terça-feira, 25 de outubro de 2011

Integrantes do governo Carlito Merss ameaçam processar integrante do Chuva Ácida por não concordarem com crítica

POR COLETIVO CHUVA ÁCIDA

Foi mais rápido do que pensávamos. O Chuva Ácida não completou sequer um mês de existência e já há uma tentativa de silenciamento. O mais surpreendente, no entanto, é que a ameaça vem do governo Carlito Merss, do Partido dos Trabalhadores. Não eram eles os intransigentes defensores da liberdade de expressão?

Um dos integrantes do coletivo Chuva Ácida recebeu um e-mail de um dos órgãos da Prefeitura (Ippuj) com uma ameaça de processo judicial. O crime? Dar a sua opinião. Ou seja, estamos à frente de um caso de delito de opinião. Parece que o conceito de liberdade de expressão ainda não chegou ao corredores do paço municipal. E aos poucos as máscaras vão caindo. Afinal, parece que eles não são tão democráticos.

Neste momento, Carlito Merss está na Europa a ver como as coisas são feitas. Seria recomendável que também prestasse atenção ao conceito de democracia, mais maduro no Velho Mundo. E depois devia partilhar a experiência com os seus assessores mais diretos, que parecem não entender o que é o espírito republicano.

Como se não bastassem os altos índices de reprovação no aspecto administrativo, o Governo Carlito Merss agora também põe em xeque o pouco capital político que lhe resta, pois tal atitude projeta uma imagem de antidemocrático, autoritário e contra a liberdade. A oposição agradece. Assim, as chances de reeleição se esvaem.

Para muitos, Carlito está cercado de pessoas com pouca preparação para os cargos que exercem. E o ataque direto a este blog parece ser uma prova disso. O caminho de pessoas habituadas à democracia seria exercer direito ao contraditório. Mas os assessores diretos de Carlito Merss, que parecem tomados por uma febre de autoritarismo, preferem seguir o caminho da retaliação.

O episódio mostra um fato inequívoco. No poder, o Partido dos Trabalhadores não parece ser diferente dos outros. E recorre aos mesmos métodos de tempos passados no Brasil, quando os coronéis políticos pediam a cabeça dos seus desafetos. É uma situação muito semelhante. Aliás, judicializar a liberdade de expressão é uma das marcas dos regimes autoritários.

O Chuva Ácida surgiu com uma proposta clara: um blog de opinião feito por pessoas sem rabo preso com o poder. E sabíamos que seria um caminho difícil, uma vez que ainda há muita gente pouco habituada ao debate quotidiano e a uma efetiva liberdade de expressão.

Mas o exemplo vem de cima. E se os governantes de Joinville são os primeiros a desconsiderar a liberdade de expressão, então ainda há muito por fazer. Mas o Chuva Ácida estará aqui para abrir o caminho que leva à democratização da opinião na blogosfera joinvilense. Podem contar com isso.

E fica um aviso. Olhem para o número de pessoas que já acederam a este blog. Porque uma coisa podemos garantir: são pessoas (e eleitores) que certamente acreditam na liberdade de expressão. Sem ferrolhos.

A casa, o trabalho, a rua e o Stammtisch na Visconde de Taunay

POR CHARLES HENRIQUE

Ontem me deparei com uma ótima discussão promovida pelo Felipe Silveira aqui no Chuva Ácida. O Felipe foi no cerne da proposta inicial deste blog, e escancarou sua opinião sobre a Visconde de Taunay, o Stammtisch, e a “bolha”. Pra quem não leu, recomendo ler o texto dele (e os comentários) antes de continuar a leitura do meu. Não que eu siga a mesma linha, mas serve para ampliar e qualificar mais ainda o debate.

Estive sábado lá na Visconde de Taunay participando do Stammtisch (fui o organizador da barraca dos Twitteiros de Joinville) e claro, como um bom cientista social, estava numa observação participante. E após ficar processando as situações que presenciei, juntando com as características da cidade, vou usar-me um pouco das idéias do brilhante antropólogo Roberto daMatta, principalmente as contidas no livro “A Casa e a Rua”. Nesta obra, o autor conta como as pessoas convivem com suas moradias, e quais as relações que elas tem com a rua, com o “mundo exterior” a casa. Os padrões de comportamento são completamente diferentes.

Ainda segundo daMatta, a rua é o lugar do anonimato, do impessoal, onde não há espaço para elos mais especializados. Mas, devido à estratificação do trabalho (uns ganham mais que os outros) algumas ruas tornam-se lugares para manter o status dos freqüentadores, seja lá para quem for, mesmo que para o desconhecido. O que importa é mostrar que “tenho” e que “ganho mais que você”. A rua vira uma “entidade moral”, lugar de “domínios culturais institucionalizados” capazes de despertar “imagens esteticamente emolduradas” pela mídia e pelo marketing das marcas ou dos produtos que “poucos podem ter”. Tudo isso esteve presente no Stammtisch de sábado.

