POR CLÓVIS GRUNER
Já são 23 as universidades brasileiras, a maioria delas públicas – federais ou estaduais – que oferecerão nos próximos meses uma disciplina ou curso de extensão para discutir o “golpe de 2016”. O número só impressiona menos que a reação, de resto esperada, de um monte de gente ressentida que aproveitou o evento para desfilar a velha cantilena contra a universidade pública e seu corpo docente, doutrinação, infiltração esquerdista, etc... Já vi esse filme antes e não vale a pena comentá-lo; seria dar demasiada atenção a quem não merece.
A UFPR é uma das instituições a ofertar uma atividade – no nosso caso, um curso de extensão – sobre o tema. Sou um dos proponentes e participo, junto com outras duas colegas, de um módulo em que discuto a intervenção federal no Rio e o que chamo de “produção da insegurança pública”. E faço parte do grupo mesmo já tendo me manifestado, inclusive nesse blog, contrário ao uso da expressão “golpe” para se referir ao impeachment de Dilma. Apesar disso, acho importante, fundamental até, que se discutam os acontecimentos recentes e seus desdobramentos, e por algumas razões.
A mais imediata é a própria ilegitimidade do impeachment, apesar de sua reivindicada legalidade. Além disso, se há gente contrária, inclusive nas universidades, há quem defenda, dentro e fora do ambiente acadêmico, que se tratou de um golpe parlamentar, e que sustenta sua argumentação em uma literatura política já consolidada. O primeiro grupo deveria ter a competência de fazer o mesmo que nós, críticos do impeachment, estamos a propor: criar seus próprios cursos e ofertá-los, com vagas públicas e gratuitas, para que os interessados conheçam seus motivos e discutam seus argumentos.
Mas o mais importante: a destituição de Dilma Rousseff, e pouco importa se você acha que foi um golpe ou um impeachment conduzido dentro da mais estrita normalidade, foi um ponto de inflexão na história política brasileira. Discuti-lo e seus desdobramentos é uma necessidade, assim como o que significou a ascensão ao poder do PMDB e de Michel Temer – além, obviamente, de livrá-los da cadeia. Que as universidades públicas tomem à frente desse debate não é casual.
Desde que assumiu, Temer fez da desqualificação e do desmonte do ensino público, e não apenas o superior, um projeto político. E nisso conta com o apoio de uma parcela da sociedade, por razões insondáveis disposta a afagar e legitimar um presidente e um governo corruptos e eleger como inimigos professoras e professores, escolas e universidades públicas. Não acredito que as disciplinas e cursos de extensão produzirão um diagnóstico definitivo sobre os últimos dois anos. Mas é um movimento de reação e reflexão, apesar de suas limitações e sua provisoriedade, urgente e necessário.
A vá, que a esquerda não esta infiltrada na academia. Faça uma experiência simples vai no catálogo de livros publicados de qualquer universidade publica a totalidade deles são as temáticas lacradoras.
ResponderExcluirA vá que você acha que "universidade" se resume aos cursos de Humanas. Faça duas experiências simples: vá a um campus e conheça os professores e alunos dos cursos de Medicina, Direito e das Engenharias, por exemplo. Você vai se surpreender. Depois frequente uma livraria, compre um livro publicado por qualquer universidade pública e o leia – um de Humanas, porque editoras universitárias publicam em todas as áreas. Pode ser uma experiência libertadora, se você souber aproveitá-la.
ResponderExcluirEntre outras coisas vai ajudá-lo a se livrar dos clichês e a descobrir que opções e orientações políticas existem e são diversas, inclusive as de esquerda. E que embora professores e alunos de esquerda realmente existam, não existe um plano diabólico de infiltração para desestabilizar o país e ameaçar cidadãos de bem como você, enviando-os para uma espécie de gulag onde você será reeducado e obrigado a cantar, todas as manhãs, o hino da Internacional enquanto admira, em lágrimas, alguma imagem de Marx.
