Houve um comentário ao meu texto da semana passada que chamou a atenção. Um dos leitores anônimos (tinha que ser), na sua fúria pessoal contra tudo que cheire a ideias de esquerda, soltou esta pérola: “os esquerdistas (derrotados profissionalmente, intelectualmente e culturalmente) nunca aceitarão a meritocracia”. É um fiel da Igreja Universal do Reino da Meritocracia.
O fato é que eu, um dos tais derrotados, tenho a ilusão de que o tema
merece uma discussão. Primeiro porque o tal leitor apenas se limita a repetir
um clichezão, sem apresentar argumentos sobre o tema. Afinal, o que é a
meritocracia (essa nova religião)? Para o tal leitor deve ser uma espécie de “merecimento” que
diferencia os derrotados dos vencedores. Os que são e os que não são.
Há pessoas para quem mérito é trabalhar para ganhar
dinheiro e, sobretudo, inscrever o seu nome o mais alto possível na escala
social. Infelizmente para essa gente é um ideário que prevaleceu até aos
anos 70 ou 80 do século passado. A lógica que estruturava as existências sobre os
objetos (casa, carro etc) começa a perder vigor. As economias são
culturais e a cultura já mudou muito, pelo menos no tal Primeiro Mundo.
O que é o mérito? Há muitas variáveis a ter em consideração. Um torturador
nos tempos da ditadura militar poderia ascender a posições de destaque na
burocracia governamental com base no número de pessoas que levou ao pau de
arara? Você seria capaz de rezar para esse santo? Ou, nas empresas, quem de nós
não conhece algum “yes man” que subiu sendo apenas capacho dos superiores.
Os seguidores da meritocracia são crentes inamovíveis, portanto
incapazes de ver que o mérito é algo relativo. Aposto que o tal
leitor vê mérito na astrologia-filosófica dos textos de um
Olavo de Carvalho mas nunca ouviu falar – e nem quer ouvir – de um Michel Lowy, um dos
maiores intelectuais brasileiros, diretor de pesquisas do Centre
National de la Recherche Scientifique, na França. Lembremos que Lowy é de esquerda, onde não há mérito.
Sou capaz de apostar todas as minhas fichas na
ideia de que o tal leitor vê mérito no jovem burguês bem alimentado e educado
em escolas particulares que consegue vaga numa universidade federal. Mas é
contra as cotas porque não vê mérito num jovem negro, pobre e que estudou numa
escola com ensino precário. Ora, se fosse uma corrida de Fórmula 1, o primeiro
estaria a largar com muitas voltas de avanço sobre o segundo. Qual é o mérito?
A meritocracia é um método – como tantos
outros – que pode ser usado pelas empresas ou pelos governos nas suas
hierarquias. Mas não é uma fórmula rígida, nem matemática, capaz de ser uma bíblia da gestão. Se a meritocracia tem alguma vantagem para o sistema produtivo é despertar a ambição (qualidade
que em tempos foi defeito) e a competição entre os trabalhadores. Mas isso
interessa mais aos donos do capital do que aos trabalhadores.
E deixo para o fim deste texto o exemplo de alguém que certamente
acreditava no poder da meritocracia. A redatora de publicidade Mita Diran,
da Y&R da Indonésia, que morreu após uma jornada de três dias seguidos a
trabalhar. Antes de morrer, cheia de orgulho ela escreveu no Twitter:
“trabalhando há 30 horas e ainda firme e forte”. O mérito foi todo dela.
P.S.: Que fique claro. Não rejeito a noção de mérito, mas quem faz dele uma religião e uma arma a favor de um certo apartheid social: os derrotados e os vencedores. Porque isso não é meritocracia. É arrivismo. Favor não confundir.
P.S.: Que fique claro. Não rejeito a noção de mérito, mas quem faz dele uma religião e uma arma a favor de um certo apartheid social: os derrotados e os vencedores. Porque isso não é meritocracia. É arrivismo. Favor não confundir.
Independente de qual posição parta o corredor, todos devem fazer o seu melhor para chegar até ao final. Vencedores não são apenas os que chegam em primeiro, mas o que competem com melhor de si, isso é mérito.
