então ninguém está a pensar.
Hoje estamos todos infectados por ideias que nos foram inoculadas em décadas de propaganda. Os meios de comunicação encarregam-se de difundir o preconceito, através dos seus jornalistas e analistas: o mercado é sinônimo de liberdade, abertura, flexibilidade, mobilidade, dinamismo, inovação, vanguardismo e democracia; o Estado é sinônimo de coerção, fechamento, rigidez, imobilismo e paralisia. Quem ousa discordar? Mas será?
O fato é que as
consequências práticas são nefastas. A Europa tem hoje 26 milhões de
desempregados, com as economias de muitos países a cair a pique e o
risco de ser o fim da União Europeia. Os Estados Unidos têm 12 milhões de
pessoas no desemprego e a economia insiste em apresentar índices de crescimento
anêmicos. A expressão "abaixo do limiar da pobreza" passou a fazer
parte do léxico quotidiano dessas nações.
Houve uma
des-humanização da sociedade. Os custos sociais são imensos. Os neoliberais não
se importam com as pessoas e olham com frieza para as folhas de Excel, onde o
desemprego, a falta de acesso à saúde ou o desinvestimento em educação não
passam de infelizes estatísticas. É só lembrar a expressão de Hayek, sobre o
"cálculo de vidas". Para o neoliberalismo, os excluídos são apenas
perdas colaterais.
O neoliberalismo
faz lembrar o famoso Barão de Munchausen. Não conhece? É um personagem para o qual não há
impossíveis. Diz o barão: quando alguém está a se afundar na areia movediça, a
solução é sair puxando os próprios cabelos. É exatamente essa a fórmula:
sair de uma crise usando as mesmas ideias que a causaram.
Para finalizar,
deixo um statement. Eu
- e certamente como o leitor e a leitora - espero deixar um mundo melhor atrás
quando decidir ir para Marte. Thatcher não pode dizer o mesmo, porque abriu um
caminho que leva à barbárie social. Tchau, Thatcher! E desculpe se não vou
sentir saudades.
terça-feira, 16 de abril de 2013
E a mulher não fecha a matraca!
POR ET BARTHES
A torcedora não se calava e não parava de chatear o jogador. E ele, mesmo sem se virar, produziu uma das cenas mais divertidas do esporte. Confira.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Udo Dohler: a autoridade é autoritária?
POR JORDI CASTAN
Um dia destes, um bom
amigo me questionou alguns comentários, em que dizia abertamente que achava o
prefeito Udo Dohler uma pessoa autoritária. Ele acha - e não sem razão - que o prefeito é uma autoridade e que a sociedade espera que ele exerça a
autoridade inerente ao seu cargo.
A conversa foi e voltou, com argumentos e contra-argumentos. Logo ficou claro que ambos concordamos no fato de que é função e obrigação de uma autoridade pública exercer essa autoridade. E que o prefeito tem que atuar com autoridade: é justamente para isso que foi eleito pela maioria dos joinvilenses.
A conversa foi e voltou, com argumentos e contra-argumentos. Logo ficou claro que ambos concordamos no fato de que é função e obrigação de uma autoridade pública exercer essa autoridade. E que o prefeito tem que atuar com autoridade: é justamente para isso que foi eleito pela maioria dos joinvilenses.
Depois de ter tido
governos de quase todo tipo e modelo, o eleitor votou muito mais contra o que não queria e menos no que desejava. Muitos entenderam
esta última eleição como um momento do voto de protesto. Ficou claro que ninguém quer um
prefeito pusilânime. Tampouco
a candidatura que se identificou com a mitomania teve muito sucesso. Os candidatos
com imagem associada à corrupção - ou cuja ficha está precisando de muita água,
escova, sabão e sol para ficar limpa - nem chegaram ao segundo turno. O que não quer dizer que o candidato vencedor seja o melhor candidato
para Joinville. Foi o melhor candidato entre os que disputaram a eleição.
