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terça-feira, 15 de março de 2016

Quero o meu país de volta. Que país?

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Nos últimos dias, a rede de fast food Habbib’s lançou uma agressiva campanha de marketing, para suporte às manifestações do último domingo. Sem problema. As empresas podem estar associadas a causas políticas, apesar de ser sempre uma jogada de risco. Parece perigoso uma marca abrir mão de metade do público consumidor, como neste caso. Mas o pessoal do marketing da empresa deve saber o que faz.


No entanto, o apelo da campanha pareceu um tanto vago, em especial naquela parte em que diz: “quero o meu país de volta”. Que país eles querem de volta? Fiquei a maturar e como não cheguei a uma conclusão, decidi que hoje não teremos textão, mas um exercício gráfico para tentar entender o que o Habbib’s quer de volta. Será que é isto?

















É a dança da chuva.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Nem só de parklets vive uma cidade








POR SALVADOR NETO

Parklets. A maior cidade do estado de Santa Catarina, que ainda não tem um parque municipal de respeito, mal mantém suas poucas e pequenas praças, expõe seus ciclistas ao perigo em ciclofaixas que tentam se adequar ao planejamento urbano voltado aos veículos, sem continuidade, ligação e interligações seguras, e briga para desviar dos buracos que insistem em se multiplicar diante da inércia da administração Udo Döhler (PMDB), tem agora uma novidade americana. Vagas que anteriormente eram para estacionamento de carros agora poderão se transformar em espaços de convivência, lazer e até cultura.

Meritória a iniciativa que se espelha e faz uma espécie de benchmarking urbano da administração petista de Fernando Haddad em São Paulo, pioneira na implantação dos tais parklets no Brasil. A diferença da maior daqui para a maior de lá e do país é que lá há um movimento planejado de mudança cultural liderado pelo Prefeito e Governo.

Estão em mudança, dura inclusive, a velocidade máxima nas vias, implantação de corredores de ônibus, ciclovias imensas, sinalizadas, e junto os agora famosos parklets, entre outras medidas. Algo sinérgico, compreendido primeiro pela administração, e depois em esforço monumental de convencimento e comunicação. Algo ousado, novo, articulado.


Os parklets são uma grande ideia, assim como seriam – e podem vir a lançar em breve já que temos eleições ano que vem – os pocket parks, pracinhas que diferentemente dos parklets, que são criados na via pública, aproveitam espaços vazios no nível da calçada.

São Paulo também já tem estes espaços ainda em início de implantação como no caso da pracinha Oscar Freire.
Ela foi feita numa antiga rampa de estacionamento de carros e hoje é uma área de convivência de 200 metros quadrados com lugar para sentar, trabalhar, fazer projetos culturais, entre outras coisas para fazer a cidade viva. Mas é preciso que ano sejam apenas instrumentos de marketing. E que comecem pelos bairros, tão lembrados nas promessas, e tão esquecidos depois, e até na hora dos parklets.

O desejo da cidade, um ser vivo que pulsa e espera motivação e empenho de seus líderes, é não viver somente de ideias copiadas, douradas como a novidade, sem um projeto que a sustente, para todos.

Joinville precisa é de um novo conceito para crescer e se desenvolver. É comum que os lideres políticos se sucedam lançando factoides, modernismos, jogando para o imaginário popular uma cidade que se transforma num piscar de olhos pelas mãos de um messias.

Enganam o povo com as bravatas e algumas novidades importantes e bacanas como essa, mas que não tem em seu bojo um processo verdadeiro de continuidade, de planejamento, de crença coletiva no sonho de uma cidade com melhor qualidade de vida. Um prefeito deve ser o grande motivador, maestro desse sonho, desse projeto. Infelizmente, não temos tal maestro. E pelo que vemos para 2016, ainda não teremos.

As promessas e frases de efeito como “não falta dinheiro, falta é gestão”, “vamos pavimentar 300 km de ruas”, “os bairros serão prioridade”, “a ponte do Adhemar Garcia vai sair”, feitas pelo atual alcaide, brincam com o futuro da coletividade porque projetam apenas miragens. Produzem na população a descrença na política, nos políticos, espantando novos líderes, e promovendo a mesmice que mantém a cidade paralisada. De nada adiante termos indústrias de ponta se não temos a infraestrutura urbana, a mobilidade, a cultura, andando na mesma toada.

