quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Holandês constrói Arca de Noé


POR ET BARTHES
Em 1992, o milionário religioso holandês Jahn Huibers teve um pesadelo: o aquecimento global derreteu o gelo das regiões polares e ele acabou sendo levado pelas águas (compreensível para um cara que vive nos Países Baixos). E no dia seguinte tomou uma decisão: construir uma Arca de Noé. Parece que construiu uma menor, mas não ficou satisfeito. E agora finalmente tem uma réplica exata da arca, que exigiu investimentos de US$ 1,6 milhão.


Clarikennedy e o clássico "empurrando com a barriga"

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Já que poucas propostas aparecem, e a campanha se vê dominada por acusações do passado (até criminal) de alguns candidatos, vamos falar daquelas propostas que já estamos cansados de ouvir e que novamente aparecerão em 2012. E algumas destas vêm do deputado estadual (e candidato pela terceira vez) Clarikennedy Nunes, do PSD, quando ele assume que o sistema público é problemático e transfere o cidadão para a iniciativa privada, através do "cheque consulta" ou do "vale creche", propostas que ele carrega ao longo de sua trajetória.

Vale a pena lembrar, antes de continuar este texto, de que sou a favor de um Estado forte, provedor das necessidades básicas da população, garantindo todos os direitos fundamentais presentes na Constituição, como no caso da saúde e da educação. Existem várias visões acerca deste tema, mas faço questão de opinar em relação a minha, a qual mudou muito ao longo dos anos, confesso.

A partir do momento em que um candidato a prefeito assume como proposta a transferência das soluções para a iniciativa privada, ele corrobora que não conseguirá resolver os atuais problemas inerentes à prefeitura. Se não há a possibilidade de gerenciar de forma eficiente o atendimento, a solução é "comprar vagas" do setor privado, pois lá se tem a ideia de que "as coisas funcionam". Entretanto, qual a função de um prefeito? Resolver os problemas e criar novas soluções para a gestão pública, ou "empurrar com a barriga" e transferir as soluções, com vistas a um discurso demagógico de que "não importa como, mas o cidadão está com seu problema resolvido"?

Compreendo que o cidadão terá o seu atendimento efetuado, ou o seu filho na creche, seja estas políticas forem implementadas. O setor privado pode resolver as situações com uma agilidade incomparável em relação ao público. O Estado burocrata deixa creches serem interditadas, ou ainda, faltar água quente nos chuveiros dos hospitais. Porém, como cidadãos, não podemos aceitar nem o clientelismo das propostas dos candidatos, muitos menos as ineficiências da gestão pública. A grande carga de impostos serve para a implementação de políticas que atendam a todos, e não para ficar transferindo recursos financeiros, em uma espécie de "terceirização" dos serviços.

Desta maneira, votando em candidatos que proliferam este discurso, estaremos colaborando para a continuidade do sucateamento das ações públicas, olhando apenas para a ponta do iceberg. O que adianta, por exemplo, comprar uma vaga em creche particular, se a criança, quando crescer, entrará em uma escola pública sem qualidade? Ou dar uma consulta para o cidadão em um consultório privado e jogá-lo na fila de espera do SUS para uma cirurgia? Podemos assumir que o mercado controla tudo e não precisamos mais de representantes (sonho de todo o liberalismo), ou daremos importância às ações de melhoria da "coisa pública", com representantes que assumam o compromisso de melhora. Esta leitura é necessária para todas as propostas que aparecem, caro eleitor!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Te cuida Gustavo Lima...


A torcida, desta vez, recebeu os aplausos!

JEC - Dá gosto recordar. Sábado, 4 de agosto de 2012, com certeza entrou para história do tricolor joinvilense, na vitória por 3 x 1 sobre o Criciúma. O amarelo brilhou, mas foi o sol no céu de brigadeiro que coroou o espetáculo dentro e extra-campo. Pois nesse dia as únicas cores que se permitia tingir a nobre tela eram o vermelho, preto e branco. A torcida apaixonada do JEC, que mais uma vez o reverenciou e, desta vez com o estupendo "bandeirão", foi aplaudida e, com uma partida divina foi presenteada pelo time que faz o seu coração bater forte, palpitar. A sensação do torcedor presente,foi uma das raras que não permite descrever, as palavras se tornam obsoletas, o brilho do olhar, o sorriso escrachado e o sentimento de cada um é o que ficou deste dia. Parabéns, Joinville Esporte Clube, absorto no mais puro espírito esportivo, em campo, agradeceu à sua torcida!

OLIMPÍADAS - Brasil emplacou, até que enfim, mais um ouro, com Arthur Zanetti, nas argolas, fazendo história, se tratando da primeira medalha olímpica na ginástica artística. O que me chamou atenção nas entrevistas dele foi sempre exaltar o preparo psicológico (fator preponderante e que a maioria dos nossos atletas não encara como parte do treinamento). O vôlei feminino, numa batalha atroz com as russas, passou para fase semi-final. Maurren Maggi, mais uma das grandes apostas, não ficou sequer entre as 12 melhores. Mas demonstrou o seu caráter quando frisou que não havia nenhuma lesão, o fato foi que não conseguiu. Futebol na final, será que dessa vez vai??? Arribaaaa!

NO CHUVEIRINHO - E neste sábado a Arena irá se curvar a justiça joinvilense para celebrar o dia 11 de agosto, num jogo comemorativo ao Dia do Advogado, entre o time dos Advogados "em face" do time de Juízes/MP. O jogo, marcado para as 10 horas, será aberto ao público. Que cada um defenda a sua causa e atue com determinação no ataque!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Corrupção e honestidade [2]

POR JORDI CASTAN



Nem bem o post do Chuva Ácida tinha entrado no ar e o jornal A Notícia publica a informação de que o PSDC diz ter havido um acordo envolvendo o pagamento de R$ 9.500 parcelados para que o partido apoiasse o PT em Joinville. Depois de feito um primeiro pagamento, pelo PT,  de R$ 2.000, e não tendo sido confirmadas as demais partes do acordo, o PSDC devolveu o dinheiro ao PT. E passou a tomar parte da coligação liderada pelo PMDB, partido que, a acreditar no candidato Osvaldo Darú (PSDC), teria cumprido o acordo, fazendo os pagamentos previstos. Não parece, portanto, que este apoio seja resultado de uma ação altruísta, o que leva a supor que possa também neste caso havido um estímulo pecuniário.

À luz destas informações, que tem como fonte o próprio presidente do PSDC e candidato a vereador Osvaldo Darú - ele confirma que fez o acordo, recebeu o dinheiro e depois devolveu o dinheiro recebido para se aliar a outra coligação - o nível de honestidade da campanha eleitoral em Joinville e dos seus principais candidatos desceu um degrau mais.

Duas informações merecem destaque e comentário. Os valores envolvidos para convencer a determinados partidos a se aliarem a outros: negociar o apoio de uma sigla partidária por R$ 9.500 em quatro parcelas. E ainda fazê-lo com o PSDC, um dos partidos que oficialmente compôs a coligação liderada pelo PSDB que tem a Marco Tebaldi como candidato. Em resumo: o mesmo partido fez e desfez alianças e jurou fidelidade e amor eterno no mínimo a três dos candidatos em disputa. Um forte indicador de a quanto anda a credibilidade e o valor de determinados partidos e políticos e mostra claramente que a possibilidade de que o próximo prefeito de Joinville seja honesto é menor ainda que o previsto no post anterior.