POR ET BARTHES
Nunca falha. É só alguém tentar censurar uma peça publicitária e ele vira uma das mais vistas na internet. Aliás, as marcas até agradecem, porque acabam gerando buzz e ganhando mídia grátis. É o que está acontecendo com a campanha da Hope, que mostra a modelo Giselle Bündchen em roupas interiores. As feministas reclamaram (não das roupas, mas dos conteúdos) e o filme pode ser retirado do ar pelo Conar. O problema é que, por causa da irritação das feministas, o filme está sendo visto até no exterior - já tem mais de 360 mil visualizações no Youtube. É o sonho de todo publicitário.
P.S.: Até ao final do dia 29, somados todos os uploads no Youtube, o número de visualização já ultrapassa 1 milhão.
ResponderExcluirA relação de poder que ficou claro ali. A mulher só pode fazer o que quer com a “benção” do homem e quando nao faz tem que usar de artifícios que objetificam a mulher, como se fosse apenas o corpo a única arma de argumentação da mulher. Está dificil entender não é.
ResponderExcluirNão me assusto com a quantidade de mulheres que não ficaram ofendidas com a propaganda, pois, infelizmente, elas foram ensinadas a ter esse tipo de comportamennto. A propaganda colocou sim a mulher em uma relação de poder com homem ao qual claramente ela é inferior.
Agora vamos tocar num ponto ainda mais sensível: e se no lugar da Gisele fosse uma pessoa negra(ou qq minoria etnica), empregada Seja lá o que for, de um branco e colocasse a pessoa negra em situação degradante, em que ela tentasse agradar de todo modo o branco.
E aí???Todo mundo ia falar que era apenas uma brincadeira? Infelizmente, a discriminação contra as mulheres na maioria das vezes não é tratada com seriedade que ela deve ser pensada.