terça-feira, 2 de maio de 2017

Governo precisa de marido e Temer sabe fazer ovos mexidos

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Imagine que você acordou hoje numa onda de masoquismo e deseja se autoinfligir algum sofrimento. Então recomendo uma olhada na entrevista – vamos chamar assim – de Michel Temer ao apresentador Ratinho, do SBT. Porque são 30 minutos de fazer sangrar os ouvidos: um entrevistador que não sabe entrevistar, um entrevistado tão entusiasmante quanto uma fratura exposta.

É difícil chamar Ratinho (Mouse, como escreveu Simon Romero, do “NY Times”) de entrevistador. O cara está ali no papel de levantador. Como um jogador de vôlei, limita-se a levantar a bola para Michel Temer bater. Mas Temer não bate... ou bate mal. É o retrato do atual governo: impopular, mas propenso a piorar as coisas. Ao fazer de Ratinho o seu garoto propaganda, acrescenta o toque cafona que faltava.

Não admira, portanto, que o ponto alto da entrevista tenha sido mais uma escorregadela de Temer no tema do marido e da  mulher. Ratinho levantou a bola: “Uma dona de casa, ela não pode gastar se o marido dela ganha R$ 5 mil, ela não pode gastar mais que cinco, senão ela vai quebrar o marido”. E Temer responde, de bate-pronto: “Governos precisam passar a ter marido porque daí não vai quebrar”. Dois “machos” numa conversa de café.

O atual presidente parece mesmo obcecado com a relação marido e mulher na gestão do orçamento familiar. O macho provedor, a fêmea do lar. E fala como se o governo fosse a extensão dessa sua concepção moralista. Mas quando fala em “marido”, no que estaria ele a pensar? Sou capaz de apostar que pensa na imposição da austeridade e da desregulamentação. Ops! Mas é exatamente a receita neoliberal do FMI.

Será que o namoro está a recomeçar? Parece que sim. Os responsáveis pelo fundo monetário receberam com sorrisos a promessa de mudanças estruturais, como a reforma da Previdência, afirmando que assim o Brasil sai da recessão e volta a crescer lá pelo ano 2020. Só tem um probleminha: é que o FMI mente muito para as “esposas”. Primeiro diz que a austeridade é legal para arrumar a casa, depois diz que aumenta a desigualdade.

O que fica da tal entrevista? Fora essa escorregadela, o resto é uma enorme chatice. A não ser que alguém ache importante saber que lá em casa Michel Temer sabe fazer ovos mexidos. Parece que as suas qualidades de “chef” são diretamente proporcionais às qualidades como presidente. Ah... e também há quem se divirta com a falta de intimidade do entrevistador com a língua portuguesa. Fora isso, só o tédio.

É a dança da chuva.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vamos trabalhar?

POR JORDI CASTAN
Não passa dia sem que a assessoria da Prefeitura se gabe do horário em que o prefeito começa o seu expediente na Prefeitura. Não esta claro qual o motivo de dormir tão pouco, nem se esta falta de sono é resultado da idade ou se a insônia é por causa de ver a cidade parada e regredindo. A segunda alternativa implicaria um mínimo de responsabilidade e de preocupação e, principalmente, evidenciaria que o prefeito teria consciência do desastrado da sua gestão. Aqueles que o conhecem melhor insistem em que está convencido que a sua gestão é perfeita e não haveria quem a pudesse melhorar. Mas esta perda de contato com a realidade, em psicologia tem um nome bem definido.

Para facilitar a vida do prefeito e ajudar a melhorar a cidade, tomei a iniciativa de fotografar uma parte de Joinville, a obra que na gestão do prefeito Tebaldi se chamou pomposamente de Boulevard Cachoeira. Menos de 15 anos depois, o Boulevard está abandonado, sem manutenção e a péssima qualidade da obra feita está sendo corroída pela ferrugem e pela inépcia das gestões municipais que a sucederam.







