Mostrando postagens com marcador remédios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador remédios. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O Plano 15 – Promessa x Realidade

                                                                                                        POR VANDERSON SOARES


A saga da saúde!

Vejamos abaixo, ipsis literis, as promessas elencadas pelo nosso alcaide à época das eleições. Ao longo do texto, as notícias mostram que o plano foi executado ao contrário. 
  •         Instituiremos plano de melhoria contínua da rede ambulatorial e hospitalar
  •          Criaremos a Central Integrada e Informatizada de Medicamentos, para que não falte remédio para quem necessita.
  •        Ampliaremos em 30% a capacidade de atendimento do Hospital São José.
  •        Criaremos a unidade de tratamento do alcoolismo e outras dependências químicas.
  •        Agilizaremos exames e consultas com especialistas;
  •         Reestruturaremos a rede de atendimento das emergências;
  •         Faremos o reequipamento e a modernização dos PA’s 24 horas e dos postos e ambulatórios;
  •         Construiremos, pelo menos, 6 novas Unidades Básicas de Saúde no bairros Adhemar Garcia, Ulysses Guimarães, Boehmrwald, Jardim Edilene, João Costa e Vila Nova. Reconstruiremos a unidade da Lagoinha (no Morro do Meio);
  • ·        Dobraremos de 50 para 100 o número de equipes do PSF (Programa de Saúde da Família), concluindo e implantando o PSF nas Unidades Básicas de Saúde do Vila Nova, Aventureiro e Costa e Silva, Parque Douat, ou outros que os conselhos de saúde indicarem;
  •         Dotaremos cada agente de saúde de um Palmtop (minicomputadores de mão) para facilitar o seu trabalho de coleta de dados;
  •         Implantaremos Núcleo Especializado no Atendimento Integral da Mulher;
  •          Articularemos, junto ao Governo Estadual, a gestão integrada e compartilhada dos hospitais Regional Hans Dieter Schmidt, Materno-infantil Jeser Amarante Faria e da Maternidade Darcy-Vargas com o Hospital Municipal São José;
  •         Qualificaremos, continuamente, o quadro da saúde e implantaremos o Plano de Carreira;
  •          Apoiaremos e incentivaremos os programas desenvolvidos pelas igrejas e entidades do voluntariado, que atuam no combate à dependência química.


PROMESSAS - Ganhar votos com promessas inexequíveis é praxe para muitos políticos. Promete-se, elege-se e nada cumpre-se. Fórmula simples que tem funcionado por séculos.

No caso do prefeito Udo, a expectativa era grande, por ter história no Hospital Dona Helena, por ser empresário bem-sucedido e, ainda, por dizer que o problema da saúde em Joinville era de gestão e que de Saúde e Gestão ele entendia.

No próprio Plano 15, no capítulo destinado à saúde, a introdução é a seguinte:
“Se tem uma coisa que o Udo entende é a Saúde”.

Pode ser que entenda de saúde cobrando as altas tarifas do Dona Helena, mas no setor público mostrou pouca assertividade.
Não cumpre, nem faz esforço para cumprir, suas promessas de campanha. O Ministério Público já está ficando conhecido na prefeitura e na Secretaria de Saúde, pois volta e meia estão a aparecer. 
As greves apenas se amontoam, os remédios faltam, as filas aumentam e o joinvilense recebe com juros altos e lágrimas pesadas os votos que depositou ao Prefeito Udo.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

E a saúde, óooo

POR SALVADOR NETO

Acreditem, nesta quinta-feira em menos de oito horas a Secretaria da Saúde da maior cidade de Santa Catarina esteve sem comando, e logo em seguida voltou a ter. Agilidade? Competência? Rapidez no gatilho?  Talvez a tentativa tenha sido essa mesmo, demonstrar que são ágeis, recrutam talentos com olhos de lince, etc e tal.

Mas a verdade mesmo é que a saúde, no governo Udo Döhler, já chegou a três secretários em menos de três anos de gestão. Começou com um médico, passou por uma advogada, e chega agora a uma procuradora municipal. O remédio utilizado não está resolvendo a doença. A saúde padece e sem remédio à vista.

Os graves problemas de filas continuam. A falta de medicamentos nas unidades de saúde continua. As cobranças do Ministério Público continuam. A falta de condições de trabalho para os agentes de saúde, continuam ou pioraram. Os idosos que recebiam fraldas geriátricas não mais ganharão, terão de comprar na rede de farmácias. E grande contingente de servidores do Hospital São José terão seu direito à insalubridade cortado. Valorizar o servidor, diziam em 2012.

A agora ex-secretária Larissa Brandão também já estava na mira, e enfrentou a falta de apoio do chefe do executivo, além de ser surpreendida por decisões em andamento não determinadas por ela. Sai antes que seja tarde de um governo que padece.


Da promessa de resolver os graves problemas no setor, feita nas eleições de 2012, não sem tem notícias, a não ser os factoides inventados pelos abnegados da comunicação social do governo. Avanços muito tímidos.

A lógica mercadológica, o modelo privatizante desejado pelo empresário Udo Döhler, é a diretriz básica na saúde. As tais parcerias com clínicas visam exatamente repassar à iniciativa privada algo que é dever do governo. Não é por acaso que o primeiro secretário da Saúde do governo peemedebista foi afastado pela Justiça a pedido do Ministério Público. Ele não cumpria as decisões judiciais.

Chega agora Francieli Schultz, procuradora do município, para segurar o rojão jurídico que ainda paira sob a pasta. Gestão? Para quê gestão? Vamos cuidar de fazer a lógica mercadológica e empresarial caminhar, enquanto a população busca medicamentos e não encontra.

Quer fraldas para seus entes queridos, mas tem de comprar nas farmácias. Busca especialistas, mas tem de ir para a fila ou... correr para a saúde privada Que lógica perversa, que em nada contribui para resolver os problemas da área da saúde de Joinville.

Não há pavimentação. Há buracos. Não há remédios, busque nas farmácias. Não há fraldas, compre. Não há praças bem cuidadas, se virem. Não há sinalização de trânsito, entendam-se. Não há obras de porte para a mobilidade urbana, esperem os convênios. Não há ponte do Adhemar Garcia, aguardem. Na eleição o mantra foi não falta dinheiro, falta gestão...

A cidade padece a olhos vistos, ainda escapando a educação. Gestão pública não foi pensada para gerar lucros, mas gerar atenção à população, gerar bem estar a quem precisa. A cidade padece, e enquanto isso a população e a saúde, óooo.

* só para encerrar, já resolveram o caso com a Lia Abreu?