quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A sociedade dos mutirões
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Afinal, quem é o pai do parque?

terça-feira, 15 de novembro de 2011
As ordinárias solenidades
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Vagina, Kagar, Pau Grande e outras esquisitices

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Em tempos de globalização, um nome que parece normal em um lugar, acaba por se tornar uma coisa esquisita em outro. E é claro que a maioria dos nomes só se torna estranha porque as palavras remetem a temas que as pessoas tratam com cerimônia no dia a dia.
Para começar a lista de exemplos, vamos falar no caso de uma pequena vila portuguesa chamada Corte do Pinto. Já imaginou, leitor, se você acaba nessa cidadezinha e o nome é uma promessa? Ou seja, você vai a Corte do Pinto aparece alguém com um instrumento cortante e… zás… Melhor não incluir no roteiro.
E já que estamos no plano das partes mais íntimas, é sempre bom lembrar Pau Grande, em Magé, no estado do Rio de Janeiro, conhecida por ser onde nasceu Mané Garrincha. É um nome sugestivo. Já imaginaram, por exemplo, quando um homem de Pau Grande vem para Floripa e arranja uma namorada do Estreito?
Aliás, diz a lenda que o craque Mané Garrincha deu os primeiros toques na bola no Esporte Clube Pau Grande. Quais seriam os requisitos para a contratação de jogadores do Pau Grande? Será que... Aliás, nem sei se Garrincha correspondia às expectativas criadas pelo nome, mas o certo é que ele ficou famoso porque os seus esportes favoritos eram o futebol e as mulheres.
Por falar em mulheres, o que dizer de uma cidade chamada Vagina. Pois é, existe. É um lugar que fica nos Montes Urais, na Rússia. O mais interessante a respeito dessa cidade é que o nome é compreendido em várias línguas, como o português, o espanhol e até o inglês. Imagine que cena estranha. O turista está a chegar à cidade e o guia anuncia:
- Você está a entrar em Vagina.
Se penetramos no tema Vagina, que tal lembrar da vila de Cabaços, também em Portugal. Imagino que haja muita mata virgem por lá. O lugar em si não tem grande interesse, mas os turistas podem encontrar muitas atrações nas cidades das redondezas. Aliás, uma delas atende pelo singelo nome de Anais.
Ops! Já que chegamos a essa parte da anatomia, é hora de falar em Kagar, uma vila do município alemão de Rheinsberg, a uma centena de quilômetros de Berlim. Eles tem até um site na internet (www.kagar.de), onde divulgam a Sommerfest in Kagar. Deve haver poucas coisas mais divertidas do que uma festa em Kagar. Aliás, você pode ficar hospedado na vizinha Repente. Porque ir de Repente a Kagar leva apenas uns 20 minutos.
Ali na vizinha Áustria está uma outra cidade muito interessante, que atende pelo singelo nome de Fucking. O fato é que há apenas uma centena de pessoas em Fucking e a população vem diminuindo. O que é um contrassenso. Como uma cidade chamada Fucking não aumenta de população? Óbvio. A resposta deve ser Condom (camisinha em inglês).
Ah... Condom é um vilarejo francês. Mas fica para outra...
domingo, 13 de novembro de 2011
Jogando água no chope da torcida