Se você prestar atenção nos cursos de extensão na universidade mais prestigiada do mundo, Harvard, verá títulos como “os feitiços aplicados na saga de Harry Potter” e coisas do gênero. Ou seja, pode ofertar qualquer merda, CONTANTO QUE: o curso tenha respaldo didático (científico ou fantasioso), tenha demanda e, principalmente, seja pago e reverta $$$ à instituição. Coisa que não acontece na terra tupiniquim. Aqui as universidades estão caindo aos pedaços, o $ público é mal aplicado, os professores (a maioria socialista) ganham muito bem e não podem levar um chute no traseiro quando fazem proselitismo político (que é crime!) em sala de aula ao invés de ensinar. Imagino na Unicamp, o pobre professor que trabalha no acelerador de partículas atômicas e produz conhecimento verdadeiramente científico e necessário ao país, ser obrigado a dividir o quadro de docentes com os medíocres professores de sociologia e história que promoveram esta disciplina mentirosa do “golpe”.
ResponderExcluirVocê é professor de história, Clóvis. Qual sua contribuição para tratar de Segurança Pública, senão achismos e paixões contidos de ódio contra quem pensa diferente de você? Hoje “especialistas” como você, Clóvis, quando perguntados em programas de TV “como cessar a violência no Rio?”, dizem: “Com educação, ora!”. Simples assim. Então esperamos alguém, enfim, priorizar políticas de educação (coisa que não foi feita nos treze anos de PT, que preferiu enfiar o dinheiro público no cu de empresários-amigos-do-rei!) e aguardar 27 anos para que a violência no Rio chegue a níveis aceitáveis.
Golpe parlamentar com respaldo do judiciário? É golpe quando o presidente perde a maioria que tinha de 3/5 dos deputados e senadores (e por qual razão, senão e incapacidade de governar?) e é destituído por um crime fiscal (porque os crimes jurídicos, como a compra da Pasadena, foram omitidos por Eduardo Cunha, também envolvido)? Golpe foi dado aos 47’ do segundo tempo quando o “adevogado” Levandowski fatiou, sem o menor pudor, um texto claro sobre as consequências do impedido e livrou a cara daquela incapaz para se eleger num cargo público (como se ela fosse capaz disso).
Mas, enfim. Antonio Gramsci foi um visionário. Esse comunista, quando preso, percebeu a bobagem que era o materialismo dialético de Marx, na sua concepção econômica. Gramsci sabia que o maldito socialismo (que causou milhões de mortes no mundo) viria através da cultura espúria e de professores doutrinadores em escolas e universidades, respaldados por políticas públicas ultrapassadas que os mantém nas cátedras, a contar mentiras para os cativos alunos, transformando-os em inocentes úteis.
Disciplinas fantasiosas como essa do “golpe”, só traz descrédito à educação superior, desinforma o aluno e joga o escasso dinheiro público no ralo. Privatização das universidades públicas, já!
Dinheiro público sendo investido majoritariamente no ensino fundamental de qualidade, com professores de qualidade.
Eduardo, Jlle
Eduardo, Jlle., de algum jeito meio estranho senti falta do seu proselitismo e desse seu esforço em parecer melhor, mais bem informado e inteligente do que efetivamente é. Minha resposta a você já está lá, no primeiro parágrafo do meu texto.
Excluir3/5 uma ova! Aquele governo corrupto tinha 3/4 dos deputados e senadores. Apenas DEM, PSDB e PDT eram oposição. Mesmo assim não fizeram reformas políticas, da previdência, trabalhista, fiscal... Foi tarde! Soubrou o Temer que eles colocaram na presidência por ser vice da incompetenta.
Excluir*PTB ao invés do famigerado PDT (pulseirinha do PT)
ExcluirPra começar, vim de uma universidade pública, sou formado pela UFSC. E na época conheci diversas universidades publicas do país em eventos. Hj tenho um contato grande com a UFPR, pois faço um curso na PUC PR que tem um contato enorme com o mesmo curso da UFPR, realizando eventos juntos, e na própria PUC pr e universidades privadas, pois TB iniciei uma graduação em uma faculdade privada que não conclui, é perceptível a influência da esquerda.
ResponderExcluirMeu filho fez uma visita da escola na UFPR precisa ver o livro que foi entregue a ele nesta visita.
