quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Gay na Rússia vai ter que ser muito macho!

Atletas russas se beijando quando receberam medalhe de ouro
 no Mundial de Atletismo em Moscou
POR GABRIELA SCHIEWE

No final da semana passada, mais precisamente na quinta-feira, a atleta russa Yelena Isinbayeva, em entrevista coletiva no Mundial de Atletismo, que ocorreu em Moscou prestou declarações em apoio a Lei Anti-Gay russa que proíbe  a propagação de relações sexuais não-tradicionais e impõe multas a quem promover passeatas de orgulho gay.

No dia seguinte, diante da proporção que suas declarações tomaram de forma negativa, a atleta tentou se retratar, com justificativa pífia de não dominar a língua inglesa e ter sido mal interpretada e que apenas quis dizer que os atletas, nos Jogos de Inverno que ocorrerão no começo do ano que vem, devem respeitar as leis do país que se encontram.

O Ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, também se pronunciou, visto que já correm boatos de boicote aos Jogos de Sochi, como segue:

"Queremos proteger nossa geração mais jovem, que ainda não está fisicamente formada. É uma lei que protege os direitos das crianças, e não tem a intenção de impedir ninguém de fazer nada na sua vida privada."

No meu entendimento as declarações do Ministro Russo foram mais ofensivas e discriminatórias que a própria lei, pois quando diz que a lei é para proteger a formação das crianças e que ninguém é impedido de fazer o que bem entende dentro de quatro paredes ele está relegando os homessexuais ao limbo, devem se contentar com o ostracismo, ficarem escondidos já que a sua preferência sexual poderá atingir até a constituição física de crianças.

Quer dizer então que uma pessoa gay faz mal a formação do ser humano??????

Gay não é gente igual a gente????????

Começo a pensar que Marcos Feliciano tem razão e ser homessexual se trata de uma doença e, contagiosa, pelo que vejo.

Faz alguns meses, escrevi a respeito aqui no blog, essa questão de atletas homossexuais serem discriminados, assim como eram até pouco tempo os negros. Não que estes não sejam mais, no entanto como hoje atletas de grandes expressão são negros a aceitação já é bem mais positiva.

Aí eu pergunto, aonde está o respeito ao ser humano, da sua liberdade de escolha? Ninguém é obrigado a gostar de negros, gays, judeus, mas respeitar as opções sexuais, religiosas e as etnias que, nesta caso não se trata de opção mas do estado natural da pessoa, caso ela não seja um Michael Jackson.

O jogador Sheik postou uma foto dando uma "bitoquinha" em outro homem em apoio a todos atletas homossexuais.

A sua atitude foi louvável, no entanto todos sabem da orientação sexual do Sheik e por isso foi aplaudido, agora quero ver aplaudir um atleta assumidamente homossexual e apoiarem irrestritamente e mais, que esse atleta continue com salários, patrocínios e destaque como tinha até então.

Que venha Sochi 2014 com toda a sua machesa robustecida nos gays que, espero, invadam a gélida Rússia.

7 comentários:

  1. Uma pequena correção Gabriela. Não é opção sexual e sim orientação sexual.

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  2. Parece que ser gay virou moda, e até poderia dizer que passou a ser quase que obrigatório! E quem não concorda não tem o direito de expressar sua opinião pois é taxado de homofóbico, intolerante e desumano.

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    1. Não virou moda anônimo. É uma questão de ser ou não ser. Assim como ser homem, mulher, negro, branco ou idiota. O que felizmente virou moda é a discussão sobre a intolerância e o preconceito, a mesma moda que surgiu durante o abolicionismo, r exemplo, lembra?

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    2. Os exageros existem de todos os lados. No entanto, como coloquei no meu texto cada um tem o direito de aceitar ou não, mas a liberdade de se viver segundo a sua orientação sexual não pode ser restringida por esta opinião.

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    3. 14:58, a fantasia sobre a obrigatoriedade de ser gay é sua e totalmente sua. Vire-se com ela.

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  3. Delicinha ver o Anônimo (quem mais poderia ser?) assustadinho com a quantidade de homossexuais assumidos atualmente. Mal sabe ele que a quantidade sempre foi a mesma, mas a diferença é que gente como ele exigia que os gays ficassem no escuro. Acabou-se esse tempo e tudo o que resta é o chororô anônimo dizendo que daqui a pouco ser gay será obrigação.
    Tem duas coisas nesse tipo de declaração que sempre me espanta:
    1 - o quão frágil é a heterossexualidade desse tipo de pessoa, afinal eles insistem na ideia de que basta uma imposiçãozinha pro sujeito virar gay.
    2 - o sujeito trata a sexualidade alheia como algo com a qual se pode concordar ou discordar, como se fosse uma ideologia, uma fé, uma falha de caráter. Algo cuja discordância ou concordância alheia pode alterar. Tão sabendo bem, ou como dizem na gíria internética "tá serto".

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