quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Chuvarada! Leandro Campos já era.

POR GABRIELA SCHIEWE

E o que já estava correndo à boca pequena se confirmou. Leandro Campos não é o treinador do JEC.

Tá, e agora? Nesse momento que o Joinville praticamente já selou sua permanência na Série B, a diretoria decide trocar de técnico.

Desculpe, mas isso é mentalidade de time pequeno, pois o Leandro Campos vem fazendo exatamente o mesmíssimo trabalho desde que chegou ao comando do tricolor, sem qualquer novidade e só agora, quando não há mais nada a se fazer, ele é demitido.

Por favor, né? Me poupem dessa algazarra. Se bancaram o técnico até agora, que bancassem até o final dessa temporada.

Agora vão colocar um tapa-buraco, pois o projeto 2013 é outro.

Desse jeito fica difícil o negócio.

E se pudéssemos enquadrar os políticos no Código de Defesa do Consumidor?


 POR AMANDA WERNER

A Lei 8078/1990, vulgo CDC- Código de Defesa do Consumidor, dispõe sobre a defesa do consumidor. Eu, que ando a estudar as leis, comecei a divagar. E se pudéssemos enquadrar os políticos no CDC?

Imaginemos que nós, eleitores, sejamos os consumidores. Os políticos eleitos são os produtos e serviços. E os partidos e coligações, os fornecedores. Neste meu devaneio, todo o conjunto formaria uma grande relação de consumo. Ok. Entendo que o político pode fazer o papel tanto de produto, quanto de fornecedor. Já que é o seu próprio vendedor.

Trazendo para este mundo de eleições, os princípios que norteiam os direitos do consumidor, poderíamos considerar que nós, eleitores, somos vulneráveis, pois, individualmente, não estaríamos em condições de fazer valer nossas exigências.  Afinal, com a sofisticação do marketing nas campanhas políticas, com o bombardeio de informações por todos os lados, e o empurrãozinho que alguns têm da mídia - radialistas, jornalistas, apresentadores de programas na televisão, e que outros têm das Igrejas, somos mesmo hipossuficientes, não é? Em função do que foi colocado, mereceríamos ter a nossa proteção ampliada em função da desproporção, pois nessa relação de troca, a inferioridade é evidente.

Sendo assim, teríamos assegurada a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. Para esclarecimento: propaganda enganosa é, conforme o CDC, qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, mesmo que por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor. E abusiva, é a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência, explore o medo ou a superstição.

Ou seja, toda a promessa feita em campanha integraria o contrato a ser celebrado. Em outras palavras, tudo o que o candidato prometesse fazer, quando eleito, teria a obrigação de cumprir, sob pena de, alternativamente e à escolha do eleitor:

I - cumprir de forma forçada a obrigação, nos termos da promessa de campanha;

II- devolver os votos, deixando a vaga a um suplente, que se submeteria às mesmas regras. Dá pra outro fazer, já que não tem capacidade.

III- ressarcir os eleitores monetariamente pelo serviço não prestado. O eleitor-consumidor-credor, faria uma estimativa dos prejuízos resultantes de não haver o político-devedor cumprido com a sua obrigação. Sem prejuízos de eventuais danos morais causados à população pela expectativa das promessas, como: mais leitos de UTI, melhorias na educação, e por aí vai.

E se caso, houvesse danos ao erário provenientes de corrupção, poderíamos comparar ao vício oculto. Vício oculto, é aquele que não é facilmente identificável pelo consumidor. Seria o caso do político que não se sabia ser corrupto, mas que colocou as manguinhas pra fora durante a gestão. Neste caso, responderia  o meliante, digo, político, com a desconsideração de sua personalidade política, pagando com os seus próprios bens, ou ainda, com os bens dos partidos e das coligações, que seriam solidariamente responsáveis. Queria ver se os partidos colocariam qualquer ladrãozinho ficha suja para integrar os seus quadros. Ou, se os partidos fariam coligações absurdas para garantir cargos e poder.

Finalmente, nesse delírio, haveria ainda outro benefício: o da inversão do ônus da prova. Os políticos eleitos é que teriam que provar que não são culpados das acusações que lhes são imputadas, e não o contrário. Afinal, a responsabilidade da prova é daquele que tem melhores condições e mais facilidade de produzi-las. Creio que esta seria a parte mais difícil já que a tal “transparência” seria efetivamente exigida.

Mas e aí, alguém se candidata?

A Arena ficou pequena para esse "time"

ARENA - Seguindo a tônica do texto de ontem do Baço, com esse supertime que a Aliança Kennedy montou, a Arena vai ficar pequena, vocês não acham?

Alguém ainda se recorda das primeiras inserções na mídia da campanha do Carlito? Lembram que garantiu a continuidade das obras da Arena e o aumento da sua capacidade?


Se a memória não me falha, inclusive, mostrava assinaturas que confirmavam a veracidade do que estava sendo divulgado.


Bom, 30 mil lugares será pouco assento para tantos cargos a serem ocupados com a junção Kennedy, Tebaldi e Carlito. O torcedor, mais uma vez, vai ficar de fora do espetáculo. É fato!


JEC - Essa rodada só complicou ainda mais a vida do nosso Tricolor, mas não é por isso que pode sucumbir e desistir de continuar naquela balada do final do primeiro turno e mostrar que é sim time para logo logo estar na elite do futebol.


