sexta-feira, 13 de julho de 2012
Qué se jodan!
ET BARTHES
E a deputada espanhola
Andrea Fabra (identificada no detalhe) está em maus lençóis. Enquanto o primeiro-ministro
Mariano Rajoy anunciava um recorde de desemprego e cortes nos subsídios
recebidos pelos desempregados, a moça soltou um “que se fodam”. Mas parece que quem
vai se foder é ela, porque a oposição e muitos espanhóis exigem a sua demissão. De qualquer forma,
ela disse apenas o que muitos políticos pensam...
A incógnita Carlito Merss
POR SÉRGIO DUPRAT
Vivo na cidade há seis anos. E nesse curto tempo Joinville
já mudou. E piorou.
A cidadania desandou. O ritmo da cidade saiu do compasso. As
características se tornaram turvas.
Não sou urbanista. Não tenho a pretensão de apresentar uma
solução. Porém, isso não impede de me habilitar a constatar que algo não vai
bem.
Eu não preciso ser amigo do dono do restaurante nem do
chefe de cozinha para constatar que a comida não esta me agradando.
Vejo diariamente meus critérios de qualidade de vida serem
ignorados, menosprezados e agredidos; e o que constato é a metástase de
desserviços e desqualificação da cidade. E não há como culpar outro senão o gestor – o Sr. Prefeito.
desserviços e desqualificação da cidade. E não há como culpar outro senão o gestor – o Sr. Prefeito.
A culpa é do gestor.
Sun Tsu em “A Arte da Guerra” diz:
- Se o soldado erra, a culpa é do comandante;
- Se o soldado erra novamente, a culpa é do general (gestor) que não soube escolher bem o comandante.
Mas como pode? Economista, vereador, deputado estadual e três vezes
deputado federal. Prefeito eleito com 65% dos votos, inclusive o meu (mea
culpa, vergonhosamente pelo critério do menos pior), pelo mesmo partido, dito
do povo, que ora ocupa a presidência da república.
Levado ou não, guiado ou não, difícil crer que não haja
algum mérito nesse histórico. Então, por que o bolo solou? O que terá
acontecido nos bastidores da política? O que foi que saiu dos trilhos? O homem, o candidato ou a
própria política? Que metamorfose sofrem os que passam para a outra dimensão,
na administração pública? Será que perdem a vontade própria? Será que
transfiguram completamente seus princípios e conceitos? Haverá algum “bom senso
lado B”, que nós aqui da dimensão população não conseguimos alcançar?
E mais. Impressiona a capacidade que o Sr. Prefeito tem
de ser criticado de todos os lados, abandonado pelo governo do Estado e pelos
“amigos” do Governo Federal, e não vir a público desabafar e dividir o fardo
com os que o pressionam. Apanha, apanha, apanha (e nisso ele é muito bom)... mas não se explica, não rebate com bons argumentos.
Administrar a cidade é mole. Mais fácil do que condomínio.
Joinville tem funcionários muito bem qualificados para tocar a cidade com os
pés nas costas. É só prover-lhes as ferramentas necessárias às suas atividades
e agilizar as decisões – COMANDO – DELEGAÇÃO – DECISÃO. O que não da é passar o dia negociando cargo e
influência. Botar companheiros em cargos que deveriam ser ocupados por
técnicos, desmotivando toda uma equipe (concursada) e sacaneando toda uma
cidade.
O bom administrador é igual a pneu – se está bem, ninguém lembra dele. E cabe ao gestor azeitar a engrenagem da estrutura (que já está aí) disponibilizando o que for necessário para que a equipe cumpra com presteza e eficácia aquilo para o qual foi selecionada.
Se um “jumento” largou o pavimento da rua torto, a culpa é
do fiscal que olhou e aprovou. Ou do
supervisor deste, que não deu uma conferida no serviço e liberou o pagamento,
ou do chefe, do secretário, e do... do... do... do gestor, do Sr. Prefeito. A culpa vai ser sempre
do Sr. Prefeito. E não pode dizer que não sabe (igual ao ex lá de cima). Se não
sabe é porque não foi bem assessorado. Então detona esse cabra, meu!
