sexta-feira, 20 de abril de 2012

Gente brega no aeroporto?

POR ET BARTHES
Ranço burguês é uma coisa chata. E o nosso amigo aí do filme destilou preconceito nesta "reportagem". Ora, os brasileiros agora podem andar de avião e isso transformou os aeroportos em churrasco na laje? O que deveria ser saudado como um coisa boa, porque significa que o país ganhou qualidade de vida, aqui é visto por um viés elitista. Segundo o "jornalista", deve ser coisa que pobre, porque quem nunca comeu mel se lambuza. E ele diz que está cheio de gente brega (podia ser qualquer um nós) chegando no aeroporto.


6 comentários:

  1. Vou desembarcar em Guarulhos, mas fiquei com uma dúvida: onde compro meia mala?
    Pode ser esta mala que falou no vídeo? :)

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  2. Tinha que perguntar para esta "louca", se tivesse grana e tempo para ir para Miami fazer umas comprinhas, não faria o mesmo?
    Ficaria na dúvida se é brega, ou se prejudica a indústria nacional? Me engana que eu NÃO gosto.

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  3. Churrasco na laje acho exagêro. Gente brega em aeroporto e avião sempre houve e sempre haverá, como em qualquer outro ambiente, aliás. E duvido que alguém já não tivesse cometido, vez ou outra, algumas pequenas breguices.
    Penso que o estigma do transporte aéreo nunca foi o elitismo, mas sim o triangulo rapidez com conforto e segurança. Serviço diferenciado e de alto custo, por isso mesmo só acessivel às "elites". Isso começou a desmoronar quando da chegada da empresa GOL que, com suas baixíssimas tarifas, iniciou a popularização do meio aéreo, tornando-o acessivel a cada vez mais pessoas em todos os niveis.
    Só que essa revolução teve um preço. A qualidade do transporte aéreo nacional despencou. Os aeroportos, que já estavam no limite, ficaram impossiveis. O conforto nos aviões virou caso de policia (mas ninguem se importa com isso, afinal agora avião é mais barato que ônibus).
    A VARIG, que oferecia um dos melhores serviços do mundo, não aguentou e a TAM segurou o quanto pôde, mas no fim também se nivelou por baixo.(Ah! que saudade do Comandante Rolim..)
    As outras que surgiram depois, não apresentam volume consideravel. Dizem que a AZUL está tentando ressuscitar o serviço de qualidade, mas não tive oportunidade de conhece-la a fundo. Depois que me aposentei, nunca mais viajei, e confesso que tenho grandes dúvidas quanto à manutenção dessas aeronaves, com tarifas tão baixas.
    Quanto às compras em Miami, nada mais são do que o reflexo do absurdo imposto que pagamos por produtos de consumo nesse nosso Brasil. Se, com passagem e hospedagem, vale mais a pena comprar meia duzia de tenis em Miami do que em qualquer loja brasileira, algo está muito errado. E isso não é breguice. É auto-defesa do consumidor.

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  4. A opinião do " jornalista " é medíocre e preconceituosa. Poderia falar de tantas coisas, seguranças nos aeroportos, atrasos nos voos, infra estrutura dos aeroportos .. Agora, criticar quem usa esses meios é um abuso ... Esse faz par com o também "jornalista" Luis Carlos Prates que diz " que qualquer miserável tem um carro " ... O mais ruim não é ver tais atitudes preconceituosas, o pior é ter em nosso país jornalistas, que serão formadores de opinião, alimentando tal atitude burguesa ...

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  5. Uma correção: o Luiz Felipe Pondé não é jornalista, mas filósofo, professor da PUC-SP e um dos sujeitos recrutados pela direita conservadora brasileira na tentativa desesperada de parecer respeitável.

    E esta "reportagem" não é o que ele consegue fazer de pior: em um artigo, afirmou que "prostituta é primeira vocação da mulher" – opinião, aliás, muito parecida com o curitibano preso recentemente pela PF, que afirmou no seu site que a “prostituição é estado inerente da mulher”.

    O filósofo Pondé depois tiro o corpo fora dizendo que citou Nelson Rodrigues. Mentira: o objetivo era bem outro. Sob a ótica do nobre pensador, se a natureza da mulher é voluptuosa, se sua “natureza primeira” é ser puta, as feministas não passam de um bando de ressentidas e as conquistas femininas, uma balela “politicamente correta”.

    Como eu disse no começo, o Pondé é mais um dos sujeitos que a direita conservadora no Brasil recrutou na tentativa de parecer respeitável. Conseguiram alguém que pensa no mesmo nível de um blogueiro racista. Coerente.

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  6. Eu sou POBRE porque adoro aeroporto !!
    gosto de tudo , das filas , das lojas , menos do preço dos lanches e bebidas !!

    RICO é que não gosta de aeroporto , diz que estressa... kkkk

    é sou POBRE mesmo !!!

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