A Visconde de Taunay com seus bares é um lugar perfeito para quebrar a impessoalidade que a rua tem. Por ter se tornado um point, principalmente dos mais jovens, a necessidade de mostrar-se e manter-se “emoldurado” para os contatos que lá estarão é evidente e necessário. É só uma parte de Joinville! No Iate Clube é assim, no Golf Club e muitos outros lugares. Até em lugares menos “prestigiados” pela classe média (ou a falsa classe média) é assim. Cada grupo social tem seu “point”. Uns são mais evidentes que os outros, dependendo do ponto de vista de quem observa. Na Visconde é explícito justamente por estar a céu aberto, ou seja, na rua.

O erro que não podemos cometer é associar Stammtisch à Visconde. O Stammtisch da Visconde está desconfigurado, virou uma feira de empresas e um ambiente extremamente segregado, muito diferente de um “encontro de amigos”. Quem já foi no Stammtisch de Pirabeiraba sabe do que estou falando. É um clima muito diferente. Outro detalhe que devemos prestar atenção é que cada vez mais as pessoas tem atitudes na rua que nunca teriam em suas casas, principalmente nos lugares de reprodução da imagem, como na Visconde de Taunay (em casa temos o sentimento de comunhão; na rua, competição). O que representa hoje a ‘Via Gastronômica’, a Avenida Getúlio Vargas já representou nos anos de 1910, por exemplo. Mudam-se os nomes, mas as atitudes parecem ter o mesmo padrão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A bolha


POR FELIPE SILVEIRA

Em Joinville há uma bolha. Uma bolha social. A teoria é do meu amigo Ronaldo Santos, mas eu concordo plenamente e assino embaixo. Tem muita gente nessa bolha joinvilense. E elas vivem lá, dentro da bolha, distantes da realidade, com a percepção distorcida, interagindo apenas com as pessoas da bolha. Neste texto vamos falar de algumas características desse “fenômeno social” e espero que me digam o que acham.

A bolha é a classe média, mas não somente. Um lugar interessantíssimo para observar a bolha é o Stammtisch que ocorreu neste sábado (22) na Via Gastronômica. Aliás, a Via Gastronômica é o QG da bolha.

Não tenho absolutamente nada contra o stammtisch, muito menos contra a Via Gastronômica. Inclusive, quando posso (nunca), vou lá tomar um chopinho. A ideia do stammtisch, expressão alemã que significa “encontro de amigos”, em português, é muito legal. Grupos de amigos montam barracas (cada grupo monta uma) e lá tomam chope, assam carne e oferecem petiscos. Todo mundo confraterniza. Realmente, um encontro de amigos.

Mas o interessante do stammtisch da Via Gastronômica é que toda a bolha estava lá. E tuitando que estavam lá, claro. Imagina que feio não ser visto no maior evento da bolha e nem registrar o momento?!

É fácil reconhecer alguém da bolha. Eles andam uniformizados. Homens com camisa da Tommy Hilfiger (ou similar. Mas, se você é da bolha, corra comprar uma. É feio usar similar), bermuda (jeans, de preferência) e relógio estilo Fausto Silva. Sapatênis (ultrapassado) ou tênis Nike. Bonés são opcionais. Não importa qual seja a época ou o ano, eles estão sempre assim.

Já as mulheres, claro, acompanham a moda. Ano passado todas usavam aquele shorts com bolso aparecendo (imagina se o bolso era feito de lixo hospitalar? A “bolhana” teria um troço). Relógio gigante e dourado é item básico deste ano, assim como as duas ou três correntes de tamanhos diferentes usadas ao mesmo tempo. A única coisa que não muda é o tamanho dos óculos: gigante sempre. E, pra finalizar, maquiagem quase pra noite. Todas lindas, inclusive as feias.

O problema da bolha joinvilense, no entanto, não é o vestuário. O problema da bolha é a influência que ela tem sobre ela mesma. As pessoas da bolha sabem que existe uma grande Joinville fora dela, mas para elas não importa. Uma pessoa da bolha costuma falar muito dos seus amigos da bolha como referência e de trocar elogios com os seus iguais, mesmo que mal os conheçam. Por isso, o habitat natural da bolha é a coluna social.

A bolha detesta os problemas de Joinville. Por exemplo, a demora nas obras da Via Gastronômica. A bolha também adoraria melhorias nos bairros, como o América, o Saguaçu e o Atiradores. A bolha adora falar mal do prefeito Carlito, pois onde já se viu deixar uma cidade com tantos buracos?! (Não é uma defesa de Carlito, é apenas uma característica da bolha) E a bolha adora vestir a camisa do JEC e ir na Arena na fase boa! Ah, e a bolha tuita muito.