Não estou falando de algo que não conheço.
Sim, deve haver outras correntes ideológicas na universidade, mas não é o que sobressai, a hegemonia é de esquerda, essa que sobressai, e pratica sim uma espécie de censura, ao que vai contra seu pensamento.
Claro que a esquerda da universidade não vai tomar o poder, ela corresponde a esquerda caviar, a esquerda shopping center.
Tanta gente reclamando que a maioria dos professores são de esquerda. Só gostaria de saber quem os obriga a serem esquerdistas...
ResponderExcluirNinguém os obriga, mas a doutrinação é tanta que não existe espaço para outras idéias.Sendo que esta doutrinação acontece em jovens, que são os mais suscetíveis, por isto , hoje a esquerda esta colhendo os frutos, da massificação do seu pensamento na acadêmia. Mas o problema esta na neutralidade, não em ser de esquerda.E por mais que os professores falem que não existe censura na academia, ela é mais que evidente por exemplo na literatura disponibilizadas pois autores como Russel Kirk, ayn Rand, Edmund Burke etc não tem espaço na academia.
ExcluirSimples Fabio: defenda uma dissertação de mestrado, depois uma tese de doutorado, depois seja aprovado em um concurso público e venha para a Universidade dar aulas sobre o "pensamento" de Ayn Rand. Chega de vitimismo rapaz!
ExcluirA onde tem vitimismo? Não fiz nenhuma queixa,estava apenas afirmando o óbvio, e desmentindo o seu texto inicial. E não tenho a pretensão de ir a acadêmia para obtenção destes títulos.
ExcluirNo mais a vida pensante fora da universidade, o próprio Nietzsche teve sua produção ao sair fora da academia e usando um termo dele, há muito ar puro aqui fora.
Lembro de um evento que fui sobre Foucault há uns 10 anos atrás, na escola de medicina da UFPR. Eu tinha acabado de ler microfísica do poder,lembro que me senti um ET no evento, pois eu tive toda uma compressão diferente de todos que estavam lá, pois não olhei aquele livro com o olhar do otimismo piromaníaco revolucionário. Tive uma visão muito mais pessimista, que não vem ao caso, nem se minha visão esta certa ou errada. Apenas descobri naquele dia que não precisava da academia para pensar. Como diria Raul Seixas: " Mentir sozinho eu sou capaz."
Fazer mestrado e doutorado em História, Filosofia, Sociologia, qualquer esquerdopata idiota faz. Agora dizer que em cursos como Medicina, Direito e Engenharia ocorre infiltração do esquerdismo de maneira significativa é asneira. Estes cursinhos insignificantes de Humanas só sobrevivem nas federais com o ciclo contínuo de professor -aluno e depois professor ,agarrados na ideologia esquerdopata que se retroalimentam. Em universidades privadas, sem a garantia de vínculo de servidor público com estabilidade, já teriam sido deletadas e descartadas a muito tempo. Quero ver ser esquerdista em uma sociedade de livre concorrência. O historiador esquerdopata com seu doutorado inútil estaria com seu carrinho de pipoca na frente da faculdade para sobreviver.
ResponderExcluirEngraçado, mas me parece que existem umas tais PUCs espalhadas Brasil afora que o desmentem. Mas eu posso estar enganado, claro, porque o especialista aqui é, obviamente, você.
Excluir21:17. Tenho 2 primos (casal) Pós Doutores, um em Química e outro Física. São Professores universitários, (iludidos, achavam que iam viver de pesquisa no Brasil) Um fez Univille, Mestrado na Federal, Doutorado e Pós Doc na UFPR. Ela conheceu ele no Doutorado.
ExcluirAmbos não suportam a esquerda, não votam no PT, sabe porquê?
Nunca tiveram tempo pra sentar em barzinho e discutir filosofia política, pessoal de humanas tem bastante tempo sobrando.
Já percebeu os líderes estudantis públicos ou privados? Turminha de História e Geografia que tá na faculdade uns 8 anos e nunca se formam, não querem abandonar a "causa".
Na hora de entrar na BMW e programar os Reveilons em Floripa, papai banca tudo!!!
