POR JORDI CASTAN
E o vice-prefeito? Um dia sim e outro também surge esta pergunta. E muitas outras. Afinal, ele faz o quê? Não era o nome para assumir a segurança? Se o prefeito sair mesmo candidato a governador, não é o vice quem assume? São perguntas que os joinvilense fazem e que são difíceis de responder. Há ainda quem faça a seguinte pergunta: se o vice-prefeito é quem entende de segurança, por que não é ele o secretario responsável pela pasta? Indo um pouco mais além, há os que queiram entender se Joinville tem uma Guarda Municipal, porque a segurança nunca esteve tão mal.
Quanto mais perguntas, menos respostas. Aliás, a ausência de respostas faz com que, sistematicamente, as pessoas façam menos perguntas. Ninguém gosta de ficar falando sozinho. É o mesmo manter diálogos com portas, sem entender que portas não dialogam. O máximo que pode acontecer é que algumas portas acabem sendo conhecidas pelos longos solilóquios que iniciam com elas mesmas. Por que a segurança pública tem se convertido num problema tão grave e aparentemente insolúvel? E por que Joinville perdeu a batalha e tem poucas chances de ganhar a guerra?
Primeiro porque a segurança pública vai muito além da repressão. Segundo porque vai também muito além da inteligência, a investigação e a perícia. Terceiro porque a única abordagem que parece dar certo, nos países e nas sociedades em que o tema não é um problema, é uma abordagem holística, integrando todos os atores sociais. Na sociedade sambaquiana, quem tem carro blindado, cerca elétrica, câmaras de segurança e guarda em casa acredita que resolveu o problema. Mas na realidade o que fez foi agravá-lo.
Em todas as esferas de poder, segurança é um problema social, de saúde pública, de educação, de desigualdade, de formação, de falta de espaços de lazer, de falta de oportunidades, de uma legislação caolha e de uma sociedade cega. O problema vai muito além do estatuto do desarmamento, mas é compreensível que cada vez uma parcela maior da sociedade queira andar armada. O estado falhou também em dar segurança aos seus cidadãos. Nada do que o estado faz parece dar certo, salvo o aumento dos impostos e a pertinaz inépcia para resolver os problemas que ele próprio cria.
Mas em Joinville, a pergunta agora faz ainda mais sentido: e o vice?
Em tempo: há um forte movimento para, aproveitando as férias de verão, acabar também com a Casa da Cultura. Como a sociedade não se manifestou ativamente quando foi extinta a Fundação Cultural, há gente dentro do governo que não entende nada de nada e acha que cultura é custo, que arte é perda de tempo e que tudo isso deve ser erradicado, extinto e extirpado de uma cidade ordeira e pacata.
Não serva para nada. O vice é só um reaça que agradava outros reaças no Twitter. Abestadinho do PT.
ResponderExcluirO vice é tão útil que o nem o prefeito confia nele (já não confiava no ex-vice também, certo?), ta lá no SC em pauta
ResponderExcluirO que ele faz? Fica postando asneiras no Twitter
ResponderExcluirHoje, não vou escrever texto, contra texto, apenas vou dizer melhor escrever, aquela que mais educa, que deveria ter mais atenção, dia 15 de dezembro, será últimno dia do ano letivo, voltaremos em meados, de fevereiro, até lá ficará merce da sorte, muitas serão pichadas, depredadas, furtadas, ou assaltadas isto mesmo, custaram cerca de 11 milhões, não se tem um único guarda noturno, muito menos guarda municipal passará por lá, eu lhe pergunto o vice prefeito não deveria ter atenção à estas escolas, ou melhor um fato negativo acontecer que vai ser melhor consertar, pintar em fim, será que isto não vai acontecer, pra que serviu audiência pública de segurança, em vários bairros, o vice não poderia ter contribuído ou pelo ouvido às mazelas da segurança em cada bairro, me parece que eles não estão, eles estando seguros esta tudo bem!! E povo que busque se proteger!!!
ResponderExcluirAcho que a Casa da Cultura felizmente resistirá por mais um ano: https://www.joinville.sc.gov.br/noticias/rematriculas-para-cursos-da-casa-da-cultura-de-joinville-abrem-dia-11-de-dezembro/
ResponderExcluirÉ mal do Brasil ter vices decorativos. E essa verdade é escancarada por nosso atual presidente, que era "ausente" quando vice assim como é nosso vice-prefeito. Entre aspas no caso do presidente, pois sabemos que, das articulações políticas mais obscuras, o sr. Temer sempre esteve presente.
Ontem (13/12) vi um Guarda Municipal quase em frente à Prefeitura dando uma geral num catador de material reciclável que caminhava com um saco de lixo nas costas pela calçada. Será que a guarda municipal não é para fazer segurança de prédios públicos? Ou será que um saco de lixo não pode ser carregado nas costas em frente à Prefeitura? Será que os parques da cidade estão todos sendo bem vigiados como deveriam ou a Guarda Municipal está mais ocupada dando geral em catadores de material reciclado?
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