Venha pro povo, cara! Joga a bosta no ventilador. Diga o
nome dos que o pressionam. É o capital privado? São empresários ou grupos
conhecidos? Será que nenhum assessor lhe diz que a cidade vai mal. Que o povo
tá @#$$%$#@&*%$ da vida com a sua administração?
Com o seu (dele) histórico, será que acha mesmo que
a cidade melhorou? Acha
meeeeeesmo?!!!! 'tão tá. Estamos a iniciar uma campanha e o que se ouve nas
ruas é a dificuldade de escolher o menos pior.
Putzgrila!!! Que vergonha disputar eleição de menos pior.
Eu realmente não entendo qual é a filosofia.
“Decifra-me ou te devoro” ?!
Sergio Duprat é administrador
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Homem luta com urso por causa de peixe
ET BARTHES
As pessoas têm a noção de que um filme viral e algo que se faz de propósito. Mas não. O viral é consequência de um bom filme que as pessoas querem ver. E este comercial, que provavelmente tem mais de 10 anos, é talvez o primeiro de todos os grandes virais. Vale a pena ver.quarta-feira, 11 de julho de 2012
Não vai ter Cachoeiragate?
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Quando li que o
rio Cachoeira tinha ficado vermelho – e sabendo da origem do vazamento da tinta – fiquei a
pensar: isso vai ter repercussões na corrida para a prefeitura. Achei mesmo que
o incidente ia complicar a vida de Udo Dohler, cuja candidatura insiste em não decolar. Imaginei protestos de ambientalistas, eleitores a exigirem ações do poder
público e os opositores a apontarem o dedo ao candidato. Pensei mesmo num
Cachoeiragate.
Ok... confesso que
tinha uma curiosidade pessoal. Enquanto marketeer fiquei tentando imaginar as decisões do gabinete de crise de Udo Dohler. Um monte de gente reunida, avaliando os danos para a candidatura, as medidas para evitar o desgaste
da imagem, os timings das decisões (gestão de crise foi uma das cadeiras que
mais gostei na universidade). Mas a montanha pariu um rato. Puf!!! Foi como se
nunca tivesse acontecido.
É preciso deixar
claro que Udo Dohler tem pouca coisa a ver com o acidente. Até porque acidentes,
como o próprio nome diz, são imprevistos. Mas estamos a falar de política. Então, era natural que o caso tivesse causado alguma mossa na sua candidatura. E o silêncio em torno do assunto permite levantar algumas teorias:
1. A comunicação
dos opositores é fraquinha.
2. É cedo para abrir as hostilidades. Como a
candidatura Udo-Coelho ainda não assusta, o pessoal decidiu não levantar a
lebre para não dar tempo de antena.
3. Os políticos
são todos compadres e ninguém quer bater em ninguém.
4. E, por fim, a
mais provável: ninguém se importa se o Cachoeira muda de cor. É que o rio já
teve o seu atestado de óbito assinado há muito tempo e não há gente disposta a
acender velas para esse defunto.
É triste, mas parece
que ninguém liga para o rio. É só lembrar que o Cachoeira foi sendo poluído
durante décadas, enquanto as pessoas tapavam o nariz e assobiavam para o lado.
Aliás, li um relatório que analisava a incidência de coliformes fecais num
trecho específico: a medida de referência era o máximo de 20 mil e o rio tinha um
valor total de 3 milhões (NMP/100ml). Que merda! Aliás, não deixa de ser uma triste ironia: parece
que os cidadãos só se preocupam com o Cachoeira quando ele provoca enchentes.
O fato é que os
temas ecológicos não mobilizam as massas. Ou você lembra de algum político que
tenha caído em desgraça por desrespeitar a natureza? O eleitor é chegado mesmo
num escândalo sexual. Bill Clinton acende o charuto com a estagiária na Sala
Oval. O povão se liga. Itamar Franco aparece ao lado da modelo sem calcinha. O
povão se liga. Lugo espalha a semente por todo o Paraguai. O povão se liga. O
rio ficou vermelho. Ninguém quer saber.
Não tem
Cachoeiragate para esquentar a campanha. Então, vamos ter que esperar por algum acontecimento que os eleitores levem a sério. Afinal, nas últimas eleições aprendemos que o simples gesto de pedir material de escritório emprestado pode afundar uma candidatura.
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