quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A torcida, desta vez, recebeu os aplausos!
JEC - Dá gosto recordar. Sábado, 4 de agosto de 2012, com certeza entrou para história do tricolor joinvilense, na vitória por 3 x 1 sobre o Criciúma. O amarelo brilhou, mas foi o sol no céu de brigadeiro que coroou o espetáculo dentro e extra-campo. Pois nesse dia as únicas cores que se permitia tingir a nobre tela eram o vermelho, preto e branco. A torcida apaixonada do JEC, que mais uma vez o reverenciou e, desta vez com o estupendo "bandeirão", foi aplaudida e, com uma partida divina foi presenteada pelo time que faz o seu coração bater forte, palpitar. A sensação do torcedor presente,foi uma das raras que não permite descrever, as palavras se tornam obsoletas, o brilho do olhar, o sorriso escrachado e o sentimento de cada um é o que ficou deste dia. Parabéns, Joinville Esporte Clube, absorto no mais puro espírito esportivo, em campo, agradeceu à sua torcida!
OLIMPÍADAS - Brasil emplacou, até que enfim, mais um ouro, com Arthur Zanetti, nas argolas, fazendo história, se tratando da primeira medalha olímpica na ginástica artística. O que me chamou atenção nas entrevistas dele foi sempre exaltar o preparo psicológico (fator preponderante e que a maioria dos nossos atletas não encara como parte do treinamento). O vôlei feminino, numa batalha atroz com as russas, passou para fase semi-final. Maurren Maggi, mais uma das grandes apostas, não ficou sequer entre as 12 melhores. Mas demonstrou o seu caráter quando frisou que não havia nenhuma lesão, o fato foi que não conseguiu. Futebol na final, será que dessa vez vai??? Arribaaaa!
NO CHUVEIRINHO - E neste sábado a Arena irá se curvar a justiça joinvilense para celebrar o dia 11 de agosto, num jogo comemorativo ao Dia do Advogado, entre o time dos Advogados "em face" do time de Juízes/MP. O jogo, marcado para as 10 horas, será aberto ao público. Que cada um defenda a sua causa e atue com determinação no ataque!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Corrupção e honestidade [2]
POR JORDI CASTAN
Nem bem o post do
Chuva Ácida tinha entrado no ar e o jornal A Notícia publica a informação de que o
PSDC diz ter havido um acordo envolvendo o pagamento de R$ 9.500 parcelados
para que o partido apoiasse o PT em Joinville. Depois de feito um primeiro
pagamento, pelo PT, de R$ 2.000, e não
tendo sido confirmadas as demais partes do acordo, o PSDC devolveu o dinheiro ao PT. E passou a tomar parte da coligação liderada pelo PMDB, partido que, a acreditar no candidato Osvaldo Darú (PSDC), teria cumprido o acordo, fazendo os pagamentos previstos. Não parece, portanto, que este apoio seja resultado de uma ação altruísta, o que leva a supor que possa também neste caso havido um estímulo pecuniário.
À luz destas
informações, que tem como fonte o próprio presidente do PSDC e candidato a
vereador Osvaldo Darú - ele confirma que fez o acordo, recebeu o dinheiro e
depois devolveu o dinheiro recebido para se aliar a outra coligação - o nível de
honestidade da campanha eleitoral em Joinville e dos seus principais candidatos
desceu um degrau mais.
Duas informações merecem destaque e comentário. Os valores envolvidos para convencer a determinados partidos a se aliarem a outros: negociar o apoio de uma sigla partidária por R$ 9.500
em quatro parcelas. E ainda fazê-lo com o PSDC, um dos partidos que oficialmente compôs a coligação liderada pelo PSDB que tem a Marco Tebaldi como candidato. Em resumo: o mesmo partido fez e desfez alianças e jurou fidelidade e amor eterno no mínimo a três dos candidatos em disputa. Um forte indicador de a quanto anda a credibilidade e o valor de
determinados partidos e políticos e mostra claramente que a possibilidade de
que o próximo prefeito de Joinville seja honesto é menor ainda que o previsto
no post anterior.
Protesto contra casamento gay é fogo
ET BARTHES
Numa atitude arriscada - afinal, os prejuízos podem ser muitos - a General Mills, fabricante de produtos como Cheerios e Yoplait, decidiu dar apoio explícito ao casamento gay. E logo teve gente a reclamar. Como o sujeito desse filme, que foi fazer um protesto. Só que a coisa não correu muito bem. Sobrou vontade de protestar, faltou inteligência.
Corrupção e honestidade
POR JORDI CASTAN
Há os que insistem em tergiversar a verdade
tentando nos fazer acreditar que entre os cinco candidatos a prefeito de
Joinville só há um que é honesto. Insinuam, na sua lógica retorcida, que os
outros não o são. E, a partir desta inverdade, elaboram o fantástico raciocínio
que há só uma opção para escolher: o honesto.