Como o prefeito parece não enxergar nem o que tem na frente do seu escritório, estamos dando a nossa contribuição e mostrando o que precisa ser feito. Olhando para estas imagens é mais fácil entender por que a cidade está como está. Se nem o que esta na frente da própria Prefeitura é arrumado e mantido, aquilo que esteja mais longe não deve nem existir aos olhos desta "des-gestão".








De brinde acrescentamos as imagens na frente a Câmara de Vereadores, para mostrar que no quesito inépcia é uma constante na gestão de Joinville, nenhuma moção de nenhum vereador solicitando que seja recuperada a calçada frente a sede do legislativo. Tampouco nenhuma moção e muito menos denuncia para alertar para o risco que correm os pedestres que se atrevam a circular pelas margens do Cachoeira.




sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve geral: uma ação política necessária


POR EDUARDO RODRIGUES
O direito à greve, garantido na Constituição, existe por uma única razão: é uma forma legítima dos trabalhadores se organizarem para conseguir melhorias nos salários, benefícios e resistir a imposições do poder que, somente por interesse econômico, tenta reduzir os direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras.

Só para refrescar a memória, todos os direitos que hoje consideramos imprescindíveis, como o voto, a representação democrática, aposentadoria, limitação da jornada de trabalho, licenças, férias e etc. tiveram greves como importantes ferramentas de combate. Vale reforçar que em nenhum momento da história as melhorias na condição de vida dos trabalhadores foram meras concessões. Foram conquistas originadas através de muita luta, combatendo repressões e perseguições, oriundas de interesses muitas vezes distantes da democracia e da liberdade.

Estamos vivendo em um estado de exceção. O plano econômico e político aplicado pelo governo golpista de Michel Temer não foi eleito nas urnas. É um plano de governo desenhado pela classe patronal do país, com o interesse reduzir gastos com a contratação de funcionários e garantir o dinheiro do Estado para o pagamento da dívida pública. Uma conta que beneficia rentistas milionários e despreza os trabalhadores brasileiros. Destrói os direitos que asseguram garantias mínimas à população e transforma as relações de trabalho numa terra sem lei, retrocedendo décadas em nossa história democrática.

É um direito sair às ruas, entrar em greve, fazer pressão popular sobre o governo para manter nossos direitos conquistados através de uma história de muito sofrimento e luta. A greve geral marcada para este dia 28 de abril será a grande retomada de mobilizações populares no Brasil. Faz parte do jogo. É uma das poucas ferramentas de controle do poder que temos. Precisamos de unidade e da clareza de que, neste momento, a classe trabalhadora está por si só. E ninguém está por nós.

Os brasileiros foram às ruas não apenas por R$ 0,20. Foram contra a corrupção, pela saúde e pela educação. Esse agora é mais um passo, é pela democracia, para se fazer ouvir. Não é coisa de vagabundos, é uma ação direta do povo que trabalha, que faz a máquina econômica girar. Se preciso paramos o Brasil. Por isso, estamos em greve!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Greve geral: as razões e desrazões de cada um


Desconstruindo o "mito": o "dossiê Bolsonaro"

POR ET BARTHES
E já que Jair Bolsonaro tem sido o tema dos últimos dias aqui no Chuva Ácida, que tal ver este filme que se tornou viral. É um video em que o ativista digital Leonel Radde, que se apresenta como policial civil, apresenta um dossier sobre o “mito”. Ou seja, mostra a trajetória da vida pregressa do deputado e diz, entre outras coisas, coisas parecidas com o que tem sido comentado aqui no blog, mas com algum humor.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Jair Bolsonaro é honesto?













POR CLÓVIS GRUNER
Boa parte dos comentários ao texto do José António Baço ontem, no “Chuva Ácida” (abaixo), responde "sim" à pergunta. À maioria deles, o fato de o deputado não ser mencionado em nenhuma delação, nem figurar nas listas que fazem com que o noticiário político se confunda com a crônica policial, são provas mais que cabais de que ele não é corrupto.