ResponderExcluirMeritocracia é um modus operandi presente na maioria das sociedades. Uma ideologia? Talvez. Não entendi a relação de meritocracia com essas marcas do consumismo, pois há o princípio de meritocracia na própria seleção de cargos públicos através de concursos.
ResponderExcluirE qual é o mérito dos nomeados de primeiro, segundo e terceiro escalão? Alguém pode me dizer?
ResponderExcluirÉ o mérito dos "amigos do rei" que vai de encontro com o princípio da meritocracia.
Excluiré uma suposição. Não uma verdade. Típico de quem foi reprovado num.
ExcluirO lema de boa parte dos coxinhas é: "Venci na vida por mérito próprio, por que os outros também não podem?"
ResponderExcluirCoxinha não... Caviar por favor seu pobre. coxinha é pra você.
ExcluirMuito bom, Zé. E mesmo dentro das organizações do capitalismo, as pessoas não vão competir sob as mesmas condições. As mulheres no geral estudam mais, mas continuam ausentes dos cargos mais altos. Cadê a meritocracia?
ResponderExcluirE tem a grande maioria que sequer pode participar da corrida, né? Falta se colocar no lugar dos outros.
Corrida pra chegar aonde? Ao cargo de diretor de multinacional ou qualquer outro emprego que lhe satisfaça espiritualmente e economicamente? Em qualquer situação a pista está ali ao alcance de todos, só que uns vão chegar primeiro e outros nem vão tentar.
ExcluirOlha lá, Cecilia. "Dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que os homens ainda ganham mais do que as mulheres, e que a diferença entre os salários voltou a crescer após dez anos em declínio. No ano passado, o rendimento médio mensal das mulheres era equivalente a 72,9% do dos homens. Já em 2011, tal proporção era maior: 73,7%". É assim faz tempo demais.
Excluir"Mas é contra as cotas porque não vê mérito num jovem negro, pobre e que estudou numa escola com ensino precário."
ResponderExcluirE o jovem branco, pobre e que estudou numa escola com ensino precário faz como?
Usa a política de cotas, a mesma aliás que a maioria dos desinformados insiste em chamar de "raciais", como se apenas raciais fossem: elas são sociais e raciais, e jovens brancos, pobres e que estudaram em escolas precárias tem direito a elas. Informe-se e largue mão de falar merda.
ExcluirO problema é que, de um lado da pirâmide esta a sociedade abastada que pode bancar cursinhos multi-milionários para os filhos da classe A estudarem nas federais da vida. Do outro lado está a sociedade protegida por cotas raciais, sociais, etc...que ocupa as outras vagas. No meio disso tudo está o filho da classe média: do professor, do bancário, do profissional autônomo e do micro-empresário, que sem condições de bancar um cursinho de ponta e ainda trabalhar meio-período (ou mesmo integralmente) vai competir com as minguadas vagas que sobrariam para ele. Se é que sobram alguma?
ExcluirIsso sim é meritocracia e justiça social !!!!!
Não quis entrar por esse caminho das cotas, porque a discussão é outra e infindável. Concordo com o Clóvis porque acho que há uma dívida social história que precisa ser paga. E as cotas são um preço justo.
ExcluirO branco pobre que se f*** o negócio é ferrar com os de cima e escravizar os de baixo...
ExcluirAndré não vejo problema algum para a dita classe média, já que as cotas raciais e sociais se constituem numa "reserva" pequena se comparada ao todo. O problema realmente é a grande concentração de renda que persiste no País. Um exemplo: assistimos recentemente os protestos dos médicos pela reserva de mercado em relação a vinda dos estrangeiros, para mim puro corporativismo e xenofobia. Acontece que para sustentar um aluno na Medicina da Univille se gastam R$ 4.500,00 POR MES (!), fora livros e materiais. Quem voces acham que serão os futuros médicos? Provavelmente os filhos dos atuais, que repetirão o mesmo discurso raivoso.
ExcluirNunca houve manifestação para a reserva de mercado de médicos, houve, sim, indagações sobre a forma como os estrangeiros foram contratados sem adequação às normas propostas pelo próprio governo. Para o sua informação, o governo federal impôs aos conselhos de medicina o reconhecimento de profissionais com diploma em árabe e rascunhos em espanhol, além de uma série de documentos comprobatórios que até hoje não apareceram. Mas para você isso é apenas um detalhe, afinal não precisa se consultar com um médico estrangeiro, não é?
