POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O pessoal
que não vai ao futebol com Diogo Mainardi ficou ouriçado esta semana com o
baile que ele tomou da empresária Luiza Trajano, num programa da GloboNews. Um
dia tinha que acontecer, porque há algumas coisas sobre Mainardi que qualquer
pessoa com dois dedinhos de testa percebe logo: ele se limita a repetir clichês
da direita raivosa. Se os fatos não correspondem ao que ele diz, então danem-se
os fatos.
É fácil
odiar Mainardi. Porque é ele próprio a usar o ódio – contra tudo o que cheire a
esquerda – como forma de expressão. Mas o episódio com a empresária não vai
passar de foguetório da esquerda. Nada muda. Primeira razão: é preciso andar
muito distraído para não perceber que Mainardi só diz disparates. Segunda
razão: não dá para ficar elegendo a empresária como “ídola” da esquerda, porque
ela está longe disso.
Diogo Mainardi
é a referência para a direita mais masoquista, gente conservadora que gosta de se
autoflagelar. Veja bem: o cara vai morar fora do país (tem gente por aí dizendo
que foi para escapar a processos e dívidas) e lá do seu exílio passa a vida a
falar mal do Brasil e dos brasileiros. E é reincidente, porque fez a mesma
coisa anos atrás. Os leitores e seguidores do colunista só podem ser pessoas
que gostam de apanhar.
Só estou a
comentar o assunto porque tem a ver com uma questão pessoal. Não raras vezes há
pessoas a questionar – no privado ou mesmo em público – a minha presença no
blog ou na imprensa em Joinville. Dizem que quem está de fora não pode dar
palpite. E são as mesmas pessoas que acham legal repetir da ladainha de um cara
que não passa de um cão de guarda da direita botocuda.
Há uma
diferença. É que, mesmo estando fora, eu gosto do Brasil e dos brasileiros, ao
contrário de Diogo Mainardi. E, claro, defendo ideias de esquerda. O pessoal
que vive com o cérebro em ponto morto tem dificuldade em conviver com isso.
Ah... sei que a esta hora já tem gente achando que é muita pretensão ficar aqui
me comparando ao genial Diogo Mainardi. Ok... mas pelo menos eu posso voltar ao
Brasil quando quiser.
Até semana
que vem.