A bolha está aí, exercendo influência sobre os seus iguais. O que me preocupa é que a bolha está de olho na próxima eleição. E, se ganhar, vai querer governar para a bolha, achando que a bolha é o povo. Ainda bem que a bolha não tem força para eleger ninguém.

domingo, 23 de outubro de 2011

Deixem o meu, o seu, o nosso Batalhão em paz!





Uma das tantas discussões que escuto com frequência sobre Joinville é que o espaço do 62º Batalhão de Infantaria, em pleno coração da cidade, deveria ser um parque. Um Central Park. Um parque central para o joinvilense chamar de seu. Só mentes brilhantes defendem essa tese.

Está certo que o atual parque, que será inaugurado no próximo mês, está longe de ser um parque dos sonhos. Falta um detalhe crucial: árvores. Mas o que esperar do pai dos futuros parques somente ser inaugurado em pleno ano de 2011... Somente em 2011. Um parque. Pero no mucho.

Daqui a pouco volto ao tema Batalhão, mas antes é preciso fazer uma reflexão nem tanto profunda sobre os parques. O joinvilense nato, aquele da gema, nunca se preocupou muito com os tais parques, essa é a realidade. Isso é coisa de gente que veio de outros estados. Gente que sentiu falta de algo e começou a bater na tecla: os parques. Salutar discussão. Nem vou entrar no mérito das recreativas e coisa e tal.

E eu não sou contra parques. Preferia que Joinville tivesse praia. Até uma estrutura melhor na Vigorelli já valia. Ou que a cidade fosse voltada para a Babitonga com uma linda beira-mar para correr e se divertir. Não precisaria nem de parque. Mas construir uma praia não é fácil. Nem os dólares do Fonplata pagariam tal audácia deste fictício administrador.

Pois bem... Joinville perdeu uma bela chance de ter sua praça ou ainda poderá tê-la, no verdadeiro sentido de um Parque Central. A cidade perdeu há muitos anos a chance de ter um parque que poderia estar localizado no espaço onde hoje fica o Centreventos Cau Hansen e o Hipermercado Big. Aquela imensa quadra – se houvesse planejamento no passado – poderia ser um grande parque. Inclusive com um bom teatro no meio (teatro? Era pra ser ali, né? Mas isso é outra história. Baço e Jordi devem lembrar).

Imagine você um parque em plena Beira-rio. Iria ficar lindo, mas a cidade ainda tem uma chance do tal Central Park. O sociólogo Charles Henrique defende essa tese junto comigo. O terminal de ônibus sai do Centro e reforma ou derruba o ginásio Abel Schulz. Ali sim um grande corredor verde com espaço para feiras ao céu aberto, grandes shows, espelhos d’água... Coisa linda.

Mas não. O povo continua na defesa da extinção da quadra do 62º BI. Um parque ali é acabar com uma região. Deteriorar. Desvalorizar imóveis. Um parque é bonito. É útil pra sociedade, mas acabar com o 62º BI é um exercício de insanidade. Vejam vocês, hoje, madames, rapazes, atletas, gordinhos, gordinhas, bonitonas, todos podem fazer com tranquilidade seus exercícios na nova calçada do “Meu, do Seu, do Nosso Batalhão”. Tudo isso com segurança aos olhos vigilantes dos soldados. Se ali fosse um parque... segurança zero.

E pode ter certeza que junto com o parque viriam os aproveitadores, batedores de carteira, usuários de drogas e por aí vai. Daqui uns bons anos os joinvilenses abandonariam o parque e a região seria um bolsão para furtos e outros tipos violência. Pode acreditar.

O Batalhão precisa ser realmente nosso. Precisa abrir suas portas para a população. Precisa deixar as pessoas entrarem no local, fazer exercícios lá dentro, utilizar os equipamentos dos militares, jogar futebol, vôlei e basquete nas quadras. Ser um local de convívio mútuo, de integração, sem deixar de ser uma área militar.

O Batalhão é meu, seu, nosso. Está ali para garantir a segurança de todos nós e da pátria. O Exército brasileiro precisa abrir suas portas e deixar o encastelamento que remete para uma época sombria. Precisamos conhecer o Batalhão, orgulhar-se dele, conhecer a nossa história, o passado do nosso País. A quadra do 62º BI não precisa transformar-se em uma praça. Precisa sim é abrir as portas e ser tomados pelos joinvilenses.


Marco Aurélio Braga é jornalista

Acidente de Marco Simoncelli: imagens explícitas

POR ET BARTHES

O esporte motorizado faz mais uma vítima fatal. O italiano Marco Simoncelli, que corria pela Honda, morreu neste domingo num acidente no Grande Prêmio da Malásia, em Sepang. As imagens - explícitas - deste filme mostram a violência com que foi atingido. E ontem foi sepultado o piloto Dan Wheldon, que morreu domingo passado, num acidente no GPde Las Vegas de Fórmula Indy.


