segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ferreira Gullar e o "Trenzinho do Caipira"

POR ET BARTHES

A morte do poeta (José Ribamar) Ferreira Gullar é mais uma nota triste de 2016. Parte o homem, fica a obra. O “Poema Sujo”, poema escrito no exílio (ele foi ligado ao Partido Comunista nos tempos da ditadura) talvez seja a sua peça mais conhecida pelo público, mas Ferreira Gullar também fez a letra para muitas músicas, como este “Trenzinho do Caipira”, parte das Bachianas Brasileiras nº2, de Heitor Villa Lobos. Aqui uma versão mais popular, na voz de Edu Lobo.

2 comentários:

  1. “A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho. O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produz a riqueza é o trabalhador, e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas. A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista.”

    Eis um ex-comunista que pensava.

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  2. Que Deus o tenha José Ribamar. Pois é feio falar de morto. Mas comparar um empresário como um poeta, ai complica.
    Né anônimo? Substituir um idealismo por outro. Não dah.

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