POR IURI SIVIERO
Na campanha a prefeito em 2012, o então candidato do PMDB, Udo Döhler, afirmava aos quatro ventos que administrar uma empresa e gerir o serviço público eram a mesma coisa. Tudo era uma questão de gestão. Passado um ano e quatro meses, o prefeito vê a administração pública com outros olhos. Essa nova experiência faz com que ele esbarre nas limitações burocráticas, administrativas e principalmente discricionárias de quem está a frente do executivo.
Enquanto ele se lamenta da judicialização administrativa municipal e da oposição sistemática de “dois” vereadores, fazendo com que os joinvilenses reflitam apenas sobre o viés do engessamento que estes fazem à sua administração, gostaria de aqui trazer um outro foco: o poder discricionário (como citei anteriormente) de um prefeito, governador ou presidente.
Na administração anterior (Carlito Merss), o número de opositores na câmara de vereadores era de 14 dos 19 legisladores. Afinal, só no início do governo foram abertas cinco CPIs que não comprovaram nada. Ou melhor, mostraram claramente a vontade política de impedir o trabalho do executivo. O Ministério Público agia beirando a voracidade. Não podemos esquecer de casos como o da contratualização dos oftalmologistas, do camelódromo, da LOT, da Conurb, da Arena, e tantas outras situações que poderiam emperrar o desenvolvimento de nossa cidade.
Vivemos em uma sociedade republicana e democrática, certo? Então vejamos até onde essa máxima constitucional é aplicada em nossa cidade. Na gestão de Carlito Merss, alguns afirmavam que a democracia era exagerada, respeitava ao extremo setores organizados ou não da sociedade.
Essa postura de conversar com todos e buscar o melhor caminho fez com que Joinville pudesse desatar alguns nós históricos, que destacamos:
- depois de quase 30 anos acabou com o turno intermediário;
- licitação das placas de táxis;
- a oportunidade de toda a sociedade poder participar, e não apenas os afilhados políticos poderem trabalhar;
- regulamentação do serviço de moto-táxi;
- mais um restaurante popular, no Ademar Garcia;
- a potência da iluminação pública na cidade foi reforçada, além de ampliar a rede na zona rural;
- a reforma e construção de mais de 30 pontes;
- limpeza constante dos rios e valas, minimizando as enchentes na cidade;
- revitalização, reforma e licitação dos boxes do Mercado Público;
- orçamento participativo, um espaço onde a sociedade, além de entender como funciona o orçamento, teve a oportunidade de decidir as prioridades de sua região;
- várias frentes de implantação do saneamento básico;
- o fim da TLL anual, imposto onde os empresários pagam apenas na abertura das empresas, e não mais ao ano;
- a construção da casamata no Hospital São José, diminuindo sistematicamente a sofrimento das pessoas com câncer;
- outras ações executadas a partir de ouvir a sociedade, exercendo o papel democrático e republicano que o cabia.
- fechamento do restaurante popular;
- extinção da Fundema;
- sem estacionamento rotativo;
- fiscalização por radares inexistente;
- afirma em entrevista que pavimentação é desnecessária;
- devolve recursos da construção de um novo Pronto Atendimento (Vila Nova);
- cidade no escuro – sem empresa de manutenção da iluminação pública;
- mais que dobrou o recurso para a publicidade;
- secretários que não conhecem a cidade;
- parou as execuções do saneamento básico;
- ampliou o jetom dos conselheiros da CAJ de R$ 1.000,00 trimestrais para R$ 3.000,00 mensais...
Enquanto um prefeito com experiência pública inovou revolucionariamente, trazendo para o centro da administração a participação democrática e republicana, temos no outro, um gestor privado afirmando que sua “tarefa mais complicada” é dar um novo padrão de conduta aos servidores. Dessa forma a cidade e sociedade continuarão com suas pernas presas, sem voz e participação social.
Dois extremos, mas com algo em comum, nunca, nenhum dos dois soube ser contrariado em uma discussão. OS DOIS, quando confrontados com críticas mostraram seu verdadeiro temperamento. Os dois merecem o que ganharam ou vão ganhar. O Carlito a vergonha de não ser reeleito e o UDO vai no mesmo caminho. Prefeitura não se administra com sindicalismo, prefeitura não se administra com autoritarismo, prefeitura se administra com capacidade de liderança.
ResponderExcluirE o "anônimo" seguramente será nosso próximo prefeito.
ExcluirNão tenho idade meu caro, nem título de eleitor pude fazer ainda, mas precocidade não me falta. rsrsrs
ExcluirOps... Petista detected!
ResponderExcluir(Surpreso que ainda existam petistas em Joinville...)
Petista detected? hmmm
Excluiracho que apenas realista...
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ResponderExcluirMuito fraco o texto. Fraquíssimo. Chuva já foi melhor.
ResponderExcluirAnotado.....
ExcluirInovou revolucionariamente?!
ResponderExcluirComo diz o outro: "menas, bem menas".
Sai do armário, Felipe!
ExcluirQue comentário brilhante.
ExcluirBem, tudo pode estar ruim mas segundo o secretario de comunicação a prefeitura não tem problemas financeiros todas as contas zeradas só a espera de tempos ruins que virão ........ então não temos o que reclamar.
ResponderExcluirDeixem o amor e o ódio de lado por um instante. Faz de conta que o prefeito anterior se chama João e o atual chama-se José. Examinem os dados. Pois é, até agora o saldo do João é bem melhor que o do José, mas nada impede do José virar este jogo. "Contra fatos não há argumentos". O resto é amor e ódio.