Voltando ao tema da autoridade e de ser
ou não autoritário, o debate está longe de encerrar. Eu diria mesmo que está no seu
inicio. Mas vamos à definição de autoridade:
- Direito ou poder de se
fazer obedecer, de dar ordens, de tomar decisões, de agir, etc.
- Aquele que tem tal
direito ou poder.
- Os órgãos do poder
público.
- Aquele que tem por
encargo fazer respeitar as leis; representante do poder público.
- Poder atribuído a
alguém; domínio.
- Influência, prestígio;
crédito.
- Indivíduo de
competência indiscutível em determinado assunto.
Estaremos todos de
acordo que o prefeito, seja ele quem for, pelo cargo que
ocupa é uma autoridade e dele se espera que exerça a autoridade com retidão e
justiça. Os amantes da ordem e do respeito às leis veem com bons olhos aqueles
que têm autoridade. Questionar isso seria como questionar o papel do maestro
numa orquestra. Mesmo os menos letrados sabem que sem a figura do regente à
frente da orquestra o resultado é uma cacofonia anárquica.
Porém, outra coisa bem diferente é o
autoritarismo típico dos autoritários, aqueles que, pelo seu perfil, são vistos
ou atuam de forma altiva, são impositivos, dominadores e, em não poucos casos, arrogantes. Em extremo chegam a ser despóticos. São facilmente
identificáveis porque procuram impor-se pela autoridade, mais que pelo
convencimento ou pela sua capacidade de argumentação. Sua forma de ser é percebida como resolutiva ou
ainda como a de aquele que decide, que é determinado e que toma decisões com
presteza.
Há um grupo acostumado a que outros tomem as decisões por eles. A vida fica mais fácil, pois não precisam questionar muito e podem se concentrar em
obedecer de forma ordeira. O que acaba se convertendo numa
relação conveniente para ambas as partes. O autoritário exerce a sua autoridade na plenitude, sem oposição, sem que
haja questionamentos. E os dóceis e obedientes não têm que enfrentar a árdua
tarefa de decidir, nem precisam questionar.
É uma situação adequada para justificar as relações de vassalagem de épocas passadas, mas inconcebível numa sociedade plural, democrática e formada por homens e mulheres livres.
É uma situação adequada para justificar as relações de vassalagem de épocas passadas, mas inconcebível numa sociedade plural, democrática e formada por homens e mulheres livres.
domingo, 14 de abril de 2013
Tenta matar empresário e falha
ET BARTHES
Sabe por que na Rússia os ricos e poderosos têm todos carros blindados? As imagens mostram. O sujeito tenta atirar no empresário, mas a bala ricocheteia no vidro e a arma encrava no segundo tiro.E por que não levar a maioridade penal ao berçário?
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Meu amigo da classe média mediana.
Ah... e nós, brasileiros, temos culpa se lá no Primeiro Mundo as crianças nascem todas do bem? Queria ver o que eles iam achar se vivessem aqui, onde só nascem crianças más. Lá as crianças nascem loiras, boas e ricas. Aqui no Brasil não, aqui elas nascem bandidas.
Mas agora isso vai acabar. Aliás, amigo classe média mediana, eu acho mesmo que os cientistas estão a ser pouco ambiciosos. Por que não levar a idade penal ao útero? Porque está cheio de pobre aí que fica pondo filho no mundo... e vai tudo virar bandido.
Você está desejoso de que seja aprovada a redução da maioridade penal? Então tenho excelentes notícias. Fiquei a saber que no Primeiro Mundo há cientistas a trabalhar num processo secreto que tem o objetivo de identificar os bandidos logo à nascença. É uma espécie de teste do pezinho que revela se a criança nasceu boa ou má pessoa, se vai virar bandida ou não.
Este avanço científico, que recebeu o nome código “Preventive Revenge”, é uma solução definitiva, porque leva a redução da idade penal até ao berçário. Quando o sistema for posto em prática, vai tornar mais fácil a vida em sociedade: quando nasce bandida, a criança sai direto do fraldário para a cadeia. E pronto: não há mais crimes.
