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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Prédios públicos interditados

Por JORDI CASTAN


Há um forte descontentamento em determinados setores com a interdição de escolas e outros prédios  públicos em Joinville. O descontentamento se foca em três pontos:

O primeiro é o suposto excesso de zelo da Vigilância Sanitária, entendem os descontentes que as crianças e as famílias sofrem por conta da interdição e que seria possível não aplicar medidas tão extremas como a interdição de todo o edifício.

O segundo ponto, quando se refere as escolas, é o que responsabiliza ao governo estadual, já que as escolas interditadas são de responsabilidade da GERED (Gerencia Regional de Educação) e por tanto do governo de Santa Catarina, de omissão, descaso e falta de previdências adequadas. Não deixa de fazer sentido a queixa, porque as escolas além de supostamente precisar estar em boas condições de uso durante todo o ano escolar tiveram quase três meses de período de férias para poder realizar os trabalhos mais intensivos ou de maior porte, sem precisar para isso atrapalhar o dia a dia das escolas. A verdade é que nada foi feito neste período e o tempo não tem sido aproveitado convenientemente para que os alunos possam voltar as aulas na data prevista. É bom lembrar que vários edifícios municipais também tem sido objeto de interdições e muitos deles continuam ainda interditados.

O terceiro ponto se centra em perceber que em quanto escolas e outros edifícios e locais públicos são interditados outros não são vistoriados e mesmo apresentando problemas, que até tem sido noticiados pela imprensa local nada é feito.

Neste vai e volta de acusações e interdições quem sofre são de fato os alunos e suas famílias que tem dificuldades em achar soluções adequadas e ainda correm o risco de perder aulas que depois precisarão ser recuperadas.

Porém surpreendem algumas atitudes no mínimo esdrúxulas. Os pais e professores deveriam apoiar e até elogiar que a vigilância sanitária cumpra o seu trabalho e fiscalize com rigor e utilize o seu poder de policia para fazer cumprir o que a lei exige. A luz das recentes interdições de mais de uma dezena de casas noturnas em Joinville é evidente que fiscalizar é  algo que não parece formar parte do dia a dia dos órgãos públicos que tem a responsabilidade e obrigação de faze-lo . É estranho que as criticas são dirigidas a quem fiscaliza e não a quem se omite e não mantém de forma adequada, executa de forma precária e não cumpre os prazos estabelecidos no calendário escolar, continuaremos atirando no alvo errado e estimulando o tradicional jeitinho. Alegando que as irregularidades encontradas não são tão graves e que bem poderiam ser obviadas.

Sobre a insinuação que possa haver procrastinação na vigilância e fiscalização de outros locais públicos, o caminho é o de denunciar. Locais que possam oferecer risco devem ser denunciados e interditados se for o caso. Porque a lei deve ser igual para todos e por todos cumprida.