E isso, dizem, basta para atestar sua superioridade moral e gabaritá-lo para concorrer à presidência nas eleições do próximo ano. O argumento é reiteradamente usado pelos seus eleitores e simpatizantes. A questão é: Bolsonaro realmente não é corrupto? Desculpem-me o sectarismo, mas nesse caso não há meio termo: para quem é minimante decente, a resposta é “não” e por inúmeras razões.

Defender ditaduras, a tortura e seus torturadores; fazer apologia ao estupro (de mulheres bonitas, porque as feias não merecem); incitar a violência doméstica; exibir pública e desavergonhadamente seu racismo..., tudo isso são igualmente formas de corrupção, todas desprezíveis.

Fossem decentes, e os eleitores e simpatizantes do deputado reconheceriam que sua incitação ao ódio e à violência, seu desprezo pela democracia, pelos direitos humanos e liberdades individuais, são motivos suficientes para condená-lo ao limbo político porque, insisto, em uma cultura democrática, essas são formas de corrupção, tão graves quanto as diariamente noticiadas.

O problema é que não vivemos em uma cultura democrática. Além disso, boa parte dos seus simpatizantes e eleitores não o admiram apesar disso mas, ao contrário, justamente por isso. O que me leva de volta à questão: Bolsonaro é, segundo os padrões pouco exigentes de seus admiradores, um político honesto? Ele não aparecer nas delações e, aparentemente, não estar envolvido nos escândalos da Lava Jato, é suficiente para afirmar que ele não é corrupto?

Não. E por quê? Ora, porque o assalto ao Estado pela aliança entre empreiteiros e políticos, como estamos esgotados de saber, não foi coisa pequena: milhões foram investidos não apenas para garantir essa ou aquela licitação, mas para literalmente colocar os governos a serviço dos interesses das grandes empreiteiras.

Um esquema dessa envergadura não se faz com políticos pouco influentes e preguiçosos. Quem investe tanto, quer, precisa contar com políticos não apenas disponíveis, mas dispostos e capazes de apresentar e passar projetos, de incluir uma emenda no orçamento, de aprovar uma Medida Provisória (aqui). Ou seja, a seu modo e muito peculiarmente, é preciso que eles, os políticos, sejam, além de corruptos, competentes.

Em 2015, após 25 anos de Congresso, Bolsonaro aprovou seu primeiro projeto, uma PEC que prevê a emissão de recibos em urnas eletrônicas (aqui). Ele justificou duas décadas e meia de salários e mordomias pagas pelo erário apelando ao fato de ser “discriminado”: “sou um homem de direita”, diz, e já li e ouvi gente afirmando que ele é “minoria” no Congresso.

Mentira. Hoje no PSC, um partido que está longe de ser nanico, Bolsonaro já foi filiado ao PPR, PPB, PTB, PFL e, finalmente, PP, pelo qual foi eleito em 2014. Como deputado federal, pertenceu à base aliada de todos os governos desde FHC, inclusive Lula e Dilma, até o PP abandonar a ex-presidenta pouco antes do impeachment, no ano passado.

Mas não é só: qual posição defendida pelo parlamentar justifica afirmar que ele é ou pertence a uma “minoria” dentro do Congresso, “discriminado” pelos seus pares? A homofobia, o machismo, o racismo, sua conhecida truculência? Não. Seu desprezo pelos direitos humanos? Tampouco.

Os frequentes elogios à ditadura civil militar; sua homenagem pública a Brilhante Ustra; sua posição favorável à redução da menoridade penal e o endurecimento das chamadas “políticas de segurança pública”; suas críticas ao Estado laico; seu apoio a projetos como o “Escola sem Partido”? Não, não, não, não e, finalmente, não.

O que sobra é óbvio: Bolsonaro não aprovou nenhum projeto em 25 anos não por ser “discriminado”, mas porque é um deputado ruim e sem brilho. Não fosse um fascista, e não estivéssemos nós mergulhados nesses tempos sombrios, ele seria só mais uma figura excêntrica em um Parlamento cheio delas.

