POR ET BARTHES
O filme (emocionante) foi feito para as Olimpíadas de Londres, mas serve na perfeição para o Dia das Mães. O trabalho mais difícil do mundo é o melhor trabalho do mundo.domingo, 12 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
E pra que serve, afinal, a história?
POR CLÓVIS GRUNER
O convite para escrever
no Chuva Ácida, agora como colaborador fixo, não apenas reforça o vínculo com
uma cidade que, talvez, nunca venha a ser apenas um retrato na parede. Ele me
coloca uma vez mais diante da tarefa de pensar sobre o lugar de Joinville em
minha trajetória. Já me ocupei disto em outras ocasiões. Aqui mesmo, em minha
primeira colaboração com o blog, indagava em outra ocasião sobre uma incômoda
tendência ao provincianismo, a reafirmar alguns lugares comuns sobre a cidade.
Considerava-a, então, modelar da “modernização conservadora” que, reconheça-se,
é característica intrínseca a muitas das cidades brasileiras que viram sua
economia e população crescerem principalmente a partir dos anos 50 do último século.
Na época, apesar da
visão pouco otimista sobre a cidade, a maioria dos comentários preferiu
questionar minha crítica a certa interpretação da história local, o que pareceu
soar para muitos como uma verdadeira heresia. Afinal, me achava no direito de
colocar em questão alguns dos cânones historiográficos locais, como se o
passado fosse coisa com a qual se pudesse mexer. Justo eu, que não possuo
outras credenciais além de ser... joinvilense e historiador. Quase um ano e meio depois, não vejo razão para desdizer nada do que escrevi.
OLHAR O PASSADO – Há
poucos dias, o Jordi Castan ironizava aqui as promessas de futuro para
Joinville. Contrastado o seu texto com a pequena série assinada pelo Charles
Henrique, a propor do presente um diagnóstico nada complacente, a conclusão é
desanimadora. Nestas horas, quando presente e futuro parecem não oferecer
maiores ou melhores alternativas, olhar pelo retrovisor poderia ser uma
estratégia: auscultar o passado pode nos ajudar a entender não apenas o que
somos, mas principalmente como nos tornamos o que somos.
O problema é que
Joinville é refém do seu passado. A cidade possui um Arquivo Histórico que já
foi referência nacional e conta com um acervo documental invejável, além de um
curso de graduação em História que completa 45 anos de atividades. Nas últimas
duas décadas inúmeras dissertações e teses têm escrito a contrapelo sua
trajetória, inclusive derrubando alguns de seus muitos mitos historiográficos –
e cito, a título de exemplo, a excelente e inovadora pesquisa de Denize da
Silva, defendida em 2004 no Programa de Pós-Graduação da UFPR, que colocou
abaixo a versão de que não houve trabalho escravo na Colônia Dona Francisca.
Apesar disso, sempre
que se fala sobre a história local prevalece quase sempre uma única versão, emblematicamente
sintetizada na frase do historiador Apolinário Ternes em artigo publicado no
dia 9 de março deste ano em caderno especial de A Notícia: “A vocação de
Joinville é a de cidade industrial. O que disseram a mais tem a força apenas da
retórica.” Dito de outro modo: nada do que se disse, diz ou dirá que contradiga
esta alegada “vocação”, tem legitimidade histórica. O destino da cidade, a
pautar-se pela afirmação de seu historiador oficial, já estava escrito desde
sua fundação em 1851. Contradizer esta visão teleológica é nada
mais que um esforço meramente retórico.
ESCREVER UMA OUTRA HISTÓRIA – Mas o passado, apesar de
Apolinário Ternes, é sempre conflituoso. E no caso de Joinville, o que falta é
assumir no presente este conflito. Seria simples e cômodo afirmar como natural
a aceitação de uma leitura sempre a mesma da história. Simples, cômodo e
enganoso. Porque se por um lado é verdade que o respaldo, inclusive midiático,
desta versão oficial contribui para reproduzi-la e perpetuá-la até a
banalização, também o é que os esforços para a desconstruir têm sido limitados.
Até mesmo iniciativas interessantes e que renderam, algumas delas, bons frutos,
foram sepultadas.