ExcluirDei uma pesquisada no site do PROUNI, o valor do curso de medicina na Univille é de R$ 4.814,00 mensais, e o programa reserva 08 vagas de bolsa integral + 01 por cota, além de 02 parciais. Depois falam que o Lula e Dilma só fazem assistencialismo.
ExcluirOlha, adoraria me consultar com um médico estrangeiro, aliás estão fazendo o maior sucesso nas comunidades onde trabalham, o povo diz que nunca viram pessoas com tamanho conhecimento e dedicação.
ExcluirMas o problema é que na Unimed, onde tenho plano, jamais deixariam entrar um estrangeiro. Aliás até para brasileiros há restrições de expandir o clube. Não é a toa que os exames e consultas estão cada vez mais demorados por lá, também pudera o dotô tem que atender lá, na sua clínica, no São José e Dona Helena ao mesmo tempo.
Não tem problema! O programa “Mais Médicos” é pago do dinheiro de todos os contribuintes, portanto o teu também, e a consulta é gratuita. Tenho certeza que a Unimed não vai se importar. Boa sorte!
ExcluirSignificado de Meritrocacia = ato de beneficiar os puxa saco.
ResponderExcluircaramba...
ExcluirEsse foi mais um que foi preterido. Manda o VC pra Duque.
ExcluirA tese do Rogério não é desprovida de lógica, Anônimo. Acontece muitas vezes. Todos conhecemos alguém que "subiu" tendo como mérito apenas o fato de ser pau mandado.
ExcluirExatamente, Baço, e isso vale para os ambientes das empresas, sindicatos e partidos políticos.
ExcluirA tese do Rogério é desprovida de lógica sim Baço. Porque ele está falando de outro fenônemo, não de meritocracia.
ExcluirDigo isso porque durante toda minha vida profissional, cansei de ver esses "doutores Schmit" (os mais antigos devem se lembrar da série de TV) recebendo promoções à revelia dos que realmente "puxavam as cordas".
É um fato asqueroso e só tem adeptos entre os que não conhecem trabalho, estudo e competencia e muito suor no rosto.
E antes que digam que isso só acontece na esfera pública, quero dizer que trabalhei na empresa privada tambem, e as coisas aconteciam do mesmo jeito, só que com mais reserva.
Interessante seu texto como forma de reflexão.
ResponderExcluirPorém, não poso deixar de comentar um ponto que me assusta um pouco, aquele em que você enfatiza:
“Sou capaz de apostar todas as minhas fichas na ideia de que o tal leitor vê mérito no jovem burguês bem alimentado e educado em escolas particulares que consegue vaga numa universidade federal. Mas é contra as cotas porque não vê mérito num jovem negro, pobre e que estudou numa escola com ensino precário.
Explico meus motivos: Primeiramente, quando você, de certa forma, ridiculariza aquele que você chama de “jovem burguês”, pelo fato de ele ter sido aprovado em uma Universidade Federal, pois se considerarmos que as vagas são PÚBLICAS, que culpa esse jovem e seus pais têm quanto a possibilidade de um preparo melhor?
Em segundo, por você fazer uso do “jovem negro e pobre” conforme o texto acima, como se não existissem jovens brancos e pobres com os mesmos objetivos e as mesmas dificuldades, e mais, como se eles fossem incapazes de alcançar seus objetivos.
Posso te dar um exemplo pessoal.
Sou um pai branco e pobre, motorista, com uma filha branca, portanto, pobre, e que conforme sua descrição acima estudou em escolas igualmente precárias.
No entanto, só Deus sabe o nosso esforço para que ela, além de estudar em casa após a aula, freqüentasse 1 ano de cursinho no turno da noite.
Para resumir, aos seus 17 anos foi aprovada em Medicina na Universidade Federal do Paraná e hoje está no Quinto ano.
Muitos então diziam: “Que sorte de sua filha passar na Federal.”... e eu os corrigia dizendo... “não foi sorte, foi dedicação, renuncia, estudo, objetividade... onde eu e minha esposa fomos apenas o suporte, portanto o MÉRITO é e sempre será dela.”