Alguém com esse perfil definitivamente não interessa a empresas e empresários que se servem da coisa pública para fins privados. Em poucas palavras: não é que Jair Bolsonaro não aparece em delações e junto a políticos corruptos porque ele próprio não seja um. Não há nenhuma relação entre a omissão a seu nome e a sua alegada honestidade.

Ele não está lá porque é incompetente.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Bolsonaro e uma geração intelectualmente inútil

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Falar sobre Jair Bolsonaro é um tema enfadonho. Devo ter escrito um ou dois textos, feito uma ou outra citação. E só. Porque tenho uma posição clara sobre o putativo candidato à presidência: nenhum país cometeria a tolice de eleger um beócio como Bolsonaro para a presidência. As pesquisas mais recentes revelam que ele não consegue ultrapassar a barreira dos 10% nas intenções de voto. Mas – porque tem sempre um “mas” – estamos a falar do Brasil. Um dia destes tropecei nuns “bolsominions” e deu vontade de analisar.

Diz a sabedoria ancestral que o preço da liberdade é a eterna vigilância. É bom que a sociedade não se distraia. E há pelo menos um motivo para preocupação: uma geração perdida. Tenho lido – e o quotidiano confirma – que os seguidores do deputado são jovens entre os 18 e os 35 anos (e também uma molecada que sequer vota, mas cultua o “mito”). É uma geração intelectualmente inútil. Aliás, se houver alguma utilidade, será como objeto de estudo.

Quem são? No caso da molecada, tenho lido e ouvido que são aqueles caras para os quais ninguém liga na escola (as meninas, principalmente). E viram rebeldes... “porque sim”. Todos sabemos que a adolescência é um tempo de opções esquisitas. No entanto, ver adultos a apoiar Bolsonaro – alguns na universidade e alguns até com diplomas na parede – faz doer o cérebro. Não é preciso ser um neurocientista para concluir que alguma coisa atrapalha os processos mentais dessa gente. É o fracasso das sinapses.

Deve estar aí a identificação. Porque Bolsonaro é o retrato do fracasso. 1. Não tem obra. É um deputado medíocre. 2. Não tem ideias. Falta consistência intelectual. 3. Não tem um discurso. É mal articulado. 4. Não tem um programa. Limita-se a uma meia dúzia de clichês moralistas mal amanhados. Enfim, é um político que só convence os idiotas. Neste caso, a idiotia é como o sarampo: infecciosa, viral, transmissível, contagiosa e comum na infância (infância mental, claro). Mas por sorte existe uma vacina.

Bolsonaro é um significante carente de significado. Os seus seguidores desempenham o papel de construir esse “mito”, transferindo para a sua imagem o que de pior lhes vai pela cabeça. É um coquetel de ignorância: misoginia, homofobia, agressividade, incapacidade de debater, ódio aos pobres, culto da violência, antidemocracia, negação do outro, anticomunismo primário, elogio das ditaduras etc. Tudo em Bolsonaro aponta para o retrocesso civilizacional.

Os “bolsominions” (a molecada e os que têm idade mental de criança) ganharam notoriedade porque representam uma espiral de irracionalismo. O país vive um movimento que se aprofunda, aprofunda, aprofunda... e nunca acaba. Os seguidores de Bolsonaro apostam no caos político e institucional. E representam uma desafio para a democracia. É aquilo que Karl Popper chamou “paradoxo da tolerância”. Ou seja, a democracia deve abrigar, no seu seio, os que desejam acabar com a própria democracia? Eis a questão.

É a dança da chuva.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Armas na faculdade? Não tem perigo...

POR ET BARTHES
Nos Estados Unidos, há estados onde os estudantes podem levar armas para a faculdade. É perigoso? Não. Porque a nova linha de roupas com coletes à prova de balas vem resolver esse problema. É claro que estamos a falar de uma brincadeira. Mas em se tratando de defensores de armas, que geralmente são mais lentos na compreensão dos fatos, é preciso explicar no fim: “isto é uma piada”.