ResponderExcluirTexto fraco e inconsistente...
ResponderExcluirFaz um melhor então !!
ExcluirLamentável ter na administração Carlito um exemplo. Só se de ineficiência em comunicação/gestão (ou "respeito ao extremo aos setores organizados ou não da sociedade."), como nas greves.
ResponderExcluirAmbos os cadidatos não souberam aproveitar os momentos da gestão. Acredito que o Udo pode mais, mas não o faz por opção (ou obrigação política...).
Mas ainda sobre o Sr. Merss, as promessas do Orçamento Participativo (ápice da pífia administração) foram todas concluídas? Aonde estão os registros do que foi solicitado pelo povo e o que realmente foi entregue?
Pior que o Udo não está nem na metade de administração. O legado do Udo (austeridade) será evidente na próxima gestão.
Excluir"Não só aumento, como também invento"
ResponderExcluirnada a dizer apenas..." que saudades do Freitag"
ResponderExcluirParei no título.
ResponderExcluirTotalmente unilateral... voce certamente é PT!! Carlito afundou Joinville... deixou cheio de dividas e problemas. Varias coisas que voce menciona são dinheiro do estado ou federal.
ResponderExcluirFazer obra elefante branco pra aparecer e ganhar eleiçao é facil, quero ver carater pra arrumar a casa e querer uma Joinville melhor.
Secretarios? Bobagem... tentei arrumar minha rua na epoca do Carlito e nao consegui nada... Alem disso, eles sao definidos pelo partido e nao pelo Udo. Politica, a mesma que o Carlito passou e todos passaram.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPara, respira
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Para, respira
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alegrou minha segunda
Andy
O autor ainda teve coragem de comparar a administração atual com o limbo do Carlito? Poupe-nos!
ResponderExcluirEduardo
Eu só tenho a dizer que se fosse no tempo do Carlito que estivéssemos há mais de um ano sem estacionamento rotativo, radares e lâmpadas, o CDL, ACIJ, SINDUSCON, AJORPEME e o PSDB já tinham pedido o impeachment há muito tempo. Mas os tempos são outros...
ResponderExcluirO PSDB nem sabia que o Carlito estava administrando a PMJ... Aliás, nos quatro anos do suposto governo Carlito, Jlle entrou num "buraco de minhoca" (a Física explica) e parou no tempo.
Excluirtucano detected
ExcluirBom posso rememorar que ambos os casos Mers e Dohler receberam do povão aquele voto dez confiança...o primeiro depois dez tantas vezes tentar chegou la ...o outro trouxe a idéia do "da pra fazer " uma idealização dez uma governabilidade segura que iria dez vento em poupa...
ResponderExcluirFicamos nós joinvillenses decepcionados e frustados .
Bom podemos também pensar que tudo é parte de um processo evolutivo que na próxima a gente acerta rsssssss
Péssimo texto de quem realmente só quis defender Carlito Merss ou o PT, que vergonha, um partido que está fazendo o que faz com o Brasil e tem gente querendo defender o que ??? só se for a mesada ou o dinheirinho por fora mesmo....
ResponderExcluirO restaurante popular no Ademar Garcia nunca funcionou.
ResponderExcluirConcordo que o texto é fraco e passional, mas é verdade. A administração TUdo Doele consegue ser pior que a do Carlito. Está totalmente perdido, administração falha e não vimos combate a corrupção. Esses dois foram perda de tempo para a cidade.
ResponderExcluirIsso se chama "Austeridade", colocar as contas em dia, sr. Kinkasmd. É um processo lento e politicamente custoso cujos resultados só serão sentidos a médio e longo prazo.
ExcluirInteressante como mudou repentinamente o conceito de austeridade. Austeridade agora significa distribuir cargos para dezenas de partidos? Significa extinguir a Fundema com 4 gerencias e transformá-la numa secretaria de 11? Significa simplesmente empurrar com a barriga a licitação do transporte para não prejudicar os amigos? Significa dizer que tem corrupção na PMJ e nomeia raposas em galinheiros?
ExcluirSugiro fazer o mesmo que a maioria dos petistas que conheço: se fingir de morto.
ResponderExcluircuidado IURI SIVIERO os pucha-saco de plantão vão espichar o teu coro as avessas. As mesmas pessoas os mesmos anônimos. Se não fosse o blog chuva e de outros blogueiros sujos, nós reles mortais não saberia das gestons como fala o Prefeito atual Parabens ótimo texto
ResponderExcluirRebeca, o choro é livre...
ExcluirComo falou acima, bem menos o Carlito. Problemas no estacionamento rotativo, LOT e Transporte coletivo vem desde o governo anterior, sem mudar quase nada. Participação Popular? Para decidir 5% do orçamento em 2 anos e sem concluir as obras, enquanto Conselho da Cidade deixada na mão dos mesmos de sempre, igual hoje. Aquelas duas audiências públicas foram uma piada de péssimo gosto, sem contar assumir a suposta dívida no último dia do ano.
ResponderExcluirJá sobre o Udo é isso, ter sido comparado com o Carlito e sair por baixo só mostra o quanto essa prefeitura está paralizada.
ledo engano achar que Udo faria um legado como Wittich Freitag ...
ResponderExcluirInfelizmente misturou-se 2 ingredientes azedos e o povo está tendo que engolir esse "Udo Merss" ...
Com certeza a administração do Carlito em igual tempo a do Udo, 1 ano e 5 meses, foi superior e em muito a atual gestão. Sem falar das obras que foram inauguradas agora vem da gestão do Carlito.
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