Como então tirar o mérito do esforço pessoal de um “burguês” como você mesmo diz?
Concordo que precisamos melhorar as condições dos “pobres” negros ou não, para que possam se preparar para a competição e concorrência que há, e sempre haverá para que os que com seus próprios méritos alcancem seus objetivos pessoais.
Mas daí a passar a ideia de que os que já as possuem devem ser dados como culpados do sistema que serve à todos, acredito não ser o melhor caminho.
Portanto, precisaríamos ter mais cuidado ao falarmos de “negros e brancos pobres” no tocante ao referido em seu texto acima, pois eu e você sabemos que o problema maior está na falta de estrutura familiar, que vai além do ter ou não ter dinheiro.
Ser de esquerda ou ser de direita é e sempre será irrelevante, se no “frigir dos ovos” tanto um quanto o outro permanecer dentro de sua zona de conforto, falando do que entendem ser o certo, mas vivendo do que afirmam ser errado.
Hoje, vemos muitos de esquerda, de família burguesa ou não, que exercem funções que poderiam mudar significativamente essas questões, mas que passaram a desfrutar do próprio sistema que tanto combateram.
E todos acreditam que lá estão por mérito.
Mérito é e sempre será importante, mas mérito não tem significado nenhum se não for acompanhado de CARÁTER, de BOM CARÁTER!
Espero ter me feito entender sem ter passado a ideia errada de que estou certo em minhas afirmações, espero ter colaborado com nossa experiência pessoal.
Jean Sidney
Perfeito Jean.
ExcluirMeu caro, Jean. É bom ver gente que opina com urbanidade. O fato de as pessoas não se esconderem atrás do anomimato é, por si só, um mérito. Acho um excelente exemplo quando uma pessoa vinda de famílias pouco abonadas entram numa Federal. Mas já que estamos a falar de experiências pessoais, vou contar a minha. Quando entrei para a Faculdade de Engenharia de Joinville vinha dos melhores cursinhos e lembro que entre os 40 alunos da minha sala apenas um não era de classe média. Aliás, ironicamente era o único de Joinville e vinha da escola pública. Dava para perceber o que ele teve que ralar para passar naquele vestibular. E nas provas tirava sempre notas altas (muito melhores que as minhas - o que não era difícil). Mas era um caso único. E por acaso não conseguiu terminar a faculdade porque precisou deixar os estudos para trabalhar. Tinha mérito, mas não tinha o suporte financeiro para aguentar uma vida sem trabalhar. Foi um talento que se perdeu. Quanto ao uso da expressão "burguês" deixo claro que não é pejorativo, mas apenas uma categoria sociológica (até porque o conceito de burguesia quer dizer outra coisa). Abraços.
ResponderExcluirBaço, qual seria o contra-ponto, em sua opinião, da meritocracia ou dessa competitividade profissional que se exacerba nos dias de hoje?
ResponderExcluirConcordo quando você diz que há exageros mas existe alguma maneira de extirpar isso? Acredito que não. É um efeito colateral do sistema capitalista. Devemos comparar o Brasil com a Suécia ou Noruega e instalarmos o "welfare state" onde todos tem seus direitos e deveres estabelecidos e garantidos? Onde o Estado é o grande provedor? Seria um excelente meio de vida, mas para isso teríamos que eliminarmos a corrupção e a falta de cultura e educação do brasileiro, que está bem distante dos países supracitados.
O governo não dá a contra-partida dos impostos. É só superfaturamento, obra inacabada, compra de votos, corrupção enfim. Onde está o mérito disso?
André. O welfare state está a ser detonado pelo avanço neoliberal das últimas décadas. Mas o que eu refiro sobre o tal primeiro mundo é que as novas gerações já não se movem pelo status, pela posse de coisas. É claro que as necessidades básicas são atendidas. Mas posso dar um exemplo: um dia destes vi um documentário que fazia a comparação entre um jovem dinamarquês e outro norte-americano. É muito diferente. O dinamarquês preferia ganhar menos e trabalhar apenas 4 horas por dia e ter tempo para uma vida pessoa, enquanto o norte-americano procurava o primeiro milhão de dólares. São culturas bastante diferentes. Mas os países nórdicos têm aquilo que o socialismo deveria ser: socializar a riqueza. É claro que o Brasil precisa avançar. Mas pelo menos está a sair da condição de periferia do sistema capitalista (com todos os defeitos que conhecemos). Um passo de cada vez.
