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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

As 7 classes de joinvilenses



POR JORDI CASTAN

Dizem que os joinvilenses são todos iguais. Não há nada menos verdadeiro. Há entre os habitantes destas terras e dos seus brejos e lodaçais no mínimo sete tipos de joinvilenses. Assim como há sete pecados capitais, alguns acham que há uma classe a mais, mas disso vamos a falar mais adiante.

1. Os primeiros são os que não sabem. Estes são os mais numerosos. Nunca ficam sabendo de nada e quando alguém lhes conta nunca acreditam.

2. Os segundos são aqueles que não querem saber. Duvidam, não acreditam e, quando confrontados com a verdade, escolhem não aceitá-la.

3. Há ainda um terceiro grupo que são os que odeiam saber. Em outras palavras, não sabem, não querem saber e tem raiva de quem sabe.

4. O quarto grupo está formado pelos que sofrem por não saber. Até gostariam de saber, perguntam às pessoas esperando as respostas que nunca chegam. Mas estão sempre meio perdidos, escutaram até badaladas mas seguem sem achar seu caminho.

5. Há ainda um quinto grupo de pessoas que faz de conta que sabe. Imaginam que sabem, sem que isso seja verdadeiramente real. Como não sabem a cada nova pergunta, sua falta de conhecimento é mais real e sua ignorância aumenta ano a ano.

6. No sexto grupo em que a sociedade local está dividida, estão os que triunfam sem saber. E entre estes há muitos mais dos que imaginamos num primeiro momento, porque seu habitat não se restringe só aos espaços públicos. Estão aumentando cotidianamente e a seguir no ritmo que vamos, não devemos nos surpreender se como cogumelos pipocam em todas as secretarias e ambientes privados, pois não há sector que esteja livre desta praga.

7. O último grupo é o que formam todos aqueles que vivem graças ao que os demais não sabem. Os membros deste último grupo e todos seus assemelhados  adquirem diversas imagens e modelos e se denominam a si mesmos “políticos” ou até há os que se denominam “intelectuais”.

Pessoalmente incluiria aqui mesmo, e na ordem correspondente, um grupo adicional, que é mais comum do que imaginamos. Aliás, o bom senso nos diz que não deveria haver esse peso morto. Este último, que inclui o dos políticos e dos intelectuais, é o grupo dos “gestores”. Estes são os mais perigosos e perniciosos para as estruturas e para a sociedade em geral.

Que podemos fazer? Devemos expô-los, mostrar a inconsistência dos seus argumentos e dos seus relatos. Fragilizar sua imagem fraudulenta de bom gestor. Fazer mais transparente seu papel na sociedade em que este inserido e compartilhá-lo com os outros amigos. Sua arrogância, sua grosseria e sua empáfia os faz ainda mais insuportáveis e perniciosos para a sociedade a quem deveriam servir.