Há alguns anos a professora Sandra Guedes foi responsável por organizar, no âmbito do curso de História da Univille, encontros onde pesquisadores de graduação e pós-graduação apresentavam resultados de suas pesquisas – eu mesmo, à época mestrando, participei duas ou três vezes do evento, apresentado fragmentos do que viria a ser minha dissertação. A coisa toda ficou no caminho lá pela quinta ou sexta edição, salvo engano. Em 2007, o Arquivo Histórico lançou o primeiro volume da Revista do Arquivo Histórico de Joinville. Primeiro, único e último, porque há seis anos espera-se pelo segundo. E não se pode nem mesmo culpar os altos custos de impressão, porque não são poucas as revistas acadêmicas, algumas muitíssimo bem conceituadas, que optaram por publicar apenas versões on-line, mantendo assim sua periodicidade e mesmo aumentando seu poder de inserção junto ao público leitor. Dos trabalhos acadêmicos, poucos são os que perfizeram a trajetória das bancas de defesa às prateleiras das livrarias e, mesmo estes, caem em relativo ostracismo, vítimas de uma política pouco agressiva de divulgação e distribuição da editora da Univille, responsável pela publicação da maioria deles.
Há alguns anos a professora Sandra Guedes foi responsável por organizar, no âmbito do curso de História da Univille, encontros onde pesquisadores de graduação e pós-graduação apresentavam resultados de suas pesquisas – eu mesmo, à época mestrando, participei duas ou três vezes do evento, apresentado fragmentos do que viria a ser minha dissertação. A coisa toda ficou no caminho lá pela quinta ou sexta edição, salvo engano. Em 2007, o Arquivo Histórico lançou o primeiro volume da Revista do Arquivo Histórico de Joinville. Primeiro, único e último, porque há seis anos espera-se pelo segundo. E não se pode nem mesmo culpar os altos custos de impressão, porque não são poucas as revistas acadêmicas, algumas muitíssimo bem conceituadas, que optaram por publicar apenas versões on-line, mantendo assim sua periodicidade e mesmo aumentando seu poder de inserção junto ao público leitor. Dos trabalhos acadêmicos, poucos são os que perfizeram a trajetória das bancas de defesa às prateleiras das livrarias e, mesmo estes, caem em relativo ostracismo, vítimas de uma política pouco agressiva de divulgação e distribuição da editora da Univille, responsável pela publicação da maioria deles.
Sim, sei que a tal cultural local, provinciana e
conservadora, é uma das responsáveis pelo relativo marasmo histórico e historiográfico.
Mas, como disse, tal constatação é, além de simples e cômoda, enganosa. Porque
há outros meios – e se não há, trata-se também de inventá-los – além dos
formais para se intervir no espaço público, que é onde efetivamente interessa
que a história e os historiadores estejam presentes e atuantes. O problema não é
apenas uma cidade centenária e seus mais de 500 mil habitantes terem com seu
passado uma relação conformista, aceitando como verdade o que é apenas uma
versão – e como toda versão, de força também retórica. O problema maior reside,
a meu ver, na incapacidade crônica de contradizê-la, de desconstruir a verdade
que ela não apenas insinua, mas pretende afirmar e impor; de mostrar, enfim,
sua fragilidade, opondo a ela outras interpretações possíveis dos muitos
passados que habitam a história joinvilense.
Como historiador, acredito que uma das funções do ofício que
escolhi é nos educar para a descontinuidade. Historiadores prestam um
desserviço ao presente quando insistem em escrever uma narrativa que estabelece
um continuum entre o hoje e o ontem, entre
o que somos e o que um dia já fomos. Indagado certa vez sobre a quem interessa a
história, o filósofo francês Michel Foucault respondeu que ela interessa, sobretudo, ao poder. Apenas uma história capaz de nos libertar do fardo do passado
cumpre uma função ética e política fundamental: mostrar que o que somos no
presente não é natural, não é algo dado, mas uma construção. E se nosso
presente não é a realização de uma vocação, o futuro pode ser indisciplinado na
medida em que nossos desejos e nossa vontade o quiserem. Não é buscando no
passado uma origem e uma identidade fixas e únicas, mas nos afastando dele,
estabelecendo nossa distância e diferença, que Joinville talvez encontre um
caminho para construir um futuro capaz de arrancá-la de sua incômoda zona de
conforto. E a história terá valido a pena, porque não serviu apenas ao poder e
aos poderosos.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Sou a favor da maioridade penal aos 16 anos, mas...

