POR JORDI CASTAN
A cultura não é prioridade em Joinville. Não é segredo. Juntar turismo e cultura, então, é um desserviço a ambos os setores. Cultura deveria ser tratada com a importância que efetivamente tem e merece. Poderíamos começar com coisas simples, até porque as complexas, aqui em Joinville, estão fora de cogitação. Então, a única alternativa seria fazer as fáceis, coisas que o secretário que aí está seria capaz de planejar, executar e colher os resultados. Provavelmente a parte mais difícil é explicar para o prefeito que vale a pena investir em cultura e que com pouco investimento é possível obter bons resultados.
Vamos a um exemplo simples, algo que poderia ser feito, que bastaria querer fazer. Aproximar os alunos da rede pública dos museus. Incentivar que os museus de Joinville sejam lugares de estudo, de desenvolvimento multidisciplinar. Levar mais crianças a se interessar pela arte, a história e a cultura da sua cidade. Um programa que facilitasse o acesso aos museus.
A primeira proposta seria aumentar o horário de visitação dos museus, que hoje funcionam só das 10 às 16 horas. Um horário que está mais voltado a atender os "interesses" e a conveniência do serviço público que os da sociedade. Um caso típico do poste mijando no cachorro. Museus que passam a maior parte do dia fechados não servem a seu objetivo
A segunda proposta seria a de disponibilizar transporte gratuito para os alunos da rede pública para que possam visitar os diversos museus de Joinville. O serviço já existiu no passado, mas com o tempo desapareceu. As escolas que querem visitar algum dos museus de Joinville devem se cotizar para contratar os serviços de uma das duas empresas que monopolizam o serviço na cidade. O orçamento que as empresas cobram pelo serviço é de R$ 400,00. Um absurdo. O poder público não oferece o serviço e tampouco se preocupa para que o serviço seja oferecido por um preço justo e razoável. O resultado é que os alunos são alijados do acesso a rede de museus municipais.
Seria preciso querer. E é esse “querer” que o poder público tem tanta dificuldade em assumir. Digamos, por exemplo, que depois dos horários de pico, um daqueles ônibus que passa a manhã ou parte da tarde estacionado em qualquer um dos terminais urbanos, fosse colocado à disposição das escolas para visitas a museus, sambaquis, parques e espaços culturais, as escolas só precisariam programar as suas atividades e agendar o transporte.
Fácil né? Seria preciso apenas que alguém quisesse. Ou seja, com um pouco de boa vontade e sem nenhum recurso extraordinário, se facilitaria o acesso à cultura a milhares de alunos da rede pública. Mas como em Joinville o problema não é de dinheiro e sim de gestão, já podemos imaginar que esta solução não será implantada.
Em tempo: quantos alunos visitaram os museus de Joinville no ultimo ano escolar? Quanto poderia aumentar a visitação se houvesse um programa de estimulo a visitação? Quais museus são os mais visitados? Qual é o perfil do visitante dos museus? Qual o melhor horário de funcionamento, para o visitante? Vai que o poder público de repente passa a se interessar pela cultura e estimula o acesso a cultura para todos.
A cultura não é prioridade em Joinville. Não é segredo. Juntar turismo e cultura, então, é um desserviço a ambos os setores. Cultura deveria ser tratada com a importância que efetivamente tem e merece. Poderíamos começar com coisas simples, até porque as complexas, aqui em Joinville, estão fora de cogitação. Então, a única alternativa seria fazer as fáceis, coisas que o secretário que aí está seria capaz de planejar, executar e colher os resultados. Provavelmente a parte mais difícil é explicar para o prefeito que vale a pena investir em cultura e que com pouco investimento é possível obter bons resultados.
Vamos a um exemplo simples, algo que poderia ser feito, que bastaria querer fazer. Aproximar os alunos da rede pública dos museus. Incentivar que os museus de Joinville sejam lugares de estudo, de desenvolvimento multidisciplinar. Levar mais crianças a se interessar pela arte, a história e a cultura da sua cidade. Um programa que facilitasse o acesso aos museus.
A primeira proposta seria aumentar o horário de visitação dos museus, que hoje funcionam só das 10 às 16 horas. Um horário que está mais voltado a atender os "interesses" e a conveniência do serviço público que os da sociedade. Um caso típico do poste mijando no cachorro. Museus que passam a maior parte do dia fechados não servem a seu objetivo
A segunda proposta seria a de disponibilizar transporte gratuito para os alunos da rede pública para que possam visitar os diversos museus de Joinville. O serviço já existiu no passado, mas com o tempo desapareceu. As escolas que querem visitar algum dos museus de Joinville devem se cotizar para contratar os serviços de uma das duas empresas que monopolizam o serviço na cidade. O orçamento que as empresas cobram pelo serviço é de R$ 400,00. Um absurdo. O poder público não oferece o serviço e tampouco se preocupa para que o serviço seja oferecido por um preço justo e razoável. O resultado é que os alunos são alijados do acesso a rede de museus municipais.
Seria preciso querer. E é esse “querer” que o poder público tem tanta dificuldade em assumir. Digamos, por exemplo, que depois dos horários de pico, um daqueles ônibus que passa a manhã ou parte da tarde estacionado em qualquer um dos terminais urbanos, fosse colocado à disposição das escolas para visitas a museus, sambaquis, parques e espaços culturais, as escolas só precisariam programar as suas atividades e agendar o transporte.
Fácil né? Seria preciso apenas que alguém quisesse. Ou seja, com um pouco de boa vontade e sem nenhum recurso extraordinário, se facilitaria o acesso à cultura a milhares de alunos da rede pública. Mas como em Joinville o problema não é de dinheiro e sim de gestão, já podemos imaginar que esta solução não será implantada.
Em tempo: quantos alunos visitaram os museus de Joinville no ultimo ano escolar? Quanto poderia aumentar a visitação se houvesse um programa de estimulo a visitação? Quais museus são os mais visitados? Qual é o perfil do visitante dos museus? Qual o melhor horário de funcionamento, para o visitante? Vai que o poder público de repente passa a se interessar pela cultura e estimula o acesso a cultura para todos.