POR JORDI CASTAN
A cada dia que passa fica mais clara a impressão de que o prefeito está perdido no seu labirinto. A proposta de compactar a cultura em um supersecretaria é típica de quem tem uma visão simplória das coisas. Ou pior, é a típica solução que apresentaria quem ainda não entendeu o problema.
Gostaria de lembrar de um texto que postei aqui sobre a reforma política e sugerir a sua leitura novamente. O texto de julho de 2014 fazia uma ligação entre a visão que determinado prefeito e um dos seus secretários tinham sobre a música. Usei uma composição de Schubert como exemplo do risco que representa uma visão parcial da situação. O risco era concreto e a ligação com a nossa realidade local era evidente.
A minha sugestão de leitura acrescentaria alguns pontos, para facilitar a compreensão e contextualizar a situação e o momento atual. A primeira é que o dito prefeito fosse, por exemplo, o de Joinville, a segunda que solicitasse a dos seus secretários mais próximos que apresentasse uma proposta de como reduzir gastos na área de cultura.
Não posso assegurar, mas conhecendo-o, não duvidaria que não tenha recebido sugestões de alguma conhecida empresa de consultoria e que desta constelação de sumidades tenha surgido uma proposta tão estapafúrdia como essa de extinguir a Fundação Cultural e compactar tudo o que cheire ou esteja ligado a cultura numa secretaria que nem consegue cumprir direito suas obrigações e tem dificuldades até em manter as escolas funcionando e em fornecer a tempo os equipamentos e as instalações necessárias.
Não posso assegurar, mas conhecendo-o, não duvidaria que não tenha recebido sugestões de alguma conhecida empresa de consultoria e que desta constelação de sumidades tenha surgido uma proposta tão estapafúrdia como essa de extinguir a Fundação Cultural e compactar tudo o que cheire ou esteja ligado a cultura numa secretaria que nem consegue cumprir direito suas obrigações e tem dificuldades até em manter as escolas funcionando e em fornecer a tempo os equipamentos e as instalações necessárias.
A cultura é um recanto de pensadores e formadores de opinião. O que com certeza não é bem visto por aqueles que estão interessados em manter a situação como sempre foi. Quanto antes acabar com esse negócio de cultura melhor. Afinal quando a classe dominante quer consumir cultura ela pode viajar a São Paulo, Rio de Janeiro ou mesmo Paris. Para os trabalhadores já existe a TV.
ResponderExcluirTens toda a razão, gente que pensa é perigosa, gente que pensa diferente é muito perigosa, mas os, que além de pensar diferente, ousam expressar suas opiniões divergentes, esses devem ser eliminados e terem suas cabeças cortadas.
ExcluirCultura para quem precisa,
ResponderExcluirCultura para quem precisa de Polícia,
Dizem para você obedecer,
Dizem pra você responder,
Dizem para você cooperar,
Dizem pra você respeitar!
aproveita e acaba com o simdec tb
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