Uma cidade não pode ser um mero brinquedo nas mãos dos gestores de plantão. Ela pertence aos seus cidadãos, com seus filhos e filhas. Eles têm sonhos de andar em ruas pavimentadas, serem atendidos com brevidade nas unidades de saúde, obter os remédios sem falta de continuidade, passear com seus filhos em praças e parques cuidados, pedalar por ciclovias, e ciclofaixas, seguras, interligadas, ou mesmo transitar pela cidade em ruas bem cuidadas e sinalizadas.

Nem só de parklets, anúncios e peças publicitárias de aprendizes de Goebbels vive uma cidade. É preciso mais, muito mais.

É assim, nas teias do poder...

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os políticos e o esporte


SINCERO APOIO - Política e esporte deveriam sempre caminhar juntos no nosso país, de maneira ordenada. Estamos em plena campanha para pleitos municipais e, mais precisamente, na Manchester Catarinense, os candidatos são pessoas que prestigiam, sobremaneira, o esporte local. É até extenuante a marcha aos campos, quadras e afins pelos propensos a ocupar os cargos políticos de Joinville.

Jornadas intermináveis, torcedores fervorosos que, penso na minha vã e modesta sabedoria, sempre estiveram lá, apoiando. Ajudando naquele momento que o JEC era um time "fora de série" com certeza e, absoluta ainda (como não poderia deixar de ser), que todos estes almejantes aos cargos da política local se embrenhavam em dia chuvoso, numa míngua tarde de domingo, se fazendo presentes na Arena.

Assim como no momento que a Krona Futsal foi desclassificada pela luta ao título da Liga Nacional, também lá estavam eles apoiando, juntamente com a Conexão Tricolor a equipe desacreditada pela maioria. E o basquete, final de mais um NBB, sem um patrocinador macro que tivesse condições de manter o projeto que acabava de ser muito vitorioso.

Tenho plena convicção que todos estes candidatos colaboraram na busca fervorosa pela mantença financeira do time, que arregaçaram as mangas e foram bater de porta em porta solicitando apoio.
Ainda, não podemos deixar de destacar o "destaque" nas redes sociais, em seus Facebook, Twitter se vangloriando de estar presentes jogo a jogo. Até do lançamento, na noite de segunda-feira (20), do novo time de basquete de Joinville, "choveram as tuitadas políticas".

MARKETING FAJUTO - Vamos deixar a ironia de lado, já que, infelizmente, isso não passa de marketing político. E, na minha opinião, muito fajuto, pois a forçar a barra a este ponto, nem o mais fanático e inebriado torcedor fará coro. É evidente que esses candidatos só estão tentando, de maneira vil, amealhar votos dos torcedores que sempre acompanham seus times e tanto orgulham o esporte joinvilense.

Pois mesmo sendo um time "fora de série" se faziam presentes na Arena, jamais deixando de acreditar que, como hoje se vê, o Joinville estaria despontando na Série B com almejo à Série A. Que a Conexão Tricolor nos dias mais frios e na distante Univille, alçavam aos quatro cantos daquela quadra o seu som inquietante "Pra cima deles Krona" ao compasso do tan tan. E o basquete que, por alguns momentos muitos pensaram que o projeto se encerraria, não o ruiu graças aos seus executores que jamais deixaram de acreditar que era possível e não desistiram, apenas eles, de correr atrás para viabilizar, mais uma vez, um grande projeto.

CAMPANHA - Faço aqui um pedido: marquem estes rostos que hoje compõem as arquibancadas joinvilenses e, após o pleito eletivo, passados os louros, os procurem... faço crer que apenas restou um assento vazio.

NO CHUVEIRINHO - Foi dada a largada para os voluntários da Fifa para a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Os requisitos para a inscrição prévia são, possuir 18 anos ou mais e trabalhar, voluntariamente, por 20 dias corridos. Informações junto ao endereço da Fifa https://ems.fifa.com/Volunteer/Brazil/Login/