Dias atrás o Baço explanou bem debochadamente,
como lhe é típico, sobre a maioridade penal. Não concordo muito com o jeito que
ele escreve, mas concordo com a essência do texto.
Enalteço abaixo que sou a favor da maioridade
penal, mas se antes forem observados alguns outros pontos, que considero serem
mais corretos e coerentes.
Sou a favor da maioridade penal de 16 anos, se...
Sou a favor da maioridade penal de 16 anos, se...
1) Houver uma grande
chacoalhada no nosso sistema educacional. Nesta seara há muito que se fazer,
seguem alguns pontos críticos:
a) Revisão do programa
didático: Atualizá-lo, aperfeiçoá-lo, adaptá-lo ao novo mundo que se faz mais
próximo a cada dia. Excluir a disciplina de ensino religioso (um câncer
conceitual no nosso sistema arcaico), inserir matérias como música, teatro,
oratória, literatura, outro idioma além do inglês, criação de programas de
iniciação científica, produção de conhecimento, etc.
b) Programa de
Inclusão: Não se contentar com um índice menor que 100% de crianças na escola.
Criança tem que estar na escola. Ponto. Enquanto uma criança em idade escolar
não estiver na escola, nosso sistema ainda será falho.
c) Amplo incentivo à
leitura: A biblioteca da escola não pode simplesmente ser uma salinha que fica
no final do corredor mais sombrio. Tem que ser um espaço grande, com vários
livros, disponíveis para empréstimo, com espaço para leitura, tanto dentro como
fora da biblioteca. Promover concursos de declamação, leitura, produção
literária, enfim.
Alguns meses atrás, tive a grata satisfação de
participar de um projeto social que buscava o intercâmbio de cartas entre
crianças do Brasil e da Romênia. Ambos os lados trabalharam em escolas públicas
e as cartas eram escritas em inglês. Ao final do projeto, tive um sentimento
ainda meio indefinido para mim, mas um misto de vergonha, compaixão, indignação
e vontade de reverter esse quadro. As cartas das crianças da Romênia
trabalhavam a escrita de maneira sensacional, detalhavam os pontos turísticos
de suas cidades, falavam de costumes da sua região, contos da Romênia, enfim,
um show de cultura e domínio do idioma. As crianças daqui, infelizmente, apenas
conseguiam escrever seus nomes, onde moravam, e citar pobremente um ou outro
ponto já batido do Brasil.
d) Professor ser levado
a sério: analisar, esmiuçar, preparar, dialogar um plano de carreira que faça o
professor ter vontade de ser um professor cada vez melhor. Que os estudantes
queiram ser professores, que os professores tenham incentivo para se
aperfeiçoarem, se especializarem, pós graduarem, enfim. Serem referências
em suas áreas de conhecimento. Lembrando que quanto mais o professor se sentir
bem sendo professor, mais a sua aula gerará resultados, mais preparará sua aula
com vontade, com gosto, querendo que o estudante se encante pela sua
disciplina.
2) Se antes disso,
incentivarmos os jovens a participarem ativamente de suas comunidades. Há
tantos grupos associativistas juvenis que esculpem, dia após dia, tantos líderes
e pessoas com iniciativa. Precisamos de gente inteligente, mas precisamos de
gente inteligente com iniciativa também. O associativismo juvenil proporciona
ao jovem, além de uma ampla oportunidade de desenvolvimento pessoal e
profissional, a possibilidade da troca de ideias, do debate, das várias
perspectivas. Esses grupos podem ser grêmios estudantis, clubes de xadrez,
clubes de esporte, Interact Club, Rotaract Club, AIESEC, JCI, Leo Club, grupos
de jovens locais, grupos de filosofia, enfim, há uma infinidade de grupos que o
jovem pode, e deve, participar.
Vou me restringir a apenas estes dois itens
que, por si só, já resolveriam uma boa fatia da criminalidade juvenil.
Se mesmo assim, o menor for preso, defendo que
deve ser enviado a um reformatório juvenil e não simplesmente para uma gaiola.
O intuito é reinseri-lo na sociedade e não castigá-lo por anos a fio, de modo
que quando saia esteja com mais raiva da sociedade do que quando entrou.