Semana passada, fui pego de surpresa por uma notícia que me deixou profundamente indignado. A diretoria do Joinville Esporte Clube resolveu aumentar o preço do ingresso para a final do Campeonato Brasileiro da série C. De 30 reais passou para 50 reais ou 40 se for comprado de forma antecipada. Sendo que durante todo o campeonato, o preço se manteve o mesmo.
Pois bem, há sete anos, quando o recém rebaixado JEC estreava pelo Estadual de 2005, cerca de 10 mil pessoas lotaram a Arena, numa prova de amor ao clube. No mesmo ano, os torcedores continuaram comparecendo em bom número. Nos anos seguintes, mesmo com os sucessivos fracassos e até mesmo com o rebaixamento no Estadual, a fanática torcida tricolor continuou apoiando o JEC.
Este ano, na série C, a maioria dos jogos teve público superior a 10 mil pessoas, com o preço do ingresso a 30 reais. Claro, os sócios ajudam nessa conta, mas muita gente comprava na hora e desembolsava a grana. No último jogo, contra a Chapecoense, foram cerca de 15 mil pessoas na Arena. Muita festa e euforia com o acesso e com a vaga na final.
Mas, justamente agora, quando pela primeira vez o JEC vai disputar a final de um campeonato nacional, a diretoria resolve aumentar o preço do ingresso para 50 reais. É esse o presente que os dirigentes tricolores dão ao seu torcedor? É essa a consideração com quem sempre esteve ao lado do time? Não havia necessidade de, nesse momento, fazer esse reajuste.
Posso estar errado, mas acredito que muita gente ficará de fora, deixará de ir ao jogo. Mas aí vocês podem dizer: quem é torcedor de verdade vai mesmo pagando 50 reais. Mas o torcedor do Joinville não precisa provar mais nada. Outros poderão dizer que o futebol é caro. Sim, concordo, mas esteve caro o campeonato todo e se deu um jeito. Muitas pessoas não têm condições de pagar esse valor. Futebol é diversão, deveria ser acessível ao povo. Cobrar 50 reais pela entrada é tirar de muitos trabalhadores a possibilidade de ir ao estádio.
Acho que o argumento mais plausível nesse momento é: ah, vamos aumentar, eles pagam de qualquer jeito, é final mesmo. Infelizmente, prevaleceu o lucro e não a gratidão na relação entre uma torcida apaixonada e seu clube de coração que acaba de renascer das cinzas.
O herói do milhão
Um mergulho inesperado
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Mico afunda candidatura de Rick Perry
Parece que dia sim, dia também os republicanos estão em debate. E, pelo que se pode ver, há muito pouco a aproveitar em termos de boas ideias. Desta vez quem se afundou foi Rick Perry, que pagou um dos maiores micos de que se tem notícia na história dos debates de televisão. O homem começou por propor cortes de agências, caso venha a ser eleito presidente dos EUA (antes tem que ser escolhido pelos republicanos).
- Há três departamentos que vou suprimir quando eleito. Comércio, Educação e… Qual é o terceiro? Vamos ver… Ok… Comércio, Educação e…
Um longo silêncio. Até que Mitt Romney, outro candidato republicano, sugeriu:
- EPA?
- Isso mesmo.
O moderador do debate interveio:
- Sério? Está a falar da Agência para Proteção do Ambiente?
- Não. O terceiro organismo que suprimiria é... Eu suprimiria Educação, Comércio e... vamos ver... Não posso. O terceiro não posso dizer. Sinto muito. Ups!
E, ao que tudo indica, temos menos um na corrida pela indicação dos republicanos nos EUA. A continuar assim, parece que Obama emplaca fácil um segundo mandato.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Interessa ao JEC?
Pode ser uma boa oportunidade para o JEC. O Sporting Clube de Portugal, que já formou jogadores como Cristiano Ronaldo, Figo ou Nani, tem em marcha um projeto de expansão para os países de língua portuguesa, onde pretende abrir sucursais da sua famosa academia.
Segundo a imprensa, o projeto começa com a presença em Angola, marcada por um jogo Sporting x Seleção de Angola, hoje à tarde. E como as notícias não falam no Brasil, pressupõe-se que ainda não tenham sido fechadas negociações. Que tal os diretores do JEC tentarem um contacto com a direção comandada por Godinho Lopes? Dizem que a melhor forma de fazer bons negócios é estar lá quando eles acontecem.
As vantagens podem ser muitas, tanto em termos de formação como da colocação de jogadores no mercado. Afinal, Portugal é uma excelente porta de entrada para o futebol europeu. E o Sporting tem um know-how de formação reconhecido em todo o mundo, como mostra a reportagem da CNN, veiculada no ano passado (quando a direção do clube ainda era outra).
Não tenho mais informações, mas fica a dica. Quem sabe pode ser que surja um bom negócio para o JEC. E não custa mandar um e-mail.