Sejamos razoáveis


Por JORDI CASTAN





UdoDohler Udo Döhler 
Defendo ciclovias,mas sejamos racionais:não se cruza a cidade para trabalhar de bicicleta. O uso deve ser estimulado no Centro e nos bairros


O pré-candidato Udo Dohler tuíta com regularidade. E as suas tuitadas permitem conhecer melhor as suas opiniões sobre Joinville e alguns dos seus problemas e soluções que para os mesmos propõe.


Imaginar que Joinville continuará dividida entre norte e sul é uma visão ultrapassada. As cidades competitivas estimulam outro tipo de lógica: que as pessoas possam morar, trabalhar, comprar, estudar - enfim, viver - sem necessidade de passar boa parte do tempo se deslocando de um ponto a outro.

Achar que bicicletas são destinadas ao lazer e que ciclovias devem ser destinadas a áreas limitadas da cidade é desconsiderar um ponto importante. Ou seja, a necessidade imperiosa de que as cidades disponham de uma rede integrada de ciclovias, que ofereçam segurança e permitam que as pessoas possam fazer da bicicleta uma opção real de transporte. Sem manter os preconceitos do passado, quando se acreditava que as pessoas morariam num extremo da cidade e as indústrias se instalariam no outro. A maioria de atividades econômicas, especialmente as relacionadas aos serviços e comércio, podem ser instaladas em quase todas as áreas em que não comprometam a qualidade de vida das pessoas que lá moram.

Seria recomendável que o pré-candidato fosse razoável e revisse os seus conceitos.

Todo mundo odeia Carlos Tevez

POR ET BARTHES

É a primeira vez, em muitos anos, que Manchester United e Manchester City jogam em posições que permitem pensar no título. Mas o jogo deste domingo acabou por ganhar uma animação extraordinária. Uma empresa decidiu convocar os torcedores das duas equipes a se livrarem das camisas com o nome Carlitos Tevez... jogando-as no lixo. Se tem alguém que conseguiu atrair os ódios de toda a cidade é Tevez. Primeiro trocou os Reds pelo rival. Depois, num episódio que ficou famoso, negou-se a entrar em campo pelo City. Para sorte do argentino, parece ser um jogador que o Corinthians deseja muito.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O boom do revolucionário

POR ET BARTHES

Dizer que Steve Jobs era um revolucionário é chover no molhado. Mas a compilação feita pelo autor deste vÍdeo prova que, além de revolucionário, o homem também parecia estar sempre pronto a explodir as ideias mais velhas. Não restam dúvidas. Ser revolucionário é mandar muitas coisas pelo ar. Boom!

Ninguém é perfeito. Nem Steve Jobs

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO


Vou aproveitar este relativo silêncio – entre os lamentos pela morte de Steve Jobs e a sua mais que provável canonização – para comentar um tema que sumiu da agenda midiática nos últimos dias. Aliás, é mesmo como se o assunto nunca tivesse existido.

O leitor e a leitora mais antenados devem estar lembrados das notícias de que os iPhones e iPads da Apple eram fabricados na China por trabalhadores tratados em condições sub-humanas. Ok... eram funcionários da Foxconn, um dos principais fornecedores da Apple. Mas, ainda assim, ligados à Apple.

Isso levanta uma questão. Steve Jobs era o CEO da Apple. Se sabia da exploração, então era conivente. Se não sabia, então era… Mas o que se pretende discutir aqui é uma ideia simples: ninguém é perfeito. Nem Steve Jobs, nem Madre Teresa de Calcutá, nem João Paulo 2º.
Aliás, é compreensível que na sociedade de hipeconsumo ocidental a morte do CEO de uma empresa cause quase tanta comoção como, por exemplo, a morte do Papa João Paulo 2º. O consumo (de gadgets) é a religião, por mais surrada que seja esta frase.

Ah… e não vamos esquecer que o pessoal mais ligado ao setor já começa a dizer que a Apple poderá se tornar uma nova Microsoft, a tão odiada Microsoft. Ou seja, monopolista. As constantes brigas na justiça com outras marcas não é obra do acaso. E quem duvida pode pesquisar na internet. Há uma enxurrada de textos a prever a Apple como monopolista.

Sei que é um risco questionar santidades – e Steve Jobs alcançou esse estatuto nos últimos dias – e imagino que muita gente vá ficar com o desejo de atirar uma maçã à cabeça. Mas não resisto a dizer que o processo de canonização talvez venha a revelar que, apesar de gênio, ele não era perfeito. Como qualquer um de nós.

Pelos motivos que apresento neste texto e pelos da Maria Elisa.