ET BARTHES
É certo que são efeitos de pós-produção, mas o filme é muito interessante. Se ainda não viu, aproveite.terça-feira, 30 de julho de 2013
Reintegração de posse
POR JORDI CASTAN
O que deveria ser uma cidadela cultural, acabou se convertendo num cortiço. Quando, na condição de Secretário do Desenvolvimento
Econômico, na gestão Luiz Henrique, fui incumbido de negociar com a Antarctica, em
São Paulo, a compra do imóvel da antiga
fábrica de cerveja na rua XV de Novembro, o objetivo era dotar Joinville de
um espaço cultural capaz de reunir, num único local, a maioria das
manifestações culturais da cidade.
O estado de abandono e o desvio de função de um espaço tão nobre é o resultado da falta de um projeto concreto de ocupação da Cidadela Cultural e, principalmente, a falta de mobilização do setor cultural. Hoje, o que poderia ter sido um polo gerador de cultura, um centro de referência e local de encontro de todas as tribos que formam o tecido cultural de uma cidade viva, não é mais que um decrépito conjunto de edifícios, galpões e espaços abertos caindo aos pedaços, mal cuidados e que em alguns pontos apresentam risco iminente de ruína.
Não adianta grafitar também os muros da Cidadela, porque não há como ocultar por mais tempo o descaso com o patrimônio de Joinville. Um espaço abandonado e sem dono é um espaço que desperta o desejo e a cobiça de muitos. Nem o ITTRAN deveria estar instalado lá, nem outros serviços que nada têm a ver com cultura. Tampouco a simples cessão de uso dos diversos espaços a uns e outros parece a melhor solução, porque a soma das partes neste caso é menor que o todo.
A solução para a Cidadela passa por uma ampla discussão com a sociedade, não só com os produtores culturais. Passa por retirar do local o ITTRAN e elaborar um projeto de uso, ocupação e viabilidade econômica para o conjunto. Que preserve as suas raízes históricas e culturais. E que possa fazer com que a Cidadela Cultural recupere o seu destino original e se converta num celeiro de atividades culturais, um berçário para a criatividade joinvilense e um local que nos encha de orgulho e não nos envergonhe ainda mais.
Seria bom que tudo isso iniciasse logo, antes que os cupins que mantêm em pé parte das estruturas de madeira decidam deixar de fazê-lo.
O estado de abandono e o desvio de função de um espaço tão nobre é o resultado da falta de um projeto concreto de ocupação da Cidadela Cultural e, principalmente, a falta de mobilização do setor cultural. Hoje, o que poderia ter sido um polo gerador de cultura, um centro de referência e local de encontro de todas as tribos que formam o tecido cultural de uma cidade viva, não é mais que um decrépito conjunto de edifícios, galpões e espaços abertos caindo aos pedaços, mal cuidados e que em alguns pontos apresentam risco iminente de ruína.
Não adianta grafitar também os muros da Cidadela, porque não há como ocultar por mais tempo o descaso com o patrimônio de Joinville. Um espaço abandonado e sem dono é um espaço que desperta o desejo e a cobiça de muitos. Nem o ITTRAN deveria estar instalado lá, nem outros serviços que nada têm a ver com cultura. Tampouco a simples cessão de uso dos diversos espaços a uns e outros parece a melhor solução, porque a soma das partes neste caso é menor que o todo.
A solução para a Cidadela passa por uma ampla discussão com a sociedade, não só com os produtores culturais. Passa por retirar do local o ITTRAN e elaborar um projeto de uso, ocupação e viabilidade econômica para o conjunto. Que preserve as suas raízes históricas e culturais. E que possa fazer com que a Cidadela Cultural recupere o seu destino original e se converta num celeiro de atividades culturais, um berçário para a criatividade joinvilense e um local que nos encha de orgulho e não nos envergonhe ainda mais.
Seria bom que tudo isso iniciasse logo, antes que os cupins que mantêm em pé parte das estruturas de madeira decidam deixar de fazê-lo.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Que bosta!?!?
POR ET BARTHES
Opa! E no meio do programa, uma expressão pouco católica. O pessoal fez merda e exibiu o filme onde a mulher errou.Quando Colombo irá atender as demandas populares de Joinville?
POR CHARLES HENRIQUE VOOS
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Fonte da foto: desacato.info |
Infelizmente a pauta do empresariado local não é popular. Ela se resume à segurança pública no centro (querendo claramente uma proteção às lojas de comerciantes da CDL), à duplicação da Santos Dumont e outras questões que dificilmente irão beneficiar as pessoas da periferia, que sofrem com a violência urbana nos bairros, com escolas depredadas, e parentes morrendo esperando um leito de UTI. Os R$ 14 milhões liberadores para o São José (em troca da sede dos jogos abertos), por exemplo, ainda não foram aplicados, enquanto que as obras da Santos Dumont iniciaram-se rapidamente após a pressão dos empresários. Sem contar as próprias promessas de melhoria na saúde estadual. Até a antes referência Darcy Vargas perdeu este título com Colombo.
Sem hospitais de qualidade, escolas com infraestrutura mínima, e segurança nos bairros populares, a cidade de Joinville padece perante uma ordem invertida das prioridades. Suplica atenção de quem não quer dar, principalmente ao que realmente necessita ser feito. Definha com uma classe política que abdicou da oposição e não sabe cobrar, apenas se juntar à camarilha de Colombo e seu reino de maravilhas (onde as OS's são a solução para os hospitais, a vinda de empresas irá transformar toda a realidade social de uma cidade, e tinta na parede das escolas irá transformar alguma coisa) e discursar ao vento na Assembleia Legislativa, em uma omissão jamais vista entre os deputados estaduais da região de Joinville.
Pode ser "apenas" mais uma morte em corredor de hospital, mas significa muita coisa. Mostra tudo o que vem acontecendo de errado na gestão estadual, mesmo com o esforço de alguns para fazer parecer que tudo está certo e funcionando perfeitamente. A gestão Colombo precisa de um banho de povão, mas, se isso acontecer um dia, não envolverá mais a pauta empresarial nas prioridades do governo. É este o ponto que me faz perder todas as esperanças por possíveis mudanças e esperar, infelizmente, a próxima morte em um corredor do Hans Dieter Schmidt.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Imagine a sua marca no meio disto...
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Dizem que uma imagem vale por mil
palavras. Por isso vou ser curto. Essa é a capa da "Advertising Age", uma revista
de referência lida por empresários e marketeers de todo o mundo, mas
também por gente de outras áreas. A pergunta é: “imagine a sua marca no meio
disto”.
Quando falei na Copa do Mundo e das Olimpíadas, há alguns dias, era a isso que me
referia: o risco de o país não ver o dinheiro dessas marcas entrar no país. O
risco de perder a oportunidade de construir uma imagem de marca para o país. O
risco de afugentar o investimentos essenciais em tempos de economia global.
Tem
gente que prefere ficar apegada ao provincianismo, ao ódio político ou à
filosofia da terra queimada. Mas o fato é que o Brasil chamou a atenção do
exterior. E não foi pelas melhores razões. Quem quer dinheiro para a educação e a saúde
não pode rejeitar o dinheiro que vem de fora. Não sou eu a dizer... é o
mundo.
Sim. É a economia global, estúpido.
P.S. – Vou repetir pela enésima vez. Não sou
contra as manifestações, mas isso não faz com que fique cego para a instrumentalização
das massas por gente que só pensa em projetos de poder. Porque hoje em dia nenhum país pode viver "orgulhosamente só".
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