ExcluirConcordo que a meritocracia depende de vários fatores.
ResponderExcluirEla serve ao meu ver, muito mais para o empregador, pois conseguirá arrancar o que pode de seus "subalternos". Mas, avaliando um profissional que se dedica ao máximo, executa, pesquisa, faz com amor seu trabalho e outro que apenas faz, não falta, somente está ali. Qual é o melhor? E se por conta da vida, o dedicado seja acometido por algo inesperado, e precise por um momento dar atenção a sua saúde, ou a um familiar, então já era, não receberá mais mérito. A meritocracia depende de quem a cria, de onde se aplica, do que é o "mérito", e de quem vai receber e quais os critérios.
Josinha
Exato, Josinha. Mas pelo conceito rígido de meritocracia no serviço público, por exemplo, o melhor professor terá a mesma progressão de carreira que o pior (se ambos estiverem em situação igual). Ou não? Isso retira a relatividade das coisas, porque outras qualidades e defeitos deveriam entrar na balança. Concordas? Abraços.
ExcluirBaço, não consegui compreender teu juízo a respeito da meritocracia. No teu pos scriptum, vc relativiza teu argumento, montado sobre uma análise de extremos (a mulher das 30 horas, o sujeito das cotas etc..). Ora, em qualquer campo das ciências sociais e exatas, sabe-se que a melhor análise não é dos extremos, mas das medianas, ou seja, na minha humilde opinião, ficou um pouco contraditório. Abs!
ResponderExcluirCaro Anônimo. O texto tenta apenas questionar a ideia de que existe uma fórmula rígida, uma espécie de gabarito capaz de determinar o que é o mérito. O que tento é mostrar que o conceito de mérito é relativo. Qualquer um de nós já foi preterido ou preferido com base no julgamento de outras pessoas (os superiores hierárquicos ou mesmo nas relações pessoais). Mas quem julga os julgadores? Não vamos ser ingênuos ao ponto de achar que os superiores hierárquicos estão lá porque, via de regra, tiveram mais mérito? Que tal uma visita à história: todos reconhecemos méritos em Galileu? No entanto, o poder da altura (os seus "superiores) não viu mérito algum e obrigaram-no a se calar. A ideia é apenas lançar perguntas, não respostas. Abraço.
ExcluirNunca vi tanta baboseira por causa de outra baboseira... o mérito deste texto é seu autor se intutular conhecedor da "verdade"... esse é o mérito. É muita conversa ideológica sem um mínimo de pragmatismo... esse é o mérito. Quanta bobagem e eu aqui maculando meu precioso tempo... esse é o mérito.
ResponderExcluirFinalmente um intelectual para resolver as nossas dúvidas... Obrigado.
ExcluirQue ótimo texto, como sempre... Mas, para agradar a tantos anônimos, sugiro que escrevas sobre mediocracia... Talvez seja mais propício... Tenho muito mais a comentar, contudo, não escrevo por escrever... Fiquei lendo tantos comentários inúteis, porém, é bom saber o que pensam... A escola pública não é o problema... Alguém sabe como é dar aulas? Eu sei... E sou ótima no que faço - falsa modéstia não me pertence, sempre saliento... Mas, há colegas que nos colocam em nível inferior... Solução? Avaliações "reais" para estágios probatórios no serviço público... Falo sem medo algum, estou cumprindo mais um de minha carreira... Se assim fosse, garanto que a escola pública também contaria com ótimos profissionais, como a escola particular. Enfim... Não sei se algum intelectual aqui, ou "metido a tal" irá entender... Eu sei como é ver uma criança (de 6 a 7 anos) totalmente "excluída", a exaltar-se à frente de um livro, balbuciando... "Profe! Estou lendo, sei ler". Isto é meritocracia, para mim... Preciso aprofundar o tema...
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