É também uma forma de dar um chega-para-lá nos chatos dos direitos humanos, que estão sempre a defender o indefensável e vêm com aquela conversa:
- Ah... teve uma infância difícil.
Ora, agora isso vai mudar. Se o bandido não teve infância - se foi enjaulado logo ao nascer - os caras dos direitos humanos vão para de encher o saco. É ou não e?
O processo só não foi implantado ainda porque houve alguns contratempos. Um grupo de insignificantes antropólogos insiste na tolice de que as pessoas nascem boas, mas são transformadas pela sociedade. Que idiotice. E pensar que os caras passam quatro anos na faculdade para aprender este tipo de besteira. Todos sabemos que bandido bom é bandido morto. Ou preso... e de preferência à nascença.
Há outro problema. Parece que tem gente nos países desenvolvidos que torce o nariz para a ideia. Os dinamarqueses, finlandeses, luxemburgueses, noruegueses ou suecos, por exemplo, dizem que as pessoas têm boas condições de vida por lá e quase não há crimes. Ainda menos crimes praticados por menores.
Mas agora isso vai acabar. Aliás, amigo classe média mediana, eu acho mesmo que os cientistas estão a ser pouco ambiciosos. Por que não levar a idade penal ao útero? Porque está cheio de pobre aí que fica pondo filho no mundo... e vai tudo virar bandido.
Anauê!
sábado, 13 de abril de 2013
Você é gay, você é preto, você é...simplesmente é!
POR GABRIELA SCHIEWE
Hoje em dia as pessoas estão rotuladas, não são pessoas são aquilo que as caracteriza. Assim como o achocolatado, perdeu o seu "eu" e o seu rótulo e que lhe denomina, Nescau!É ridículo chegarmos a este ponto, das pessoas estarem carecterizadas, preta ou branca, gorda ou magra, religioso ou ateu, homo ou hetero e daí, cadê o eu? cadê você?
Estamos vivendo um momento de revolução no Brasil, com pessoas que se dizem devotas a Deus, trazendo a tona a sua ira da forma mais grotesca, simplesmente por alguns que vivem entre nós estar expressando o amor.
Quer dizer que matar, roubar, locupletear pode, amar não? Ou será que Ele, relegaria ao limbo seres por estarem expressando a sua maneira de amar?
Hipocrisia é a palavra de ordem, pois não me venha dizer que você é devoto a Deus enquanto trata pessoas como se fosse um produto podre, que se joga no lixo apenas e tão-somente por não lhe agradar a sua forma de pensar?
E por acaso a sua maneira de pensar agrada a estas pessoas? E por acaso elas estão lhe achincalhando?
Respeite para ser respeitado, deixe cada um "ser" aquilo que deseja, aquilo que lhe faz feliz e expressar o amor da maneira que lhe aprouver, mesmo que essa maneira não seja a que eu tenha como ideal.
Verdade que não concordo com a impactação que está se fazendo no que tange ao homossexualismo, tipo enfiar goela abaixo, entendo que não é por aí, até por que vai de cada um, eu não sou o tipo de pessoa que gosto de expor intimidades como divulgar foto beijando alguém, acho desnecessário.
No entanto, tenho pessoas próximas que adoram! Não gosto, não concordo, mas aceito, seja hetero, homo, transexual o que quiser, impactação e exibicionismo não é o que me agrada.
Mas a questão é a revolução, é a desordem que está se verificando, causando pela exteriorização da ira de pessoas que estão esquecendo o que há de mais básico e puro entre os seres, o amor!
Gente pra que brigar se podemos amar!
Ta, ta, ta e aí o meu papo é sobre esporte, o que tenho que meter o bedelho nessa história?
Realmente, aparentemente o esporte não faz parte desta discussão, visto que pouco, pouquíssimo se conhece esportista homossexual e é aí que reside o problema.
