POR JORDI CASTAN
O ouro tem ganhado destaque e relevância desproporcional na outrora pacata Joinville. Inclusive motivando artigos de jornal. Com repetidas citações ao prezado metal tem aparecido também referências ao rei Midas. Personagem mitológico, ele reinou na Frigia, onde hoje se situa Anatólia. Recebeu do deus Dionísio o poder de converter em ouro tudo o que tocasse, como recompensa por ter hospedado a Sileno, seu pai, quando se perdeu no mato, depois de uma bebedeira.
O rei passou a ser vítima do seu desejo e corria o risco de morrer de fome e de sede, pois tudo o que tocava se converteu em ouro, inclusive a comida e a bebida. Chegou ao ponto de converter a sua filha em ouro, quando ela carinhosamente o acariciou, desconsolada com o seu sofrimento. Seu desejo se converteu num pesadelo e pediu a Dionísio que lhe devolvesse a sua condição anterior. Abriu mão do seu poder para recuperar a sua filha e não morrer de inanição.
Enquanto a história de Midas é bem conhecida e divulgada, pouco ou quase nada tem se escrito sobre outro importante personagem da mitologia grega, Coprofilos, filho ilegítimo de Escatologos. Um semideus que tinha a capacidade de vicejar e prosperar nos ambientes mais imundos e sórdidos. Mesmo aparentado com outros semideuses e heróis do Olimpo, privilegiava a amizade dos príncipes, vizires e paxás que preferiam de refocilar alegremente no lodo imundo e na sujeira de todo tipo. O seu palácio era a Cloaca Máxima e eram famosas as festas e orgias que oferecia aos seus amigos e convidados. Entre seus poderes, o mais apreciado e que o fez famoso era a capacidade de sempre aparecer impecavelmente vestido, com sua túnica de linho branco com adereços dourados mesmo quando rodeado pela maior imundície.
Incompreensivelmente Coprofilos nunca recebeu o reconhecimento que merecia e só agora alguns estudiosos das mais prestigiosas universidades gregas começam a investigar com profundidade a figura deste semideus, pouco citado na mitologia, mas que conseguiu se manter eternamente limpo e com uma imagem impoluta, mesmo salpicada pela sujeira mais imunda. Há quem defenda que ele foi o antecessor de outro semideus moderno, conhecido como Teflon a quem nada de ruim adere e que é adorado e cultuado por boa parte dos políticos locais que lhe erigem altares e o adoram na intimidade.
O rei passou a ser vítima do seu desejo e corria o risco de morrer de fome e de sede, pois tudo o que tocava se converteu em ouro, inclusive a comida e a bebida. Chegou ao ponto de converter a sua filha em ouro, quando ela carinhosamente o acariciou, desconsolada com o seu sofrimento. Seu desejo se converteu num pesadelo e pediu a Dionísio que lhe devolvesse a sua condição anterior. Abriu mão do seu poder para recuperar a sua filha e não morrer de inanição.
Enquanto a história de Midas é bem conhecida e divulgada, pouco ou quase nada tem se escrito sobre outro importante personagem da mitologia grega, Coprofilos, filho ilegítimo de Escatologos. Um semideus que tinha a capacidade de vicejar e prosperar nos ambientes mais imundos e sórdidos. Mesmo aparentado com outros semideuses e heróis do Olimpo, privilegiava a amizade dos príncipes, vizires e paxás que preferiam de refocilar alegremente no lodo imundo e na sujeira de todo tipo. O seu palácio era a Cloaca Máxima e eram famosas as festas e orgias que oferecia aos seus amigos e convidados. Entre seus poderes, o mais apreciado e que o fez famoso era a capacidade de sempre aparecer impecavelmente vestido, com sua túnica de linho branco com adereços dourados mesmo quando rodeado pela maior imundície.
Incompreensivelmente Coprofilos nunca recebeu o reconhecimento que merecia e só agora alguns estudiosos das mais prestigiosas universidades gregas começam a investigar com profundidade a figura deste semideus, pouco citado na mitologia, mas que conseguiu se manter eternamente limpo e com uma imagem impoluta, mesmo salpicada pela sujeira mais imunda. Há quem defenda que ele foi o antecessor de outro semideus moderno, conhecido como Teflon a quem nada de ruim adere e que é adorado e cultuado por boa parte dos políticos locais que lhe erigem altares e o adoram na intimidade.