Primeiro que, entre os candidatos, há mais de um que é aparentemente é honesto - o que quer dizer que se a minha opção for por votar por alguém honesto, parece que teria mais de uma opção. É verdade que há candidatos que, de acordo com todos os indícios, não o são. É uma pena que o Brasil como país e a sua sociedade como um todo insistam em conviver de forma tão promíscua com a corrupção. O país teve a oportunidade de afastar de uma vez todos os políticos que tinham pendências com a justiça. Uma oportunidade única de fazer uma faxina e permitir que uma nova geração pudesse chegar à política e iniciar um processo de mudança.
Particularmente não ponho a mão no fogo por ninguém. Só minha família mais próxima entra neste grupo restrito. Com relação aos outros, todas as vezes que o fiz acabei com queimaduras de maior ou menor gravidade. Em se tratando de políticos o risco é elevado demais. Ainda que seja obrigado a acreditar que em tese a maioria dos candidatos nestas eleições é absoluta e totalmente honesta, no fundo tenho a certeza que a maioria não o seja tanto. E entre os que eventualmente venham a se eleger, o número daqueles que continuarão honestos até o fim do seu mandato podem ser contados com os dedos de uma orelha.
Entramos aí no perigoso terreno de tentar medir a honestidade. Os paladinos do candidato honesto logo vão começar a dizer que o seu candidato pode ser considerado totalmente honesto. Caso insistam em defender a honestidade absoluta e a pureza virginal do seu candidato, eu acharia que ou bem enlouqueceram ou estão brincando. Como a ironia não é algo que este grupo domine, a possibilidade maior será a primeira.
A segunda linha de raciocínio é absolutamente perversa e tem sido usada muito neste país e em Joinville na última década. Como ninguém é honesto, a desonestidade é um estado natural e se alguém hoje se corrompe o faz porque também os outros o fizeram anteriormente. Uma forma de tentar fazer desta sem-vergonhice uma prática socialmente aceita e por tanto perdoável.
Quando o Brasil inicia a trancos e barrancos o julgamento do mensalão, os cidadãos acompanham atônitos as manobras para inocentar, fazer prescrever ou negar o que foi a institucionalização da corrupção no governo. Seria importante que a sociedade não votasse em candidatos corruptos, condenados ou não. O ideal seria ainda que o eleitor escolhesse não só aqueles que fossem honestos, também preferissem aqueles que parecessem honestos. E no caso dos nossos cinco candidatos o quadro se reduz muito.
Primeiro que, entre os candidatos, há mais de um que é aparentemente é honesto - o que quer dizer que se a minha opção for por votar por alguém honesto, parece que teria mais de uma opção. É verdade que há candidatos que, de acordo com todos os indícios, não o são. É uma pena que o Brasil como país e a sua sociedade como um todo insistam em conviver de forma tão promíscua com a corrupção. O país teve a oportunidade de afastar de uma vez todos os políticos que tinham pendências com a justiça. Uma oportunidade única de fazer uma faxina e permitir que uma nova geração pudesse chegar à política e iniciar um processo de mudança.
Particularmente não ponho a mão no fogo por ninguém. Só minha família mais próxima entra neste grupo restrito. Com relação aos outros, todas as vezes que o fiz acabei com queimaduras de maior ou menor gravidade. Em se tratando de políticos o risco é elevado demais. Ainda que seja obrigado a acreditar que em tese a maioria dos candidatos nestas eleições é absoluta e totalmente honesta, no fundo tenho a certeza que a maioria não o seja tanto. E entre os que eventualmente venham a se eleger, o número daqueles que continuarão honestos até o fim do seu mandato podem ser contados com os dedos de uma orelha.
Entramos aí no perigoso terreno de tentar medir a honestidade. Os paladinos do candidato honesto logo vão começar a dizer que o seu candidato pode ser considerado totalmente honesto. Caso insistam em defender a honestidade absoluta e a pureza virginal do seu candidato, eu acharia que ou bem enlouqueceram ou estão brincando. Como a ironia não é algo que este grupo domine, a possibilidade maior será a primeira.
A segunda linha de raciocínio é absolutamente perversa e tem sido usada muito neste país e em Joinville na última década. Como ninguém é honesto, a desonestidade é um estado natural e se alguém hoje se corrompe o faz porque também os outros o fizeram anteriormente. Uma forma de tentar fazer desta sem-vergonhice uma prática socialmente aceita e por tanto perdoável.
Quando o Brasil inicia a trancos e barrancos o julgamento do mensalão, os cidadãos acompanham atônitos as manobras para inocentar, fazer prescrever ou negar o que foi a institucionalização da corrupção no governo. Seria importante que a sociedade não votasse em candidatos corruptos, condenados ou não. O ideal seria ainda que o eleitor escolhesse não só aqueles que fossem honestos, também preferissem aqueles que parecessem honestos. E no caso dos nossos cinco candidatos o quadro se reduz muito.
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