Esquerda caviar é igual aquele desenho: O que você você vai fazer hoje? Talvez ir ao shopping, ir ao cinema e por que não tentar conquistar o mundo? "Pink e Cérebro"
Nestes cursos tem sim influência da esquerda. Vai no scielo filtra por área que VC citou: e associa com Foucault veras quantos títulos acharás, garanto que medicina e direito terá milhares. Na medicina por exemplo não existe mais esquerdista que os epidemiologistas que influenciam quase todas as áreas de estudo das universidades médicas, sem falar no departamento de saúde pública cada vez maior nas universidade públicas e privadas.
Excluir23:25, quanto vitimismo, quanto mimimi. E que coisa chata esses seus primos ficarem culpando os outros pela própria infelicidade.
ExcluirFabio, você é muito engraçado.
ExcluirClóvis, para de fumar esse bagulho estragado do Lemos!!!
ExcluirOnde tá escrito infelicidade??? Infeliz é o cara que acredita viver de "pesquisa" no Brasil. Pois não precisa Pós Doc pra ser professor, qualquer mestradinho serve.
Estudaram igual você, mais até, pra virar professor!!!
São infelizes porque não escrevem em blog de esquerda??? Putz, a piada do ano.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir"a" muito tempo não lia coisa tão inteligente...
Clóvis, é impressionante a genialidade dos comentários.
ResponderExcluirSim. Só especialista.
ExcluirBem que eu saiba idéias se combatem com idéias. Argumentos de autoridade são dispensáveis e retóricos.
ExcluirOlha o cara. Fabio Rosa foi o único a se pagar citando as trocentas universidades que frequentou e frequenta..é um tal de UFSC, UFPR, PUC, o escambáu. Mostrou intimidade com Nietzsche, Foucault, Desfocô..mandou até um "toca raul"...Depois de tudo isso, o cara ainda tem a cara de pau de falar em argumentos de otoridade, como forma de censurar um comentário sarcástico.
ExcluirFabio Rosa, prestenção. Não é só mentir sozinho q vc é capaz..passar vergonha em público também. Tome tendência, seu cabra...rs
Primeiro: o que VC chamou de pagação foi uma resposta ao Professor Clovis, que na replica ao meu comentário, pediu como experiência falar com professores de várias áreas de universidades.
ExcluirSegundo :Ao que eu sei o sarcasmo quanto bem utilizado, ele usa os ARGUMENTOS utilizado por seu oponente, demonstrando sua fraqueza de forma bem humorada, como uma espécie de ironia socrática. O próprio Sócrates, não se negava o confronta com ninguém, pelo menos a história nos passa isso, na base de suas idéias, Estes tipo de retórica lembra muito a sofística.( não que eu não tenha simpatia com a sofística também).
A impressão que tenho é que eles acham que se você se tornar um esquerdista, vai ficar rico, não precisa mais trabalhar e vai doutrinar apenas. De certo não é trabalho nenhum fazer doutorado.
ResponderExcluirEntão chegamos a um consenso, a esquerda domina a academia. Se isso é bom ou ruim deixemos para uma outra discussão.
ExcluirSe uma universidade fizesse 1 curso sobre o golpe vá lá. Mas 23? Meio inocente achar que não existe uma agenda por trás?
Fabio, como parece você não acompanhou todo o processo, reproduzo aqui a postagem que fiz no meu Facebook; se você tem perfil na rede, talvez já tenha lido, porque está público:
Excluir"Não é exatamente engraçado, mas não deixa de ter uma certa graça. A proliferação de disciplinas e cursos de extensão sobre o "golpe de 2016" só aconteceu porque Mendonça Filho, ministro da Educação, decidiu acionar a máquina burocrática do Estado contra a disciplina optativa proposta na UnB pelo cientista politico Luis Felipe Miguel.
Quer dizer, se Mendonça Filho tivesse feito o que se espera de um Ministro da Educação, basicamente não interferir na autonomia universitária nem ameaçar professor com censura, é bastante provável que a disciplina do professor Luís Felipe fosse ministrada como mais uma entre as centenas de ementas dos muitos cursos de pós-graduação Brasil afora.