Na realidade, é isso que está faltando. Tratar
o ser humano como ser humano e não partir da premissa que ele nasceu mau, mas
sim que a sociedade, a exclusão social, o deixou assim. Antes que a extrema
direita me acuse de “defender os bandidos”, devo lembrá-los que nem todos
tiveram a educação, os privilégios e mordomias que vossos filhos tiveram.
Apenas o que defendo é que tem muita, mas muita gente mesmo, não tendo o
mínimo, o básico, para iniciar sua vida, para conquistar seu espaço na
sociedade.
Valho-me das palavras de Mário Quintana,
quando diz que "Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de
partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um."
Vanderson Soares é engenheiro civil e empresário
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Uma prisão entre Garuva e Barra Velha
Nenhuma cidade pode aspirar à modernidade sem uma mídia moderna, sem bons formadores de opinião e sem intelectuais que possam servir de luminares. E esse parece ser um problema para Joinville, onde a opinião pública (e publicada) aponta para a anorexia cultural, a inanidade intelectual e frouxidão de ideias.
Quando
falo em cultura estou a pensar na alma coletiva da cidade: os costumes, a arte,
a produção literária, a política, os mitos, a sexualidade, a economia, a forma
como as pessoas leem o mundo. Uma boa formação de opinião é essencial para
apontar o futuro e estimular o debate. O problema é que os formadores de opinião de Joinville
padecem de um problema: uma falta de qualidade que os impede de ultrapassar as
divisas de Garuva e Barra Velha.
O que eu
quero dizer com isso? Não é novidade - já abordei o tema - mas a formação de
opinião em Joinville é dominada por pessoas que estão prisioneiras das próprias
incapacidades. Gente que passa a vida a zurzir tolices e, no entanto, até tem quem as ouça na
paróquia. Mas são vozes cujo talento não vai além das divisas da cidade. Sem ser
politicamente incorreto, metaforizo com o velho ditado: “vozes de burro não
chegam ao céu.
Mas
vamos por partes.
A MÍDIA
- Em termos genéricos, é a mesma estrutura de décadas. Em que pesem as mídias
digitais, que representam um avanço inquestionável, pouco mudou. Você liga o
rádio e é o mesmo rame-rame que era nos último 20 ou 30 anos. Os mesmos nomes,
os mesmo métodos, a mesma pequenez. E, em muitos casos, a mesma falta de
cultura democrática.
Ah...
houve outra mudança: também surgiu uma nova espécie de televisão, mas com
escassos recursos técnicos, de produção e de criatividade. E não vamos esquecer
que, nesse novos meio, os casos de maior sucesso são a transformação da televisão num rádio com
imagem. Evolução? Não. Os mesmos nomes, os mesmos métodos, a mesma falta de
horizontes. Mas agora com imagem.
Um dia
destes o publicitário Pierre Porto fazia um lamento nas redes sociais. Nos
últimos tempos, a única novidade em Joinville foi o surgimento do Chuva Ácida.
Ok... não estamos aqui a falar de autopromoção ou imodéstia, até porque todos
sabemos que é muito pouco e que o blog tem um peso muito relativo. O Pierre Porto tem razão: é preciso mais. Muito mais.
INTELECTUAIS
- É certo que em Joinville há gente a pensar a sociedade. Mas por vezes essas pessoas
acabam ilhadas a fazer monólogos, porque não há interlocutores. Não há o
hábito do debate, do dissenso, do contraditório. E também são raros os nomes de
referência, cuja opinião serve para balizar os debates, como acontece em outras sociedades.
Aliás,
se você perguntar quem é o intelectual de referência na cidade, muita gente vai
apontar o mesmo nome de 20 ou 30 anos atrás. E lembro bem que já naquela época
o tal intelectual era improvável, pois a pessoa nunca produziu qualquer
trabalho com qualidade digna de nota.
FORMAÇÃO
DE OPINIÃO - Há um vazio (causal e casual) nesse campo. E o espaço foi ocupado
por pessoas sem qualidades intelectuais, alguns com escrúpulos duvidosos e a
maioria com visões de mundo que apontam para o passado. Não por acaso Joinville
tem sido considerada uma cidade conservadora e provinciana. Os tais (de)formadores de opinião têm muitas culpas nesse cartório, porque apenas reproduzem ideias pífias e dos tempos de antanho.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Hábito de ler
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Parque em frente a biblioteca central em Helsingborg |
POR FERNANDA M. POMPERMAIER
Na Suécia não existe televisão em salas de espera, existem livros, revistas, jornais e até livros infantis.