O gestor partido ao meio

POR JORDI CASTAN
Italo Calvino é o autor da trilogia “O Barão nas Árvores”, “O Cavaleiro Inexistente” e “O Visconde Partido ao Meio”. São três historias divertidas e enriquecedoras que recomendo ler mais de uma vez. Difícil escolher uma das três, porque cada uma traz uma provocação. Gostei e recomendo “O Visconde Partido ao Meio”. É a história de um nobre que, no fragor de uma batalha contra os turcos, é partido ao meio por uma bala de canhão. E cada uma das duas metades segue tendo vida própria.


O livro é a historia de cada uma destas metades e do seu encontro. Na história, cada uma das metades carrega uma parte do visconde Medardo de Terralba. Numa, a sua bondade, raiando a estultícia; na outra, a maldade mais perversa. O livro relata a luta eterna entre o bem e o mal. Não é o meu objetivo fazer uma resenha do livro. Proponho fazer outra leitura, mas trocando o bem e o mal pela disputa imemorial entre a inteligência e a inépcia.

Desnecessário dizer que esta é uma luta desigual. Que já conhecemos o resultado e que lamentavelmente não há final feliz. Que o mocinho não vence e que a inépcia reina opípara nestas terras. Imaginemos, por um momento, que resultado de um acidente qualquer um suposto gestor - um piano a cair-lhe na cabeça, por exemplo - o dividisse ao meio, em duas metades idênticas. Numa, toda a inteligência. Noutra, toda a inépcia.


Imaginemos ainda que cada uma das metades tivesse vida e vontade própria. E que a metade tomada pela inépcia decidisse se candidatar a qualquer coisa. Suponhamos, para efeito de ficção, que optasse por ser candidato a prefeito da sua vila e que fosse eleito. A situação que os seus concidadãos enfrentariam a partir do dia seguinte à posse seria ter o suprassumo da inépcia à frente dos destinos da cidade. Ou seja, sem o mínimo de inteligência para se contrapor.

Ou seja, a cidade estaria sujeita a um prefeito inepto, que multiplicaria sua inépcia e a da sua gestão, se rodeando de outras pessoas tão ineptas quanto ele. Gente sem um pingo de bom senso e no estado mais embrionário da inteligência e do conhecimento. A vila iria cada dia mergulhando numa situação mais caótica e insustentável.

Esta situação extrema conduziria fatalmente ao crescimento do índice de necedade em todas as repartições e órgãos públicos. O inepto buscaria a companhia e o referendo dos seus iguais. A inteligência seria uma ameaça nessa terra de néscios. E seria banida, vista com um perigo. Imaginariam os seus concidadãos que exista outra metade vagando a esmo pelas ruelas da vila. Ficaria como última esperança, aos seus decepcionados eleitores, a ilusão que outro acidente fortuito juntasse um dia a duas metades. 

Não há um final feliz nesta história. Primeiro porque não está claro que exista de fato outra metade e que esta metade reúna toda a inteligência, conhecimento e sabedoria que falta à metade que foi eleita e governa a vila. Há, inclusive, quem acredite que não estaríamos frente a uma metade, senão que isso seria o todo e que a alegada inteligência nunca tenha existido. Que tenha simplesmente sido o resultado de uma campanha publicitária bem orquestrada, ou que seja um caso de hipnotismo ou até de alienação coletiva.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Odebrecht é o tema da semana

A Odebrecht é o tema do momento (faz tempo que não sai de cartaz). E hoje fazemos uma recolha de charges sobre o tema que têm circulado pela internet, em tempos mais recentes ou mais remotos. A recolha começa pelo Sandro Schmidt, o chargista da casa, e passa, por exemplo, pelo Frank Maia, um dos traços mais conhecidos do público catarinense. Os direitos autorais obviamente pertencem aos chargistas.