A gritaria nas redes e caixas de comentário, no fim das contas, é mais uma demonstração da incompetência desse governo que aí está, e não apenas de sua habitual truculência. Porque sim, se há uma decisão errada que pode ser tomada, uma cagada que pode ser feita, não há dúvida de que um ministro de Temer o fará. Especialmente se ele se chama Mendonça Filho".
Como você vê, era uma disciplina, oferecida em um curso de pós-graduação com algo em torno de 30 vagas, que é mais ou menos o limite para optativas. Virou isso porque o Ministro da Educação decidiu exercer, no mínimo equivocadamente, o papel que lhe cabe. Você está preocupado com as 23 disciplinas e cursos ofertados? Manda um e-mail pro Mendonça. Foi ele quem começou isso.
Então você admite que essa disciplina não serve para nada, a não ser irritar o executivo na pessoa do ministro da educação.
ExcluirNão, não admito. Aliás, meu texto deixa isso bem claro. Você é que lerdo pra entender.
ExcluirAh, eu também quero uma disciplina para chamar de minha:
ResponderExcluir“A revolução libertária de 1964”
Isso você pode resolver da seguinte maneira: defenda uma dissertação de mestrado, depois uma tese de doutorado, depois faça um concurso público concorrendo com outros 30 doutoras/es, mais ou menos. E, óbvio, não esqueça de ser aprovado.
ExcluirAí, crie uma disciplina optativa de pós-graduação (o que significa que você precisará estar credenciado em um programa) ou proponha um curso de extensão com ementa, objetivos e bibliografia acadêmica que dê suporte à sua tese, a de que um golpe de Estado que instaurou uma ditadura é, além de uma revolução, libertária. Segundo seus amiguinhos dos comentários anteriores, é tudo bem fácil. Por que você não tenta?
Lembrando q Janaína Paschoal, musa dos lunáticos, bem que tentou uma vaga de professora titular na USP para acabar de vez com aquele antro de esquerdistas mas esqueceu de um detalhe. Estudar. E foi reprovada..dando a vez para mais um esquerdopata...rs
ResponderExcluirQuanto aos esquerdistas não gostarem das exatas, risos. ..Miguel Nicolelis, médico, neurocientista e primeiro(e único) brasileiro a ter um artigo na Science, mandou um abraço.
Sim, ela foi reprovada pela banca formada por professores esquerd_ _ _ _ _. (preencher lacuna)
ExcluirQue ideia mais idiota essa. Isso é coisa de quem nada sabe de universidades. Não é porque eu sou de esquerda que vou dar nota baixa para um cara de direita. É o contrário. Eu quero que o cara de direita me leve a questionar as minhas ideias, mas de forma consistente. O problema com Janaína Paschoal é que ela é apenas incompetente (e meio lesado, arrisco dizer).
ExcluirPerceba que a resposta do 14:49 é praticamente um tratado sociológico que explica pq a academia está tomada pela esquerda.
ExcluirQuanto a questão de que a maioria dos médicos e engenheiros serem conservas, bom lembrar que aqui na república dos patos a maioria esmagadora deles é branquela e tem grana pra bancar cursos que exigem dedicação em período integral. Sendo q na turma do jaleco branco o percentual branquelos e "bem nascido" chega raspando nos 100%. Daí já dá pra desconfiar q alguma coisa está errada nessa bagaça.. cabendo ao povo das ciências sociais explicar essa encrenca dentro do contexto histórico e valendo-se dos números, desvio padrão, derivação, integrais, tabulação e tals...que sem a parceria com o povo das exatas ficaria meio complicado.
ResponderExcluirVejam só que interessante. Ciências sociais e exatas trabalhando lado a lado pra tentar explicar um fenômeno social que tem implicações diretas na questão da desigualdade social.. e tudo isso sem precisar chamar os militares.
Deixa quieto, melhor varrer pra debaixo do tapete e dizer que é culpa dos esquerdopatas do PT e meter a borracha...rs.
Como diria o conserva Washington Luis."Questão social é caso de polícia".