POR JORDI CASTAN
Cada vez que se propõe
o debate sobre a gestão municipal, surge a tropa de choque a dizer que ainda
não é possível avaliar os resultados, que é cedo demais. E assim vai passando o
tempo e nada do Heinkel decolar.
Os motores roncam e
roncam, queimando combustível e soltando fumaça, mas o pesado bombardeiro
apenas taxiou e está longe de adquirir a velocidade necessária para decolar.
Nesse jogo de muito barulho e pouca produtividade, o tempo passa e já estamos na
metade do seu nono mês. Teria dado quase para nascer um bebê.
Se é verdade que não
há que esperar grandes obras e grandes resultado - e isto já foi objeto de um
post aqui no Chuva Ácida “A tonadilha do flautista” -, faz algum tempo e, desde lá,
pouco ou nada mudou. Também é verdade que as características e os predicados
desta gestão estão sobre a mesa já faz tempo e já são bem conhecidas. Esta
gestão adoece dos mesmos problemas de gestões anteriores, curiosamente aqueles
que com maior facilidade deveriam ser resolvidos por alguém que se apresenta
como bom gestor, acrescente-se ainda as enormes expectativas levantadas como
resultado da campanha eleitoral.
Há quem acha que já
foi superado o tempo prudencial para cobrar resultados concretos e mudanças
sensíveis que mudem a tendência para a inoperância e incompetência que campeia
em Joinville faz tempo demais. E a maior prova disso é o aumento do número
e a intensidade dos protestos e manifestações, dos mais diversos tipos, que
pipocam cada vez com menor frequência na maioria dos bairros da cidade. Mas também
há uma parte significativa do eleitorado que acredita que as coisas mudaram,
que esta gestão está fazendo um bom trabalho e que os críticos são profetas do
desastre, viúvas de administrações anteriores ou simplesmente gente despeitada
que não arrumou uma boquinha ainda.
Aproximando-se do fim
do primeiro quarto do governo é oportuno acompanhar qual o fôlego que ainda
queda para manter a motivação com mais discursos que ações concretas. Que tenha
aumentado o número de setores descontentes deveria gerar uma reflexão nos
responsáveis da gestão municipal, mas para isso seria necessário que o problema
fosse percebido e reconhecido por quem de direito.
"...que pipocam cada vez com MAIOR frequência na maioria dos bairros da cidade."
ResponderExcluirE que continue pipocando muito, pois há muito o que mudar.
Eu me atenho a um único detalhe e que já demonstra que o discurso da mudança de postura e da seriedade gerencial foi só retórica: o que de fato o prefeito e seus assessores estão fazendo para atacar o problema da corrupção e dos trabalhos paralelos que misturam o público com o privado em diversos setores da PMJ? NADA! Vai ser só a fiscal da SEINFRA a pagar o pato, pois todos tem um pacto de silencio e de corporativismo lá dentro. Seria a oportunidade e a vez de fazer uma faxina ética, de limpar a engrenagem suja de diversos setores, mas nem mesmo o Sr. Udo, apoiado por uma penca de empresários que clamam por agilidade e pelo fim da corrupção, conseguem avançar um milímetro neste problema. Se houverem avanços, será por conta unica e exclusiva do Ministério Público e Policia Federal.
ResponderExcluirA criança está quase nascendo, agora vai, kkkkkkkk
ResponderExcluir