quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um tornado de fogo?

POR ET BARTHES
Você já deve ter vito um tornado. Mas provavelmente não como este filmado na Austrália. Porque foi um tornado de fogo. É uma visão impressionante. Perigosa, mas ainda assim muito bonita.


Pesquisa Estimulada


O superclari

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Se tem um fato que chama a atenção nestas eleições, tirando a falta de propostas, é a manutenção de Clarikennedy Nunes no topo das pesquisas, desde quando seu nome aparecia como uma candidatura consolidada. A esta manutenção podemos atribuir valores "especiais" (ou seriam divinos?) a ponto de termos o surgimento de um Superclari, comparado aos mais diversos superherois dos quadrinhos.

Além de não ter um partido encorpado (o PSD é uma aberração filosófica que abrigou vários políticos descontentes em seus partidos de origem, os quais acharam uma brecha legal para trocarem de partido sem perderem os seus mandatos), o deputado-candidato encontra poucos apoiadores, principalmente se levarmos em conta os principais nomes do partido.

Ou alguém acha que Odir Nunes pede voto para o Clari? Darci de Matos? E o governador Raimundo Colombo? Este último está torcendo para dar Udo... alguém duvida? É também um dos candidatos que menos tem tempo de TV (ganha apenas para Leonel Camasão).

Estes números sólidos de Clarikennedy não se devem a suas propostas (péssimas, por sinal), mas sim ao seu trabalho de "formiguinha" em seu principal reduto eleitoral: a igreja Assembléia de Deus. Com o mandato de deputado na mão, ele tem como organizar e participar de "seminários de liderança", os quais espalham suas ideias em típicas ações de pré-campanha. Portanto, cria uma sólida base de eleitores fiéis (em todos os sentidos), formatando os seus votos intransferíveis, seja qual proposta for. O que importa é o Superclari.

Entretanto, o que assusta o pessoal do 55 é a estagnação. Por mais que esteja sempre no topo das intenções de voto, com um nível de rejeição baixo, os seus índices são praticamente os mesmos há muito tempo, com a campanha na rua e tudo. É só lembrarmos que, nas últimas eleições, candidatos estagnados não alcançam sucesso nas urnas e sempre perdem espaço para as candidaturas crescentes. Será que a Kryptonita do Superclari é a estagnação? Dia 7 de outubro teremos a resposta...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cão Tarado


Abel, Ivan, Cau...vários homens e nenhum ginásio.

CAMPO DE VÁRZEA - Joinville, já faz alguns anos, está presente no cenário nacional no esporte de alto rendimento. No entanto, mesmo figurando entre os melhores no vôlei, basquete e futsal não possui estrutura ao padrão de alto nível que estas equipes detem.

O vôlei, que possuia no seu plantel jogadores de ponta e Giovane Gavio como técnico, jogava na quadra de esportes da sua patrocinadora master. Ginásio pequeno, sem infraestrutura apropriada ao time que possuia.

Pela falta de apoio mais maciço, o projeto ruiu e deixamos de apontar dentre os melhores na modalidade no país.

HOJE - No atual momento, a Manchester Catarinense conta com um time de basquete e o de futsal despontando no cenário nacional e, no caso da Krona Futsal está disputando o título da Liga Nacional, título mais importante da modalidade.

Mas e a estrutura para essas equipes, onde elas treinam, se qualificam e desenvolvem o grande espetáculo?

Ginásio Ivan Rodrigues e Abel Schulz se encontram interditados por problemas técnicos, além de não possuirem as medidas oficiais de quadra.

PARCERIA SEM PARCEIRO - Diante da ausência de um ginásio com padrão mais qualificado e apropriado para a realização das competições, houve uma parceria público-privada para permitir que o Centreventos Cau Hansen estivesse adequado ao desenvolvimento do esporte de quadra, como o basquete e o futsal especificamente.

Entretanto, mesmo o poder privado investindo no espaço público para ter local apropriado tanto para as equipes como para o público, muitas vezes tem que realizar seus jogos oficiais em outras quadras pois o local está alocado para assembleia de empresas, feiras e, o que causa mais espanto, formaturas de curso superior.

Uma cidade como Joinville, a maior cidade do Estado, quando numa final do principal campeonato da modalidade tem o seu espaço que, em tese foi oficialmente destinado para que essas equipes o chamassem de "casa", em que a população se exalta e, em peso, comparece para apoiar a equipe local, se depara com uma estrura pífia, que simultaneamente acontece outro evento, prejudicando o espetáculo.

AUTORIDADES PARA QUE - Quando as autoridades locais irão dar o real valor para estas equipes que elevam o nome da cidade no cenário nacional, sendo constantemente visualizado nos principais meios de comunicação do país e, por vezes, a nível extra Brasil.

É absurdo e ultrajante ver uma cidade com o poderio econômico que Joinville possui, não deter de um espaço próprio para que suas equipes de alto rendimento desenvolvam suas atividades de maneira honrosa e apropriada, assim como o público ser tratado como deve e recepcionado a altura.

Os gestores tem tentado fazer o melhor por todos, mas, infelizmente, as autoridades continuam "virando as costas" para um produto interno, de alta qualidade, rendimento e proporções econômicas incalculáveis.

Na minha opinião essa política chega a ser primária e ridícula.

Queria ver, o Ilustre Prefeito, como mero cidadão, chegar ao local da partida, amanhã, achar uma vaga para estacionar o seu veículo sem qualquer transtorno e depois ir para a fila, com seu ingresso, aguardar para sentar em algum lugar qualquer, sabe-se lá onde, já que não existe numeração nas cadeiras.

Faça o teste!

Vai ver, as autoridades não fazem questão de ter enraizados em Joinville equipes de alto rendimento.

Tanto faz, como tanto fez.