POR JORDI CASTAN
Um Brasil eficiente se constrói desde a sua base. E a nossa base são os municípios. Faz bem o cidadão em estar cada dia mais atento à gestão que se faz dos recursos e dos meios da cidade.
No caso de Joinville, o foco é - e deve continuar sendo - a
administração municipal. É uma cidade em que a Prefeitura emprega diretamente
mais de 12.000 funcionários. Isso significa que, grosso modo, de cada 40
joinvilenses um está empregado na administração municipal. O dado por si mesmo
não teria maior importância se a população, de forma geral, estivesse
satisfeita com a qualidade e a quantidade dos serviços públicos que recebe.
O que se vê, se escuta e se lê nas seções de cartas dos jornais locais é um forte descontentamento com a administração local. Há ainda que se acrescentar a este dado que Joinville é uma cidade industrial, com empresas de porte e padrão internacional, modelo de gestão e de eficiência. E que neste cenário a maior empregadora do município seja a prefeitura é significativo e preocupante.
O que se vê, se escuta e se lê nas seções de cartas dos jornais locais é um forte descontentamento com a administração local. Há ainda que se acrescentar a este dado que Joinville é uma cidade industrial, com empresas de porte e padrão internacional, modelo de gestão e de eficiência. E que neste cenário a maior empregadora do município seja a prefeitura é significativo e preocupante.
Vivemos numa cidade eficiente? Toda a estrutura pública esta
funcionando com eficácia? Ou ainda há espaço para melhorar? Se fazemos caso ao
que joinvilense manifesta, cada vez com mais afinco e clareza, veremos uma enorme
insatisfação com os rumos que Joinville está tomando. O joinvilense está perdendo o medo a criticar a forma como a cidade é administrada. Também são cada vez
mais comuns as cartas nos jornais, os comentários em programas de radio e os
posts em blogs e nas redes sociais e a tônica é de crítica. E mais: criticas cada vez
mais duras, mais consistentes, com conhecimento e bem fundamentadas. Não podem
simplesmente ser desconsideradas.
Um aspecto merece atenção redobrada: o inmenso tamanho da
máquina pública que tem se convertido num gigantesco monstro de apetite
insaciável, em muitos casos num fim em si próprio. Não há recursos suficientes
para satisfazer o Leviatã que não para de crescer descontroladamente e que não
responde a nenhum critério de eficiência conhecido e praticado pela sociedade.
O mais curioso é o atual prefeito ter sido eleito, em parte, pela sua imagem de administrador eficiente e com o discurso de trazer para a administração pública os melhores exemplos e conceitos da administração privada. O que está acontecendo? Os problemas econômicos não são escusa, pois as ideias são de graça e saber aproveita-las é a saída. Ou será que esta faltando competência?
O mais curioso é o atual prefeito ter sido eleito, em parte, pela sua imagem de administrador eficiente e com o discurso de trazer para a administração pública os melhores exemplos e conceitos da administração privada. O que está acontecendo? Os problemas econômicos não são escusa, pois as ideias são de graça e saber aproveita-las é a saída. Ou será que esta faltando competência?
Vivemos num país eficiente? O maior empregador do país é o governo federal e suas ramificações. Impostos altos, serviços péssimos, máquina inchada... No comparativo sobre a incapacidade dos administradores Udo e Dilma, apenas o primeiro foi mostrou-se uma infeliz surpresa, a péssima atuação da segunda já era previsível.
ResponderExcluirAntônio
Exemplos de desperdício deste governo que se elegeu com proposta de gestor é que não falta. Vou só citar um deles.
ResponderExcluirA reforma administrativa acabou com a Fundema, que possuía 4 gerencias. Com as 2 gerencias da Seinfra que vão formar a Secretaria de Meio Ambiente deveriam totalizar 6. Pois é, a nova Secretaria terá 10, isto mesmo, DEZ gerencias. As de concessão do ITTRAN nem poderia contar pois já atuam sem gerente.
Terá uma Gerencia de Gestão, por exemplo, que ninguém sabe para o que, se é gestão financeira, administrativa, técnica, nenhuma delas ou todas as opções anteriores.
Terá uma Gerencia de Praças e Jardins, quando na realidade a Fundema já tem uma que abrange isto, a Gerencia de Manutenção de Áreas Públicas. Ambas poderiam ser unificadas, mas preferiram os cabides políticos.
Criaram uma Secretaria de Governo, com Diretoria, Controladoria, Gerencias e Coordenadorias, e mantiveram quase as mesmas estruturas do Gabinete!!
Que comissão de Finanças é esta que aprova uma afronta destas?
Quem será agraciado com as dezenas ou centenas de cargos comissionados criados ou transformados?
Assustador visitar a rodoviária de Joinville - que era um brinco - e ver o descaso e o abandono. Ruas esburacadas ou remendadas...O que fizeram com a Manchester catarinense ? Os comentários anteriores traduzem o atual estado de coisas. Com 12 mil funcionários públicos não dá !
ResponderExcluirO problema não são os funcionários pubpúbli concursados, o problema é a falta de gestão e as centenas de comissionados (amigos do rei) que não sabem para que estão lá dentro, apenas gerando gastos e a população desconhece pq a imprensa omite...
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