Esportista não pode ser homo, isso afeta diretamente a sua capacidade técnica. Só pode. Ou alguém quer me convencer que não existem váaaaarios atletas que são homossexuais?
Ahhhh ta, eu sou a coelhinha da playboy e não tem gay no esporte!
Evidente que existe homossexualismo no esporte e muito, a questão é o preconceito que rotula a pessoa e, ela sendo homossexual não lhe permite ser o melhor naquilo que está a competir.
Hoje ainda a questão racial se faz demasiadamente presente no esporte, como temos visto de seguido e, até o presente momento, infelizmente, não é "permitido" que as pessoas atletas expressem a sua forma de amor, do contrário não lhe será conveniente ganhar uma medalha de ouro, ser o recordista mundial.
"Dos mais de 10 mil atletas previstos para participar das Olímpiadas 2012, em Londres, vinte são homossexuais assumidos(as). A contagem foi feita pelo site OutSports.com. Além dos vinte atletas, a lista traz dois atletas paraolímpicos e duas técnicas. Os Jogos começam na próxima sexta-feira, 27 de julho.então acompanhem a listagem e não percam quem são os LGBT assumidos que estarão lá" (informações do site http://www.aligagay.com/2012/07/olimpiadas-de-londres-terao-20-atletas.html#.UWV31bG5fIU que inclusive listas todos estes esportistas.)
Todos temos direito, isso mesmo direito garantido constitucionalmente de sermos quem somos de verdade, expressando nossos credos e amar a quem quisermos e não se pode vilipendiar tais manifestações pelo simples fato de não agradar.
Ninguém é obrigado a gostar de A, B ou C, mas respeitar sempre e não fazer disso a terceira guerra mundial.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Carlito deixou saudades
POR FABIANA A. VIEIRA
Tenho lido em alguns posts na internet que o povo já anda com saudades do Carlito. Muitas dessas publicações vem de simpatizantes do PT, ou mesmo de pessoas que colaboraram de alguma forma no governo ou base aliada, claro, mas quero me referir a outro público, aquele da crítica pela crítica. Para esse público, não importa o que o Carlito fez, tentou fazer, ou não tenha feito: a crítica é quase perseguidora e intransigente.
Acabou que para esses, a culpa é sempre do Carlito. Essa frase já virou até chavão: a culpa é do Carlito. Ora, quando ocupava a cadeira da prefeitura não foram poucas as críticas sobre sua postura, ou a falta de, sobre os problemas da cidade. Até aí acho justo. Talvez o Carlito não tenha utilizado um "antítodo" a tempo, e a moda pegou (leia-se antítodo como comunicação ou mesmo firmeza nas decisões). Não quero falar sobre os erros e acertos do Carlito no governo. Eu, que trabalhei lá, sei que os erros não foram poucos. Acho que olhando pra trás, o Carlito também sabe. Mas sei que houve acertos, e muitos.
O que quero dizer é sobre essa crítica doentia que não cessa. Esses dias estava lendo sobre um manifesto contra o Feliciano e um infeliz fez uma referência que culpava o Carlito e quem tinha trabalhado com ele. Outro dia lia uma publicação sobre a alta do preço do tomate e outra pessoa citou o Carlito, em Joinville.
Eu acho que essas pessoas estão mesmo é com saudade do Carlito. Saudade porque o Carlito não reage. Daí é fácil bater. É como uma válvula de escape. Você sabe que não terá retorno, daí então pode extravasar todas suas frustrações em uma figura quase caricata.
Se o Carlito souber utilizar bem essa crítica toda, pode até salvar o que resta da sua imagem. Afinal a crítica nada mais é do que "apreciação minuciosa", segundo o dicionário. Mas falando mesmo em crítica, finalizo com o pensamento de um escritor americano que serve para reflexão não só do Carlito, mas para todo o povo da comunicação política. "O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica".
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