O amuderecimento que o JEC está tendo neste ano, na série B, será muito útil para um futuro breve e próspero, ou melhor, mais próspero do que já vem sendo.


Encarou o Ipatinga, último da tabela, fora de casa e perdeu de um magro (mas suficiente) 1 x 0. Ipatinga lutando desesperadamente para conseguir qualquer pontinho salvador, arrancou três do Joinville (também não precisava tanto né JEC).


F1 - E o Massa gente, renasceu das cinzas? Os lados asiáticos lhe fizeram bem e, pelo que noticiou a mídia, renovou seu contrato com a Ferrari e permanecerá mais um ano dando passagem para o Alonso.


Falando no espanhol, briga de gigantes no final do campeonato. No último GP Vettel venceu e assumiu a ponta.


Não perco a próxima corrida. Alonso não deixará por menos e quer esse título custe o que custar. E para isso ele conta com o trabalho do Massa para lhe deixar passar na frente na última volta.


SELEÇÃO - Uauuuuuu, a Seleção só goleando. O time do Mano está um espetáculo. Vai chegar na Copa voando. Brasil Hexa! Ninguém segura.


Ai santíssimo, bem isso tudo podia ser verdade. Tá bom, as goleadas são, em tese, verdade. No entanto, não da pra considerar jogar bem contra China, Iraque, Japão... enquanto Argentina mete 3 no Uruguai em plenas eliminatórias; Espanha e França duelando pelo primeiro lugar do grupo.


Ah... CBF, me poupe vai.


NO CHUVEIRINHO - Notícia extraordinária e inesperada...Itaquerão triplicou o orçamento inicial das suas obras. Olha que não está nem na metade. Eu esperava que fosse ruim, mas assim é exagero, não acham?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O PT e a tetodependência


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

O PT decidiu sobre a posição para o segundo turno. E como perfeita mulher de malandro, que gosta de apanhar (passe o machismo da expressão), optou por apoiar Kennedy Nunes. Ah... os petistas tiveram uma súbita amnésia, mas dou uma força: Kennedy Nunes é aquele cara que passou quatro anos a detonar Carlito Merss.

Mas nem há surpresa na decisão, porque o resultado já era esperado. O PT de Joinville não se decidiu por um apoio. Decidiu, isso sim, por uma rendição incondicional à tetodependência. Teto o quê? Sim... tetodependência. É a dependência que as pessoas têm dos cargos públicos. Ou vai dizer que o apoio a Kennedy Nunes tem a ver com ideias e projetos?

Leio a seguinte declaração de Eduardo Dalbosco no AN. Aliás, leio e fico arrepiado. “O governo do PMDB não teria espaço para nós. Num governo Kennedy, teríamos o espaço em aberto, em disputa. É um compromisso para que a gente não jogue fora o trabalho que fizemos nos últimos quatro anos”.

Ei, Eduardo Dalbosco, você não se esqueceu da terceira opção? Sim, aquela em que o PT permanecia fiel aos princípios que sempre defendeu. Ou seja, saía de cena com a cabeça erguida e começava um trabalho sério para ganhar as próximas eleições. E evitava essa coligação oportunista que joga o nome do partido na lama.

O chato é que o pessoal nem se preocupa em disfarçar. É tudo uma questão de “espaço” na administração pública. Parece que só não há espaço para a dignidade política e o respeito pelas ideias de esquerda. É puro fisiologismo. É puro interesse em manter uns carguinhos para a rapaziada. É a prova de que os caras já não conseguem viver sem a teta. Ah... maldita dependência.

É triste. O fato é que a tetodependência funciona como as drogas pesadas: o sujeito experimenta a teta pública, o corpo se habitua, a mente sucumbe... e aí já não tem como largar. Para sustentar o vício, perde a dignidade, engole sapos e, em casos como este, até é capaz de se prostituir. Para o viciado, vale tudo por um empreguinho público.

O fato é que os resultados da decisão do partido foram esclarecedores: 24 votos pela coligação com Kennedy, nove a favor do voto nulo e três pela liberação dos militantes. Aliás, não sei quem são esses três, mas imagino que devam ser remanescentes de um tempo em que o PT de Joinville era feito com ideias e ideais. Outros tempos.

Ser querer ser catastrofista, vou fazer o meu prognóstico: se Kennedy Nunes for eleito vai dar uma grandiosa merda. Já imaginaram os times de Kennedy Nunes, Marco Tebaldi e Carlito Merss tentando disputar a sombra de um mesmo guarda-chuva? Virgi... muito mais seguro dormir num ninho de cobras.

Ah... e para quem acha que a coisa não podia piorar para o PT de Joinville, pelo que vejo nas redes sociais o partido acaba de dar uma tremenda queimada no filme com os eleitores. Ninguém defende. Para terminar, vou usar o comentário da jornalista Shirlei Paterno que li no Facebook: “Já vi muita coisa nojenta em política, agora essa do PT joinvilense apoiar o Kennedy foi a pior de todas!”


P.S.: Fui informado, no início da tarde, que foram quatro votos pela liberação: três sindicalistas e um da Juventude. Menos mal, mas ainda muito mal.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Eta publicidade ruim...

POR ET BARTHES
Pense num filme publicitário ruim, mas mesmo muito ruim. Não... pense num comercial péssimo. Os seus desejos foram atendidos...