POR RODRIGO COELHO
"Temos que respeitar personagens históricos do PDT. Mas um partido não pode viver só de passado. Tem que se voltar para o futuro".
Pedro Taques, Senador da República pelo PDT/MT.
Uma das mais famosas frases da literatura mundial, "ser ou não ser, eis a questão", citada pelo personagem Hamlet, de William Shakespeare, na peça que leva o mesmo nome, pode muito bem ser aplicada ao PDT de Joinville. No caso, trocaríamos apenas uma letra: "ter ou não ter candidato próprio, eis a questão".
Obviamente o objetivo desse texto não é fazer uma promoção pessoal sobre a minha pré-candidatura a prefeito pelo PDT. Muito menos, tecerei críticas ao Governo Carlito, apesar do crônico imobilismo e a desastrosa gestão já serem motivos mais que suficientes para que não só o PDT, mas outros partidos também tenham candidato próprio. A verdade é uma só: a cidade está abandonada e precisa de novos rumos.
Sendo assim, agradeço o convite do Chuva Ácida e aproveitarei o espaço para destacar alguns pontos que entendo importantes para o PDT deixar o governo petista e participar do pleito majoritário de 2012, em Joinville. Penso que chegou a hora de o PDT pensar grande e deixar de ser um puxadinho do PT.
Pois bem, talvez uma das maiores contribuições de Leonel Brizola ao folclore político nacional, para designar o gado propenso à fuga, é a expressão gaúcha "costear o alambrado", usada, no campo político, para caracterizar políticos que trocam de lado ou mudam posturas e rasgam discursos. Infelizmente, isso é o que vem acontecendo com uma ala do PDT local.
Aliás, não só em Joinville, mas em nosso país, precisamos resgatar a credibilidade dos homens públicos. E os jovens tem um papel fundamental nesse processo, não só virtualmente, através das mídias sociais, com as novas formas de se mobilizar, protestar etc. É preciso também participar do processo político.
O PDT – Partido Democrático Trabalhista, liderado por Leonel Brizola, surgiu em 17 de junho de 1979, em Lisboa, fruto do encontro de trabalhistas do Brasil com os trabalhistas que estavam no exílio. Desse encontro, surgiu a Carta de Lisboa, o documento que definiu as bases do novo partido. O objetivo era reavivar o PTB - Partido Trabalhista Brasileiro, criado por Getúlio Vargas e levado ao cabo com o golpe de 1964, e do qual participaram João Goulart, Darcy Ribeiro e Doutel de Andrade, entre outros.
No entanto, uma manobra jurídica, patrocinada pela ditadura, conferiu, em 12 de maio de 1980, a sigla a um outro grupo. No dia 25 de maio, numa reunião realizada na ABI – Associação Brasileira de Imprensa , na Cinelândia, foram aprovados o programa, o manifesto e os estatutos do Partido Democrático Trabalhista – PDT, cujas bandeiras e compromissos são vários.
Mas, sem dúvida, a mais destacada é a educação. Promover, nos dizeres do senador Cristovam Buarque (PDT/DF), uma verdadeira revolução na educação, que assegure o ensino público, gratuito e de qualidade a todos os níveis e permita reorganizar a rede escolar, vinculando a educação com a formação profissional, a pesquisa e o trabalho. E as escolas em tempo integral, os CIEPs (Centros Integrados de Educação Integral) são o grande exemplo disso.
Finalizo ratificando que o calendário político desse novo ano reserva para outubro uma oportunidade impar: as eleições municipais, nas quais elegeremos milhares de vereadores e mais de 5.000 mil prefeitos e vice-prefeitos em todo o país. Todos sabemos que o poder local é aquele que proporciona o mais efetivo exercício da cidadania.
Sendo assim, agradeço o convite do Chuva Ácida e aproveitarei o espaço para destacar alguns pontos que entendo importantes para o PDT deixar o governo petista e participar do pleito majoritário de 2012, em Joinville. Penso que chegou a hora de o PDT pensar grande e deixar de ser um puxadinho do PT.
Pois bem, talvez uma das maiores contribuições de Leonel Brizola ao folclore político nacional, para designar o gado propenso à fuga, é a expressão gaúcha "costear o alambrado", usada, no campo político, para caracterizar políticos que trocam de lado ou mudam posturas e rasgam discursos. Infelizmente, isso é o que vem acontecendo com uma ala do PDT local.
Aliás, não só em Joinville, mas em nosso país, precisamos resgatar a credibilidade dos homens públicos. E os jovens tem um papel fundamental nesse processo, não só virtualmente, através das mídias sociais, com as novas formas de se mobilizar, protestar etc. É preciso também participar do processo político.
O PDT – Partido Democrático Trabalhista, liderado por Leonel Brizola, surgiu em 17 de junho de 1979, em Lisboa, fruto do encontro de trabalhistas do Brasil com os trabalhistas que estavam no exílio. Desse encontro, surgiu a Carta de Lisboa, o documento que definiu as bases do novo partido. O objetivo era reavivar o PTB - Partido Trabalhista Brasileiro, criado por Getúlio Vargas e levado ao cabo com o golpe de 1964, e do qual participaram João Goulart, Darcy Ribeiro e Doutel de Andrade, entre outros.
No entanto, uma manobra jurídica, patrocinada pela ditadura, conferiu, em 12 de maio de 1980, a sigla a um outro grupo. No dia 25 de maio, numa reunião realizada na ABI – Associação Brasileira de Imprensa , na Cinelândia, foram aprovados o programa, o manifesto e os estatutos do Partido Democrático Trabalhista – PDT, cujas bandeiras e compromissos são vários.
Mas, sem dúvida, a mais destacada é a educação. Promover, nos dizeres do senador Cristovam Buarque (PDT/DF), uma verdadeira revolução na educação, que assegure o ensino público, gratuito e de qualidade a todos os níveis e permita reorganizar a rede escolar, vinculando a educação com a formação profissional, a pesquisa e o trabalho. E as escolas em tempo integral, os CIEPs (Centros Integrados de Educação Integral) são o grande exemplo disso.
Finalizo ratificando que o calendário político desse novo ano reserva para outubro uma oportunidade impar: as eleições municipais, nas quais elegeremos milhares de vereadores e mais de 5.000 mil prefeitos e vice-prefeitos em todo o país. Todos sabemos que o poder local é aquele que proporciona o mais efetivo exercício da cidadania.
Nas cidades é possível um acompanhamento muito mais próximo das políticas públicas. É nas cidades que tudo acontece. Em nenhum outro nível de poder consegue-se implementar com tanta intensidade uma gestão eficiente, com planejamento, metas e resultados; políticas de geração de emprego; valorização do servidor público; atenção prioritária à saúde e à educação; políticas de mobilidade urbana, sustentabilidade ambiental etc.
Portanto, eleger um bom prefeito faz toda a diferença. E o PDT de Joinville está preparado para esse desafio.
Rodrigo Coelho, advogado, rodrigo@coelhoneto.adv.br, twitter @coelho_rodrigo.
Rodrigo Coelho, advogado, rodrigo@coelhoneto.adv.br, twitter @coelho_rodrigo.