Consultórios médicos, de dentistas, clínicas, órgãos do governo, nada de televisão.
Consultórios médicos, de dentistas, clínicas, órgãos do governo, nada de televisão.
Uma amiga passou uma semana no maior hospital da cidade, internada por ter tirado o apêndice e outras complicações. Fiquei impressionada, não tem televisão nos quartos. À princípio, me indignei, como assim? E o tédio? Como as pessoas fazem para passar o tempo? Simples, eles lêem.
Um parêntese: o hospital é público, e parecido, digamos assim, com o Da. Helena. Todos na cidade frequentam o mesmo hospital, as pessoas não costumam ter plano de saúde, não tem necessidade.
Os únicos espaços onde tinham televisões, eram as salas reservadas para elas. Uma sala com café, chá, poltronas e uma tv num canto, num espaço pouco privilegiado (como aparece na foto). Haviam ainda outras salas para receber as visitas, sem televisão.
Um parêntese: o hospital é público, e parecido, digamos assim, com o Da. Helena. Todos na cidade frequentam o mesmo hospital, as pessoas não costumam ter plano de saúde, não tem necessidade.
![]() |
Sala de televisão no hospital |
Nas paredes muitas obras de arte, e os pacientes, a maioria, com um livro na mão.
Isso demonstra como a leitura é presente na sociedade sueca.
Educação aqui é coisa séria e não se mede esforços quando o assunto são livros, informação, estudo.
Nas bibliotecas você pode pegar até 50 livros por mês e 30 dias é o prazo para devolver. Vencido o prazo, no próprio site da biblioteca (link abaixo), você pode renová-lo para mais 30 dias, e mais, e mais, desde que o livro não esteja reservado por alguém. As reservas também podem ser feitas pelo site, na sua página pessoal. Se a biblioteca não tiver o livro, eles consideram a possibilidade de comprar. A maioria dos livros são em sueco, claro, mas tem um acervo grande em outras línguas, inclusive em potuguês, com obras de Machado de Assim ou José de Alencar. É possível reservar e-books, dvds, audio-books, cds, ou livros infantis.
As bibliotecas são pontos de encontro.
Na central existe um café sempre bastante movimentado que serve almoço, lanches e doces. No inverno eles servem uma sopa que é a melhor que já comi na vida.
Na central existe um café sempre bastante movimentado que serve almoço, lanches e doces. No inverno eles servem uma sopa que é a melhor que já comi na vida.
Além da biblioteca central, existem algumas em bairros, também com estrutura para receber bem os leitores e seus filhos. Em todas, espaço para a criança ler ou brincar.
Nas estações mais quentes é possível pegar uma rede e pendurar nas árvores do parque que fica em torno da biblioteca como mostra a primeira foto do post.
Eu nem vou discutir os hábitos de leitura da maioria dos brasileiros, nem a frequencia, nem as escolhas, apesar do nome, eu não acho que auto-ajuda, ajuda muita coisa. Não estamos mesmo acostumados com horas e horas de estudo e leitura no Brasil. Tive uma professora que dizia que qualquer professora que não lê 1 livro por mês devia ter vergonha de ser educador. Eu confesso que não consigo tanto, mas tento.
O que eu queria mesmo era que alguém me dissesse que a principal biblioteca pública de Joinville não está ainda assim:
Nas estações mais quentes é possível pegar uma rede e pendurar nas árvores do parque que fica em torno da biblioteca como mostra a primeira foto do post.
Eu nem vou discutir os hábitos de leitura da maioria dos brasileiros, nem a frequencia, nem as escolhas, apesar do nome, eu não acho que auto-ajuda, ajuda muita coisa. Não estamos mesmo acostumados com horas e horas de estudo e leitura no Brasil. Tive uma professora que dizia que qualquer professora que não lê 1 livro por mês devia ter vergonha de ser educador. Eu confesso que não consigo tanto, mas tento.
O que eu queria mesmo era que alguém me dissesse que a principal biblioteca pública de Joinville não está ainda assim:
Eu realmente espero que o prefeito consiga mudar o quadro e dar o incentivo literário que nosso povo merece.
Fonte: http://biblioteksnv.se/web/
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